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Fotossíntese e

Evolução da Vida
Teoria de Oparin
• Em 1936, Alexander Oparin propõe uma nova explicação para o origem da
vida. Sua hipótese se resume nos seguintes fatos:
– Atmosfera primitiva do nosso planeta: metano, amônia, hidrogênio e vapor
de água.
– Sob altas temperaturas, em presença de centelhas elétricas e raios
ultravioleta, tais gases teriam se combinado, originando aminoácidos, que
ficavam flutuando na atmosfera.
– Com a saturação de umidade da atmosfera, começaram a ocorrer as chuvas.
Os aminoácidos eram arrastados para o solo.
– Submetidos a aquecimento prolongado, os aminoácidos combinavam-se uns
com os outros, formando proteínas.
– As chuvas lavavam as rochas e conduziam as proteínas para os mares. Surgia
uma "sopa de proteínas" nas águas mornas dos mares primitivos.
– As proteínas dissolvidas em água formavam colóides. Os colóides se
interpenetravam e originavam os coacervados.
– Os coacervados englobavam moléculas de nucleoproteínas. Depois,
organizavam-se em gotículas delimitadas por membrana lipoprotéica. Surgiam
as primeiras células.
Teoria de Oparin
• Essas células pioneiras eram muito simples e ainda não dispunham de um
equipamento enzimático capaz de realizar a fotossíntese. Eram, portanto,
heterótrofas. Só mais tarde, surgiram as células autótrofas, mais
evoluídas. E isso permitiu o aparecimento dos seres de respiração aeróbia.
• Atualmente, se discute a composição química da atmosfera primitiva do
nosso planeta, preferindo alguns admitir que, em vez de metano, amônia,
hidrogênio e vapor de água, existissem monóxido de carbono, dióxido de
carbono, nitrogênio molecular e vapor de água.
• Oparin não teve condições de provar sua hipótese. Mas, em 1953, Stanley
Miller, na Universidade de Chigago, realizou em laboratório uma
experiência. Colocou num balão de vidro: metano, amônia, hidrogênio e
vapor de água. Submeteu-os a aquecimento prolongado. Uma centelha
elétrica de alta tensão cortava continuamente o ambiente onde estavam
contidos os gases. Ao fim de certo tempo, Miller comprovou o
aparecimento de moléculas de aminoácido no interior do balão, que se
acumulavam no tubo em U.
Experimento de Stanley Miller
• Atmosfera e oceano primitivos + mistura + descargas
elétricas
• Formação de moléculas orgânicas reduzidas simples
após vários dias produção abiótica de matéria
orgânica
• Experiência foi repetida em diferentes condições:
• Energia: luz ultravioleta (provavelmente em grande
quantidade na Terra primitiva – sem a camada de O3).
Outra fonte: impacto de meteoros e cometas.
• Os experimentos só foram sucesso na ausência de O2
livre (com O2 – rápida oxidação das moléculas
orgânicas).
Experimento de Stanley Miller
Outras evidências de síntese abiótica
de MO
• Partículas interestrelares com diferentes
moléculas orgânicas simples
• Aminoácidos encontrados em condritos
carbonáceos
• Parte da matéria orgânica encontrada no
início da história pode ter vindo destas
fontes. Embora estas fontes sejam
pequenas, podem ter agido como
catalisadores.
• Moléculas iniciais: açúcares simples ou
moléculas mais complexas como
aminoácidos e nucleotídeos
• Como é inevitável o problema de
contaminação nos estudos dos Condrito carbonáceo de
meteoritos, muitos dos resultados obtidos
são encarados com cepticismo e as Orgueil que apresenta um
conclusões postas em dúvida. teor de 6% de matéria
orgânica.
Outras evidências de síntese abiótica
de MO
• O exame dos aminoácidos revelou que os existentes no
meteorito apresentavam ambas as formas esquerda e
direita, - levógira e dextrógira – o que não podia ser
atribuído a uma contaminação terrestre. Se assim fosse, a
contaminação biológica levaria necessariamente ao
predomínio das moléculas levógiras invariavelmente
presentes nos organismos vivos.
• a proporção isotópica era muito diferente da
normalmente existente na matéria orgânica da Terra
• Mais de de uma centena de moléculas orgânicas foram
identificadas naqueles meteoritos. Hidrocarbonetos,
hexoses, aminoácidos, purinas, pirimidinas (bases dos
ácidos nucleios), compostos fosfatados e outros
componentes essenciais à química dos seres vivos
existem em muitos meteoritos primitivos
Sopa primitiva
Moléculas orgânicas simples

