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Todo esse trajeto sofisticado não parece ser outra coisa senão um grito do corpo:
"proteja-me!".
Com o passar do tempo, as pessoas foram cada vez mais construindo um senso
racional de ética e moralidade. O direito de defesa ao próprio corpo, que sempre foi tido
como uma prerrogativa imanente à espécie, deveria ser agora balizado pela recém-
chegada ideia de justiça. Não era racional e justo que o direito reativo à integridade do
corpo desse corda a uma desenfreada sede por vingança, e que a vítima incauta de um
mal se tornasse um assassino autorizado.
Eis que surgem as concepções de proporcionalidade e razoabilidade, ambas
atreladas à ideia de justiça. Logo, para deixar o âmbito animalesco do homem, e agressivo
da natureza, e entrar na comunidade humana racional e ética, a legítima defesa deverá ser
executada para repelir uma agressão injusta, usando dos meios necessários
(razoabilidade), com uso moderado da força (proporcionalidade).