Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
Peões
No início da partida, os jogadores podem movimentar qualquer dos oito peões e os dois
cavalos. Estas são as únicas opções no início da partida, por que os peões bloqueiam
todas as outras peças. É preciso, portanto, movimentar os peões de modo a libertar as
peças (bispos, dama e torres), e já buscando o controle do centro do tabuleiro.
Para isto, normalmente move-se pelo menos dois peões, o peão do rei (coluna "e") e o
peão da dama (coluna "d"). Também são usados em algumas aberturas os peões dos
bispos (colunas "c" e "f"), embora o movimento de um peão em frente a um bispo não o
libere.
De qualquer forma, a abertura mais popular é "1. e4", ou seja, movimentar o peão da
frente do rei duas casas. Este lance liberta o bispo do rei e a dama, e estabelece o
controle da casa "d5" no centro do tabuleiro. Normalmente partidas iniciadas com este
lance são chamadas de partidas abertas, e levam a um combate intenso nas casas
centrais do tabuleiro. Era a abertura predileta de Bobby Fischer.
O segundo lance mais popular nas aberturas é "1. d4", as aberturas da dama. Também é
considerado um lance forte, já que abre o caminho para o bispo da dama, e a própria
dama.
Outros lances de peão iniciais são menos comuns, e alguns são considerados fracos. As
aberturas de peão da torre são consideradas as piores, já que liberam uma peça que,
normalmente, tem sua ação limitada nas posições iniciais, onde existem muitos peões e
peças no tabuleiro. Entretanto, não se deve desprezar o jogador especializado.
Para as pretas, as respostas mais comuns para "1. e4" são "1...e5", "1...c6", "1...c5", que
tentam também estabelecer controle do centro do tabuleiro, abrindo também o caminho
para as peças.
As melhores casas para os peões são as casas centrais, nas colunas "c", "d", "e", e
"f".
Normalmente não são necessários mais que dois lances de peão para liberar todas as
peças. Na situação ideal, os peões da dama e do rei avançam duas casas cada um. A
missão do outro jogador é impedir que isto aconteça, avançando seus próprios peões,
o que resulta em uma posição de compromisso. Entretanto, movimentar mais de dois ou
três peões na abertura geralmente é perda de tempo, principalmente se o oponente
desenvolver as próprias peças.
Bispos e Cavalos
No início da partida, os bispos e cavalos geralmente gozam de mobilidade aumentada.
Enquanto os peões geralmente só se movem uma casa, e as torres tem seus movimentos
tolhidos pelas próprias peças, cavalos conseguem se deslocar para qualquer lado do
tabuleiro rapidamente, e os bispos também são capazes de fazer pressão e controlar as
diagonais principais do tabuleiro.
Normalmente os jogadores procuram apoiar seus peões centrais ou atacar peões
vulneráveis usando bispos e cavalos. Para os bispos, as melhores casas estão nas
diagonais principais ("a1" a "h8" e "a8" a "h1"), onde é maior seu alcance, e onde
eles exercem pressão sobre peões que normalmente são frágeis. Outras diagonais
importantes são as imediatamente ao lado das diagonais principais, da mesma cor ou da
cor diversa da diagonal principal.
Os cavalos são peças de alcance médio. O fato de poderem se deslocar sobre outras
peças os tornam peças especialmente úteis para proteger peões, de trás. As melhores
casas para os cavalos são, portanto, as próximas aos peões centrais. Um cavalo que
esteja centralizado tem seu alcance máximo (8 casas), enquanto em uma lateral ele
normalmente perde duas ou quatro casas no seu alcance.
As melhores casas para os bispos estão nas diagonais principais ou próximas delas, e os
cavalos devem ficar o mais centralizados possível.
Torres e Dama
A Dama deve ficar protegida no início do jogo. Uma dama levada prematuramente ao
centro do tabuleiro pode significar perda de tempo e de oportunidades de
desenvolvimento, já que pode ser espantada facilmente por peças
menores. Tarrasch dizia que "todo ganho de peão na abertura com a Dama é um erro". As
melhores posições para a Dama, no início do jogo, são atrás, apoiando bispos e
cavalos.
As Torres são as peças mais difíceis de movimentar no início da partida. Normalmente
elas só são movimentadas depois de bispos e cavalos, e se limitam a ficar na mesma
linha, apenas procurando as colunas centrais. A dama deve ficar junto com as torres,
atrás dos peões e peças, apoiando-as.
