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Universidade Federal De Campina Grande

Unidade Acadêmica de História

Curso de História

Disciplina: História medieval ocidental

Professor: Michelly Cordão

Aluna: João Igor de Andrade Vital e Virgínia Genuíno Lira

RESUMO REFERENTE AO LIVRO I “ A CIDADE DE DEUS” DE SANTO AGOSTINHO.

CAMPINA GRANDE, JUNHO, 2017


LIVRO I

A obra “A cidade de Deus” escrita por Santo Agostinho, trata-se de uma temática
voltada para a busca os valores morais com base na religião cristã professada por ele. A
motivação para tal busca, justificada pelo autor, é a recompensada com a vida eterna,
justamente na cidade de deus, Para tanto, Santo Agostinho fala sobre a vida terrena e a
maneira de viver para que, por fim, a pessoa possa ganhar a morada na “mansão eterna”.

CAPÍTULO I AO XVIII

O autor começa a sua escrita falando sobre os adversários de Cristo. Para ele, os
romanos eram caluniadores, pois atribuíam a devastação de Roma e seus males a Cristo
. Para Agostinho, não houve época em que os deuses dos vencidos velassem pelos
homens, mas pelo contrário, os homens que cuidavam desses deuses, velavam pelas
estátuas. Era um grande erro colocar nas mãos desses deuses, inclusive Juno, a tutela de
Roma. Segundo Agostinho, erro digno de compaixão. Dessa maneira, a compaixão que
fez frear os autores desses males, veio “dEle”, que há muito tempo dissera “Castigar-lhes-
ei as iniquidades com o cajado e os pecados com os flagelos mas não os privei de minha
misericórdia.” página 34.
Santo agostinho explica o motivo pelo qual o castigo atingem bons e maus da
mesma maneira. Para ele, os “bons” são atingidos por pecarem em pensamentos, por
gostarem da vida que os outros levavam, ainda que não praticassem a ação como os
“maus”. Dentro dessa discussão entra em questão outro ponto colocado por ele, o apego
aos bens materiais. Para as pessoas que perderam seus bens na ruína de Roma, existe o
pensamento que diz que tal fato só aconteceu porque Deus permitiu, nada do mundo
terreno será levado para a posteridade, ou seja, não é necessário o sofrimento em
relação a isso. O desapego dos bens materiais demonstra a riqueza de espírito. As
pessoas capazes de amar mais ou ouro e a prata que a Jesus Cristo, necessitavam
segundo Agostinho, aprender a amar os bens que não pudessem ser corrompidos. Tal
frase é expressada no seguinte trecho “Nas torturas ninguém perdeu Jesus Cristo,
confessando Jesus Cristo, ninguém salvou o ouro, senão negando o ouro.” página 40.
A fome assim com outras situações que estiveram presentes na vida dos cristãos e
a paciência deles face isso, seria uma virtude dos verdadeiros fiéis. Para Santo Agostinho,
os fiéis que são engolidos por tais experiências e que acabam morrendo em função disso,
tem uma “sorte cruel” mas que atinge também aos demais, pois ninguém está isento
desse destino, “ora, o fim da vida reduz a igual medida a mais longa, ou mais longa e a
mais curta, pois coisa nenhuma é melhor, pior, ou mais longa, ou mais curta na igualdade
do nada.” página 40. Agostinho não ignorava a preferência em querer uma vida longa de
sofrimento, que morrer e sessar as “dores”, porém dizia “A morte não representa nenhum
mal, se sucede a vida santa; não pode ser mal, senão pelo acontecimento que a segue.”
página” 41.
O sepultamento tratado pelo autor no texto, também revela a maior preocupação
com a alma do que com o corpo em si. Segundo o texto, quem mata o corpo não é capaz
de matar a alma, contudo, o corpo não precisa ser deixado ao abandono, em especial os
dos justos e fiéis. O cuidado com os cadáveres mostram a fé na ressurreição, já que eles
não conservam nenhuma sensibilidade.
A violência sexual também é tratada por Santo Agostinho, assim como a sua visão
em relação as pessoas que se matam pelo atentado alheio. “Se a ninguém é permitido
maar, por sua própria autoridade, nem mesmo um criminoso, pois nenhuma lei concede
semelhante direito a quem quer que seja, toda pessoa que se mata é homicida, mais
culpado, matando-se, quanto menos o é na causa por que se condena a morrer.” página
46. Dessa maneira, esse tipo de conduta não é aceita mesmo que receie ser penetrado
pela impureza alheia. Enquanto a mente permanece sã, o corpo que sofre a violência não
perde a pureza.

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