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08/05/2018 Parte geral da lei de crimes ambientais – Rosangelajuridico's Blog


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Parte geral da lei de crimes ambientais

Parte geral da lei de crimes ambientais

Fevereiro 8, 2015Janeiro 26, 2015 Rosangela Cruz 2 comentários

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PARTE GERAL DA LEI DE CRIMES AMBIENTAIS

A Lei dos crimes ambientais (Lei.9605/98) é dividida em duas partes:

1) Parte Geral que vai dos art.2º ao art.28.

2) Parte especial que vai dos art.29 e segs.

A parte geral traz regras sobre aplicação da pena; sobre sentença penal condenatória, sobre suspensão condicional do processo; sobre transação penal. A lei de
crimes ambientais é repleta de peculiaridades que a diferenciam do CP e da Lei 9099/95.

Vamos tratar aqui apenas das peculiaridades da Lei de crimes ambientais, senão vejamos:

Teoria da pena nos crimes ambientais/aplicação da pena nos crimes ambientais:

No CP para o juiz aplicar a pena percorre três etapas:

1) na primeira etapa fixa a quantidade de pena se utilizando do critério trifásico ou critério Nelson Hungria do art.67 do CP, ou seja, fixa a quantidade de
pena da seguinte forma:

i) primeiro fixa a pena base nas circunstâncias judiciais do art.59,

ii) estabelecida a pena base aplica as agravantes e atenuantes genéricas de pena,

iii) sobre o resultado dessa operação aplica as causas gerais e especiais de aumento e diminuição de pena. Fixada a pena o juiz vai para a segunda etapa.

2) na segunda etapa o juiz fixa o regime inicial de cumprimento da pena: aberto, semi aberto ou fechado. Fixado o regime inicial de cumprimento da pena vai pra
a terceira fase.

3) na terceira etapa o juiz verifica se é possível substituir a pena de prisão por penas restritivas de direitos, ou se é possível substituir a pena de prisão por
multa. Se não for possível substituir a pena de prisão por substitutiva de direitos ou por multas o juiz verifica se é possível suspender a execução da pena, ou
seja, aplicar o sursis.

Pois bem, na Lei Ambiental é um pouco diferente porque o condenado pode ser uma pessoa física ou jurídica, vejamos:

1) Se for uma pessoa física o juiz percorrerá as três etapas: fixa a quantidade de pena, fixa regime inicial de cumprimento de pena e verifica a possibilidade de
substituição ou suspensão da pena de prisão.

2) Agora se o condenado por pessoa jurídica o juiz só percorre a primeira etapa, ou seja, o juiz somente fixa a quantidade de pena, porque pessoa
jurídica, obviamente não sofre pena de prisão.

Ao fixar a pena base o juiz leva em conta as circunstâncias judiciais do art.6º da lei ambiental e apenas supletivamente aplica as circunstâncias judiciais do art.59 do
CP.

As circunstâncias judiciais do art.6º são as seguintes:

1) A primeira circunstância que o juiz analisa é a gravidade do fato, tendo em vista os motivos da infração e suas conseqüências para a saúde
pública e para o meio ambiente.

PS: No CP o juiz leva em conta as conseqüências do crime para a vítima;

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2) A segunda circunstância que o juiz analisa são os antecedentes do infrator quanto ao cumprimento da legislação de interesse ambiental, ou seja,
o juiz considera os bons ou maus antecedentes ambientais, e não necessariamente criminais.

Ex. o réu já foi autuado administrativo 06 vezes (ele já levou 06 (seis) multas administrativas por infração administrativa ambiental), mas nunca respondeu a
um inquérito ou processo criminal. Esse condenado tem maus antecedentes ambientais.

3) E a terceira circunstância que o juiz leva em conta é a situação econômica do infrator no caso da multa.

