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tll;l,ltIAt%
4 1111114 A OlKilVHA. naturezu , que subordina suas dilTerentes ordens
húmus ãs outras, e a* torna tributarias de hum
AS riVNTAS. OS ANIMAKS, O HOMEM KÀO SAO único elemento, 0 ar que respiramos, origem,
MÍSÃO O Ali ATMOSl-lltlUCO CONDENSADO. essência o fim do tudo o que tem vida. Assim
considerada , a atiiiosphera resume em si a orga-
o Gencui diz quo o creador nos nisaçüo e a vida inteira do globo; os principio*
da matéria viva , tirados pclu maior parlo ao ar
/dias primitivos do mundo nascente formara estes sob o in-
^J o homem de terra, he mister quo do
«lANDO ora pelos vegetoes, Ironsformodos por
nuo foi du terra to- lluencia do luz solor , possam dahi aos animaes ,
cm díante se entenda bem, que
mais restriclo desta que ondo openns soíTrem modificações ligeiras e mais
muda no sentido palavra
elle (juiz fullor, porém sim do huma das parles simplices do que atè aqui se havia pensado , ou
seja para constituir nossos órgãos, ou para tor-
constitutivas do globo terrestre, do ar atmos-
de demonstrar; o nflo nur-se o fonte do calor animal queimondo-se uo
pherico. A chimica o acaba contudo do oxygenio, e voltando definitivamente
ha remédio senão aceitar os resultados de suas
investigações, seja for a repugnância que oo or, do que dimanam depois de ter percur-
qual
ventura sintamos, a sermos formados dc hum rido este circulo da organisação. Eis aqui hum
por
elemento tão pouco substanciul. curto extrocto do primeiro parte desle discurso .
Donde vem a matéria quo constitue os se- em que são expostos os principies que acima
res dos reinos animal e vegetal? Para onde vai onunciumos.
vida? Esle ho o S. _". Homem.
quando cessa o principio da
ila ordem do diu, no estado aetual da
problema Sknuorksl
sciencia ; problema que oecupa bojo os sábios
de primeira ordem cm França o na Allemanha ,
c que bem digno he com elleito de fixar a atten- « Entre os phenomenos da vida , cujos dolo-
rosos mysterios sois chamados a perserutar, huns
ção do philosopho e do naturalista. Todas as
acabam do ser dependem manifestamente das forças que a pro-
questões de que elle so compóo , em jogo , outros der.-
reunidas cm hum sò quadro, o anolysadas por pria natureza bruta poe
hum homem eminentemente próprio o generalisur vam-se de huma fonle mais elevada , menos
e expor com grande ordem, lucidez a elegância occessivcl às ardidezns do pensamento.
os princípios geraes da sciencia, os fados sobre «Não me competia o lançar comvosco vistas
curiosas sobro aquella parte de vossos estudos,
que se fundam, e ns deducções philosoplncas em que se contém os factos relativos ao exerci-
de cuja
que delles dimanam. ü Sr. Dumas, cio normal ou irregular dos instinetos da vida,
slatica jà demos huma breve noticia na Mi-
NKtiVA , terminou o seu curso de chimica orga- e muito menos ainda tivemos que oecupar-no»
intel-
nica na faculdade dc medicina de Paris com hu- com essas nobres faculdades, pelas quaes a
humana, subjugando ludo o que a cerca ,
ma lição oscripta , que encontramos nas ulti- ligencia
sujeitando us
mas gazetas dalli vindas, c na qual o celebre quebrando todos os obstáculos,
forças da natureza,
da suas necessidades todas as
professor tentou rccapitular as novas vistas da terra, dos mares-,
sciencia , c traçar o painel do mysterioso enca- apoderou-se gradualmente
vasto domínio que nossas
deamcnlo quo prende entre si todos os entes da do globo inteiro,
"-'
138 SCIENCIAS.
lembranças, quo nossos presentimontos talvez oxygenio ; que finalmente subtruhem o azotu u
nos fazem considerar como huma prisão doma- direitamente do ar, jà imliructamcuto do ux,dt>
«iadamento estreita. A outros mais felizes perton- do ummonio , e do ácido nitrico, funccionaíido
cia o cuidado do iniciar-vos nesses graves estu- assim em ludodu hum modo inverso a.. d„,,,,,,.
dus, o privilegio du desenvolver diante de vós umi-.? Su o reino animal constiluu hum hnimnii
aquelles nobres pensamentos; minha tarefa mais apparelho ilu combustão , o reino vegetal , (,:,
liuiiiiltle devia encerrar-so no campo dos pheno- sua vez , constituo portanto hum immenso ap.
menos physicos da vida. Sobretudo tínhamos que parelho du reducçao, em que o ácido carbonim
estudar juntos o papel quo a matéria repre- reduzido deixa seu curbonio , em quu a água re-
senta na producçflo o crescimento dos seres orga- .l,./.i.I.i deixa seu hydrogenio , em quu o oxydo de
i.isados, a parto quo tuma nos plienonienos do ammonio o o ácido azolico reduzidos deixao teu
sua existência, e bem assim as alterações quo ammonio ou seu azoto.
experimenta depois da morte. <i So os animaes produzem sem cessar ncido
ti As plantas, us animaes, o homem encerram carbônico , ogua , azoto , oxydo du ammonio, t$
matéria. Donde vom ellu? O quu faz em seus plantas consomem pois continuamente oxydo de
tecidos e nos líquidos que os banham? Para onde ummonio , azoto , água , ácido carbônico. O quu
vai quando a morto rompo os laços , com que huns dao ao ar os outros o retomam , de ser-
<is suas diversas partes se achavam estreitamente to quo, encarando-se estes factos no ponto de
unidos entre si ? vista o mais elevado du pbysica do globo, pe.
« Eis as questões quo encetamos com hesitação de-se dizer quo em reluçao u seus elementos, ver-
-a
principio, porque o problema podia estar dadeiramente orgânicos, as plantas o os animaei
muito acima das forças da cbimicu moderna; derivum-so do ar; nada mais são du
e logo depois com mais alguma conliança, por- quu o ar
condensado, e que, para fazer huma idéa exac
que sentimos por aquelle eccordo tucito e se- tu e verdadeira da constituição da atmospliera
creio de nossas intelligencius quo a estrada era nus epochas quu precederam o nascimento dus
segura, eque podíamos trilhal-a atuo lim, der- primeiros seres organisados na superfície do glo-
rubando pouco a pouco todos os obstáculos. ho, bastaria restituir ao ar, pelo calculo, todo
« Sem duvida estais lembrados do espanto com o ácido carbônico o azoto cujos elementos as
quo reconhecemos quo dos numerosos elemen- plantas <• os animaes so apropriavam. Huns e
tos da chimica moderna a natureza orgânica só outros vem portanto do ar , e para elle voltun.;
so utilisa do hum pequeno numero ; quo a cs- são verdadeiras dependências da utmosphora.
sus material WgaUW ou animaes, bojo multi- <( Os animaes náo criâo matérias orgânicas;
plicadas no infinito, n physiologia geral não pc- esta missão pertence exclusivamente às plantas.
do emprestado mais do quo dez n dozo espécies, Ho no reino vegetal quo resido o grando labo-
o quo todos os plienonienos da vida, na apparecen- ratorio da vida orgânica ; ahi ho quo as mate-
cia tao complicados, se reduzem , rias animaes c vegetaes se formam á custa do
quanto ao
essencial , a huma formula geral o simples, ar. Dos vegetaes passam essas matérias jà for-
quo algumas palavras bastam paru enunciar. Vo- madas para os animaes herbívoros , quo as des-
riíicámos com effeito por huma multidão do re- troem em parte, o accumulam o resto em seus
sultãdos que os animaes constituem sob o tecidos. Dos animaes herbívoros passam aos car-
pon-
to do vista 0a.im.eo verdadeiros apparelhos do nivoros, que as destroem o conservam segundo
combustão , por meio dos quaes o carbonio in- suas necessidades. Emfim durante a vida dos
ctMntemente queimado volta á alinosphera sob animaes, o depois do sua morto, estas matérias
a formo do ácido carbônico , cm quo orgânicas, ú medida quo se decompõem , volvem
por outro
lado o hydrogenio queimado sompro gora água á atmosphera, donde provieram ; o desfarte
continuamente , e donde emfim exhala-so sem fecha-se esse circulo do vida orgânica na superíi-
interrupção azoto livro
pela respiração , o azoto. cio do globo. O ar contem ou gera
productos
em estado do oxydo de ommonio
pelas ourinas. oxydados, ácido carbônico , ugua , ácido azotico,
« Assim do reino animal considerado em seu oxydo de ammonio. As plantas, verdadeiros nppa-
todo desprendo-r,e constantemento ácido carbônico, relbos reduetores, assonlioream-se do seus ra-
vapor d'agua , nzoto o oxydo de ammonio , mato- dienes, carbonio .hydrogenio , azoto, ammonio,
rias simples e pouco numerosas, cuja formação o com elles fabricam todas as matérias orgânicas
pertence estreitamento á historia do próprio ar; ou organisaveis. quo cedem aos animaes. Estes ver-
« Não demonstramos nós por outra dadoiros apparelhos do comhustãO reproduzem
parto
as plantas em sua vida normal decompõemquoo o ácido carbônico, a água, o oxydo de animo-
ácido carbônico para fixar o curioiiii>--e deixar nio o o ácido azotico,
livro o oxygenio; quo são reslituidos ao
quo decompõem a ngua ur para reproduzir do novo os mesmos
npodciav-se do hydrogenio o soltar tambémpara pheno-
o menos na immcnsida.de dos séculos.
