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CDU: 621.882.2 AGO.

/1991 NBR 8855


23/43-+565+7(8+9:;-967(5+(+<+8+;,/7
5+(=->6?@/(A(2636=B7/7(+(43-7-/;+-3/7

ABNT
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www.abnt.org.br Origem: Projeto EB-168/91
CB-04 - Comitê Brasileiro de Mecânica
CE-04:003.01 - Comissão de Estudo de Elementos de Fixação Roscados
NBR 8855 - Mechanical properties of fasteners - Bolts, screws and studs -
Specification
Esta Norma foi baseada na ISO 898-1
Esta Norma substitui a NBR 8855/84
Esta Norma é uma transcrição da EB-168:1991, sem alteração em seu conteúdo técnico.

© ABNT 1991 Palavras-chave: Parafuso. Elemento de fixação 17 páginas


Todos os direitos reservados

!"#$%& '0C Esta Norma não de aplica a parafusos sem cabeça e


1 Objetivo peças roscadas semelhantes (ver NBR 10108).
2 Documentos complementares
'0D Esta Norma não especifica requisitos tais como:
Exemplar para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO - 33.000.167/0036-31

3 Condições gerais
4 Condições específicas
5 Inspeção a) soldabilidade;
6 Aceitação e rejeição
ANEXO - Propriedades mecânicas de parafusos e b) resistência à corrosão (ver NBR 10065);
prisioneiros a temperaturas elevadas
c) resistência à temperatura acima de + 300°C ou a-
baixo de - 50°C.
'(&)*+,-./
Nota: O sistema de designação para classes de resistência tam-
'0' Esta Norma fixa as características mecânicas de pa- bém pode ser utilizado fora do campo de aplicação
rafusos e prisioneiros quando ensaiados à temperatura descrito, por exemplo: para tamanhos > 39 mm, sob a
ambiente (ver NBR 6165). As propriedades mecânicas condição de que os parafusos apresentem todas as
características mecânicas prescritas nesta Norma.
variam com a temperatura alta ou baixa.

Nota: No Anexo, a título orientativo, são dadas as propriedades 1(E/9B8+;,/7(9/84<+8+;,63+7


mecânicas de parafusos e prisioneiros a temperaturas
elevadas, de algumas classes de resistência. Na aplicação desta Norma é necessário consultar:

'01 Esta Norma aplica-se a parafusos e prisioneiros: Portaria INMETRO nº 76, de 31.12.69 - Parafusos -
porcas, rebites e similares - Acondicionamento
a) com diâmetro nominal de rosca - 39 mm (passo
normal e fino); NBR 10108 - Elementos de fixação - Características me-
cânicas de parafusos sem cabeça e outros elemen-
b) com rosca métrica ISO, e com diâmetro, passos e tos de fixação roscados similares, não sujeitos a ten-
tolerâncias de acordo a NBR 9527; sões de tração - Especificação

c) de qualquer forma; NBR 10062 - Porcas com valores de cargas específi-


cas - Características mecânicas de elementos de
d) fabricados de aço-carbono ou aço-liga. fixação - Especificação

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2 NBR 8855/1991

NBR 6152 - Materiais metálicos - Determinação das NBR 7261 - Elementos de fixação roscados - Tolerâncias
pro-priedades mecânicas à tração - Método de ensaio dimensionais, de forma, posição e rugosidade para graus
de produto A, B e C - Padronização
NBR 6394 - Determinação da dureza Brinell para
mate-riais metálicos - Método de ensaio NBR 8653 - Metalografia e tratamentos térmicos de ligas
ferro-carbono - Terminologia
NBR 6157 - Determinação da resistência ao impacto
de materiais metálicos em corpos-de-prova enta- C(F/;5-?G+7(H+36-7
lhados simplesmente apoiados - Método de ensaio
C0'( -7,+86(5+(5+7-H;6?@/
NBR 6671 - Materiais metálicos - Determinação da
du-reza Rockwell - Método de ensaio C0'0' O sistema de designação para classes de resistência de
parafusos e prisioneiros está representado na Tabela 1. A
NBR 6672 - Materiais metálicos - Determinação da abscissa representa o valor nominal da resistência à tração Rm
du-reza Vickers - Método de ensaio em MPa e a ordenada, o alongamento mínimo após a ruptura
Amín. em percentagem. As classes de resistência são formadas
NBR 9527- Rosca métrica ISO - Procedimento por dois algarismos:

