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RESUMO – 1º BIMESTRE

Conflitos: É um fato social. O conflito surge quando há a necessidade de


escolha entre situações que podem ser consideradas incompatíveis. Todas as
situações de conflito são antagônicas e perturbaram a ação ou a tomada de
decisão por parte da pessoa ou de grupos.
Lide: Quando um conflito de interesses é levado em juízo, ele passa a se chamar
de lide, onde deixa de ser um fato social e passa a ser um fato jurídico.
Lide = Conflito qualificado. (Frescesco Carnelutti).
Relação jurídica: É o conflito de interesses regulado pelo direito. Nela se
compreende duas situações jurídicas: uma subordinante ou protegida,
também dita ativa, e outra subordinada, também dita passiva.

DIREITO PROCESSUAL CIVIL


Conceito: É um conjunto de normas jurídicas que regula a jurisdição civil.
(Fredie Didier).
Norma jurídica é lei (regras) e princípios. (Robert Alexy)
Lei -> Conjunto de condutas previstas em lei que disciplinam o direito e
obrigações.
Princípio é um mandamento nuclear de um sistema. É o que fundamenta um
sistema. (Celso Antônio Bandeira de Melo)

Funções dos princípios:


• Interpretativa: (primeira finalidade do princípio), auxiliar o aplicador da lei

• Integrativa: (segunda finalidade do princípio), integrar na lacuna da lei,


por meio de analogia, princípios ou costumes.

• Normativa: pode ser aplicado diretamente para a resolução da lei.


(Robert Alexy).

Robert Alexy diz que os princípios podem ser aplicados diretamente para a
resolução do fato jurídico, mesmo a lei não sendo omissa.
Jurisdição: É o poder, dever, atividade estatal feita pelo Estado (juiz) de dizer o
direito aplicando ao caso concreto, solucionando a lide e trazendo desse modo
a paz social.

Denominações do Direito Processual Civil:


• Direito adjetivo: Denominação ultrapassada.

• Direito Judiciário: Denominação muito pequena

Posição enciclopédica do Direito Processual Civil


Ulpiano dividiu o Direito em dois ramos: Direito Público e Direito Privado.
OBS: Essa divisão é exclusivamente para fins acadêmicos, pois ainda utilizam
a mesma, porém é ultrapassada pois o direito é UNO E INDIVISÍVEL.
Direito Público: existe predominância de interesses estatais predominante a
eles.
Direito Privado: não existe predominância de interesses estatais, mais sim
particulares.

Fases Histórias
O Direito Processual Civil era visto em outras datas, como o Direito Adjetivo,
onde apenas qualifica o Direito Material.
Direito Processual era visto como algo coadjuvante do Direito Material, no qual
o protagonista (Direito Civil) e o que qualifica (Direito Processual Civil).
Em posterior, o Direito Processual Civil transformou-se em ciência, graças a
existência de fases neste processo. Fases com seus métodos, princípios,
conceitos e suas metodologias.

PRIMEIRA FASE – SINCRETISMO/PRAXISMO/IMANINTISTA


(FASE ULTRAPASSADA)
Primeira fase para discutir o Direito Processual Civil, onde a marca característica
desta fase era a negação da autonomia do Direito Processual Civil como
ciência. Nesta fase, o Direito Processual Civil era visto apenas como um
qualificante do Direito Material (Direito Civil), sendo assim, chamado de Direito
Adjetivo.
Nesta fase o Direito Civil e o Direito Processual Civil eram uma coisa só.

SEGUNDA FASE – PROCESSUALISMO


Nesta fase, teve-se um avanço, no qual o Direito Processual Civil passou a ser
visto não só como algo que era imanente (dentro do Direito Material).
Nesta fase houve a separação do Direito Civil e o Direito Processual Civil.
O Direito Processual Civil começou a ser visto como uma ciência
autônoma.
A obra que foi ponto inicial para essa visão, foi a obra:
PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS E DAS EXCESSÕES DILATÓRIAS –
OSCAR VON BILLOW (1868).
Nesta fase, o Direito Processual Civil existia mesmo sem o Direito Civil, pois ele
tem regras, princípios e métodos próprios.

TERCEIRA FASE – INSTRUMENTALISMO.


Essa fase, não nega o Direito Processual Civil como ciência autônoma, porém
faz uma crítica ao Processualismo, pois discorda que o Direito Civil e Direito
Processual Civil estão separados, pois uma precisa da outra, onde devem
andar irmanadas.
O Direito Processual Civil deve sim servir ao Direito Civil.
Ele deve ser instrumento para o Direito Civil.
“O Direito Processual Civil está associado ao Direito Civil como a arquitetura
está associada a engenharia “- Falas de instrumentalistas.
O Direito Processual Civil é uma ciência autônoma e também instrumental.

