Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
Introdução
Nas últimas décadas, o mundo começa a usar com uma maior intensidade outras
fontes de energia como a solar e a eólica. São fontes de energias usadas há milhares
de anos, porém a grande demanda por eletricidade nas últimas décadas fez a
humanidade se voltar na exploração destas energias. Tanto a energia eólica como a
solar se usam para a produção de energia elétrica. O desenvolvimento de uma nação
está relacionado diretamente com o consumo de energia, assim, quanto maior for a
deficiência energética, menor o índice de desenvolvimento.
A partir das nossas necessidades, somos dependentes da eletricidade, a cada dia cresce
mais ainda essa demanda, porém, devemos lembrar que explorar os recursos naturais
a todo custo em detrimento das nossas necessidades, causamos impactos ao meio
ambiente que podem ser irreversíveis.
Combustível 2014
(%)
Hidro 65,2
Biomassa
Petróleo 6,9
Carvão 3,2
Nuclear 2,5
Eólica 2,0
Tabela 1: Geração de eletricidade no Brasil por combustível (%) [EPE, 2015]
• Painéis FV operam sem geração de ruído, pois não incorporam partes mecânicas
móveis.
• Em regiões como o Nordeste do Brasil, a produção de energia por meio FV não
apresenta diferença alta entre o estimado e o produzido. Essa característica
favorece a integração dessa alternativa energética ao sistema elétrico na medida
em que são relativamente reduzidas as incertezas quanto à disponibilidade
energética da fonte e, por consequência, quanto ao retorno do investimento.
As principais vantagens da tecnologia
• Com relação aos custos operacionais e custos de manutenção, os painéis FV, ao
contrário de outras tecnologias de energia renovável, exigem custos de manutenção
operacionais mínimos ou, apenas executar limpeza regular da superfície do painel é
suficiente para operação.
• A eletricidade gerada é a mais democrática das fontes verdes, pois tem aplicação
diversa, tanto residencial como em larga escala.
As principais desvantagens da tecnologia
• Os painéis FV têm baixos níveis de eficiência, em comparação a outras fontes de
energia renovável - como a hidroelétrica, variando entre 12-20%. Os sistemas FV
são limitados pela capacidade dos materiais utilizados nas células (Filme fino, mono
ou policristalinas).
• Produção de corrente elétrica contínua, que deve ser convertida em corrente
alternada (AC) para que possa ser utilizada para consumo (ou para ser transferida
para a rede de energia, ou diretamente para o consumo próprio). Para converter CC
para CA, painéis FV utilizam inversores, equipamentos eletrônicos caros e com
certas limitações tecnológicas, aumentando o custo do sistema como um todo,
especialmente em potências maiores.
Iluminação pública e residencial Sistemas de emergência e back up
No Brasil esse tipo de sistema FV deve ser instalado e operar conforme norma
técnica da concessionária local regulamentada por resolução normativa 482
da Agencia Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).
Os principais componentes são: Módulos FV, Inversor Grid-tie ou On-grid,
Quadro de controle e proteção, Medidor de energia bidirecional (figura 5).
Figura 5 – Estrutura de um sistema FV conectado à rede elétrica
Módulos FV
As características elétricas mais importantes dos módulos ou painéis FV são dadas em
termos da potência elétrica, corrente elétrica continua e tensão elétrica continua
normalmente fornecidas na plaqueta de identificação(figura 6).
Ponto de Potência máxima (MPP): É o valor máximo de potência que
se pode entregar a uma carga e corresponde ao ponto da curva no
qual o produto V x I é máximo (V é a tensão elétrica e I é a corrente
elétrica). O parâmetro MPP é utilizado no dimensionamento do
painel com relação aos consumidores de energia elétrica
(motobombas, lâmpadas, chuveiros elétricos).
Open Circuit Voltage 36.60 36.77 36.94 37.11 37.28 37.45 37.62
(Voc)
Maximum Power 29.40 28.60 29.80 30.00 30.20 30.40 30.60
Voltage (Vmp)
Current (Imp)
Short Circuit Current 8.10 8.16 8.25 8.33 8.42 8.50 8.59
(Isc)
Power Tolerance 3%
Tabela 4: Características de módulos FV
Na figuras 7 e 8 estão representadas as curvas de corrente x tensão e de potência x
tensão de uma célula solar, destacando a corrente de curto-circuito, a tensão de
circuito aberto e o ponto de potência máxima (MPP).