NBR 10065 - Elementos de fixação de aço inoxidável a) o primeiro algarismo indica 1/100 da resistência à
e aço resistente à corrosão - Especificação tração nominal em MPa, ver Rm em 4.2;

NBR 8854 - Defeitos superficiais em parafusos - Pro- b) o segundo algarismo indica 1/10 da relação entre o
cedimento escoamento nominal ReL ou Rp0,2 e a resistência à
tração nominal Rm (relação do escoamento).
NBR 6165 - Temperatura de referência para medições
industriais de dimensões lineares - Padronização C0'0'0' A multiplicação dos dois algarismos resulta em 1/10 do
escoamento nominal em MPa. O escoamento mínimo, ReL ou
NBR 5872 - Furos de passagem para parafusos e Rp0,2, e a resistência à tração mínima (Rm) são iguais ou mais
peças roscadas similares - Padronização altos do que os valores nominais (ver 4.2).

I6)+<6('(A( -7,+86(5+(9//35+;6567

Resistência à tração nominal 300 400 500 600 700 800 900 1000 1200 1400
Rm (MPa)
7
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8
6.8 12.9
9
10 10.9

Alongamento mínimo 5.8 9.8 (A)


12
após a ruptura 8.8
Amín. (%) 14
16 4.8

18
20
22 5.6
4.6
25
3.6
30

Relação entre o escoamento e a resistência à tração


Segundo algarismo do símbolo 6 8 9
Escoamento nominal ReL ou Rp0,2
x 100 % 60 80 90
Resistência à tração nominal Rm

(A) Aplicável somente a diâmetro d - 16 mm.

Nota: As classes de resistência apresentadas nesta Norma não se aplicam necessariamente a todos os tipos de parafusos. Uma apro-
priada seleção das classes de resistência é apresentada nas respectivas padronizações. Para elementos não padronizados,
recomenda-se aplicar as classes de resistência selecionadas para produtos semelhantes.

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NBR 8855/1991 3

C01("6396?@/ aplicada de preferência na parte cilíndrica da cabeça em


baixo-relevo, ou na superfície superior, em alto ou baixo-
C010'( J8)/</7(5+(86396?@/ relevo.

Os parafusos devem ser marcados com os símbolos da C01010101 A marcação é obrigatória para parafusos de cabeça
Tabela 2. cilíndrica com sextavado interno de diâmetros de rosca d ¯
5 mm, sempre que a forma do parafuso permita uma
C0101(%5+;,-=-96?@/ marcação, de preferência na cabeça (ver Figura 2).

C01010'(2636=B7/7(5+(96)+?6(7+>,6.656 C01010C(23-7-/;+-3/7

A marcação é obrigatória para todas as classes, devendo C01010C0' Prisioneiros devem ser marcados com os símbolos
ser efetuada na cabeça, de preferência em sua parte su- da Tabela 2. Esta marcação em baixo-relevo é obrigatória
perior, em alto ou baixo-relevo, ou em sua parte lateral, para as classes de resistência a partir de 8.8 inclusive, e deve
em baixo-relevo (Exemplo, ver Figura 1). A marcação é ser aplicada de preferência na parte plana da extremidade
obrigatória para parafusos de diâmetros d ¯ 5 mm. da rosca. Em prisioneiros com rosca interferentes, a
marcação da classe de resistência deve ser feita na superfície
C010101(2636=B7/7(5+(96)+?6(9-<J;53-96(9/8(7+>,6.65/(-;,+3;/ plana no lado da porca.

