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https://youtu.be/Y75oBkT8ZL4
Além disso, para se obter resultados mais confiáveis, este exame pode ser
solicitado em conjunto com outros que também avaliam estas alterações, como
o teste de tolerância oral à glicose (ou TTOG, também conhecido com a
abreviatura PTGO) e hemoglobina glicada, por exemplo.
Preparo do exame
Este exame costuma ser solicitado pelos médicos para rastrear a presença de
diabetes melito, doença que causa aumento da glicose sanguínea, ou para
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Esta investigação costuma ser feita para todas as pessoas acima dos 45 anos,
a cada 3 anos, mas pode ser feita em pessoas mais jovens ou em menor
tempo, se houver fatores de risco para diabetes, como:
Sintomas de diabetes, como sede excessiva, fome excessiva e perda de
peso;
História familiar de diabetes;
Sedentarismo;
Obesidade;
Colesterol HDL (bom) baixo;
Pressão alta;
Doença coronariana, como angina ou infarto;
História de diabetes gestacional ou parto de filho com macrossomia;
Uso de medicação hiperglicemiante, como corticosteróides e beta-
bloqueadores.
Como diagnosticar
Esta síndrome, na maioria das vezes, surge em pessoas que já têm uma
predisposição genética, ao ter outros familiares que tiveram ou que têm
diabetes, por exemplo.
Entretanto, ela pode se desenvolver mesmo em pessoas que não têm este
risco, devido a hábitos de vida que predispõem ao desarranjo do metabolismo,
como obesidade ou aumento do volume abdominal, alimentação com excesso
de carboidratos, sedentarismo, pressão alta ou aumento do colesterol e
dos triglicerídeos.
Além disso, alterações hormonais, principalmente na mulher, também podem
aumentar as chances de desenvolver resistência à insulina, como acontece em
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Este exame é feito para simular como ficam os níveis de açúcar no sangue
após a alimentação, e avaliar como estes níveis se comportam após algumas
horas. A realização do teste segue as seguintes etapas:
1. É feita uma coleta de sangue em jejum;
2. Bebe-se um líquido açucarado, que, no caso do adulto, contém 75g de
glicose e, na criança, contém 1,75g por cada kilo de peso;
3. Após 1 e 2 horas, são retiradas pequenas quantidades de sangue, que
são, em seguida, avaliadas no laboratório.
Além disto, recomenda-se que o exame seja feito em jejum de 8 até 12 horas.
E, durante o exame, não se deve comer, fumar e nem realizar esforço físico,
porém a ingestão de água está liberada.
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Não existe um valor de corte consensual para o HOMA-IR, mas alguns estudos
com populações Ocidentais sugerem inferior a 2 como ideal. No entanto,
apesar de ser um índice interessante para uso em estudos epidemiológicos,
deve ser usado com bom senso e sentido crítico em clínica. Um exemplo
comum é o HOMA-IR num contexto de restrição calórica severa ou prática de
actividade física intensa. Os valores de insulina tendem a baixar e condicionam
o valor do índice, não reflectindo a real sensibilidade à insulina mas apenas
uma hiposecreção basal.
A resistência à insulina é essencialmente um processo que se verifica em
resposta a uma refeição. Como tal, não é difícil de entender as limitações que
os parâmetros de jejum apresentam no seu diagnóstico. Os testes dinâmicos,
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60 min: é nesta fase que a maioria das pessoas atinge o seu pico glicémico,
que, como referido, nunca deverá exceder os 140 mg/dL (120 seria o ideal na
verdade) – [Glicose]MAX. Valores acima são sugestivos de insulina-
resistência. Fisiologicamente significa que a insulina não está a fazer o seu
papel de estimular a captação da glicose pelos tecidos periféricos e fígado. Os
níveis de insulina não baixam e podem até subir relativamente aos 30 min, e
manterem-se altos até aos 120 min, altura em que não deveriam exceder 5
vezes o basal.
120 min: é os 120 min que a OMS define o valor de corte de glicemia para a
diabetes – 200 mg/dL. Intolerância à glicose entre os 140 e os 199. No entanto,
estudos sugerem que em indivíduos saudáveis a glicemia aos 120 min não
deverá exceder 20% dos níveis basais (LINK). Ou seja, para um indivíduo
com uma glicemia de 80 aos 0 min, aos 120 min ela não deveria exceder 80 x
1,2 = 96 mg/dL. No pós-prandial os valores deverão retornar ao basal.
A experiência mostra-nos que olhando apenas para os valores de 120 min
perdemos imensos casos de intolerância aos hidratos de carbono e resistência
à insulina. Por exemplo:
Estes índices são pouco utilizados em clínica, e, de acordo com uma análise
sistemática recente, não apresentam uma correlação significativamente maior
do que o QUICKI ou HOMA-IR com o Gold Standard – clamp hiperinsulinémico
euglicémico.
Se uma paciente portadora de diabetes não seguiu a dieta prescrita pelo médico
e não usou a medicação de forma correta no seu dia a dia, ela teve um aumento
na hemoglobina glicada.
Valores
97mg/dl 5,00%
111mg/dl 5,50%
126mg/dl 6,00%
140mg/dl 6,50%
154mg/dl 7,00%
169mg/dl 7,50%
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183mg/dl 8,00%
197mg/dl 8,50%
212mg/dl 9,00%
226mg/dl 9,50%
240mg/dl 10,00%
255mg/dl 10,50%
269mg/dl 11,00%
283mg/dl 11,50%
298mg/dl 12,00%
Se o exame for o único que o paciente vai realizar no dia, pode ser coletado o
sangue por meio de uma pequena perfuração no dedo, com o uso de uma
lanceta (semelhante ao teste de monitoramento da glicose). Esse método de
exame também é chamado de glicemia capilar.
Já se o paciente irá coletar sangue para outros exames por meio de punção,
parte desta amostra pode ser utilizada para a realização do teste de
hemoglobina glicada, dispensando mais de uma perfuração.
Outros fatores podem ser indicativos para a solicitação do exame tais como:
Tontura;
Perda de peso mesmo com alimentação normal;
Ocorrência de desmaios ou coma.
Hematomas;
Hipotensão;
Desmaio ou sensação de tontura;
Sangramento excessivo;
Infecção.
Resultados
Para compreender melhor e saber interpretar os resultados do exame, é
importante ter em mente os valores referência tanto em pessoas sadias quanto
em pessoas diabéticas. Entenda:
São elas:
Hemorragia;
Anemia causada pela deficiência de ferro;
Insuficiência renal;
Anemia hemolítica ou por falta de ácido fólico ou vitamina B12;
Transfusão de sangue.