¦y**e?:-
^S^RIr^S
SCIFaNClAS 129
mais apaixonada, bem quo menos ciada do tao techiiica com a questão financeira , oITerecendu
que a lingua ordinária. As crianças so enlevam sobre hum e outro objedo as mais curiu.ai ,.
• uni o canto, ouvem-a com a oltençao do pra- interessantes informações. Ocrupa-sc primeira,
ter, muito tempo antes de poder articular. O mente das linhas de tanaes c caminhos de f,.-
canto os acalma, e no estado o mais selvático ro aue do lilloral dos eslados do sul, isto 1,.-
a voz humano rhythniada produz sons cheios de de Maryland , de Virgínia, da Carulina e de Im,-.
¦•iprcs-.au c de encanto. _ gia t*»tciidcm-*e atò o grande vollc du Utiio c du
Eis o quo levou o diredor deste hospício de Missusipi , quo ocrupao centro do continente. Sn.-.
alienados a servir-se da música como de hum cedem-se depois as linhas abortas entro a iuni.ni>,
remédio physico e moral; e para mostrar a ap- bacia do Mississipi e do Uhio , e a outra quasi
desta theoria entrou com o visitante em tao vasta como ella , a de S. Lourenço , que ¦_
Iilicaçaosala cm que se achavam quatro divisões de
iiima lhe encosta pelo norte. Esta negunda serie de viai
doentes, sopram, contralti, lenori o bassi, alTcc- de transporte constituo huma rede que cobre o
lados todos mais ou menos de alienação mental. solo inteiro dos estados do Chio, do Indiano,
Deixemos aqui fallar o próprio M. Louvois: do Illinois , de Michigan c do território de Vi}.
* O professor M. Iliun , homem do mérito e consin, sem fui lar dos canaes em execução no
talento , tinha escripto nluima taboa hum can- Canadá , cm torno da cataracta do Niagarn. Ile
to, e perguntava suecessivamente a rada hum mais especialmente dos prodígios indiislriaes do
doa alienados o nome das notas, seu valor, oeste quo se oecupa o autor, unindo os mai.
suas relações entre si, o systema da harmonia , oitos considerações adininistrotivos e commomaei
o maneira de preparar e salvar as dissonâncias , a descripção das emprezas materiaes desta portu
e todas as respostas foram cxnctissimas e sem daquelle paiz , que olterecc hum espectaculo único
hesitação. Iinmediutamenle dirigi a palavra a no historia , quanto .. grandeza e rapidez do desrn-
hum antigo operário de minha rasa, que no volviniciilo de suu força e prosperidade. Quando
anno onloceilentc havia solTrido oceessos de fu- u independência dos E.lodos-Lnidos foi reconhe-
ror; este homem entretanto acabara de respon- ihI.i pela Inglaterra , a civilisação não havia po-
der a M. Ilrun com bumu notável precisão. dido ainda peneirar nas ferieis regiões do quo
IVrguiitci-lhc também eu: — so colbicasse hum ucimo fullúmos, e cujo superfície hc maior que a
fa a hum Ia sobre hum ut no contrabaixo, que dos mais poderosos reinos da Europa. Nem so quer
accordo resultaria? — Quarta c sexta, voltou-mo huma sò aldéa , a mais miserável cabana tinham
.il" no mesmo instante. Pouco depois, a hum os angulo-amcricanos, ao oeste do Ohio, por cxoin-
signal dado pelo mestre, os enfermos executo- pio , onde o reccnscamcnlo de 1840 contou hu-
nm juntos as quulro partes de huma pequena ma populaçno de 2 milhões 805,349 almas. Por
prece de acçuo de graças, que me inspirara a muitos annos foram os progressos do oeste ru-
tocante posição daquelles infelizes, o o reco- tardos pela dilliculdado que experimentavam oi
nliecimento que deviam o Deos pelo allivio Ira- agricultores em dar circulação e abrir coiisuin-
lido a seus males pelo subia philanthropia do mo a seus productos. Mas appareccu Fullon , diz
director Giravel , moço medico dc altas cs- M. Michel Chevalicr , que com seu barco de va-
perançus. » por tinha do ser o bcmfeitor do oeste , e por
M. Louvois termina a sua carta informando nssim dizer descobrir segunda vez eslns mogni-
que mais de vinte enfermos tem sabido este anno ficas regiões em proveito da civilisação geral.
paro o seio de suas famílias, curados e gozou- « Logo, cm 1807, esle homem de gonio lan-
do du todas as suas faculdades intellectuaes. çou hum vapor sobro o Hudson , c começou lium
serviço regular entre Now-York o Albany. Em
S. J. Homem. 1811, o primeiro vapor que sulcou os rios do oeste,
a Nova Orleans , partiu de Pittsburgo diri-
gindo-sc à embocudura do Mississipi. Mais do seis
annos decorreram antes que hum barco de vapor
Et-OXOUUA UVDVSTSSAL. remontasse , nfio ate Piltsburgo, porém somente até
Louis-Ville, que está mais abaixo 945 kylomc-
VIAS DE C0MM.N1CAÇÁO NOS ESTADOS UNIDOS. tros. Vinte e cinco dias durou esta primeira via-
gem , que grande sensação fez no oeste , sendo
100 mil tonelada, possui, o tniuo, e deste nu- vas prisões occitiava a inellicaeia das medidas
mero haviam 237 mu ugua* tio oesle. Nos lint tomada-, paro reforinol-as, acreditou-se que pura
de 1838, .obre o total de 800 vapure» du hum conseguir o fim que se tivera em visto bastava
ao oceorrer à iusuflicioncia do numero dos celtas
porte de 160 mil toneladas , 400 pertenciam
oesle. e a proximidade dos presos, dando aquelle, et-
« u barco de .apor produiio huma revulu- tabelei imento. maiores dimensões, l-.sle ultimo
se leve presente para
ç,io nas regioe* do ui-.it- , lm.ni.i-. da tapeciu de principio de melhoramento
bloqueio que villri.nu e a que paririam perpe- a i -. aia-.tr ii. it" da penitenciaria de Auburn em
tuamenle coiidumiiadas, pol-as em relação fácil 1810 , da de Pittsburgo no anno seguinte , l a
tom o resto do mundo , de que se achavam iso- de Chievy llill em 1821. Ileiiunciou-se nel Ias .i
Iodas, e operou no preço dos transportes liumu classificação dus criminoso. ; encerrou-se cada hum
baitl considerável deites em bum cubículo particular ; c vedou-se-
« o muniu u barco de va|Hir tornou-se para as lhes toda a espécie de Irobalho. Porem logo se
acabou du conhecer quo esta soledade absoluta
povoaçoes do oeste huma acquisiçao incontestável,
uno só em theoria, como lambem de facto; era superior íis forço* physica* do homem , equu
mont- o não melhorava sob o ponto de visto moral ,
quando sentiram-se em pleno goto deste
vilhoso agente , lançarani-se no carreira dos tra- visto que 26 delinqüentes, agraciados no es-
balhos pulilices, e abi gradualmente despregaram paço tle hum onno, 14 pouco depois torna-
esse vigor e resolução que as caractcrisum , essa ram para a prisão, em conseqüências de no-
audácia que llu-s deviam inspirar seus progressos vos reincidências. Pensou-se enlao que se po-
obtidos, essa gronde concepção que pareço in- dcriuin evitar os inconvenientes do isolamento,
genita u hum paia talhodo cem tao vastas pro- sem perder nenhuma de suo* vantagens, reduiin-
porções. » do-o a ter os presos encerrados em seus eubicu-
los somente durante a Boitt, e obrigando-os ¦
*?
trabalhar do dia em ollicinas con.unins, onde
—1-— constrangidos fossem o guardar absoluto silen-
cio. O Sr. Etam I.ynds, chamado para dirigir o es-
lio SYSTEMA .'KMTENCIAlllO NOS ESTADOS-IMDOS. tabelecimento de Auburn, conlirmou pela expe-
riencia a superioridade deste systema sobre lodo*
entrodu-
a imi**i. au do systema penitenciário nos Es- quantos se haviam seguido até então, e
-4 tados-linidosdala do anno de 1786. A sei-
ta religiosa dos quokers, cujos princípios
zio-o
York em
no novo
1823 ,
penitenciaria
paro
repugnom a toda a offusão de sangue, pode obter da buiratn os mesmos réos que Baila deviam ser
cuja
fundada
conslrticçao
cm New-
contri-
Í9Ê SCIENCIAS.
ter que aprenda trabalhando a ganhar hones- de vida equivoco , mas sem embargo do qual
tamente a vida, quundo volver k sua liber- nao desafiaram contra si novos castigos.
dade. S. T. Homem
Os Srs. Btaumonl e Tucquerille, que mais
freqüentemente visitar**) a penitenciaria de Au-
hum, sós e sem serem esperado», asseguram
nunca sorprenderam hum preso proferiu-
0 pulovro. A experiência pois demonstra a pos-
3ue UNIVERSIDADES ALLEMANS
-.il.iliil.iiii- do manter-se completo silencio cm huma
ollicina onde trabalham juntos crescido numero
do mal fei tores, e esta eircumsUnciu só de per si
dá ao systema posto em pratica em Auburn a
vantagem sobra o do Philudclphia de dobrar os
m lil nnoitymo dirige-nos buma carta re-
clamando routra algumas inexactidoc,
que diz existirem no nosso artigo pu-
blicado debaixo deste titulo no ultimo numero da
criminosos á obediência , o que he hum prin- Minerva. A reclamação he a seguinte :
cipio de sociahilidade. O silencio, que os sopa- tt 1.° lie
pouco exaeto deo professor Zocliarit*
ra moralmente huns dos outros , tira-lhes a for- ser coolintiadnr de Kant , visto de o primeiru
ça , uo mesmo passo que seus guardas em po- nunca Ur lido nem tscripto sobre outru» mate-
queno numero podem facilmente concertar entre rias senão sobro sciencias politicus e jurídicos:
si as medidas que dotam tomar em presença por conseguinte nau pode ser continuador de hum
de qualquer emprevista oceurencio. professor de philosophia.
