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D. F. SALGADO JUNIOR
Instituto Federal De Mato Grosso - Campus Primavera Do Leste
V. A. VENTRELLA
Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira – FEIS – UNESP
J. GALLEGO
Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira – FEIS – UNESP
Av. Dom Aquino, 1500 - Parque Eldorado, Primavera do Leste - MT, 78850-000
dair.junior@pdl.ifmt.edu.br
RESUMO
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22º CBECiMat - Congresso Brasileiro de Engenharia e Ciência dos Materiais
06 a 10 de Novembro de 2016, Natal, RN, Brasil
INTRODUÇÃO
A furação a laser não enxerga tais barreiras para a execução de furos com
diâmetros que variam de 5 µm a 1 mm com razões de aspecto de 1:200. Geralmente
a operação é realizada com um único pulso ou uma sequência de pulsos curtos,
com banda temporal de 0,01 ms a 100 ms, e potências de pico que chegam a
50kW (1).
Furação por laser pulsado progrediu notavelmente ao longo dos anos para
tornar-se uma ferramenta essencial para a geração de micro furos em muitos
componentes utilizados na indústria(3).
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A operação do laser de Nd:YAG foi demonstrado pela primeira vez por J.E.
Geusic no Bell Laboratories em 1964.
OBJETIVO
REVISÃO DE LITERATURA
Laser
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Lasers de gás
Lasers químicos
Excimer lasers
Laser de estado sólido
Advanced Diode-Pumped Solid-State (DPSS)
Dye Laser (Laser de corante)
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O meio ativo pode ser qualquer material que seja sólido, líquido, gasoso ou de
plasma(13). Os meios de laser comuns incluem rubi, Nd:YAG e Nd:vidro (sólidos);
corantes orgânicos, tais como rodamina 60, cumarina 2 e cumarina 30, dissolvidos
em solventes tais como o álcool ou água (líquidos); e He-Ne, CO2, argônio e
nitrogênio (gases). Qualquer fonte de energia pode ser utilizada como uma fonte de
bombeamento. As fontes de bombeamento comuns incluem lâmpadas flash (luz
incoerente), lasers (luz coerente), elétrons (DC, RF ou de descarga de gás pulsada,
feixe de elétrons), reações químicas, feixes de íons e fontes de raios-X(8).
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(A)
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Aij e Bij são constantes para uma dada transição e são chamados coeficientes de
Einstein.
Estes três processos são ilustrados na Figura 3 por um sistema de dois níveis
separados por energia , onde é a constante de Planck e é a frequência da
Emissão espontânea
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fóton sai numa direção aleatória Figura 3(a). Isso significa que pode emitir fótons
aleatoriamente em qualquer lugar no esferorradiano 4 sem qualquer polarização
(B)
(C)
Absorção
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(D)
Emissão estimulada
(E)
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Lasers de estado sólido têm como meio ativo um cristal dielétrico isolante ou
um vidro amorfo. A ação lasing vem de saltos energéticos entre níveis de energia
eletrônicos discretos do dopante, como íons de terras raras. Os principais lasers
industriais de estado sólido incluem Nd3+:YAG, Er3+:YAG, Yb3+:YAG, rubi
(Cr3+:Al2O3), titânio safira (Ti3+:Al2O3) e alexandrita (Cr3+:BeAl2O4). O material
hospedeiro para o neodímio ou outro elemento de terras raras pode ser a granada
de ítrio alumínio [YAG (Y3Al5O12)], fluoreto de ítrio lítio (YLF), perovskita ítrio de
alumínio (YAP; YAlO3), vanadato de ítrio (YVO4) ou fosfato ou de vidro de sílica.
Lasers de estado sólido têm a vantagem de possuírem tempos de vida relativamente
longos para os estados excitados, o que permite o armazenamento de energia maior
do que para lasers de gás e, portanto, permite que eles usem Q-switched para
operar com elevados picos em pulsos curtos(8).
