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POLÍTICA & IGREJA!

(Rm 13.1)

“Todos devem sujeitar-se às autoridades governamentais, pois não há autoridade que não venha de Deus; as
autoridades que existem foram por ele estabelecidas”.

Estamos às vésperas das eleições, e nosso quadro não é muito animador. Sofremos inúmeros escândalos
de corrupção e uma quantidade expressiva de políticos investigados pela “eterna” operação lava jato. Alguns de nós
estão esperançosos com alguma mudança, outros não estão nem aí e provavelmente se absterão, e ainda, muitos
estão totalmente desacreditados. Mas e a igreja? Em alguns lugares pode ser até muito pior. Por um lado, temos
igrejas que se transformaram em “curral eleitoral”, o líder escolhe o candidato, apresenta e ainda ameaça os fiéis
desobedientes. Por outro, temos a “Igreja separatista”, isto é, que está totalmente alheia a essas questões. Dizendo:
A Igreja está acima da política, portanto não lhe deve absolutamente nada.

Como batistas defendemos o princípio de “Separação entre Igreja e Estado”, o qual deve ser obedecido.
Porém isso não significa que a Igreja não possua direitos e deveres para com o Estado. Estão separados porque “são
diferentes em natureza, objetivos e funções” (Dec. CBB). Porém as Escrituras preveem algumas responsabilidades do
Cristão enquanto cidadão nesse mundo.

A primeira, é o respeito às autoridades a partir do entendimento que Deus é a origem de toda autoridade
constituída (Rm 13.1; 1ª Pe 2.13). Nós devemos nos sujeitar a elas enquanto não se oporem a Deus, então valerá a
resposta de Pedro: “Antes, importa obedecer a Deus do que aos homens” (At 5.29). A segunda, é o dever que temos de
orar pelos nossos governantes: “... façam súplicas, orações, intercessões e ação de graças... pelos reis e por todos os que exercem
autoridade, para que tenhamos uma vida tranquila e pacífica, com toda a piedade e dignidade” (1ª Tm 2.1,2). E orar pela
paz da cidade (Sl 122.6). A terceira, é que a Igreja deve servir como consciência para o Estado, ou voz profética,
qual os profetas no Antigo testamento, que denunciavam os pecados do Rei e sua família. Protestar não quebra o
primeiro princípio, porque nesse caso a autoridade se desviou, então é preciso que a Igreja se posicione contra os
abusos em nossa nação. Observe as instruções aos Juízes de Israel: “Não pervertam a justiça nem mostrem parcialidade.
Não aceitem suborno, pois o suborno cega até os sábios e prejudica a causa dos justos” (Dt 16.19).

Então, a velha frase: “Isso não tem mais jeito, político é tudo a mesma coisa”. Não se enquadra com a palavra de
Deus e a esperança cristã. De que Deus pode visitar a nação como fez no passado. Em (Rm 13.4) Paulo diz que a
Autoridade é “serva de Deus para o seu bem”. Precisamos resgatar a voz profética contra esse Estado falido. Precisamos
de homens e mulheres de joelhos, clamando para que Deus nos envie governantes com princípios cristãos. Que
lutem por causas legítimas, como: Restringir o mal, Liberdade, Família, prosperidade e dignidade para todos. Por
isso, use seu poder de voto com responsabilidade cristã, e ore com fé, pois Deus está no controle, “O coração do rei
é como um rio controlado pelo Senhor; ele o dirige para onde quer” (Pv 21.1).

Pr. Miguel Sampaio

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