Nas antigas prisões anglo-americanas era a « 2." O professor Oken so ucha desde 1833
mortalidade , anno commum, de 1 para 1G ; tor- na universidade de Zurirli o não em Munich,
nou-se esta proporção muito menor nus prisões Também he falso o ter ello sido obrigado a sa-
reformadas. Depois do so ter preservado os do- Im de Saxe-NVeimar por suas opiniões liberaes,
linquentes da corrupção que os empeiorava ain- Occupandu huma cadeira na universidade de lena
da mais nas antigas cadéas, buscaram-sc meios desdo 1807 , em 18IU o governo lhe deixou a
de rcgeneral-os , o lornal-os melhores cidadãos : escolha , ou de demittir-se do seu emprego de
o primeiro de todos que para esto olToito se lento , ou então largar a redacção do jornal Isis.
empregou foi a instrucçao moral e religiosa. Com Oken nao hesitou em declarar quo renunciava
o lim do tornal-a geral , escolas foram instituídas a seu emprego de professor para continuar na
no interior dessas habitações da desgraça c do redacção do dito jornal. Assim elle ficou ainda
crime , cm que nos domingos se ensinava a ler até 1827 em lona , épocha em quo foi chamado
os presos que o não sabiam, recebendo ao a Munich, onde ficou até 1833.
mesmo tempo explicação da Bihlia nas horas de a 3.° Não constou na Allemanha huma prohi-
descanso. bicão dos retratos de Boltcek o Welker da parto
Comparando o numero dos crimes que ou- du confederação germânica. Este corpo político
tr'ora se commeltiom annuolmenti) nos Estudos- conhece perfeitamente a sua alta posição , e nuo
Unidos antes do estabelecimento do systema pe- precisa recorrer a medidas tão mesquinhas, quu
nitenciario com o dos quo hoje se commeltcm, só sei viriam para comprometter a sua alta di-
Tora sem duvida fácil dc apreciar rigorosamente gnidade. »
os elléilos moraes tlesta reforma das cad éas. Mas Primeiro que tudo , não nos podemos abster
pouco tempo ha ainda que se começou a reunir do achar muito singular quo o autor da carta
esclarecimentos relativos a este assumpto, para quo acabamos do transcrever , não só aílirme quo
que delles se posso deduzir hum resultado geral. Zacharia! não he autor dc Kont , mas ainda que
Dá-se outro meio dc formar juizo a este respei- nunca lera matérias philosophicas , nem escrevera
to , e vem a ser a comparação dos crimes do sobre cilas. Entretanto nós nos julgamos habi-
reincidencio. De algumas estatísticas publicadas litados para assegurar-lhe que está completa-
que temos visto , resulta quo na antiga cadéa mente enganado nesta primeiru parto de suas
de Ncw-York o numero dos reincidentes era correcções. Para proval-o hastar-nos-ha citar a
para o total das prisões como de 1 para 3 ; na autoridade do Tcnnemann em sua Historia da
de Walmel-Streot, em Philadclphio , o na de Philosophia , obra clássica na Europa , o a me-
Boston , como do 1 para G; na de Maryland , como Ihor quo a Allemanha tem nestes últimos tem-
tle 1 para 7. Hoje pelo contrario a
proporção pos produzido sobro esta matéria , segundo a opi-
geral do numero de reincidências relativamente á nião dc M. Cousin , que a traduzio. Ahi no vol.
somma total dos prseoshe dc 1 para 20. Tem- 2o, 3* parte , 3o periodo ,
se chegado a mostrar quo do 1G0 delinquen- p. 258 da edição
franceza de 1829 , Tcnnemann , tratando dos
tes, sabidos destes estabelecimentos, 112 tive- pai-
tidistas do criticismo do líant , inclue a Zacharia,
iam bom procedimento, e outros 48 hum tlicor
professor de direito em Heidelberg, on.roosdis-
SCIENCIAS. 199
ripulos du Kant que li/eram applieação de suas Contam-so boje na Allemanha mais do 50 pro-
doutrinas as diversas sciencias. |\»r suas obrai de fessore» despojados de suas funeções , porque sou*
Direito civil t criminal phtlotophieo t-Hu rom t-f- corações nutrem sentimentos generosos, n, An
feito representa Kanl na pliüo-miihia do direito, naet de Ualle , fundados pelos discípulos de //<•-
do mesmo modo que Hc-denrcich o representa gtl, publicação exclusivamente philosophica , foi
na estbelica , Schmid e Krug na «ciência da siipprimida , a pretexto de que as tbeoria* deste
religião, etc primeiro metaphysicti da Allemanha inspiraram
Quanto «o aue diz sohre o professor (>k.n, o livro dc Straust sobro a vida de Jesus-Uhrii-
Rotteck e Wclker, nos queremos suppôr que o to , c do que serviam dc base lu esperanças dos
correspondente nao nos dirigiria MM t.. iili........, tribunos da joven Allemanha. Emtiuanto a scien-
a esse respeito sem hc eatar melhor informado cio nao tinha procurado sahir do suas formu-
do quo os jornal", e revistas da Europa , como Ias abstractas , e muitas vezes obscuras, deixou-
por exemplo o Brilith scienlific Repotilory , on- se-llte toda a liberdade ; o infinito lhe pertencia ;
de bebemos essa noticia ; o por isso nao insis- mas logo quo tentou tocar com os pes a terra .
limos cm huma questão de facto, para a qual a desconfiança o a perseguição começaram.
nos faltam neste momento as provas precisas. Mas S. T. Homem.
n.io se maravilhe elle de que, imputando & dieta
germânica huma perseguição a hum tempo vio-
lenta e ridícula, emprestemos sentimentos mes-
quinhns a huma corporação que conhece per- NAVEGAÇÃO POR VAPOK.
feitamente sua alta posição. Nem sempre in-
felizmente a linha ile condueta que essa alta D Grcat-Brilain.
posição prescrevia á Dieta tem sido observada ;
e mui repelidos vezes oo contrario humadesron- Journal des Debats dc 15 dc agosto, rc-
li.in-.-a injusta dos progressos da razão e da scien- ferindo-se ás folhas inglczas, annuncia qur
cia lhe tem inspirado medidas que repugnam % cm breve atravessará o Atlântico bum im-
ao espirito do século, e A justiça quo cilas ferem menso e maravilhoso vapor do ferro, que se
em proveito de huma politica sombria c arbitraria. construio cm Rristol , para fazer o serviço du
Ila alguns annos , hum acto federal tinha ar- correspondência entre a Inglaterra c New-York.
rançado as faculdades jurídicas o antigo privile- Havia alguns dias, diz a folha a quem nos re-
gio do estabelecer arrestos em matéria criminal ; ferimos , que este navio foi lançado nas oguas
agora a dieta as despojou , nao de hum privi- da bacia dc Rristol, c depois baptizado pelo prin-
legio , mas de huma faculdade natural, a do emit- cipe Alberto , com o nome de Great-Britain,
tir sua opinião sobre questões de direito publi- no meio das acclamações de innumeravcl povo ,
co; pretendeu pôr interdicto ú obro do Duhh- que do todos os pontos do reino tinha concor-
nann , contendo os consultas das faculdade ju- rido para ossistir a esla respeitável o gloriosa ce-
ridicas do lena , do Ileidolbcrg c dc Tubingen , remonio. Quiz-se a principio chamal-o Muni-
contra as pretenções monstruosas do rei de lia- muulh , nome desses gigantescos animaes, monstros
nover. Ella quiz obrigar o rei dc Wurlemhcrg da creação ante-diluviana , cujos destroços fosseis
a destituir cm massa todos os professores da fa- povoam bojo os muscos do mundo civilisado ;
cuidado do direito do Tubingen , mas nn visita que fez a Rristol, o duque de
que attrahiram
sobro si no mais alto gráo a displicência do rei Cambridgc aconselhou aos armadores quo o
Ernesto. Por outro lado esto mesmo espirito boptizassem com o nome dc Great-Britain, por-
que animo a Dieta opparcce na condueta de que era , dizia elle , hum verdadeiro titulo de
muitos dos governos da Allemanha relativamente gloria para a Inglaterra o ter produzido hum ta)
ás conquistas navio. Este immenso vapor, que se propõe a
pacificas da philosophia. Mittcr-
mcyer e Wachlcr,
professores de Hoidclbcrg c atravessar cm dez dias o espaço quo separa a
de Tubingen , chamados íi Inglaterra dc Ncw-York, representará nas suas
presidência dc huma
das câmaras do seus
paizes respectivos, immcn- quatro macliinas a força de 1,288 cavallos 1 O
sas difliculdades tem encontrado construetor deste monstro marinho resolveu a maior
para manter-se
nesta posição elevada, a
que os fez subir a con- parte dos termos do problema , que até aqui
fiança publica, sem apresentava a navegação por vapor em longas
perder suas cadeiras. Em
Baviera rcousa o rei o exaquatur a todo o
pro- distancias. Era preciso : 1", construir hum navio
fessor liberal eleito á representação , de sorte
que bastante grande para conter toda a provisão do
os professores ,
para desempenhar seu mandato, carvão , e ao mesmo tempo passageiros e mer-
são trazidos ú necessidade de renunciarem a sua' cadorias, que cobrissem por seu preço de trans-
cadeira, alternativa funesta, e da nave-
que priva os con- porte as despezas de armamento
solhos da nação dos homens mais esclarecidos.
gaçflo; 2o, fazel-o muito ligeiro, para que a
¦r-
SCIENCIAS.