Rei
O rei, no início do jogo, é só um estorvo. É, durante toda a partida, a peça mais delicada, e
para ele se dirigem todos os ataques do adversário. É importante tirar o rei do centro do
tabuleiro o quanto antes, colocando-o em uma posição protegida, guardado por
peões e algumas peças.
A maneira de conseguir fazer isto é rocando. O roque é um lance que realiza muito para o
desenvolvimento da partida: traz para o jogo uma das torres, e protege o rei. Entretanto, o
roque não pode ser feito antes do terceiro lance, já que há pelo menos um bispo e um
cavalo no meio do caminho, que precisam ser retirados para que o roque seja executado.
O rei deve ser protegido, de preferência com um roque, de preferência com o roque
pequeno.
Posição Ideal
Seguindo estas orientações, a posição que o jogador deve atingir está ilustrada no
diagrama acima.
Os bispos estão protegidos e ao mesmo tempo controlam algumas diagonais importantes,
os cavalos estão centralizados e protegendo os peões centrais, a dama está apoiando o
máximo de peças sem se expor, as torres estão conectadas e prontas a responder a
qualquer ameaça, e o rei está em uma posição lateral, protegido por uma barreira de
peões e um cavalo. A partir desta posição o jogador, por ter o controle do centro (os peões
estão fiscalizando as casas "c5", "d5", "e5" e "f5", além de ocuparem as casas "d4" e "e4"),
tem liberdade máxima para coordenar um ataque a qualquer ala do tabuleiro, buscando o
rei do outro time.
Outra posição utilizada com frequência é a dos fianquetos, com os bispos exercendo um
controle à distância. Neste caso, o controle do centro nem sempre é exercido diretamente,
e em alguns casos ele é mesmo abandonado, em troca de um controle à distância e de um
avanço pelos flancos.
Abertura Italiana
Abertura Italiana
a b c d e f g h
8 8
7 7
6 6
5 5
4 4
3 3
2 2
1 1
a b c d e f g h
1.e4 e5 2.Cf3 Cc6 3.Bc4
A abertura italiana é uma das mais antigas aberturas de xadrez, tendo sido inventada
provavelmente no século XVII, quando ganhou popularidade, popularidade esta que
avançou até o século XIX, mas atualmente está sendo suplantada pela abertura Ruy
López. O lance distintivo desta abertura, "3.Bc4", ataca diretamente o peão débil das
pretas da casa f7, mas as pretas tem a sua disposição um arsenal de técnicas de defesa
que tornam esta abertura menos perigosa às pretas que a abertura espanhola. Ainda
assim, a partida italiana geralmente leva a posições abertas e a jogos agressivos.
Apesar de ser tão antiga, ainda é vista em partidas de todos os níveis, e é bastante
popular entre jogadores de clubes.
Abertura Espanhola
Ruy López
a b c d e f g h
8 8
7 7
6 6
5 5
4 4
3 3
2 2
1 1
a b c d e f g h
1.e4 e5 2.Cf3 Cc6 3.Bb5
6 6 7 7
5 5 6 6
4 4 5 5
3 3 4 4
2 2 3 3
1 1 2 2
a b c d e f g h 1 1
a b c d e f g h
1.e4 e5 2.Cf3 Cc6 3.Bb5 f5
Giuoco Piano
Giuoco Piano
a b c d e f g h
8 8
7 7
6 6
5 5
4 4
3 3
2 2
1 1
a b c d e f g h
1.e4 e5 2.Cf3 Cc6 3.Bc4 Bc5
A defesa dos dois cavalos começa com a resposta das pretas 3...Cf6. Comparada a outras
respostas das pretas, o lance Cf6 é o que mais combate pela iniciativa, já que ataca
imediatamente o peão branco em e4.
As brancas tem várias respostas aceitáveis, incluindo 4.d3, 4.d4, e a complexa 4.Cg5,
que geralmente é rejeitada como lance de jogador novato. Várias linhas de jogo divertidas
e excitantes -- apesar de raramente serem seguidas por jogadores fortes -- podem
começar depois do último lance, como o Ataque Fegatello e a Variante Traxler.