Fixada a pena base o juiz aplica as agravantes e atenuantes. Mas cuidado, porque a Lei de crimes ambientais também tem as suas próprias agravantes e
atenuantes que estão nos arts. 14 e 15 da Lei. Destacamos a aqui a agravante do art.15, inciso I que diz que a reincidencia nos crimes de natureza ambiental
é circunstâncias que agrava a pena, quando não constituir ou qualificar o crime.

Então vejam: na Lei de Crimes ambientais o juiz somente pode reconhecer a reincidência se for uma reincidência especifica em crime ambiental, pois do
contrário o juiz não pode aplicar a agravante da reincidência. Aplicadas as agravantes e atenuantes o juiz aplica as causas de aumento e diminuição de pena.

Ele aplica as causas de aumento de diminuição de pena tanto as previstas na Lei de crimes ambientais, tanto as previstas no CP, porque o CP aplica-se
subsidiariamente à Lei ambiental, é o que diz o art.79 do CP. Então, no que a Lei ambiental conflitar com CP, prevalece a Lei ambiental por ser norma especial.
Agora no que a Lei Ambiental for omissa aplica-se subsidiariamente o CP e a Lei 9099/95 (art.79 da Lei Ambiental). Cumpriu a primeira etapa.

Isso ele fará se o condenado for pessoa física ou jurídica.

Agora se o condenado for pessoa física o juiz passa para segunda etapa. Ele fixa o regime inicial da pena de cumprimento de prisão. Para fixar o regime de
cumprimento de pena o juiz aplica o CP, porque a Lei de crimes ambientais não tem regras sobre regime inicial de cumprimento de pena de prisão. Portanto,
aplica-se subsidiariamente o art.33 do CP.

Cumprida a segunda etapa o juiz passa para terceira etapa, se for pessoa física. O juiz verifica se é possível substituir a pena de prisão por restritiva de
direitos, ou por multa, ou então conceder sursis.

Se o condenado for pessoa física o juiz aplica uma das penas restritivas de direitos previstas no rol do art.8º, da Lei 9605/98, quais sejam:

I – prestação de serviços à comunidade;

II – interdição temporária de direitos;

III – suspensão parcial ou total de atividades;

IV – prestação pecuniária;

V – recolhimento domiciliar.

Cabe lembrar que a Lei 12403 que alterou o CPP que criou outras medidas cautelares diversas da prisão, criou a medida cautelar de recolhimento domiciliar.

Então, agora temos o recolhimento domiciliar como medida cautelar, e temos o recolhimento domiciliar como pena restritiva de direito.

A duração dessa pena será a mesma da pena de prisão que foi substituída. Então, por exemplo, se o juiz condenou a pessoa física a 3 anos de prisão, ele
substitui por 3 anos de restritivas de direitos. (art.7º, parágrafo único da Lei de crimes ambientais). Mas cuidado há uma exceção, porque no caso da pena do
art.10.

A pena do art.10 é a interdição temporária de direitos que consiste na proibição de contratar com o Poder Público, na proibição de receber incentivos fiscais ou
quaisquer outros benefícios, e na proibição bem de participar de licitações, pelo prazo de cinco anos, no caso de crimes dolosos, e de três anos, no de crimes
culposos. Então, vejam: no caso da pena do art.10 ela não terá o mesmo prazo da pena de prisão substituída ela será de 5 anos por condenação por crime
doloso, e de três anos por condenação por crime culposo.

Quais são os requisitos para substituição da pena de prisão para a pena de direitos:

Art. 7º – Lei Ambiental- As penas restritivas de direitos são autônomas e substituem as privativas de liberdade quando:

I – tratar-se de crime culposo ou for aplicada a pena privativa de liberdade inferior a quatro anos;

II – a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a personalidade do condenado, bem como os motivos e as circunstâncias do crime indicarem que a
substituição seja suficiente para efeitos de reprovação e prevenção do crime.