151
moral, elles lhe f,j.
o Mcr.fic.o e Ludlow? Superiores em
rapidez de sua marcha tornpeniasse ram inferiores a« «enio. Envolvido pelai ia*.
cm. aparelhos que
.|/ capacidade. d. armal-o
"jiCli dons l a* viscissilueu» de sua vida aoi maior»,
o. soecorro*
utiliur economicamente U'"'PÜ * ni*«er.-
aronticiment..*. a »" ™im>
f-rnece - navegarão. , Mirabeau, trj.
que 1 natureza cia miieta».-l do» aventureiro*
íristocrocio, deputado da democracia,
buno da
tinha em »i alguma cousa do Graccho 1 do |).
e do Cusmao de Alfarache.
João, do Gatilina
de Hichdieu e do cardeal de Reu
E INGLEZA ('}• do cardeal ¦*-
A UYOLOÇiO FRANCEZA do astucioso da regência e do selvagem da
volução, conservando ao mesmo tempo aj fei.
Cbauiubrund.)
M-.n«t.«f l« u!u»4um»lo i* família florentin,
çoes originoes do Mirabeau,
olgunui coum
a fran- prosiriplo. em quem revivia ainda
jf.v iif.voiiçÃo ingleza de lb.9 venceu armados. c grandes famosoi ce-
o desses palácios
yA rezo de m nas letras; a republica, família franceza, onde 9
hom- Id.raJos por Danle;
WÊ&imperio, a restauração , nada tem a da meia idade da Itália, ¦
debai- espirito republicano
hrear com o canlor do Paraíso Perdido: do feudalismo da Europa , achavam-
fallar du o espirito
xo de outras relações porem, a sem em hum-. suecessão de homens et-
sua face moral I religiosa. nossa revolução dei- se reunidos
traordinarios. A fealdadc de Mirabeau. applici-
xou muito atraz a de nossos vizinhos. Quando
da sobre hum fundo de belleza paiticular « tua
rebentou a revolução britannica, as communi-
no roço produzio buma imitação da poderosa figura
raeoes entre os povos nâo tinham chegado Ângelo , compatriu-
havia essa cominunidadc do JtMM Final de Michd
ponto de hoje; nao Arrighetti. Os regos cavados pela bexiga
entre as idéas e os sentimentos da terra inteira ta dos
orador davam ares das esca-
dos caminhos, a rapidez dos sobre o rosto do
pela multiplicidade fogo. A natureza parecia ler
eorreios , a extensão do commercio c da indus- ras deixadas pelo
tria, as publicações do imprenso periódico. O modelado o sua cabeça para hum importo ou
ser-
não poz a para a forco , ter-lhe talhado os braços para
grande movimento da Gran-Uretanha ou roubar-lhe bun.a mulher.
huma nação
Europa cm fogo; encerrada em buma ilha, não rur
armas e seus á extremi- Ouando sacudia suas crinas e fixava o po\o,
Inou suas principios levantava a pata,
dado do mundo, não pregou a liberdade e os este parava estupefacto; quando
as garras. a plebe corria furiosa. No
direitos do homem com a cimitarra nas mãos, c mostrava de huma das ses-
medonha
.-orno Mnhomet pregou o alcorão , o despotis- meio da desordem feio,
\i Mirabeau na tribuna, sombrio,
mo; não foi obrigada o rechaçar huma in\a- soes eu cbaos de Mil*
a figura de
são , nem defender-se contra o systema do ter- immovel , lembrando centro da con-
sem forma no
ror. Assim também os personagens desta revo- ton impassível , 1
às alturas daquellas da re- fusuo. Hum dia Mirabeau, encarando-mc de face
itiçao nao tocaram
noIuçSo franceza , medida sobre buma immensa min seus olhos de vicio . de genio , e opplican-
nação a mais do-me a mão sobre o hombro . disse-me : «ti-
escala, l conduzida por huma
a minha supcrion-
!i»ada nos destinos gemes do mundo. Quem po- les não me perdoarão nunca
hoje sinto a impressão dessa mão.
ilí-ria equiparar-se a Mirabeou? Serio Hampdeu dade. » Ainda sua
como se Satanaz me houvesse tocado com a
unha de fogo.
' 1 ) M. is Clialeaubriaix! publicou ultimamente com a tu»
uuil.ici,!., tl« Milton lium cniaio iobre a litlcralura ingleza,
Honda ntriliiinoj eite capitulo.
¦«"at-*»«(# llfrari ai í
Or'
tt»»*»»»,»*»..**.»*».... „.»,«•»*«.»»»»»»•.*»»»»»•.•»»»»»».*»»»»•»
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M^«imATV9L*l*%%
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136 L1TTER ATUIU.
ta de sua mais querida occupação , e nellas fuiem chi-, que o trazem a rostos, os difTerontes ac-
consistir toda a sua felicidade ' tos du sua vontade, e aquelles por que se de-
Uu mau bella de toda» oi prerogativas goza o termina e vai abrundo em todos as circumstan-
homem com i-\ilii-.au completo dos outros aui* cia* da vido. Pelos veredas tenebrosas o .lul!
iii.it-**; be ella a faculdade de poder alçar*se ao ceis da metnpbvsicu elle penetra, por ussiui dizer,
conhecimeiilo de quanto i-.-l.- perceber |ior via uté o .iiii.i.o ilo pensumento; analiso as fucul-
dos sentidos , i- íiiml.i do que ut entrevê com o dades de que se esle compou, o .•«.tini.. «. dc-
Nwti* estudo, que mais feliz o bri- senvolviiiieiito e as operações de cuda huma deliu..
limite torna »ua sorte , do que nao he a do lio-
Iiensamento. Objecto de sua muito peculiar solicitude tumbem
mem , que vegeta nu ignorância , nao se con- he o homem doente tao digno de lastima e de
tenta com ¦¦«•ilu-ti u as diflerentes partes dc.te interessar em seu favor; trabalho e diligencia
globo para conhecer os varias espécies de animaes saber os causas o os phenomenos dus innumem
que nelle hnbitom, o sem numero de plantas quu e vorias enfermidades «pie tantus vezes o as>o-
em sua superfície crescem , os mineraes que M l..-i I..UU, e algumas de huma maneira tão cruel
desenvolvem e criam em seu seio, os rios e ma- o terrível: busca os meios mais capuzes de ro-
res quo o retalham, finalmente as relações sem mover o perigo dellas c de encnininbiil-os à fe-
conto que huns com outros tem os indivíduos liz terminação, o liiiulmente, sem levantar mno,
destes tres reinos da natureza. Além vai : às re- circula em redor de si inesmo, com a mira cm
gioes vastas e incomineiisurnteis sobo do espaço augtiientar du cado vez mais seus conhecimentos
para ir contemplar o grandioso e magnífico espec- nas sciencias úteis, e obrigar a todas ellas a aca*
luculo que lhe este amostro, e ver de perio dir-lhe nas mais urgentes precisoes.