O ataque Fegatello ou Fígado Frito é executado com os seguintes lances: 1. e4 e5 2. Cf3
Cc6 3. Bc4 Cf6 4. Cg5 d5 5. exd5 Cxd5 6. Cxf7 Rxf7 7. Df3+. As brancas sacrificam um
cavalo em troca de um ataque direto ao rei preto, no seu ponto mais frágil, o peão em f7 (o
"fígado").
A variante Traxler, também chamada de Wilkes-Barre, começa com os lances 1. e4 e5 2.
Cf3 Cc6 3. Bc4 Cf6 4. Cg5 Bc5, as pretas ignoram completamente a ameaça a f7 e partem
para um ataque contra f2. Não é linha a ser seguida por quem desmaia ao ver sangue.
Defesa Húngara
Defesa Húngara
a b c d e f g h
8 8
7 7
6 6
5 5
4 4
3 3
2 2
1 1
a b c d e f g h
1.e4 e5 2.Cf3 Cc6 3.Bc4 Be7
Defesa Morphy
Defesa Morphy
a b c d e f g h
8 8
7 7
6 6
5 5
4 4
3 3
2 2
1 1
a b c d e f g h
1.e4 e5 2.Cf3 Cc6 3.Bb5 a6
A Defesa Morphy, 3...a6, é, de longe, a mais popular resposta das pretas à Ruy López.
As pretas logo de início colocam em questão o avanço do bispo das brancas, e, depois de
4.Ba4, podem tirar a cravada do cavalo com 4...b5. Existem várias linhas que começam a
partir da reação das brancas, entre elas a Variante das Trocas, a Variante Aberta, a
Variante Fechada e a Variante Marshall.
A variante das trocas acontece quando as brancas resolvem capturar o cavalo de c6, e
a linha mais comum é a recaptura com o peão de d7. Com esta linha, as brancas
esperam danificar a estrutura de peões das pretas. Esta linha se tornou popular depois
que Bobby Fischer a utilizou com sucesso.
A variante fechada, que começa com 4.Ba4 Cf6 5.O-O Be7, é um sistema popular em
todos os níveis, e oferece uma variedade de planos para os dois lados. Ela é
extremamente flexível para as pretas e oferece um jogo complexo para os dois jogadores.
A linha principal continua com 6.Te1 b5 7.Bb3 d6 8.c3 O-O.
A variante aberta não é tão popular quanto a fechada, e começa com 4.Ba4 Cf6 5.0-0
Cxe4. As pretas não pretendem manter o peão extra, mas aproveitar a luta das brancas
para recuperar a diferença de material. Existem muitas linhas nesta variante, algumas
analisadas além do vigésimo lance para os dois lados.
O ataque Marshall foi elaborado pelo jogador Frank Marshall para derrotar Capablanca em
1918. Apesar de Capablanca refutar o ataque no tabuleiro e manter o título mundial contra
Marshall, refinamentos posteriores tornaram este ataque uma das armas mais temidas no
arsenal das pretas contra a Ruy López. O ataque Marshall é caracterizado pelos lances
4.Ba4 Cf6 5.0-0 Be7 6.Te1 b5 7.Bb3 0-0 8.c3 d5, e tem muitos lances forçados, o que
obriga os dois jogadores a conhecerem muita teoria, o que força muitos jogadores de
brancas a adotarem linhas "anti-Marshall", justamente para evitarem este ataque.
a b c d e f g h a b c d e f g h a b c d e f g h
22p 22p 22p
8 8 8 8 8 8
x x x
7 7 7 7 7 7
6 6 6 6 6 6
5 5 5 5 5 5
4 4 4 4 4 4
3 3 3 3 3 3
2 2 2 2 2 2
1 1 1 1 1 1
a b c d e f g h a b c d e f g h a b c d e f g h
kl kl
a b c d e f g h
22p
8 8
x
7 7
6 6
5 5
4 4
3 3
2 2
1 1
a b c d e f g h
kl
Defesa Steinitz
Defesa Steinitz
a b c d e f g h
8 8
7 7
6 6
5 5
4 4
3 3
2 2
1 1
a b c d e f g h
1.e4 e5 2.Cf3 Cc6 3.Bb5 d6
A defesa Steinitz leva o nome do primeiro campeão mundial de xadrez, Wilhelm Steinitz,
que popularizou a abertura no século XIX. É uma defesa sólida, embora deixe as pretas
em posição passiva.