Laser ND:YAG
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Propriedade Valor
Formulação química Nd3+:Y3Al5O12
Estrutura cristalina Cúbica
Densidade 4,56 g/cm3
Dureza Mohs 8-8,5
Módulo Elástico 280 GPa
Resistência a tração 200 MPa
Ponto de fusão 1970 ºC
Condutividade térmica 10-14 W/(mK)
Coeficiente de expansão térmica 7-8 x10-6/K
Parâmetro de resistência ao choque térmico 790 W/m
Nenhuma (apenas induzida
Dupla refração
termicamente)
Índice de refração a 1064 nm 1,82
Dependência da temp. de índice de refração 7-10x10-6/K
Concentração típica de Nd dopado (%) 1,36×1020 cm−3
Tempo de vida de fluorescência 230 µs
Secção transversal de absorção a 808 nm 7,7×10−20 cm2
Secção transversal de emissão a 946 nm 5×10−20 cm2
Secção transversal de emissão a 1064 nm 28×10−20 cm2
Secção transversal de emissão a 1319 nm 9,5×10−20 cm2
Secção transversal de emissão a 1338 nm 10×10−20 cm2
Largura da banda 0,6 nm
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Aços inoxidáveis
Aços martensíticos
São ligas Fe-Cr contendo cromo entre 11,5% e 18,0% e podem ser
endurecidos por têmpera(19), podem ser subdivididos em:
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são ferromagnéticos;
podem ser facilmente trabalhados, tanto a quente quanto a frio;
apresentam boa resistência à corrosão quando expostos ao tempo, à ação da
água e de substâncias químicas;
o níquel melhora sua resistência à corrosão;
a têmpera melhora a resistência à corrosão pois evita a formação de
carbonetos.
Neste grupo encontram-se os aços grau AISI 403, 410, 414, 416, 416Se, 420,
420F, 422, 431, 440A, 440B e 440C(19).
Aços ferríticos
Aços duplex
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Aços austeníticos
A maioria dos aços inoxidáveis austeníticos são ligas Fe-Cr-Ni, mas durante a
Segunda Guerra Mundial com a escassez de níquel parte deste, cerca de 4%, era
substituído por manganês (7%) e nitrogênio (0,25%). Esses aços não são
ferromagnéticos, não são endurecíveis, mas quando encruados tem um aumento de
dureza muito maior do que qualquer outro tipo de aço(19).
Esta família de aços apresentas os graus AISI 201, 202, 204, 301, 302, 304,
304L, 308, 316, 316L, 317, 321, 347.
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Tipo Mn P S Si
C Cr Ni Mo Outros
AISI max. max. max. max.
0,15
201 5,5/7,5 0,060 0,03 1,00 16,0/18,0 3,5/5,5 - N=0,25 max
max.
0,15
202 7,5/10,0 0,060 0,03 1,00 17,0/19,0 4,0/6,0 - N=0,25 max
max.
0,15
301 2,0 0,045 0,03 1,00 16,0/18,0 6,0/8,0 - -
max.
0,15
302 2,0 0,045 0,03 1,00 17,0/19,0 8,0/10,0 - -
max
0,08
304 2,0 0,045 0,03 1,00 18,0/20,0 8,0/10,5 - -
max
0,03
304L 2,0 0,045 0,03 1,00 18,0/20,0 8,0/12,0 - -
max
0,08
308 2,0 0,045 0,03 1,00 19,0/21,0 10,0/12,5 - -
max
0,06
316 2,0 0,045 0,03 1,00 16,0/18,5 10,5/13,5 2,5/3,0 -
max
0,03
316L 2,0 0,045 0,03 1,00 16,0/18,5 11,0/14,0 2,5/3,0 -
max
0,08
317 2,0 0,045 0,03 1,00 18,0/20,0 11,0/15,0 3,0/4,0 -
max
0,08 Ti=5xC min;
321 2,0 0,045 0,03 1,00 17,0/19,0 9,0/12,0 -
max 0,8 max
0,08 Nb+Ta=10xC
347 2,0 0,045 0,03 1,00 17,0/19,0 9,0/12,0
max min; 1,0 max
O aço grau AISI 316L é um aço inoxidável austenítico com composição dada
pela Tabela 4.
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P S
C Mn max. Si max. Cr Ni Mo
max. max.
0,03
2,0 0,045 0,03 1,00 16,0/18,5 11,0/14,0 2,5/3,0
max
Si Desoxidante;
Elemento de liga para chapas elétricas e magnéticas;
Aumenta a resistência à oxidação.
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Nos últimos cinquenta anos, aços inoxidáveis têm sido amplamente utilizados
em vários campos, variando de indústrias nucleares ou aeroespaciais à química ou
de processamento de alimentos e bebidas, em particular o 316L por sua elevada
ductilidade e a resistência a cargas termomecânicas complexas. Nas últimas
décadas, aço inoxidável tipo 316L ganhou uma posição privilegiada entre os
materiais empregados em dispositivos biomédicos, por exemplo, stents, filtros de
veia cava, fios-guia para cateteres e marca-passo(20).
Outras aplicações do aço AISI 316L são para fabricação de válvulas e peças
de tubulações, equipamentos hospitalares, trocadores de calor, equipamentos para
indústrias químicas, petroquímicas, farmacêuticas, alimentícias, de celulose e papel,
aeronáutica e elétrica, armações metálicas, peças para construção mecânica,
parafusos, rebites e peças soldadas(18).