eaN inunda multidão do astros c planetos que A cultura dos lelias he hoje para o bomeiu
enchem suo vastidão: e-tudu-lho os fôrmas, as civilisudo de necessidade tao imperioso oo seu
rociprocus distancias , o diâmetro , os meios, bem espirito, como útil uo seu descanso e ao aper-
como os forças que ns produzem enlretém e feiçoamento tle sua razão e intelligencia. A bis-
diversamente dirigem. A's leis do calculo sujei- tona, o eloqüência, a poesia , a musica, inex-
tu as Mípcilitios dos cornos , sua capucidude, ex- h.iiirivois mannuciues de gozos puros c durudou-
tensão , reluçoes , u o ucçoo que mutuamente roa, posto que menos importantes e necessárias
huns sobre os outros exercem ; envida esforços para do que as sciencias, são-no toduvia bastante uns
descobrir a essência e os propriedades opporentes prazeres do espirito, quo em grunde copiu de
e occullas , ns quo nos sao familiares , einliin homens servem , diga-mo-lo assim , como de com-
•)i|i...|las plemento A suu fclicidndo. Nem isto, ao qae
que nao sao de nós sabidas , mas cujos
cIVcitos , todavia . não nos consomos de admirar: parece , possou por alto a tasif remota antigui-
a electricidade, o galvauismo , etc. dade, pois quo, ao dizer da DttOiWnea Laercio,
0 homem, eomaendo eatwetiva ou já i n li vi— no conto das tres cousas que podem l.ier o- ho-
finalmente , objecto também be dos meditações mem feliz „ punha Thales de liiioto hum espi-
o indagações do sábio , o qual estuda n liisto— rito verdadeiramente escinrecido. E por ventura
ria dos povos, seus costumes, usos, instituições não tem tumbem us letras, nc-io mesmo caso que
e modo de vida, funda sua legislação e a cons- ns sciencias, seu tim útil paro aquelles que tlu
tiluiçao dos impérios, mantém o ordem e abar- natureza nao são muito próprios para as medi-
munia entro as nações, assentando us bases fun- taçoes prolongadas e aturados , e para npplici-
diimentiius tle seus direitos respectivos a de suas çao que requer o estudo destas ultimas'.' As
relações políticas. Estabelece , segundo os posili- letras formam o coração e o espirito ; ellas cnsmam
vns regras emanadas dos interesses de cada hum como conhecer e apreciar os encantos o doçuras
cm particular, c dos tle todos os homens em da virtude; fonte fecundo sao tle pre.zeres puros
'.lotado de cer-
gerul, os iininulavois principios da philosophia , para o homem ; e para quem for
tia moral o do direito publico. Estuda particular- ia clcvnção tle espirito , nenhum gosto corre pa-
mente o homem physico, á escancara põe a natu- rolhas com o que ello sente em sua cultura, .tios
reza intima de sua organisação, traçando conhe- dado que as nao consideremos por hum modo
ecr sua textura, composição, relações diversas, lao interessante , acaso poderíamos recusar admit-
usos, e as numerosas sympathias dos órgãos e lir que para toda o qualquer classe do indivi-
funcções que preenchem ou ajudam a preencher. duos estas sao as recreações mais honestas e agra-
Igualmente pesquiza tudo o que concerne ao «laveis ? Por sem duvida , a maior parte daquel-
homem moral ou iutellectual; om certo modo Ias a quo nos entregamos não são , corno as
escruta o fundo do seu coração para vir no co- letras , do todos os tempos , de todos os luga-
nliecimento das numerosas paixões quo o agi- res , do todas as idades, do todas as condições;
tam e tumultuam , os sentimentos ou impulsos nem Iodas podem, assim como estas , compede-
diversos que o movem o governam, as inclina- cer-sc com o ócio da moeidade , da idade ma-
V
LITTERATURA. 137
hubitunte dasci-
dura e da velhice ; com o do Iiraj rRll.MENTO IM» rOEXA «OMV.MTICO
ou do modesto cumpeziiio ; com o do prin-
dade*
tipo ou do simples cidudao ; iihunta palavra ,
lum udophilosopho, do sábio e do simples una- _ m_a ia__a __ _?__ _ ©2T_2!(W 9
ctiorelu , uu tom o do cortezao I do homem do
povo. Em todo»
os paizes e em toda» as épo- 101 A. O. T___— E SOIZA. (|)
limi da vida a* letras recrcam e descansam agra»
davilmcnto o espirito do homem; instruem e for- Fim de liunui dtocrip.lo. a hum episódio.
iiiiiin a mocidade ; deleitam o afornioseutam a vida
na velhice; abrilhantam e servem do ornamento XXX.
na prosperidade , consolam na desgraça , e suo
,-t..i seguro contra as dores pungentes da alma ; Nbitin.i exigua bacia mal se emrespa ,
nu interior de nossas casas são nossas delicias , em Ao respirar
de amortecida brisa,
nenhuma situação da vida nos importunam, ainda Diluído topuzio , em cujas margens
no exercício dos misteres domésticos, o peren- Densas verdejam as polidus folhas
neincute velam comnosco em viagem, ou jà no De fragrantes, rasteiras madro-silvas,
I nao dus do- (Jue em niveo campo os raios cór do rosas
cama quando podessemos gostar
curas que nos ellas oflcrecum, nem por isso de- Matisam d'alcatifu o verde lixo.
víamos udmirur menos uqiielles quo lao gran-
des vantagens subem tirar dellus , ainda que só- XXXI
mente fosse patu encher seus momentos du ócio,
e repousar tios trabalhos habitiiaes. San iiiiitl- Molles de junto dellas so debruçam ,
mente as letras que , desde llesiodo e Homero, Amorosas, beijando a flor das águas
liao dado origem a tantas obras primas tio es- Itecurvas espadanas , quo nos cimos
serão em Sustentam , oscillando, os ioxos lírios.
pirito humano; obras immorUtes , quo
lodo o sempre objecto dus delicias o du cons-
(ante admiração dos homens du gosto puro e (1) Entre oh joveim poctrto .•oiiierripontiicos «pio n aara»
ços enraem aeua accen.og Jiuriiionioious no n.üio ilu» liil-
illuminado. « Oh felicidade , exclamou hum phi- Iim , ilutt nrongns, Yocitcrii.;>Vo o ahridoe da puliiii-u
« losopho modesto, oh felicidade, objeclo de nos- ( dt o»u nmist puliivrosn o iiignrelln MM tis musiis tnilns
n sos mais ardentes votos, quo pareccis fugir- jntitus ), e apaaai du» ft***tmwtç*tt ile limua cidade rlia- io-
il» commi rt-ial. oiulo us mil vozes tio interesso
.t nos .1 medida que nos imos upproximaudo ,
niuiii o homem uo piusnico tias retilidutli". inaltriucs ,—
tt por ventura serieis hum phantasmn brilhante o nosso nmigo o Snr. A. tí. Teixeira c Souza lie o
ti destinado a acender antes nossos desejos do que maior copia dt) poesias MM dnilo ó In/ etn me-
«t que a salisfazel-os'.' Por que arto, em meio nos Mmpo. O seu primeiro volume ( ('ullticos Líricos )
<t dos males que nos assediam, poderíamos for- llio conciliou us RViopnthins des poetas I iimiulurrsilii
arta, O segundo, ilediiiitlo no Exiit. Snr. 1'imlhio Joti
« mar huma túnica inconsutil de prazeres, tão va- Boarea ile Souza , mostra, ao .pio IKM parece, u vou-
i riados que nao viessem enfastiar , tão imle- sitlenn,i<j «reapilto tio s.'ii iiiitnf, mo imito ao IHuttre
« pendentes que não pudessem ser roubados , cidudtio coiLstiuiido em dignitlailc, como uu luimeiii do
titlento (pio no meio das inai.i graves iweiipaçaai acha
« tao puros quo não fossem envenenados por se-
MmpoqtM consagre >io»t cstiulos o trabalhos litiorarios.
« cretos reproches? Enderecemo-nos, em que- O terceiro volume • etiuiiii, lio o i__co intitulada
« rendo formar este ditoso tecido , enderecemo- ú Filho th i. «•«¦/».. Ncstu obra mli o riof. Teixeira
<t nos principalmente íis sciencias e üs boas ar- mostrar qué a novolhi injdo ser lum gênero mui mo-
<i tes: porquunto os pruzeres quo nos ellas dão ral, a WM por conseguinte iüimes da leitura dos livros deslii
ordem, compostos segundo princípios, nllo pò-
« perfeitamente so esposõo com todas as nossas du rcsultuf o mui que vem Ae*t*t mil romances im-
« situações, o se modificam agrado de nossos de- moraes o corruptores quo pinlülüO nn Anierieii e DB
« sejos ; nao estam offerecidos í» prepotência de Kiiiopn
.< nenhum da Prcteiulu ngorn o nosso autor pulilietif liiiin poema.
poder estranho ; nem a injustiça Tra dias dc hum XoivttJo ( am c«su 'lo Sr. V. Brito .
et fortuna , nem o capricho d'outrem he capuz de largo do Rocio, onde a lubscripçio jil se acha oberm j,
« no-las roubar ; no seio nascem de nossas pro- d eomo quisesse dar-noi onticipadartienté u prazer da
« prias faculdades; emfim, longo de graduar leitura dostu obra, iuos;trnndii-iioa o sou niunuseripio,
nos fazia liiiiu obséquio
(( o aviltar nosso ser, ollas o sublimam o ongran- pareceu quo o BB?. Teixeira
em consentir quo alguns fragmento- do toa poema
« ue.cem; em vez de levara perturbação ao cen- fossem impressos uu Mi.nuiiva , c quo seria muito agra-
« tio da sociedado , são o laço , o thesouro, o davel no3 nossos leltoreii o lhes dana noticia desSa pu-
« ornamento o o gloria dellas. » Taes são as blicaçüo. A ncquiesconciiv do nosso amigo a a oorne}
dava Mcaaiao
vantagens e proveitos tirar quente apparlç&o destes litigiuentoH uns
que o homem póde própria de tuiiib sar os Ctntítos tyricM; niaa por agora.
da cultura das sciencias e das letras. nuo lurenios,'i'i'Sfi'vaii(lo-uos para occetiao nmis oa-
portuua. StnM*«V. B- _
Dr. Lapa.
138 LITTERATURA.
LITTI.HATUIU. 139
XLVI.
em louça.nhas, Longo do pallidez no bcllo roslo,
Obl te a vímoís... Mo bella Sm a nota menor de bum IO remorso
vós arder vehuiiie.ito
Stnliriei* cm Vislumbram, de bum sorriso entremeados,
obrasada !
Em ternissinia cbam.i.a ulina Puro, itinoceiile como o rir de liuiii anjo
visceras consumo,
fon de amor que as de morte, (Juo mellilluo , e n-rodio dolUado
(jue ia vezes degenera em dór Por sobre aiigelbais, curmineos lábios
Ou cm prazer do vida. A mai nascera
do Guaronys, entro as palmeiras, Dando a bruxoleor i-burneo* dentes
Também llrunios , mais brunros do que a bronca neve).
E levada dahi «a juventude
-tor lim longo vivera, formam botão de rosa hum pouco obi-rto ,
Entre os branco* Onde a essência fiuir, podendo, fora
(jue f.iru bum Portuguez seu pai lie fuma.
O coração mais urido o mais rígido!
XI.VII.
I.I.
Km doce arfur, os d'e!>ano lustroso, So attentuis sobre os soios voluptuosos
Sobta o* formosos hombros do alebuslro, O marque estreitas vestes vo* consentem ,
Contraslain graciosos embalados
Crerieis \er duus pombos quu se entonom
Pelo amante bufejo de huinu brisa
uras suspirando ngilu ) , Paru nos cèos colher lapido adejo !
| (Jue a* meigas Onde aprendera o joven da cidade
j.iiiilos o negros eabellos corredios:
Da regia garça o passo, o garbo e o graça ?