Catalisadores como argilas

Polímeros

coacervados
(conjunto de moléculas orgânicas
isolado do meio externo por
uma membrana simples)
Coacervado
• O coacervado é uma gotícula coloidal (formada por partículas muito
pequenas mas maiores que as moléculas com polaridade) rica em
polímeros em suspensão num meio aquoso. A membrana do
coacervado é formada por moléculas de água dispostas em redor
dos polímeros.
• O coacervado pode interagir com o meio, incorporando moléculas
na sua estrutura, crescer e dividir-se. À medida que novas
moléculas se agregam, se a nova combinação molecular não for
estável, o coacervado irá se destruir. Se for estável o coacervado
aumenta de tamanho, até que se divide em dois.
• No interior do coacervado, algumas moléculas catalisam novas
combinações, enquanto outras, autoreplicáveis, começam a
controlar as reações metabólicas. Deste modo, este conjunto de
moléculas funcionaria como uma pré-célula, constituindo uma
primeira manifestação de Vida.
• Nos milhões de anos seguintes, a seleção natural terá
conduzido esta evolução química, favorecendo
conjuntos moleculares bem adaptados e eliminando
outros, devido à rarefação dos nutrientes nos
oceanos.
• Assim, para sobreviverem, estas células poderão ter
evoluído para uma situação de autotrofia,
necessitando de grande quantidade de elétrons, como
por exemplo o hidrogênio, dióxido de carbono ou
moléculas sulfurosas. Não parece coincidência que a
grande maioria de bactérias autotróficas atuais
pertencerem ao grupo das bactérias sulfurosas.
Biliões de anos
4,5 3,5 2,5 1,5 0,5
atrás

bombardeamento bombardeamento bombardeamento


bombardeamento bombardeamento
por U.V. elevado, por U.V. elevado, por U.V. fraco,
por U.V. elevado, por U.V. fraco,
calor da Terra calor da Terra calor da Terra
Fontes energéticas calor da Terra calor da Terra
elevado, menor, baixo, relâmpagos
baixo, relâmpagos baixo, relâmpagos
relâmpagos relâmpagos fracos
fracos fracos
intensos médios

hidrogénio, hidrogénio, hidrogénio,


água, oxigénio,
metano, metano, amoníaco, água,
Gases na hidrogénio, ozono, azoto,
amoníaco, água, amoníaco, água, ozono, oxigénio,
atmosfera amoníaco, água dióxido de
dióxido de dióxido de dióxido de
carbono
carbono carbono carbono

moléculas
orgânicas
moléculas moléculas
complexas usadas
orgânicas simples orgânicas
pelos moléculas moléculas
sintetizadas complexas
protobiontes, orgânicas orgânicas
Moléculas no abioticamente, sintetizadas
início da síntese complexas obtidas complexas obtidas
oceano metano e abioticamente,
biótica de apenas por síntese apenas por síntese
hidrocarbonetos, nucleótidos,
proteínas, biótica biótica
amónia, ácidos e aminoácidos,
gorduras e
álcoois açúcares
açúcares em
células

era de evolução
Tipo de formas de surgimento dos organismos
química, procariontes procariontes
Vida eucariontes multicelulares
protobiontes
Evolução das Vias Metabólicas
• Registro mais antigo de vida na Terra: 3,8 bilhões de
anos – forma semelhante às Archeabacteria.

