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Faculdade Projeção – Guará

Aluno(a): Vera Lúcia Araújo Feitosa


Matrícula: 201611163
Professor(a): Izis Morais Lopes dos Reis
Disciplina: Questão Social

1.

De acordo com Iamamoto (2001), a questão social diz respeito ao


conjunto das expressões das desigualdades socias geradas na sociedade
capitalista madura, impensáveis sem a intermediação do Estado. Tem seu início
no caráter coletivo da produção contraposto a apropriação privada da própria
atividade humana – o trabalho – das condições necessárias à sua realização,
assim como de seus frutos. Para a autora, a questão social expressa, portanto,
as desigualdades econômicas, políticas e culturais das classes sociais,
mediatizadas por disparidades nas relações de gênero, características étnico-
raciais e formações regionais.

O desemprego é uma das expressões da questão social, e atrelada a esta,


surgem outras camadas da questão em decorrência da falta de empregabilidade,
atestando sua relevância dentro da sociedade ao longo da historicidade humana.
A falta de oportunidade no mercado de trabalho é responsável por diversas
facetas da questão social, como a criminalidade, pobreza extrema, violência,
fome, a falta de moradia, adoecimento, dentre outras.

Uma das formas de enfrentar o desemprego seria a princípio com o uso


de políticas públicas não-focalistas, ou seja, políticas públicas que abrangem
todas as classes necessitadas, capacitando a parte da população dentro desta
estática para o mercado de trabalho, por meio de cursos, agronegócio,
agricultura familiar, e em consequência, um maior investimento voltado para a
área da economia e educação.

2.

Segundo Potyara (2001), o serviço social como disciplina científica, que


também é, pautasse por essa orientação, isto é, também adota questões para
investigação, por isso, as questões integrantes de sua agenda de estudos,
pesquisas e projetos de intervenção, nem sempre são questões sociais de fato.
Podem ser questões problematizadas a partir de evidências capitadas de um
amplo espectro de fatos, processos, relações sociais reais, que requerem
compreensão e compreensão, como por exemplo, pobreza absoluta,
desemprego estrutural, violência urbana, dentre outras. Estes fatos mesmo
estando frequentemente sobre o foco da mídia e recebendo por parte dos
governos e de setores da sociedade vários tipo de atenção, são, no mais das
vezes, crônicos problemas socias, que apesar de, produzirem e reproduzirem
efeitos prejudiciais, nunca se transformaram em uma questão de caráter social
que obrigasse os poderes públicos a tomar medidas decisivas para o seu mais
eficaz equacionamento.

Diante da exigência profissional e da complexidade dos desafios atuais,


os campos cognitivos e ativos das profissões sociais, tem que passar por
transformações significativas, desafiadoras de consensos estabelecidos e
indicadoras de renovações teóricas e práticas. No bojo dessas transformações,
os profissionais devem se questionar, de se colocar em causa, de praticar o
exercício da autocrítica, ao mesmo tempo em que questiona o contexto em que
atua.

De acordo com Iamamoto (2001) , os assistentes sociais trabalham com


as mais diversas expressões das questões sociais, esclarecendo a população
seus direitos sociais e os meios de ter acesso a estes. O significado deste
trabalho muda radicalmente ao voltar-se a direitos e deveres referentes as
operações de compra e venda. Enquanto os direitos sociais são frutos de lutas
sociais e negociações com o bloco do poder para o seu reconhecimento legal, a
compra e venda de serviços no atendimento, as necessidades sociais de
educação, saúde, habitação, assistência social, etc. pertencem a outro domínio,
- a do mercado – mediação necessária a realização do valor e eventualmente da
mais-valia decorrente da industrialização dos serviços. Historicamente os
assistentes sociais dedicaram-se a implementação de políticas públicas,
localizado na linha de frente das relações entre população e instituição, Netto
(1992).

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