Sobro esta cór bcn.diz por sobre a coma
Hoiluleiitos jasmi.is porem nivea c'ròa! LU.
Assim as sobrancelhas so ussenielbom
A tao formosa grenha.
Se a linda Americana argivos vissem
XLVIII. Por Helena ou Compaspn a tomariam l
Nem muilo fora »e a roubara bum Paris,
Sobre o rosto E por ella rubisso cm cinza inulta
entretidas Outra obrasada llion. Pouco fora
Cândidas nçucenas
Nao deparais con. purpurinas rosas, Delineado se abater iriium extasis
(Jual no ralo sendal Venus envolta De enleitiçado ao vel-a hum novo Apellcs I
Ante o numo do raio nos pintara
So aquelle quo embocando a phrygia tuba
0 immortal cantor doa heròos lusos:
lium tanto branca a tez cntre-uiorcna, E tio audaz de Peloo rabido lilho
Não debulde prestou-Iho n natureza Fa retroor os irasciveis ímpetos ,
Huns grandes, lindos olhos, cujo negro E após ruínas da lutai Dur.liinio
Do azevieho , brilhassem brandamente Pretendesse pintar surgindo uirosa . ^
Subro o fundo gentil do puro leite. Sentada em plausiro a/ul tirada I C}pn«i
Por alvas pombas, ou nevados cysi.es ,
XLIX. Dos ceruleos domínios nepluninos ,
Do graças o do amorc. sedeada,
!
Elles não matam no volver ligeiros, Certo quo esto modelo o prenderia
No brincar folgazoes saltando rápidos,
LVI.
Como copias de huma alma quo se agita
Em amorosos, fortes movimentos!
Antes amortecidos simulavam lium calender, derviche, 0 mais fanático
Erguer á custa o força u enamorada Seguidor do islnmismo, n tomaria
Polpebra iup'rior. Suave hu nellcs Por divina) buire, e a mais formosa,
Languidoi amorosa; c mollemento Ditoso prêmio aos justos promettido
Se volvem n'huin requebro feiticeiro, Aos orthodoxos sons em seus elysios,
(Jual se mortal desmaio amor lhos dera , Pelo lilho de Agur, pseudo propheta ,
Du quaes doces espelhos do alma terna, Charlatão imposto.' d'annoso Mccca.
Quo em miigica ternura se derrete! LV.
Aqui ha só belleza , que o sublime
Nella existe, porquo tao meigo encanto
Em tudo ho natural; graças fingidos Tu, que dos ermos ásperos, inhospitos
Do bello nada tem, tudo ho ridículo! Do grão Mcsd.acebeo viste os arconoi;
MO LITTEHATUHA.
XI.V.
Que .lil.iivi-.te dos agrostev incolas,
A par dot uso» seu», belleza egrégia,
.1 S« era hum anjo nao sei; mas võ», que a \edt-»,
Na melindrosa viagem du» pclii-ciras,
Com sublime pincel, bardo svcambro, Dizei si '-ll,» he mortul, ou si ella anjo!
Tua Atuía tao gentil, lau pura e meiga... 0 mesmo sacerdote tao severo ,
Perdoa inda, indo era u.enoà quo M.ry'ba ! So visse hum lindo rosto, tao formoso
Como o formoso rosto de huma imogcin ,
Eilrahido do 1* eaii.o. Contra o nono preceito peccaria ,
Ou dera absolvição de tal peccado!
Vós o vedes... Julgai se eu poderia
roTRo PSaSflUmO •><> W**MM roEMA. A ver sem adoror 1 Quantos pussivei*
Serviços pude, uli prestei-os todos.
A TEMPESTADE E O NAUFRÁGIO. XI. VI.
Ah I nao mo esqueci dellas hum momento , « Quantos cm prol da vida , pelas ondas,
l'ois para lhes poupar maior mortyrio Nadando, a praia afoutos demandaram,
\i\i retirado as tinha *. mis agora , Do alguns so ouvio na praia, amargurado,
Hum grito doloroso, era do morte I
Que eilas ji rosto a roslo estão co' a morte.... E d'outros nada. Ao scintillar relâmpagos,
Amparal-as. A praia hc jà mui porto;
Crescem as ondas cada vez mais fortes: Negrt ja em volta o mar, alvoja a praia:
O mar agora dentro ho mais violento! E quando hum refregão de vento passa,
fúria ,
Que a onda tem quebrado a horrivd
E acaba cm trovão ; do horror o morte
Pavoroso silencio ho só quebrado
(1) A praia.
142 LITTF.RATUHA
EXVII.
Feios ais do Mir_'ba , que debolde
1'ela ntai mo pergunte , a mai chamindo !..
. De joelhos cntáo sobre esta terra
Eevonto as mãos aos rèos, chorando beijo
,* -»!•- IML Esta du salvação humdila praia!
Artigo II.
*t Amor, quo sobro o mar noscido havia . l i
inagnilico jardim publico com bellas ruas de pas- ruína» do foro romano, tao celebre na antígui-
seio , que do alto descem á pruçu do puto. Desse dade pela» assembléus do senado e do puto r«i
alto goiu-se du perspectita do Vaticano, du par- qm- iti-lli- m- !../¦ nn Apenas se \0111 hoje rui-
tfl de Ruma . habitado á esquerda . e .1 direita uu», ma» que (.ttcnlain Mia antiga mngnilieen-
do Monte Mario , ¦ da campanha. Dcsremus á cia. Vimo» em seguida o» ruínas do templo da
fachudus das igre- Concórdia, dc Júpiter Tonaute e de Jupilrr
praça do Puvo , decorada D*_M m i.,i , da Paz; u urro de Septiniio Severo u do
de NON* Senhora do .'ovo, de Santa Maria
jos
do Monte Santo, do N. Senhora dos Milagres, lil,», elevado por Triijiiiio *• 11» honra de.te prin-
e pela Porta do tipe, o mui» antigo dos que iiindii existem t-m
pelo grando obelisco egtpcio, Roma. Nutam-sc os seus l.uivoi-relevos em mar-
Povo, chamada em outro tempo Flanainia , e
entrada publica os em- more de excellente trubulbn, como o cundieiiu
|iela qiii.l r.zem hoje a sua
buixadores, cardeues e príncipes soberanos. O de ouro lr_.zi.lo du Jeriivilèm, v outros despojo»
obelisco egv pcio, quo está 110 meio desta praça , dos judeos. Vimos mais a culumuu de Foca»,
dá-lhe liuiii aspecto magestoso. Tem Ki2 1,2 pai- o» muros do Tubulario, 011 arebito dos Roma-
mos tle altura. A mognilkn rua do Corso apre- nos, a Via-S.icra , a columna miliaria , o tem-
senta-so em fuce no meio desta [iraça ; he a prin- pio de Aiitonimt o Fausta, os restos do de Reno
cipal rua de Roma , onde se fuz o passeio do e llomulo, sobro cujas ruínas està edificada u
igreja tio S. Cosmo e Dimiao , onde so notam
grande tom. Nella transilauuii centenas de ricas
larruagens ao gosto inglez , cheias de gente lu- os bellos uiüsoicos da adobada ; os ruínas du
zida , que fazia o seu passeio , gozando du fres- templo ile Vcnus o Roma , o Colosseo ou am-
cura da tarde , quo era o inuis deliciosa que phitiieutro l'l;i\i,nio, edilicio soberbo cujas rui-
so pôde imaginar. nus nos dão a mais alta idéa da potência ro-
Subimos pela porta do Povo para ir observar niain. Foi Vespasiuno que deu principio a esta
o louro Tibru, em cujas ribanceiras nos demo- obra , depois que t-llo triumphou do Jutléa; o
ramos algum tempo, conteinpl.inilo Q curso va- nu qual empregou doze mil judeus que para
'fito,
Roma tinham vindo cativos, seu filho, a
garoso dc sua água toldada , e o fizemos junto
du bella poule dfl arcadas do cantaria, chamada concluio, o com nzão lhe chuuiaiii colosso. He
hoje Ponte Mollc, c cm outro tempo Milvia, ii 1:m corpo moi com S..» palmos de comprimeii-
denominado to, 700 do largura, -íüij dfl altura , fl 2,338
pai* vizinhança do monte Mario,
antigos Campo Mileio. Depois de termos de circuniferencia exterior. Podia conter 8,7011
pelos
espectadores. Nelle se celebravam esses combates
passeado pela bella villa Rorghese, principal mo-
iiumento que so acha fora desta porta, reco- de gladiadores que tanto desbonrarani a espécie
Ihemo-nos aos nossos aposentos ás 8 horas da humana, o outros espcctaculos do.« Romanos.
tardo para repousar. A's !> horas da inanhaa do Um» grande numero de christaos, inclui mio
dia o tlirigimo-nos á igreja do S. Martinho , o próprio architecto da obra, S. Caudencio ,
onde dei graças a Deos pelo beiielieio que 1110 ahi deram gloria a Deos, derramando o seu
fez do me abrir o caminho á eidailo mãi o sangue pela fé. Os bárbaros, que devastaram
mestra de Iodas os cidades : subindo desta lloma sob Totila, no anno d* uíO, (ioriiiii
entrámos na do S. José , em cujo subterrâneo principio á sua destruição. Vimos ainda o arco
está a de S. Pedro tn cárcere, que muito dese- llfl Constantino .Magno, que o senado o o povo
cba- romaii'.. lhe erigiram depois ila victoiia que ga-
java ver, que he huma parte da prisão
inada em outro tempo Carccr Mumcrliinus ou nbou contra o tyranno ,\,,ixencio; a base do
Tuüianus, onde estiveram presos os apóstolos S. colosso de Nero , a celebre igreja de S. Crego-
Pedro e S. Paulo, no reinado dc Nero, esse pe.se- rio Magno dos C.uiiiildulcnscs, edificada 110 mon-
guidor du tudo quanlo era virtude , e que o chris- to Celio no lugar que d'antes se chamava Uli-
lianisino se gloria de o ter lambem por seu pri- vus Scauri, no mesmo sitio da casa patcrnal de S.