Se não for possível substituir a pena de prisão por restritivas de direitos, o juiz verifica se é possível substituir a pena de prisão por multa, isto porque o art.44
do CP diz que nas condenações até 01 (um) ano, a pena de prisão pode ser substituída por uma pena de multa, ou uma restritiva de direitos. Então, se o juiz
condenou a uma pena de até 01 (um) ano por crime ambiental pode substituir a pena de prisão por uma pena de multa.

A pena de multa é calculada da mesma forma que a pena de multa no CP.

E por fim, o juiz verifica se não foi possível substituir a prisão, o juiz verifica se é possível suspender a execução da pena de prisão concedendo o sursis.

Vejam: no CP o sursis é cabível nas condenações até 2 anos. Na lei ambiental o sursis é cabível nas condenações até 03 anos (art.16 da Lei de crimes
ambientais).

O CP prevê o chamado sursis especial que é aquele concedido ao condenado que tenha condições especiais favoráveis e que reparou o dano, salvo
impossibilidade de reparar.

É chamado sursis especial porque ao invés do réu ficar submetido a limitação de fim de semana, ou a prestação de serviços a comunidade, fica submetido
àquelas condições mais favoráveis do art.78 § 2º do CP: proibição de freqüentar determinados locais, justificar as atividades mensalmente em juízo, ou seja, é
especial porque ao invés do condenado ficar submetido à prestação de serviço à comunidade ou à limitação de fim de semana, ele fica submetido à condições
especiais menos severas do art.78, § 2º, do CP.

Esse sursis especial é cabível nos crimes ambientais, mas com três diferenças:

1) No CP é cabível nas condenações até 2 anos. Na lei ambiental nas condenações até 3 anos.

2) No CP as condenações a reparação do dano pode ser provada por qualquer forma. Na Lei ambiental a reparação do dano que dá direito ao
sursis especial deve ser comprovada por laudo de reparação do dano ambiental (art.17 Lei Ambiental).

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3) No CP o beneficiado com o sursis especial fica sujeito aquelas condições do art.78 § 2º do CP. Na lei ambiental o beneficiado com o sursis especial fica
submetido a condições relativas à proteção do meio ambiente fixadas pelo juiz. É assim, portanto, que o juiz aplica a pena nos crimes ambientais.

PERGUNTAS

1) Qual é a justiça competente para o julgamento dos crimes ambientais?

R: A CF diz que a proteção do meio ambiente é de competência comum da União, Estados, Municípios e DF. Não há uma norma específica estabelecendo
qual é a justiça competente para julgar ações penais ambientais. Portanto, conclui-se que se o crime atingir interesses diretos e específicos da União, ou das
suas autarquias, ou das suas empresas públicas, a competência será da justiça federal.

Agora se o crime atingir apenas interesse indiretos ou genérico da União, das suas autarquias, ou de suas empresas públicas, a competência será da justiça
estadual. Essa é a regra de competência criada pela Jurisprudência do STF e do STJ.

A competência para julgar os crimes contra a fauna. A súmula 91 do STJ dizia que os crimes contra a fauna eram julgados pela Justiça Federal. Ocorre que
essa súmula 91 do STJ foi cancelada. Então, os crimes contra a fauna seguem a regra geral de competência imposta pelo STF e STJ.

Quem julga contravenção penal ambiental será sempre de competência estadual, ainda que atinja interesse direto e especifico da União, suas Autarquias e
suas Empresas Públicas, porque o art.109, inciso IV da CF dispõe que justiça Federal não julga contravenção penal, salvo se o contraventor tem foro por
prerrogativa de função na justiça federal.

Ex. juiz federal é denunciado por contravenção ambiental. Nesse caso ele será julgado no respectivo tribunal federal, porque o critério de competência em
razão da pessoa do acusado é mais forte do critério em razão da matéria, desde que ambos estejam na CF.

2) É possível o juiz criminal na sentença condenatória fixar um valor de indenização para reparação dos danos ambientais?