1ª Via: Metanogênese via degradação de compostos


orgânicos
CH3COOH CO2 + CH4

• Aproveitamento da matéria orgânica originada de


forma abiótica. Os organismos, portanto, eram
heterotróficos obrigatórios (quimioheterotróficos)
• Análogo atual: metanobactérias
Evolução das Vias Metabólicas
• Com o aparecimento de CO2:

2ª Via: Metanogênese via redução do CO2


CO2 + 4 H2 CH4 + 2 H2O

• Processo mais sofisticado que o anterior –


catálise enzimática mais complexa
• Ambos os processos ocorrem atualmente nas
bactérias fermentadoras que habitam as áreas
úmidas e sedimentos costeiros marinhos.
Evolução das Vias Metabólicas
3ª Via: Redução de Sulfato
2 CH2O + 2 H+ + SO42- H2S+ 2 CO2 + 2 H2O

• Também encontrada na Archeobacteria


• Apareceu a cerca de 2,4 bilhões de anos
• Encontrada em Archeobaterias termofílicas de vents
hidrotermais no Mar Mediterrâneo.
• Microambiente anaeróbico e ácido condições
similares às da Terra Primitiva.
• N deve ter sido limitante para a síntese protéica – sem
fixação de N2 (processo muito sofisticado).
Evolução das Vias Metabólicas
• As oportunidade para o metabolismo heterotrófico na Terra
Primitiva eram limitadas – somente síntese abiótica de matéria
orgânica

4ª Via: Fotossíntese com H2S


Luz
CO2 + 2 H2S CH2O + 2 S + 2 H2O

• Pelas bactérias sulfurosas – principalmente concentradas em locais


de emissões vulcânicas rasas
• Grande fracionamento isotópico da matéria orgânica produzida
(empobrecimento em 13C) – só o processo fotossintético
• Foi observada a presença de matéria orgânica com esta depleção
de 13C em rochas datadas de 3,8 bilhões de anos.
Evolução das Vias Metabólicas
• O estoque de H2S era limitado – evolução para a quebra
fotoquímica da água (grande barreira de energia)

5ª Via: Fotossíntese a partir da H2O


Luz
CO2 + H2O CH2O + O2

• Há cerca de 3,5 bilhões de anos


• Formação de depósitos de Fe2O3. Sem O2 – Fe2+ solúvel
na água do mar. Formação ocorrem no mundo todo
nesta mesma época.
Remoção das
espécies
reduzidas
• Cerca de 2 bilhões de anos – aparecimento das
camadas vermelhas na Terra – subsequente à
formação em camadas de ferro nos oceanos.
• Acúmulo de O2 na atmosfera: produção >
consumo. Há cerca de 430 milhões de anos.
• A liberação de O2 na atmosfera é sem dúvida o
principal efeito da vida na geoquímica da Terra.
• De todo o O2 produzido pela fotossíntese
somente 2 % reside atualmente na atmosfera.
Evolução das Vias Metabólicas
• A partir da presença de O2 livre, as demais vias
metabólicas foram “envenenadas” e atualmente
só são encontradas em locais específicos, cujas
condições ambientais propiciam estes
metabolismos.
• A colonização efetiva dos continentes pelos
eucariontes somente foi possível após a
formação da camada de ozônio na estratosfera.
O triunfo do Oxigênio
• As bactérias que consomem O2 geram energia
de forma muito mais eficiente:
– Fermentação: 2 moléculas de ATP a partir de 1
molécula de açúcar
– Respiração aeróbica: 36 moléculas de ATP a partir
de 1 molécula de açúcar
Evolução das Vias Metabólicas
• A presença de O2 também permitiu outras vias
bioquímicas importantes nos ciclos
biogeoquímicos dos elementos:
2 S + 2 H2O + 3 O2 3 SO4- + 4 H+
3 NH4+ + 3 O2 2 NO2- + 2 H2O + 4 H+
2 NO2- + O2 2 NO3-

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