nieiro perseguidor. Ainda se ve a fonln na ro- Grcgorio, onde ello mesmo tinha fundado huiii
cba quu milagrosamente foi produzida em vir- mosteiro o huma igreja dedicada ao apóstolo S.
tude das orações de S. Pedro , e du qnal bio- André. Seguimos depois para o Patéttoo, n ri li—
taram as águas com que Coram haptisaJos os ga habitação de Evandro, onde llomulo lançou
.santos Processo e Marliniano , guardas do ca- os primeiros fundamentos de Roma , o onile
labouço, e a grade e colum.ia cm que eram hoje se vôm as ruinas desse celebro palácio dos
llagellados os santos apóstolos. A entrada neste imperadores, qm; Augusto começou, Tibcrio
lugar venerando mo commoveu sobremaneira , e continuou, e Caligula consideravelmentenugmen-
qual seria o coração chislao que se não sentisse tou, e que os Vândalos reduziram ao estado de rui-
locado á vista de objectos taes! Deixo ao leitor nas em que se vô, Daqui fomos vera igreja de
o juizo á cerca dos pensamentos que então me S. Maria, in Cosmcdin, collegial e parochial.
assaltaram !. .. Daqui, sahindo, fomos ver as que se diz sor edificada pelos primeiros christaos
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LITTERATURA. 145
116 LITTERATURA.
LITTERATURA. 147
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muito longe, e que dará à França obras de hum Neste mesmo gênero de pintura appareceu |.um
mérito superior. quadro mui notável do br. II. C. Flagg, tem-n-
Us outros retratos do» heróes portuguezes es- te da esquadra dns Estados-linidos , que repre-
tam muito bons , e montram humu dilliculdodi* tenta huma vista de .Madagascar. Ho huma cousa
existe cnlre o co-
vencida, que he o pa«ar de menor a maior; prodigiosa a icinethançu que
loriilo do Sr. Flagg com o do Gaspre, deste im.
de huma estampa ao colorido.
discípulo do Nicolào Poussin : do cetto
O luar do Sr. Cicarelli, que, por seu tuijeito, mortal marinha nusceu debaixo
huma bella pro- este uflicial de
pertence o huma outra cla>u«, h«> uo 3ueo signo
joven
da musa dus artes : ha no toque do
ilucçflo; o contraste das duas luzes do lua e
figura eslè sen- Sr, Flagg alguma cousa de magistral , e huma
ligo sao lii-to entendidos ; a quo
denota o ter nascido para u pin-
tida (em huma p«-i feita illusão : este quadro quasi facilidade que
do t-lTeitu oo de Ge- turo.
quo se approxima na verdade Outros muitos trabalhos foram expostos ao pu-
raldo Dow, que está no museo de Rruxellas.
ile luzes feito bli. ', huns feitos pelos actuaes discípulos, oulrus
Outro quadreto do mvsiiM cfloilo
pelo Sr. Relliste apresenta de longe huma bar- por artistas que já freqüentaram a academia j as-
obras que jà appareceram nas
munia agradável, I serio dc d- sejor hum pouco sim como algumas
destas ultimas nada diremos,
mais de desenho na cobeça e braço direito da exposições passadas;
figura principal. porque ella* nuo entram no quadro do escopo a que
Passaremos aos rotratos , onde o Sr. Barandier no» propozemos.
retrato Em geral a exposição publica foi brilhante para
prima com lodo a suo magia de pincel. O
do Sr. Man tem cousas maravilhosas, princi- o paiz ; o concurso do publico numeroso, e o seu
fino e a juizo acertado ; porque entro nòs nuo vogam oin-
palmente o modelado do face, o toque
verdade dc todos os accessorios; a moo do re- da na massa gerul dos cidadãos certas máximas,
trato do Sr. O' Palmcr , segundo cremos ser o como no Europa , quo servem muitas vezes du
original , tem hum colorido que se encosta uo prisma, olrovez do qual so vem as obras da
tie Van-Dyk o mais possível; e o retrato do Sr. arte: estas máximas , como diz Lanzi , quando
Iloppc tem huma bella massa de luz . que hc suo inalcoinpreheiididos, engendram prejuizosque
admirável. so tornam muitas vezes cm doutrinas errôneas , t
foi victi-
Os retratos do Sr. Mullcr tem huma cousa precipitam as escolas nesses delírios dc que
articular, e de muito mérito n'hum retratista, mn os dous séculos passados , e de que a Fiança foi
E o a physionomia do indivíduo : os suas cores, ameaçada c soflrcu cruelmente com a mania ro-
que se mesclam em huma cscolti grave , duo as niantica.
suas producçoes hum caracter particular ; o se- O Rernini c Pedro Berettini , que fundou a
— diziuo que: a as
melhança e physionomia do retrato de huma se- escola chomudu—Cortonesca
nhora, quo se acha este anno cxposlo na aca- estatuos antigas não se moviuo » o deste prin-
demia, estam expressas com muito mérito , e sem cipio nasceu essa escola omaneiroda que trium-
nenhuma pretençáo dc agradar aos incautos. phou no século de Luiz XV , c que ho hoje co-
Hum outro retratista veio-sc encorpornr cor- nhecido pelo nome de barroca.
nar a exposição do suas obras: o Sr. Staloni. Miguel Ângelo Ruonaroti tinha dado o pri-
Os seus retratos são semelhantes , muito aca- meiro grito do independência , seguindo na ar-
bodos, c procuram o approximor-se da natureza; chitectura , esculplura e pintura as suas inspi-
mas o que mais nos agradou he o do magistra- rações; mas Ruonaroti cru bum genio, e os bo-
do napolitano , com o numero !i. meus de genio que se apartam da sonda traça-
Outros artistas oxpozeram mais alguns retratos da pelos séculos anteriores à sua epocha são quasi
que o publico apreciou. sempro acompanhados e seguidos dc huma tor-
Os quadros de paizes foram geralmente bem rente do imitadores, quo vão degenerando c car-
acolhidos ; o Sr. Ruvelot faz progressos gigan- regando seus defeitos , atè que huma nova reac-
tescos -. todas as suas vistas são empregnadas da- çao venho despertar a epocha dos erros que lavram
quelle principio tao amplamente demonstrado pelo como verdades: esta rcacção he sempre operadu,
immortal autor de Paulo e Virgínia. A vista do senão por hum outro genio, ao menos por altas
convento de Santo Antônio , observado da rua da intelligcnciiis. A triplico alliança do Wiukelnian ,
Guarda Velha , tem huma luz tão viva , c o ca- de Rafael Mings, c de Pompeo Rattoni , foi a
racter das diversas fubiicas he tão bem accentuado, propagadora das bellezas da arte antiga ; delia c
que nos pareceu por hum momento estarmos trans- de suas idéas nasceu o immortal David, que an-
portados ás regiões pittorescas da Itália. tes de ver Roma era o maior fanático de Rouchcr,
As vistas da Gloria , do cemitério inglez e o substituto do Carlos Vanloo, e que não podia ou-
a do capital observada de Andarahy , são muito vir fallar na arte itálica.
bem escolhidas, o de huma harmonia tropical. « Sejamos Francezes » gritava David , prós-
/
BELLAS ARTES. 151
bum poeta cheio de graça, que soube casar a o traduetor de Uamlet, o Sr. A. J. de Arau-
forma antiga com a idéa moderna ; e que por- io, e o de Macbeth, o Sr. J. A. de Leinu.
tanto nâo poderia deixar de interesiar: e toda- Magalhães, teriam seguio a mesma marcha, i
via já vimos na scen. brasileira Marino FaU*- talvez que a scena brasileira possuísse mais ai-
do poela iugh-i,
ro ( 3 ), oi Filhos de Eduardo . Uuma família gumas obras transcendentes
uo tempo de Luthero , Luiz XI , a Filha do como Romeo e Julieta (tJ).King Lear o Ifcj
¦• John (6).
Cid
o Sr. Maga- Ue de notar que os tentativas para dar a
Quanto nao be paro lostimor que composições nfto san
lhaes, com seu formoso tolento, não fizesse como gosto das grandes e nobres
feitos pelo tlieolro imperial dc S. Pedro, porém
Alírcdo de Vignv , cm vez de trodu-ir a froca
de S. Francisco ou de Santo Theresa . em
imitoção do Ducis. Iroduzisso Shakspeore [ S, ), pelo
Hamltt, Macbeth , Arii-
cortando c ligondo algumas scenas! Sem duvido que foram representados
todemo de Monti, e Macias, nobre c bella com-
dramos em prosa da
posição do infeliz l.ara, a
( 3 ) lium i-v-n po«U que
-onhee» » irto doi Mlot ver. algum merecimento, coma Luiza de Lignerol-
ms, o Sr. F J. do S.uit Sil»i. • iraümio na lmgui li". les , ele.
in.nu.... ¦ ¦...-¦;. ilo Drnil.