Defesa Berlinesa
Defesa Berlinesa
a b c d e f g h
8 8
7 7
6 6
5 5
4 4
3 3
2 2
1 1
a b c d e f g h
1.e4 e5 2.Cf3 Cc6 3.Bb5 Cf6
Se as pretas responderem à Ruy Lopez com o lance 3...Cf6, temos a Defesa Berlinesa,
que recentemente ganhou popularidade devido à vitória de Vladimir Kramnik sobre Garry
Kasparov pelo campeonato mundial. Jogadores fortes, que conhecem as linhas desta
defesa, utilizam-na para levar o jogo a um empate.
Kasparov vs. Kramnik
13ª partida do match de 2000, pelo título mundial
Defesa Berlinesa
1.e4 e5 2.Cf3 Cc6 3.Bb5 Cf6 4.0-0 Cxe4 5.d4 Cd6 6.Bxc6 dxc6 7.dxe5 Cf5 8.Dxd8+ Rxd8
9.Cc3 h6 10.h3 Re8 11.Ce4 c5 12.c3 b6 13.Te1 Be6 14.g4 (oferta de empate aceita) 1/2 -
1/2
Defesa Siciliana
Defesa Siciliana
a b c d e f g h
8 8
7 7
6 6
5 5
4 4
3 3
2 2
1 1
a b c d e f g h
1.e4 c5
A Defesa Siciliana é a resposta mais popular das pretas ao lance "1.e4", principalmente
entre enxadristas mais fortes. Ela permite às pretas a luta pelo centro, atacando
diretamente a casa "d4", ao mesmo tempo que evita as posições simétricas que surgem a
partir de "1...e5".
Por ser tão popular, a defesa Siciliana também tem muitas variantes, todas elas bastante
estudadas. A linha principal começa com a resposta 2...d6: 1.e4 c5 2.Cf3 d6 3.d4 cxd4
4.Cxd4 Cf6 5.Cc3, onde a resposta das pretas define as principais variantes:
a b c d e f g h a b c d e f g h
8 22px 8 8 22px 8
7 7 7 7
6 6 6 6
5 5 5 5
4 4 4 4
3 3 3 3
2 2 2 2
1 1 1 1
a b c d e f g h a b c d e f g h
nl nl
a b c d e f g h a b c d e f g h
8 22px 8 8 22px 8
7 7 7 7
6 6 6 6
5 5 5 5
4 4 4 4
3 3 3 3
2 2 2 2
1 1 1 1
a b c d e f g h a b c d e f g h
Variante Fechada
Variante Fechada
a b c d e f g h
8 8
7 7
6 6
5 5
4 4
3 3
2 2
1 1
a b c d e f g h
1.e4 c5 2.Cc3
A Siciliana fechada é atingida pelo lance 2.Cc3. As brancas mantém o centro fechado, e
preparam-se para atacar de fianqueto (pelos flancos) com 3.g3, ou partem para o Ataque
Grand Prix, jogando 3.f4.
Variante Clássica
Variante Clássica
a b c d e f g h
8 8
7 7
6 6
5 5
4 4
3 3
2 2
1 1
a b c d e f g h
5...Cc6
A variante clássica da Siciliana pode ser atingida de várias formas, como, por exemplo, 1.
e4 c5 2.Cf3 d6 3.d4 cxd4 4.Cxd4 Cf6 5.Cc3 Cc6. É uma variante que traz mais vantagens
às pretas, e as brancas também podem prosseguir o jogo com vários ataques, como o
Ataque Richter-Rauzer e o Ataque Sozin.
Variante Dragão
Variante Dragão
a b c d e f g h
8 8
7 7
6 6
5 5
4 4
3 3
2 2
1 1
a b c d e f g h
5...g6
Esta variante recebeu este nome a partir da formação de peões da ala do rei, que repete a
posição das estrelas na Constelação do Dragão. É uma variante que proporciona um jogo
bastante agudo para ambos os lados, com muitas possibilidades de ataque para os dois
jogadores.
Uma das linhas mais desafiantes é o Ataque Iugoslavo, que continua com 6.Be3 Bg7 7.f3.
Normalmente os dois lados lançam ataques ferozes, as brancas pela ala do rei, e as
pretas pela ala da dama.