R: O art.19 da Lei ambiental diz que na perícia se possível o perito constará o valor do dano causado pelo crime ambiental. Então, nas perícias criminais
ambientais o perito além de constatar a materialidade delitiva, além de constatar a autoria delitiva.

Enfim, além de constar na perícia os elementos necessários para o esclarecimento da infração penal, o perito, se possível, ainda deve constar o valor do
prejuízo causado pelo crime. E esse valor do prejuízo indicado na perícia tem duas finalidades: serve de parâmetro para a fixação da fiança.

Agora com a alteração do CPP a fiança pode chegar a 109 milhões de reais, considerando-se o valor do salário mínimo de hoje. Então, o perito pode constar o
valor do salário mínimo no laudo pericial e esse valor servir de parâmetro para fixação da fiança, e a outra finalidade é para o cálculo da multa.

No art.20 a Lei dispõe que na sentença penal condenatória o juiz fixará um valor para a reparação dos danos causados pelo crime.

Então veja: o juiz penal pode na sentença penal ambiental fixar valor de indenização e a sentença será um título líquido certo e exigível, ou seja, a sentença
penal já poderá executada pelo valor nela expresso sem prejuízo da apuração do real valor do dano causado.

O art.387 do CPP que foi alterado em 2008 criou a possibilidade do juiz fixar valor de indenização. Então, o que antes estava apenas no art.20 da Lei dos
crimes ambientais, ou seja, essa possibilidade do juiz criminal fixar valor de indenização civil que estava apenas no art.20 na Lei de crimes ambientais agora
virou regra geral, e está no art.387 do CPP.

Então o juiz criminal em qualquer sentença condenatória pode fixar valor para reparação dos danos causados pelo crime.

3) É possível o confisco dos instrumentos utilizados em crimes ambientais?

R: O art.25 da Lei ambiental diz que os instrumentos do crime serão vendidos, e, portanto, serão confiscados. O art.92 do CP prevê como efeito da condenação
o confisco do instrumento do crime desde que esse instrumento seja ilícito.

Ex. o homicida mata com uma arma de fogo raspada. Arma de fogo raspada é um instrumento ilícito. Então, a arma de fogo será confiscada. Agora o condutor
do veículo mata culposamente a vítima conduzindo seu automóvel, o automóvel não será confiscado porque o automóvel não é um objeto ilícito. Mas a lei
ambiental diz que o instrumento do crime será confiscado seja lícito seja ilícito, por exemplo, uma motoserra sem registro que é um instrumento ilícito pode
ser confiscada, agora um barco registrado também pode ser confiscado. Mas vejam a interpretação literal desse art.25 leva a injustiça porque imagine que um
pescador tenha pescado quantidade de peixe além da permitida não deve ser confiscado. Assim, a interpretação mais correta que deve ser utilizada é a de que
o instrumento somente deve ser confiscado se estiver usualmente sendo utilizado na pratica de crime ambiental. Agora se ele foi utilizado esporadicamente ele
não deve ser confiscado. Esse confisco previsto no art.25§ 4º não deve ser interpretado literalmente, mas sim, a luz do princípio da razoabilidade. Isso é o que
vem decidindo os TRFs.

4) É cabível sursis especial em crimes ambiental?

R: É cabível sursis especial em crimes ambientais com aquelas diferenças: é cabível naquelas condenações até 3 anos, enquanto no CP é cabível nas
condenações até dois anos. A comprovação da reparação do dano deve ser feita por laudo de reparação do dano ambiental e as condições a que fica sujeito o
condenado são aquelas condições referentes a proteção do meio ambiente e não aquelas condições do CP, mas vejam se a infração não supera dois anos,
também é cabível transação penal e também é cabível substituição por pena de multa caso haja condenação. Se a pena não passa de um ano o juiz pode
substituir essa pena de prisão por multa, e se a pena prevista não é superior a 2 anos cabe transação penal. O art.18 da Lei ambiental diz que a multa penal
ambiental será calculada da mesma forma que a multa penal do CP, ou seja, a multa penal ambiental será calculada em dias-multa, mas o art.18 da Lei dos
crimes ambientais prevê o seguinte: que essa multa que pode ser aplicada de10 a 360 dias multas. Cada dia multa de um trigésimo a 5 vezes o salário mínimo
vigente. Essa multa mesmo que aplicada no máximo pode ser triplicada tendo em vista o valor da vantagem auferida com o crime.