Ilcpugnomos foliar de bum conselho do cen-
(4 r«r» ipoiir -i no*-!*. merç-o basti
citar o texto üi surn porá producções litterarios (7 ]; porem In*
be.l»'t*o-n*i om que Othollo vem para inilar l-o.dcmona
i> a acha dormindu. oi forioi fracoi qu» mipiro-i * MM
antiga, o oi encaiiudorei quo oom olli fe» a inodornti. » No mo ccm-luir*. pae - dédiirer co aetn
"Si bcau , quo l'un croit v»ir. a Ia lainpe blculirr.
•' It ii lhe cimo, it i« tho cimo, my ioul,—
•• Sur nn toiubeuu do timbro une iinage il'.lb-lr-.
¦• Ul mi* not iianio it to rou, you cliasto iturs! —
"It ii lhe catise.—Vtt 1*11 uot shed her lilood ; na mesa.)
" Nor -cir tliat whit-r >--m of hon than MM, ( Po. a etpuda t a tampada
" And iinoolli aa monumental olab-slor. " Copenitanl, il fuut bion quVll* mi-uro, il Io faut,
" Cur ollo tr.iliir.iil d'autros liommoi bimlúl.
>• Kteignoni co lliinbeaii, puii í'ti«igiioni ia vif.
( Larga a espada.)
«.—Si Ia fliinmo uno fois, pir um main, foil ravii,
" Yel ilie muit elie. olio ilie'11 belray more men. "J'ai, pour Ia ranimer , Io loinpi du rcponlir,
" Pnt out lho light, nml llion put out tlio liglil:
"tf it quench ihuc, lliou -lamine minisler,
•«1 ean ag.iin thy furmer liglil roítoro, ^Considerando thsdemonu )
h Should 1 ro.ont mo : — but onco put out thine, " I.ampo oriento! main toi qui vai l'jncinlir,
» Tltou cu.iiiiug'«t pattorn of excolling nattiro, " O.ivr.igo lu plug liouti uiCuil formo 1» naluro'.
" I kttow not «viu*ro ii tlnt rroincthoan lio.it , .. Oü rotrouver encor, divino cré.iluro,
«. That oan tliy tight relume. When I liavo pluckM thy roso "Co fou qui t_ ilotina Ia vio, et qti'dUtrcfoii
•• I eanmil givo it vital growth aguin, " lüeti pour ohacun do nou« MM qu'iino fois*
It nootli muit witlier: —IMI micll it on llte troo.— <• Lo destin l'a voulu ; lorii|u'uno main prolaue
" Vicut do cucillir Ia roso , il fiut quelle io nu :
" Muia cc-llo-ci, du moins, jo voux Ia rospiror.
( Btijtindo-a.)
«i O b-ilmy breath, that iloit almoil persuade hum beijo.)
.Juiticolo brouk hor iword I— Oito moro, ono muro.— ; Dá-lhe
«. O soufflo pnr, qui viont oncor ile m'atliror!
SllAKÍ. EAIU*. •i Ta lovro do parfuins et do beuumoa trcinpúe
" Forccrait Ia junico ú briner son opcV
>. Oui, io mo Io promoti, oiii, ma fureur pcut-ôtro ¦¦ 1-àncoro un buiscil —Io ilornicr;. .
>. MVnlraincruil Irop loin, j'cn veux Hro Io maitro. A. de Viusr.
•« Non, lu ne mourrai point qiio ce« sombres claites
i. I.'ombollÍMont oncorc ii nioi youx oncliantéit
(5) O Si. I'. J. do Souza Silva laiuboni tiaduzio tm
[Olhandoparaa lâmpada ) vorso a ifomeo d Julieta do D.icii; poríni, conliocondo de*
Sotilií cru mollior, trudu-io-a Um.
"Ali', pour rossiisciter cotio flammu mortellc, pois quo a dc Frodorico
" Je puii d'un fou nouvoau rolruuver rétincollc, bom. lio pena quo inoçoi do tulcnto percam n_.ini o tompo • o
trabalho.
(Considerando Hedtlmone.)
" Maii co fou creatour qui sort It rnnimor,
o lica de.cotihecidu 0
i. Si je 1'aviiis íleint, comniont Io rallumcr? (G) O Sr. T. tiiiiinarácB traduzio,
ii Avoc qnol Koufllo pur jo 1'ontond. qui rospiro ! Saidanapalo do lord Byron om voreu.
" TJn charme lout-puissant von cite encor m-altira
•. Va, co lang dum mon coaur quo tu vions (1'iiccaMer,
.. f'o inng, Wlas! pour toi voudrait tnoort couier.
Sr. ministro
Pucis. (T) Notarcmoi que por liiiina portaria du Exm.
do império foi o Conservatório Draraatioo Braeileiro incuinl.i-
do do rover as composições druinaticas quo tiverom do ser re-
ii Coit Ia causo, 6 mon ame! ot vou» lu connaissez, na forma de
ii La cauio qui nVaméne an meurtre! c-ent amei! prosontadas no theatro do S. Pedro dc Alcântara, rol
> Etoilos qu'on admiro.cn votro chaete empire, Beus estatutos; porém medida do tanta nocemidodo nao
ainda assim gonoralisada a todos ns theatros da corte o pro-
ii La cauio, iou§ voi yeux, je n'oseraÍ8 Ia dire!
>. Je ne venerai pai eon sang, et mim dest-ein vinciae como necessanamento deveria sor.
BELLAS ARTES 157
UlIIMlItK
—«i»-0 «3- >-?>••—
daquel-
muito concorreu para o maior esplendor
COLUI.I" i>r. PI uno 11.
le dia. «1*
Terminou-se esta opparatosa funcção con,
elTectuou-
Na segunda feira 21 du correnle mez hum discurso lido por hum dos novos bocha
>e, como do costume, con, toda a magnificência Arthur Buch \ urdiu. Kslc
reis o Sr. Carlos
.- pompo , a solcmne distribuição de prêmios deste foi ouvido com muitu
S. SI. trabalho , que
útil e bello esUbelecimento. Mais e»U vez pequeno
bastante abalo, Un-
attenção , causou DO auditório
,. imperador dignou-so honrar este i.cto con, a
co- to pelo garbo e enthusiasmo com que foi reci-
sua presença , e com as suns ougustas mãos se acha-
obtiveram os nnmeiros tado, como pelas flores oratórias de que
roar os alumnos que
va adornado. .
nremios. recebendo o todos os outros laureados
A erraçao e existi-ncio do collegio de Pedro
com toda a amabilidade l candura. Neste anno hon-
II h« hum dos acontecimentos que mais
o concurso dos pessoas convidadas fal cxlraordi- hc o feito que
certamente ia.» oos nossos contemporâneos;
nnrio j a grande sala da casa, que be o e bnlbo das
Inda cheio , sendo muis deve concorrer para progresso
a maior do Brusil, o.hovo-se
má eolloc-tção dos letras brasilicas. ,
muito paro sentir quo pela
assenlos huma grande parte do publico não po-
dos
desse presenciar o acto da coroaçao c cortejo D- Ml.lSIU.YV.
FACILÜ.VUt
premiados. ... ,
esla
Segundo ordenam os estatutos leve principio na es-
No dia 20 de dezembro leve lugar,
magestosa scena com o discurso lido pelo projes- o solemnidod.
tola de medicina desta corte,
sor do rhetorica em exercício , o Sr. Santiago
hon- annual do doutoramento dos moços médicos que
Nunes Ribeiro. Neste trabalho , que muito
o orador, depois do altas e ultimam o seu curso escolar. Ella eflaet-OB-M
ra ao nosso collega, de
considerações , teve especiolmcnlo esto anno com bastante pompa , cm presença
philoiophicas seu amor as be
S. M. o Imperador, que, por
.in visto demonstror o quanto he conveniente que dc
las-letrus, nunca deixa de honrar a uclos
., religião onde sempre unida á educação do mo- de marinha
semelhante natureza , dos ministros
cidade, para que esta possa dar os fructos que ai-
tanlo se desejam. império e guerra ; e de buma considerável
fluencia do espectadores.
Concluída a ceremônia da distribuição dos pre-
O Sr. Dr. José Martins da Cruz Jobim , ac-
mios, nos 7 annos do que se compõem os estudos nesta
,i«',a cosa, o collegio de Pedro II , boje vertia- tual director deste estabelecimento , recitou
hum excellente discurso, cheio do con-
ocensiao
deira faculdade do letras, conferio pela primeira e impor-
solhos n admoestaçoes sobre a grave
vez o gráo de bacharel em letras a oito dos seus
tante missão do medico, e sobre os deveres quo
alumnos, que haviam completado todo o curso das Este discurso,
so- ella Ilio impõe na sociedade.
matérias abi professadas, cujos nomes são os lei
: Agostinho Marques Perdigão Malhei- digno do talento conhecido do seu autor,
guintes Io no auditório, bem que,
bastante impressão
ro , de Minas Geraes. — 2U Antônio Manoel
em alguns pontos, não deva merecer inteira
Loureiro, da provincia do Rio de Janeiro.—3o Car-
opprovação,
los Arthur Busch Varello , do Município neutro.
— 4" Francisco do Sales , idem. — S° Joaquim
— li" José Carlos de ERRATA.
Fernandes do Silvo, idem.
ArCas idem. —7o José Alexandrino Dias
\lmeida , onde so lê— O
de Moura , da provincia dc Matto Grosso.
— A pag. 123» 1' col., 8,
— , lôa-se:— O professor V 1.
8» Pâulino de Soiuo Brito, de Moçambique.
O que professor S. P.