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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

CÁLCULO II - PROJETO NEWTON

AULA 20

Assunto: Derivada direcional

Palavras-chaves: derivada,derivada direcional, gradiente

Derivada Direcional
Sejam z = f (x, y) uma função e (x0 , y0 ) um ponto interior de Df . A derivada parcial de f , em relação a
x, no ponto (x0 , y0 ) é denida por

∂f f (x0 + t, y0 ) − f (x0 , y0 )
(x0 , y0 ) = lim
∂x t→0 t
A diferença

f (x0 + t, y0 ) − f (x0 , y0 )

é a variação de f entre os pontos (x0 , y0 ) e (x0 + t, y0 ). Tais pontos estão sobre a reta horizontal que passa
por (x0 , y0 ). A distância entre esses pontos é |t|.

Diremos então que o quociente

f (x0 + t, y0 ) − f (x0 , y0 )
t
∂f
é a taxa de variação de f entre os pontos (x0 , y0 ) e (x0 + t, y0 ) e que a derivada parcial (x0 , y0 ) é a taxa
∂x
de variação de f no ponto (x0 , y0 ).

∂f
Observamos que a derivada parcial (x0 , y0 ) leva em conta somente os valores de f ao londo da citada
∂x
reta horizontal e nas proximidades do ponto (x0 , y0 ).

De maneira análoga a derivada parcial de f , em relação a y , no ponto (x0 , y0 ) é denida por

∂f f (x0 , y0 + t) − f (x0 , y0 )
(x0 , y0 ) = lim
∂y t→0 t
A diferença

f (x0 , y0 + t) − f (x0 , y0 )

é a variação da função f entre os pontos (x0 , y0 ) e (x0 , y0 + t). Esses pontos estão sobre a reta vertical que
passa por (x0 , y0 ) e a distância entre eles é |t|. O quociente

f (x0 , y0 + t) − f (x0 , y0 )
t
∂f
é a taxa de variação de f entre esses pontos. A derivada parcial (x0 , y0 ) é a taxa de variação de f no
∂y
ponto (x0 , y0 ).

A derivada parcial de f , em relação a y , no ponto (x0 , y0 ) leva em conta os valores de f somente ao londo
da mecionada reta vertical e no entorno do ponto (x0 , y0 ).

Queremos agora dar um conceito de derivada da função f no ponto (x0 , y0 ), semelhante as da derivadas
parciais, que leva em conta os valores de f sobre uma reta que passa por (x0 , y0 ), mas que tal reta não seja
necessariamente horizomntal ou vertical. Esse conceito será o de derivada direcional,

Seja →

u = (a, b) um vetor unitário, isto é, ||→

u || = 1. Os pontos da reta que passa por (x0 , y0 ) e tem a


direção do vetor u são da forma.

(x, y) = (x0 , y0 ) + t(a, b)


−−−−−→
= (x0 + at, y0 + bt), t ∈ R

Como →

u é un itário, a distância entre os pontos (x0 , y0 ) e (x0 + at, y0 + bt) é |t|. Com efeito,

||(x0 + at, y0 + bt) − (x0 , y0 )|| = ||(at, bt)||


= ||t(a, b)||
= |t|||→

u ||
= |t|

A diferença

f (x0 + at, y0 + bt) − f (x0 , y0 )

é a variação da função f entre os pontos (x0 , y0 ) e (x0 + at, y0 + bt). O quociente

f (x0 + at, y0 + bt) − f (x0 , y0 )


t

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é chamado de taxa de variação de f entre esses pontos (x0 , y0 ) e (x0 + at, y0 + bt). O limite, quando existe,

∂f f (x0 + at, y0 + bt) − f (x0 , y0 )


(x0 , y0 ) = lim
∂→

u t→0 t

é a taxa de variação de f em (x0 , y0 ).

Esse limite é principalmente conhecido por derivada direcional de f no ponto (x0 , y0 ) e na direção do vetor


u.

É importante ressaltar que só calculamos derivadas direcionais na direção de vetores unitários.

Convencionamos que a derivada direcional de f em (x0 , y0 ) e na direção do vetor → −


v não necessariamente
unitário é, na verdade, a derivada direcional de f em (x0 , y0 ) e na direção do versor do vetor →

v.

Lembramos queo versor de → −


u de um dado vetor →

v é o vetor que tem a mesma norma e o mesmo sentindo


de v , mas que é unitário, ou seja,


−v


u = →−
|| v ||

Exemplo 1 Calcule a derivada direcional da função f (x, y) = xy no ponto (1, 2) e na direção do vetor
√ !