QUARTA FASE – NEOPROCESSUALISMO


Esta fase começa através dos pensamentos inspirados no
Neoconstitucionalismo.
O Neoprocessualismo diz que o processo está oco, onde as pessoas viam o
processo apenas como um simples papel e como um conjunto de páginas.
No Brasil, esta fase na Universidade Federal do Rio Grande do Sul foi
denominado como Formalismo Valorativo.
Atrás de processos existem histórias.
Atrás de todo processo, existe uma relação jurídica subjacente anterior a
ele.
Essa fase tem por objetivo trazer a humanização ao processo (Visão
Humanista).
Nessa fase também foi inserido que o processo civil passou a ser processo civil
constitucionalizado. Sendo assim, muitas regras e princípios de Direito
Processual Civil que só existiam no Código, passaram a ser extraídos dentro da
Constituição Federal.

Vetores impregnados ao Neoprocessualismo ou Formalismo


Valorativo:
1. Humanização do processo: O processo foi visto não como um papel,
mais sim como um instrumento para a efetivação de direitos. Instrumento
de promoção da dignidade da pessoa humana.

2. Constitucionalização no Direito Processual Civil: Normas jurídicas


processuais foram inseridas na constituição.

3. Acesso à Justiça: Acesso Amplo. “Esse princípio não se adapta apenas


ao acesso à justiça, mais também à ordem jurídica justa” (Kazuo
Watanabe).

Criou-se assim a Defensoria Pública (órgão autônomo).


4. Justiça gratuita/gratuidade processual.

Custas processuais: custo para pagar para entrar com um processo na


justiça.
Não pagamento das custas -> Por meio da declaração de pobreza ou
hipossuficientes.
Criação dos juizados especiais: Julgar causas civis de menor
complexidade.
Causa de até 20 salários mínimos -> Não precisa de advogado.
Causa de até 40 salários mínimos -> Juizados Especiais Civis.

PRINCIPIOS DO DIREITO PROCESSUAL CIVIL


1 - PRINCIPIO DO DEVIDO PROCESSO LEGAL

“Art. 5. LIV. Ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido
processo legal”.
Nasceu com o Decreto Feudal Alemão de 1037 d.C.
O Estado (rei) tinha que se submeter a lei.
Limite do poder estatal, no qual garantia o cidadão a arbitrariedade estatal.
Previsão dele na Carta Magna do Rei Sem Terra – 1215 d.C.

CLASSIFICAÇÃO DO PRINCÍPIO DO DEVIDO PROCESO LEGAL


Formal: O magistrado na condução do processo Estado (juiz), deverá observar
e obedecer todas as garantias processuais, os subprincípios.

Material/Substancial: O legislador, assim como o juiz, deverá observar os


princípios, critérios ou postulados da razoabilidade e da proporcionalidade.

AULA – 30/08/2016

2 – PRINCÍPIO DO CONTADITÓRIO

- É uma garantia taxativa como direito fundamental.


- Previsão Constitucional – Art. 5º, LV da CF
- Trilogia – Ciência (conhecimento) + Participação (é facultativa)
+ Poder de influenciar o juiz.

CITAÇÃO

Conceito Clássico – É o ato de comunicação processual pelo qual o juiz cientifica


ao réu acerca de um processo movido contra ele, oportunizando-lhe a defesa.

Conceito Moderno – É o ato de comunicação processual pelo qual o juiz convoca


o réu para participar da relação jurídica processual.
Contestação – É a peça de defesa do réu.
- Prazo in albis – Sem manifestação do réu.

Revelia – É o fenômeno processual que ocorre quando o réu, citado, não


apresenta contestação ou a apresenta fora do prazo (preclusão temporal).

DIMENÇÕES DO CONTRADITÓRIO

Dimensão Formal – Ciência + Participação


Dimensão Material ou Substancial – É o poder de influenciar a decisão do juiz.

O Contraditório e as Liminares inaldita altera pars (sem a ouvida da outra


parte). Não ofendem o contraditório.
- O contraditório vem depois, postergado, posteriormente.

3 – PRINCÍPIO DA AMPLA DEFESA

- Previsão Constitucional – Art. 5º, LV da CF


- Dimensão Substancial do Contraditório – Poder de influenciar a decisão do juiz.

4 – PRINCÍPIO DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA

- Previsão Constitucional – Art. 1º, III da CF e no Art. 8º do CPC.