Microfuração a laser
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Diversos estudos foram feitos sobre microfuração e micro usinagem com laser
pulsado Nd:YAG como Rodden(28) que estudou micro furação em compósitos de
fibra de carbono, Petronić(22) na superliga NIMONIC 263, Tunna(29,30) com sua
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MATERIAIS E MÉTODOS
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Os corpos de prova foram apoiados em uma mesa que possui um fuso para
deslocamento horizontal da mesma.
O metal utilizado no estudo foi o aço inoxidável AISI 316L na forma de chapas
com 1mm de espessura.
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Potência de
1 2 3 4 5 6 7 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 4,5 5 5,5 6 7
Pico (kW)
Largura
Temporal 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
(ms)
Energia do
1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 14
Processo (J)
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Também foram medidas as áreas de entrada e saída dos furos para comparar
a sua circularidade.
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A etapa seguinte é a medição dos novos diâmetros e áreas de entrada para termos
as dimensões sem influência do metal expulso.
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RESULTADOS E DISCUSSÃO
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Quando verificamos as saídas dos furos vemos que apenas seis condições
alcançaram 1mm de profundidade e que o diâmetro de saída aumenta com a
quantidade da energia do processo, exatamente o contrário do que foi mostrado por
Rajesh(25), onde o diâmetro de saída diminuiu com o aumento da energia, e que
processos sem atmosfera protetora apresentam diâmetros de saída maiores.
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Figura 31 – Conicidade
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Depois das amostras serem atacadas com Vilella podemos ver que o
empescoçamento e o fechamento total dos furos é causado pelo material
ressolidificado no processo, acredita-se que a vaporização/sublimação do material
ocorra na região mais profunda do furo causando uma grande expansão do material
expulsando a parte fundida que retorna para o furo e ressolidificando próximo a
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As imagens do MEV dos perfis nos furos nos mostram que baixa rugosidade
não é algo que pode ser esperado no processo de micro furação a laser a Figura 42
exibe mudanças muito grande no relevo do furo indicando uma rugosidade alta no
interior no furo, além disso podemos ver o escoamento de material da região da
entrada do furo para o fundo reforçando a ideia que a vaporização/sublimação
ocorre abaixo da superfície expulsando o material e parte retorna para o interior do
furo fazendo com que a espessura de material ressolidificado seja maior na entrada
do furo e reduzindo em direção à saída. A Figura 43 ratifica essa ideia pois mostra o
material expulsa com ondas de escoamento em direção a parte interna do furo.
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Realizando uma análise química pelo método EDS (energy dispersive x-ray
detector) no metal base e na região ressolidificada observou-se que não houve
variação dos elementos além das variações inerentes da liga em pontos distintos. A
Figura 44 mostra as regiões onde foi realizado EDS, as Figuras 45 e 46 mostram os
resultados da espectrografia de forma gráfica e as Tabelas 5 e 6 os quantitativos de
cada elemento. A análise apresenta quantidades de carbono muito mais elevadas do
que a literatura indica, isso justifica-se pelo fato da amostra ter sido previamente
embutida e depois retira e ainda a amostra pode ter sido contaminada com material
orgânico ao ser manuseada pelo operador. Todas as condições testadas neste
estudo apresentaram resultados semelhantes.
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C 2.90 12.15
Si 0.60 1.08
Cr 16.85 16.30
Mn 1.33 1.22
Fe 66.32 59.74
Ni 9.69 8.31
Mo 2.30 1.21
Totals 100.00
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C 2.44 10.38
Si 0.57 1.04
Cr 16.92 16.62
Mn 1.41 1.31
Fe 66.68 60.95
Ni 9.87 8.58
Mo 2.10 1.12
Totals 100.00
CONCLUSÃO
O uso de argônio nos obriga a usar maiores potências de pico para conseguir
o mesmo resultado pois ele absorve parte da energia do laser.
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22º CBECiMat - Congresso Brasileiro de Engenharia e Ciência dos Materiais
06 a 10 de Novembro de 2016, Natal, RN, Brasil
ABSTRACT
The evolution of the drilling process has brought us to the development of drilling
method by pulsed laser, but we have not defined what the variation of each
parameter produces the micro-holes in relation to the quality of the measured based
on their format. This study observed as variations in peak power, temporal pulse
width and whether or not protective atmosphere can change the sizes, shapes and
depths in micro-holes. Parameter combinations were produced which were used for
holes in sheet steel AISI 316L with 1 mm thickness using a laser light source pulsed
Nd: YAG laser and analyzing the properties of each combination, such as input
diameters and output, depths, taper and shapes observed in stereomicroscope and
scanning electron microscope, as well as possible changes in the composition of the
material.
Keywords: Micro-hole, Laser. Nd:YAG, AISI 316L, Peak Power, Temporal Width.
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