− 1 3
u = , .
2 2

Resolução:

O vetor →

u é unitário, pois

√ !2 r
v
u 2
u 1 3 1 3


|| u || = t + = + =1
2 2 4 4

Temos que

3

3
∂f f (1 + 12 t, 2 + 2 t) − f (1, 2)
(1, 2) = lim
∂→

u t→0

t
(1 + t
2 ).(2+ 23t ) − 1.2
= lim
t→0

t √
3 3 2 
2 + 2 t + t + 4 t  −2
= lim
t→0

t √
t ( 23 + 1 + 43 t)
= lim
t→0 t
√ √ !
3 3
= lim +1+ t
t→0 2 4

3
= +1
2

Adiante veremos outra maneira de calcularmos a derivada direcional de uma função diferenciável.

Observemos agora que as derivadas parciais são os casos particulares de derivada direcional. De fato,

− →

consideremos os vetores i = (1, 0) e j = (0, 1). Temos

∂f f (x0 + 1t, y0 + 0t) − f (x0 , y0 )


− (x0 , y0 )
→ = lim
t→0 t
∂i
f (x0 + t, y0 ) − f (x0 , y0 )
= lim
t→0 t
∂f
= (x0 , y0 )
∂x

∂f f (x0 + 0t, y0 + 1t) − f (x0 , y0 )


− (x0 , y0 )
→ = lim
t→0 t
∂j
f (x0 , y0 + t) − f (x0 , y0 )
= lim
t→0 t
∂f
= (x0 , y0 )
∂y

Assim, a derivada parcial de f , em relação a x, ponto (x0 , y0 ) é a derivada direcional de f em (x0 , y0 ) e




na direção do vetor i . A derivada parcial de f , em relação a y , ponto (x0 , y0 ) é a derivada direcional de f


em (x0 , y0 ) e na direção do vetor j .

Vamos agora dar uma interpretação geométrica para a derivada direcional.

Consideremos a função

g(t) = f (x0 + at, y0 + bt)

Temos que

4
g(t) − g(0)
g 0 (0) = lim
t→0 t
f (x0 + at, y0 + bt) − f (x0 , y0 )
= lim
t→0 t
∂f
= (x0 , y0 )
∂→−
u

A derivada direcional pode então ser vista como uma derivada ordinária.

Consideremos agora a curva

γ(t) = (x0 + at, y0 + bt, g(t))

Temos

γ 0 (t) = (a, b, g 0 (t))

Logo,

γ 0 (0) = (a, b, g 0 (0))


 
∂f
= a, b, → (x0 , y0 )
∂− u
 
∂f
= (a, b, 0) + 0, 0, → (x0 , y0 )
∂− u
 
∂f
Os vetores (a, b, 0) e 0, 0, → (x0 , y0 ) são ortogonais. Assim, teremos a gura
∂−
u
Portanto

∂f ∂f
∂→

u
(x0 , y0 ) ∂→

u
(x0 , y0 ) ∂f
tan α = = = → (x0 , y0 )
||(a, b, 0)|| 1 ∂−u

Vimos que a derivada direcional de f em (x0 , y0 ) e na direção do vetor unitário →



u = (a, b) é igual a g 0 (0),
em que

g(t) = (x0 + at, y0 + bt)

Essa função g pode ser vista como a composta da função f (x, y) com a curva diferenciável α(t) =
(x0 + at, y0 + bt) ⇒ g(t) = f (α(t))

∂f
É claro então que, dependendo da função f envolvida, a derivada g 0 (0) = → (x0 , y0 ) pode não existir.
∂− u
Mas, de acordo com a regra da cadeia, se f for diferenciável em (x0 , y0 ), então g 0 (0) existe e

g 0 (0) = ∇f (α(0)).α0 (0)

5
Portanto,

∂f
(x0 , y0 ) = ∇f (x0 , y0 ).→

u
∂→

u

pois α0 (0) = (a, b) = →



u.

Vamos registrar esse fato na forma de teorema.

Teorema 1 Sejam f (x, y) uma função denida em um conjunto aberto A, (x0 , y0 ) ∈ A e → −u = (a, b) um vetor
unitário. Se f (x, y) é diferenciável em (x0 , y0 ), então f (x, y) tem derivada direcional em (x0 , y0 ) e na direção
do vetor →
−u e, além disso,

∂f
(x0 , y0 ) = ∇f (x0 , y0 ).→

u
∂→

u

Exemplo 2 Use a fórmula do teorema anterior para calcular a derivada direcional de f (x, y) = xy no ponto
√ !
1 3
(1, 2) ena direção do vetor →

u = , .
2 2

Resolução:

Temos que:
 
∂f ∂f
∇f (x, y) = (x, y), (x, y) = (y, x)
∂x ∂y

Logo

∇f (1, 2) = (2, 1)

Portanto

√ ! √
∂f 1 3 3
(1, 2) = ∇f (1, 2).→

u = (2, 1). , =1+
∂→

u 2 2 2

Exemplo 3 Calcule a derivada direcional da função f (x, y) = xy 2 no ponto (3, −2) ena direção do vetor


u = (4, 3).

Resolução:

Como →

v não é unitário, precisamos antes determinar o seu versor.