5 – PRINCÍPIO DA PARIDADE DAS ARMAS – Igualdade ou Isonomia


Processual

- Previsão Constitucional – Art. 5º da CF


- Todos devem ser tratados de forma igual ou semelhante no processo, não pode
o juiz, dar mais importância a uma parte do que a outra.

Prioridade Processual – Idoso ou portador de doença grave.

OBS.: O MP tem o prazo em dobro (30 dias úteis), a Defensoria Pública, a


Fazenda Pública e também o Litisconsortes, representados por advogados
de escritórios diferente (várias pessoas nas partes).

Litisconsortes – É quando há pluralidade de pessoas em ambas as partes.

6 – PRINCÍPIO DO JUIZ NATURAL

- É uma garantia fundamental.


- Previsão Constitucional – Art. 5º, XXXVII da CF.
- Não poderá haver juízo ou tribunal de excessão. Todos devem ser julgados por
um juiz competente.
AULA DE TGP: 13/09/2016

7 – PRINCÍPIO DO DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO


- Não está previsto na constituição de forma expressa.

- É uma extensão do Princípio do Contraditório.

- Uma decisão de um magistrado, não é onipotente, pode ser revisada por outro
magistrado ou um tribunal.

- Garantia constitucional.

- A constituição recondicionou o Pacto de São José da Costa Rica.

8 – PRINCÍPIO DA DURAÇÃO RAZOÁVEL DO PROCESSO – Instituído pela


Emenda Constitucional 45/2004. (Pagina 96 do Livro de Fredie Didier)

- Art. 5º, Inciso LXXVIII

- É o tempo que o processo leva para ser sentenciado.

- O processo leva um tempo, o tempo tem que ser razoável, nem pode ser breve
demais e nem demorar demais, para que não fira outros princípios
constitucionais, como o da Ampla Defesa e do Contraditório.

- O tempo do processo depende também do caso concreto.

Parâmetros fixados pela Corte Europeia de Direitos do Homem:

1. A complexidade do assunto.
2. O comportamento dos litigantes e seus procuradores.
3. Atuação do órgão jurisdicional.

Além desses três critérios Fredie Didier trouxe mais um:

4. A análise da estrutura do Poder Judiciário.

Armas que o Advogado pode usar:

1. Representação por excesso de prazo, endereçado à Corregedoria.


- Impetrado na área administrativa.

2. Mandado de segurança contra omissão jurisdicional.


- Impetrado na área Judicial

3. Ação de indenização contra o Estado.


- O Estado indeniza e o estado tem direito ao regresso.
- Se o Estado causar prejuízo, pode-se pedir uma indenização.

9 – PRINCÍPIO DA MOTIVAÇÃO DAS DECISÕES JUDICIAIS (PRINCÍPIO DA


FUNDAMENTAÇÃO DAS DECISÕES JUDICIAIS.
Art. 93, Inciso IX da Constituição. (EC 45/2004)
Art. 11, do CPC.

Todas as decisões dos juízes devem ser fundamentadas. Se a decisão não


estiver motivada e fundamentada, será nula.

10 – PRINCÍPIO DISPOSITIVO, INÉCIA OU DA DEMANDA

- É um ato de disposição da parte.


- O processo se inicia através do processo de ação.
- Só se inicia com a vontade da parte.
- O juiz não pode iniciar um processo de ofício.
- O juiz tem que ser inerte imparcial.

11 – PRINCÍPIO DA BOA-FÉ PROCESSUAL OU LEALDADE PROCESSUAL

Art. 5º do CPC.

Este princípio serve para todos que participam do processo, todos têm que agir
de acordo com a boa-fé.

O que agir, litigar de má-fé poderá pagar uma multa superior a 1% ou inferior a
10%, do valor do processo.

Obs.: Algumas proibições decorrentes desse Princípio.

1. Proibição de criar posições processual, ou seja, agir de má-fé.


2. Proibição de Venire Contra factum proprium. (criar comportamentos
contraditórios). A parte não pode agir de forma incoerente no processo.
3. Abuso de direitos processuais.

Aula: 20/09/2016

12 – PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE

- Todos os atos jurisdicionais sejam públicos e todas as decisões dos juízes


sejam motivadas.

- Art. 8º e 11º do CPC.

Dois objetivos do Princípio:

1. Proteger as partes contra juízos arbitrários e secretos.


2. Permitir que a opinião pública faça o controle dos serviços da justiça.

Dimensões do Princípio da Publicidade:

- Dimensão Interna: Se reporta as partes do processo.


- Dimensão Externa: Se reporta a terceiros a população, que fazem parte
indiretamente do processo. Pode ser restrita, se o processo tratar de segredo de
justiça (Art. 189 do CPC).