Então, o art.18 da Lei de crimes ambientais prevê que se a multa foi aplicada no máximo, ainda pode ser triplicada tendo em vista o valor da vantagem
econômica auferida com o crime. No CP o art.60 § 1º também diz que a multa mesmo que aplicada no máximo pode ser triplicada, porém tendo em vista a
situação econômica do condenado. Então, vejam tanto no CP quando na Lei ambiental a multa aplicada no máximo pode ser triplicada só que os critérios para
triplicar são diferentes. No CP a multa máxima é triplicada com base na situação econômica do condenado. Na Lei ambiental a multa é aplicada no máximo é
triplicada com base no valor da vantagem obtida com o crime.

Na lei 9099/95 existe a composição civil de danos que é o acordo entre a vítima e o infrator para a reparação do dano e a transação penal que é um acordo entre
o infrator e o MP para a aplicação de uma pena não privativa de liberdade. Pois bem: Na lei 9099/95, a composição civil de danos não é requisito para
transação, ou seja, mesmo que não tenha ocorrido composição civil de danos entre o infrator e a vitima é possível ser feita a transação penal entre o infrator e o
MP. Já na lei ambiental é diferente porque o art.27 diz que só é cabível transação penal se foi feita a composição de danos ambientais. Então, vejam na Lei de
crimes ambientais a composição civil de danos é requisito para o cabimento da transação o que não acontece na Lei 9099/95. Então vejam: Uma lesão corporal
leve. Infrator não faz composição civil com a vítima, mas faz transação com o promotor. Agora um crime ambiental de menor potencial ofensivo se o infrator
não faz composição civil de danos não terá direito a transação.

4) Como é fixada a pena de multa nos crimes ambientais?

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R: A pena de multa é fixada da mesma forma que no CP, ou seja, é fixada em dias multa de10 a360 dias-multa. Cada dia multa tendo um trigésimo do salário
mínimo a 5 vezes o salário mínimo. Então, a multa máxima pode chegar a 1800 salários mínimos, 360 dias multa. Cada dia multa cinco salários mínimos. O
que dará 1800 salários mínimos. Mas este valor ainda apode ser triplicado tendo em vista a vantagem econômica obtida com o crime, pouco importando a
situação econômica do condenado.No CP a multa também é fixada da mesma forma, com a distinção que pode ser triplicada tendo em vista a situação
econômica do condenado, pouco importando o valor da vantagem obtida com o crime.

Lembre-se:

1) Sobre a Lei n.9605/98, Lei dos Crimes Ambientais, é correto afirmar que (a) a pena restritiva de direito de prestação de serviços à comunidade, prevista na
Lei, consiste na atribuição ao condenado de tarefas gratuitas junto a parques e jardins públicos e unidades de conservação e, no caso de dano da coisa
particular, pública ou tombada, na restauração desta, se possível (art.9º da Lei Ambiental); (b) nos crimes ambientais de menor potencial ofensivo, a proposta
de aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multa não poderá ser formulada quando não tenha havido prévia composição do dano ambiental, salvo
em caso de comprovada impossibilidade desta; (c) os crimes previstos na lei, a suspensão condicional da pena pode ser aplicada nos casos de condenação à
pena privativa de liberdade não superior a três anos

2) A pena de multa nos crimes ambientais poderá ser aumentada até três vezes, ainda que aplicada no valor máximo, tendo em vista o valor da
vantagem econômica auferida

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