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v (4, 3) (4, 3) (4, 3) (4, 3)

4 3



u = → =√ =√ = √ = = ,
||−
v || 42 + 32 16 + 9 25 5 5 5

Sabemos que

∇f (x, y) = (y 2 , 2xy)

Logo

∇f (3, −2) = ((−2)2 , 2.3.(−2)) = (4, −12)

Portanto
 
∂f 4 3 16 36 20
(3, −2) = ∇f (3, −2).→

u = (4, −12). , = − =− = −4
∂→

u 5 5 5 5 5

Exemplo 4 Calcule a derivada direcional da função f (x, y) = x2 + y 2 no ponto (1, 1) ena direção do vetor


u = (−1, 1).

Resolução:

Perceba que o vetor →



v não é unitário, logo devemos calcular seu versor. Assim, teremos o vetor unitário
dado por



v (−1, 1) (−1, 1)

1 1



u = → =p = √ = −√ , √
||−
v || (−1)2 + 12 2 2 2

Sabemos que

∇f (x, y) = (2x, 2y)

Logo

∇f (1, 1) = (2, 2)

Portanto
 
∂f →− 1 1 2 2

− (1, 1) = ∇f (1, 1). u = (2, 2). − √ , √ = −√ + √ = 0
∂u 2 2 2 2

O fato da derivada direcional ser nula, no exemplo anterior, pode ser visto como consequência de um
fato geral, a saber, se →

u tem a direção da reta tangente a curva de nível de f no ponto (x0 , y0 ), então
∂f
(x0 , y0 ) = 0, pois neste caso ∇f (x0 , y0 )⊥→

u.
∂→

u

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Esse resultado está de acordo com o fato de que a função f é constante sobre uma curva de nível e a
derivada direcional é a taxa de variação da função em (x0 , y0 ) e na direção do vetor →

u . Se →

u aponta na
direção em que f é constante, essa taxa de variação deve ser nula.

No exemplo anterior, o ponto (1, 1) pertence à curva x2 + y 2 = 2, que é a curva de nível da função
f (x, y) = x2 + y 2 referente ao nível 1, e o vetor →

v = (−1, 1) é tangente a essa curva de nível. Assim,

∂f
(1, 1) = 0
∂→

u
Consideremos agora a seguinte questão. Seja f (x, y) uma função denida em um conjunto aberto A e
diferenciável em (x0 , y0 ) ∈ A. Dentre todos os vetores unitários →

u . qual aquele que produzirá o maior valor
∂f
para a derivada direcional → (x0 , y0 ) e qual é esse valor máximo? E também qual o vetor unitário →

u que
∂−u
∂f
produzirá o menor valor para a derivada direcional → (x0 , y0 ) e qual é esse valor mínimo?
∂−
u
Para responder a essas perguntas, consideremos o ângulo entre os vetores ∇f (x0 , y0 ) e →

u.

Portanto, 0 ≤ θ ≤ π . Temos que

∂f
(x0 , y0 ) = ∇f (x0 , y0 ).→

u
∂→

u
= ||∇f (x0 , y0 )||.||→

u || cos θ
= ||∇f (x0 , y0 )|| cos θ

∂f
Concluímos que → (x0 , y0 ) é máximo quando θ = 0, isto é, quando → −
u tem a direção e sentido do vetor
∂−u
gradiente ∇f (x0 , y0 ) e esse valor máximo é ||∇f (x0 , y0 )||. Já o valor mínimo da derivada direcional de f em
(x0 , y0 ) se dá quando θ = π , isto é, quando → −
u tem a direção de ∇f (x0 , y0 ), mas sentido contrário a esse
gradiente e tal valor mínimo é igual a −||∇f (x0 , y0 )||.

Exemplo 5 A função T (x, y) = x3 − y 2 mede a temperatura no ponto (x, y).

1. Estando-se no ponto (1, 2), qual a direção e sentido de maior crescimento da temperatura? Qual a taxa
de crescimento da temperatura nessa direção?
2. Estando-se no ponto (1, 2), qual a direção e sentido de maior decrescimento da temperatura? Qual a
taxa de decrescimento da temperatura nessa direção?
3. Estando-se no ponto (1, 2), qual a direção que deve ser seguida para que ataxa de variação da temperatura
seja nula?

Resolução:

(1) Temos que

∇T (x, y) = (3x2 , −2y)

Então

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∇T (1, 2) = (3, −4)

Assim, no ponto (1, 2), o vetor →



v = (3, −4) indica a direção e sentido de maior crescimento da temperatura.
A taxa de crescimento da temperatura nesta direção e sentido é 5, pois

p √ √
||∇T (1, 2)|| = (3)2 + (−4)2 = 9 + 16 = 25 = 5

(2) A direção e sentido de maior decrescimento da temperatura é indicada pelo vetor

−∇T (1, 2) = (−3, 4),

e taxa de decrescimento da temperatura nesta direção e sentido é −5

(3) A taxa de variação da temperatura é nula na direção do vetor →



w = (4, 3) pois →

w ⊥∇T (1, 2)

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