13 – PRINCÍPIO INQUISITIVO

- O protagonista é o juiz e ele tem amplos poderes e pode iniciar o processo de


ofício.

- O juiz pode requerer a produção de provas dentro do processo em aberto.

- Quanto a produção de prova o CPC adotou este princípio.

Art. 370 do CPC.

14 – PRINCÍPIO COOPERATIVO / COMPATICIPATIVO

- Não existe protagonista no processo, todos devem participar do processo,


todos tem seu devido grau de importância para o deslinde do processo.

Deveres ou manifestações desse princípio:

1. Esclarecimento – O juiz se tiver alguma dúvida no processo deve perguntar


as partes. Se tiver algum ponto que não esteja claro, pode-se pedir ao juiz para
esclarecer aquele fato.

2. Lealdade – Deve-se agir de acordo com a boa-fé.


3. Consulta – Que deve ser consultado se houve alguma dúvida, no que diz
respeito a lide.
4. Prevenção – É quando o juiz cita o autor do processo para corrigir uma falha
na inicial.

Obs.: Art. 319 do CPC (requisitos da petição inicial).

15 – PRINCÍPIO DA PRIMAZIA DO JULGAMENTO DO MÉRITO

16 – PRINCÍPIO DO AUTOREGRAMENTO DA VONTADE

- A legislação permite a criação de negócios processuais.

1. Calendário processual – É quando as partes criam um calendário para cumprir


os prazos.
2. Escolha do Perito -
3. Suspensão do Processo – É quando as partes perdem para o juiz suspender
o processo.

17 – PRINCÍPIO DA PRIMAZIA DA SOLUÇÃO CONSENSUAL DA LIDE


- É quando o conflito é solucionado de forma consensual, amigável.

REGRAS

Obediência a ordem cronológica de conclusão para o julgamento.

Conclusão – É quando o processo está pronto para conclusão jurisdicional,


quando o processo está apto para o juiz julgar.

Art. 12 do CPC.

Aula: 27/09/2016

FORMAS DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS

1) AUTOTUTELA OU AUTO DEFESA

– Era resolvido através da força bruta.

Por regra é inadmissível no Brasil a autotutela.


Art. 345 do CP – Crime – Exercício arbitrário das próprias razões.

Exceções:

- Legítima defesa (Art. 25 do CP)


- Estado de Necessidade (Art. 24 do CP)
- Desforço Imediato – Quando você age para defender a sua posse. Legítima
defesa Cível. (Art. 1.210 do CC § 1º)
- Corte de galhos e raízes de árvores limítrofes – Quando os galhos e raízes da
árvores invade a propriedade alheia.

2) AUTOCOMPOSIÇÃO

- A vontade – Os conflitos eram resolvidos de forma amistosa.

Três formas de Auto composição:

1. Desistência – Está sempre atrelada ao autor. Ex. o Autor desiste do processo,


por ter recebido um valor acima da dívida da outra parte. A desistência pode ser
feita até a citação do réu.

2. Reconhecimento – Quem reconhece o pedido jurídico é o réu. Nesse caso há


a resolução do mérito, pois, o réu reconheceu o pedido do autor.

3. Transação – Acordo entre as partes. A vontade externada tanto pelo autor


como pelo réu.

Característica:
- Concessões Recíprocas – Advém do Princípio da Primazia da Solução
Consensual. Quando as duas partes entram em acordo, mesmo que elas perdem
uma parte do montante objeto da lide.

Resolução do CNJ Nº 125

Técnicas da Autocomposição:

- Conciliação – O papel do conciliador é mais ativo o mediador é menos ativo.


- Mediação – O mediador não pode fazer nenhum tipo de transação, o mediador
é menos ativo.

Obs.: A audiência de conciliação só pode acontecer se houver comum acordo


entre as partes para a realização da mesma.

3) HETEROCOMPOSIÇÃO

- Quem resolve o conflito é um terceiro.

Duas formas:

- Arbitragem – A arbitragem é muito cara, usada em grandes cidades, porque a


forma de solução é mais rápida. (foi trazida através da Lei Nº 9.307/1996, foi
considera inconstitucional, mas o STF julgou Constitucional).

- A escolha dos árbitros é da partes, que é por escrito, chamado de Convenção


de Arbitragem.

Emergem duas Espécies de Convenção de Arbitragem:

- Cláusula Compromissória – É instituída antes do surgimento do conflito.


- Compromisso Arbitral – É instituída após o surgimento do conflito.

O Art. 3º, § 1º - É permitida a arbitragem na forma da Lei. (Lei da Arbitragem).

Obs.: A arbitragem só pode acontecer em conflitos de direitos patrimoniais


disponíveis.

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