Figura 7: Curva de corrente x tensão de uma célula solar
Figura 8: Curva de potência x tensão de uma célula solar
A dependência da curva de corrente x tensão para diferentes valores de irradiância e
temperatura pode ser observada nas figuras 9 e 10. Os pontos de potência máxima se
encontram, para os níveis mais elevados de irradiância, em uma faixa de tensão
relativamente estreita.
Inversores
A principal característica dos inversores para aplicação FV é o intervalo de tensão para
o qual o sistema entra em funcionamento.
Foto: Paulo Carvalho
piranômetro.
Figura 22: Piranômetro
É necessário garantir que no local de instalação dos módulos não ocorra risco de
sombreamento e que estejam próximos aos locais de utilização da energia, além da
inclinação correta.
A eficiência do módulo FV está ligada a sua correta instalação:
Acre 10 Paraíba 10
Alagoas 10 Paraná 25
Amapá 10 Pernambuco 10
Amazonas 10 Piauí 10
Goiás 16 Rondônia 10
Maranhão 10 Roraima 10
Figura 37 b
Figura 37 c
O que prende os módulos e o perfil de suporte são as presilhas rosqueadas, que
são adaptáveis à grande maioria dos módulos, desde que sejam emoldurados e
a sua moldura esteja dentro dos padrões. Nas estruturas em telhado inclinado,
principalmente os de telhas de argila, não é recomendável utilizar de ajustes para
corrigir a inclinação, que tornam a instalação mais difícil, pois o suporte deverá
suportar cargas de vento maiores. Ao optar por uma instalação no telhado requer
análise e cuidado, melhor seria arquitetar o telhado já com a devida orientação
e inclinação, porém, isso só é possível em fase de edificação ou no caso de
reforma. Fazer ajustes para instalação do sistema FV, depois da estrutura pronta,
pode inviabilizar o projeto.
A construção do painel FV no chão ou cobertura permite maior flexibilidade quanto a
orientação e inclinação. Nas grandes instalações, devem ser tomados alguns cuidados,
principalmente quanto ao sombreamento, como já vimos, este pode ser um dos fatores de
aparecimento de hot spots.
Figura 38 – Estrutura para montagem de painéis
Para instalações no chão, o painel deverá ter altura mínima de 30 cm do chão a fim
de evitar o sombreamento causado pelo mato, ou sujeira dos módulos mais baixos,
causadas pela chuva ao tocar no chão. Esses cuidados são especialmente importantes
para os sistemas instalados em localidades remotas e/ou inóspitas. Já para painéis
montados em coberturas a altura mínima recomendável é de 5 cm, para permitir o
escoamento da chuva, e a quebra da força do vento, e diminui a carga de vento sobre
o painel.
Atividades sobre telhados
JAN 175
FEV 175
MAR 170
ABR 91
MAI 230
JUN 174
JUL 184
AGO 161
SET 130
OUT 123
NOV 156
DEZ 164
SOMA 1933
MÉDIA 161,08
Média de Consumo: 160 kWh/Mês
Consumo Anual de Energia elétrica:
160 kWh x 12 meses = 1.920 kWh
Fator de Capacidade
Sol Pleno (h) 6,30 6,97 5,69 5,67 5,55 4,49 4,84
FC médio = 18,82 %
Qual a potência nominal FV para
atender a demanda anual?
Quantos módulos?
Parâmetros Elétricos
5 módulos!
Quantos módulos por fileira
(série)?
TEMPERATURE COEFFICIENTS FOR PV MODULES AND
ARRAYS: MEASUREMENT METHODS, DIFFICULTIES, AND
RESULTS
Voc = 37,62 V
Tmin = 50°C
Ct = - 0,0039
Vaju = 33,95 V
Número de módulos por fileira
Imax, inv = 20 A
Bibliografia
Balanço Energético Nacional 2015
M. R. Borges Neto; P. C. M. Carvalho: Geração de Energia Elétrica - Fundamentos; Editora Érica, 2012 (ISBN 978-85-365-0422-3)
EMPRESA DE PESQUISA ENERGÉTICA: Balanço Energético Nacional; 2015
EREC – GREENPEACE: [R]evolução energética: perspectivas para uma energia global sustentável; 2007
INTERNATIONAL ENERGY AGENCY: Key World Energy Statistics; 2014