Para evitar o Ataque Iugoslavo, as pretas podem optar pelo Dragão Acelerado, jogando
1.e4 c5 2.Cf3 Cc6 3. d4 cxd4 4.Cxd4 g6, por exemplo. A ideia é jogar primeiro g6, e deixar
d5 sem jogar antes d6, economizando um tempo. As brancas podem responder com o
Sistema Maroczy, jogando 5.c4, que leva a um jogo muito mais posicional.
Se as pretas estiverem muito desesperadas para jogar a variante do Dragão, podem
adotar o Dragão Hiperacelerado, onde o lance g6 é feito já no segundo movimento: 1.e4
c5 2.Cf3 g6.
a b c d e f g h a b c d e f g h
8 22px 8 8 22px 8
7 7 7 7
6 6 6 6
5 5 5 5
4 4 4 4
3 3 3 3
2 2 2 2
1 1 1 1
a b c d e f g h a b c d e f g h
a b c d e f g h
8 22px 8
7 7
6 6
5 5
4 4
3 3
2 2
1 1
a b c d e f g h
Variante Najdorf
Variante Najdorf
a b c d e f g h
8 8
7 7
6 6
5 5
4 4
3 3
2 2
1 1
a b c d e f g h
5...a6
A variante Najdorf é talvez a linha mais popular da Siciliana atualmente, e recebeu este
nome em homenagem ao mestre Miguel Najdorf, e pretende com seu lance 5...a6 colocar
cobrir a casa b5, e posteriormente colocar pressão sobre o peão branco em e4. Outra
razão para sua popularidade é que é bastante flexível, podendo ser transposta para outras
linhas da Siciliana.
Uma forma de chegar à posição do diagrama é com a seguinte linha: 1. e4 c5 2.Cf3 d6
3.d4 cxd4 4.Cxd4 Cf6 5.Cc3 a6
Defesa Francesa
Na defesa Francesa, 1.e4 e6, as pretas permitem que as brancas dominem o centro, e
limitam a ação do bispo da dama, mas em compensação evitam todas as táticas que
visam explorar a vulnerabilidade do peão em f7. Ao mesmo tempo, permitem às pretas
uma atividade extra na ala da dama, e contra-jogo no centro.
A continuação típica é 2.d4 d5, que coloca pressão imediata no peão e4 das brancas, e
obriga as mesmas a decidirem como lidarão com esta pressão. A maneira que as brancas
irão prosseguir dá origem a várias linhas, entre as mais comuns estão a Variante das
Trocas, a Variante Avançada, a Variante Tarrasch, a Variante Winawer e a Variante
Clássica.
Defesa Caro-Kann
A Defesa Caro-Kann é uma boa alternativa para quem busca evitar as principais linhas,
1.e4 c6 2.d4 d5, atacando diretamente o peão-e. A Defesa Caro-Kann tem como
características o desenvolvimento rápido da Dama, mas luta contra dois Bispos com
caminhos livres.
Defesa Pirc
A Defesa Pirc é uma abertura repleta de ideias estratégicas úteis. Com 1...d6, as Negras
restringem o Peão e das Brancas em preparação para 2...Cf6, 3...g6 e 4...Bg7, muito
parecido com a tradicional Defesa Índia do Rei (1. d4 Cf6 2. c4 g6 3. Cc3 Bg7 4. e4 d6). A
diferença imediata é que as Brancas não tem tempo para c4 na Pirc. A Variante
Clássicada Pirc consiste em: 1. e4 d6 2. d4 Cf6 3. Cc3 g6 4. Cf3 Bg7 5. Be2 0-0 6. 0-0 Bg4
7. Be3 Cc6 8. Dd2 e5 9. d5 Ce7 10. Tad1 Bd7 11. Ce1 b5 12. a3 a5 13. b4 axb4 14. axb4
Db8 15. f3 Td8 16. Cd3 c6 17. dxc6 Bxc6 18. Cf2 Td7 19. Cg4 Cxg4 20. fxg4 d5 21. exd5
Cxd5 22. Cxd5 Txd5 23. Dxd5 Bxd5 24. Txd5 Se o Peão b cair, as Brancas terão dois
peões passados e f7 também será um alvo. Mas suas peças estão sem o que fazer na Ala
do Rei, portanto, as Negras conseguem um contrajogo. Embora seja possível pensar que
as Brancas devem ter um modo de combinar ataque e defesa, provavelmente, a posição
deve ser avaliada como sendo dinamicamente igual.