C0101010' A marcação é obrigatória para parafusos das C01010C01 A marcação é obrigatória para prisioneiros de
classes de resistência a partir de 8.8 inclusive, e deve ser diâmetros de rosca d ¯ 5 mm (ver Figura 3).

I6)+<6(1(A( J8)/</7(5+(86396?@/

Classe de resistência 3.6 4.6 4.8 5.6 5.8 6.8 8.8 9.8 10.9 12.9
Símbolo (A) (B) 3.6 4.6 4.8 5.6 5.8 6.8 8.8 9.8 10.9 12.9
(A)
O ponto entre os dois algarismos pode ser omitido.

(B)
Na utilização de aço de baixo carbono na classe de resistência 10.9 (ver 4.1), o símbolo de classe de resistência deve ser sublinhado 10.9.
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K-HB36('(A(L>+84</(5+(86396?@/(5+(4636=B7/7(7+>,6.65/7

K-HB36(1(A(L>+84</(5+(86396?@/(5+(4636=B7/7(5+(96)+?6(9-<J;53-96(9/8(7+>,6.65/(-;,+3;/

K-HB36(C(A(L>+84</(5+(86396?@/(5+(43-7-/;+-3/7
Nota: É permitida uma marcação alternativa para prisioneiros, conforme Tabela 3.

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4 NBR 8855/1991

I6)+<6(C(A( J8)/</7(4636(86396?@/(6<,+3;6,-.6

Classe de resistência 8.8 9.8 10.9 12.9

Símbolo

C01010D(&B,3/7(,-4/7(5+(4636=B7/7 C010N(%5+;,-=-96?@/(5+(/3-H+8

A marcação da classe de resistência, conforme 3.2.2.1 e A marcação de origem - marca do fabricante - é obrigató-
3.2.2.2, é também recomendada para outros tipos de ria para todos os parafusos, que são marcados com a
parafusos de classe de resistência 4.6 e 5.6, e todas as classe de resistência.
classes iguais ou mais altas que 8.8, por indicações nas
respectivas normas de padronização, ou por acordo en- C0C(L8)6<6H+8
tre fabricante e comprador.
C0C0' Parafusos e peças roscadas similares devem ser
C010C("6396?@/(5+(4636=B7/7(9/8(3/796(+7MB+356 embalados de modo que não sofram danos mecânicos
durante o transporte.
C010C0' Parafusos com rosca esquerda devem ser marca-
dos adicionalmente com um símbolo, conforme Figura 4, C0C01 Parafusos e peças roscadas similares devem trazer
na cabeça do parafuso ou na parte plana da extremidade nas respectivas embalagens a designação completa,
roscada. Esta marcação é obrigatória para parafusos de contendo a denominação, forma ou tipo, dimensões,
diâmetro de rosca d ¯ 5 mm. classe de resistência e quantidade.

C010C01 Parafusos com rosca esquerda podem também ser C0C0C As quantidades contidas nas embalagens devem
marcados alternativamente com ranhura sobre os cantos estar de acordo com a portaria do INMETRO nº 76, de
do sextavado, conforme Figura 5. 31.12.69, nas quantidades de uma, duas e cinco peças,
ou múltiplos de 10, 100 e 1000. É permitida a venda de
C010D("6396?@/(6<,+3;6,-.6 parafusos de grau do produto C em unidades de massa;
neste caso, as embalagens devem conter indicação das
Fica a critério do fabricante o uso de marcação alternativa unidades padronizadas, ou seja: 1 kg, 2 kg, 5 kg, 10 kg,
prevista anteriormente. 20 kg e 50 kg.
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K-HB36(D(A(L>+84</(5+(86396?@/(5+(4636=B7/7(9/8(3/796(+7MB+356

A) s é a dimensão da chave.
B) k é a altura da cabeça.

K-HB36(N(A(L>+84</(5+(86396?@/(6<,+3;6,-.6(5+(4636=B7/7(9/8(3/796(+7MB+356

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NBR 8855/1991 5

D(F/;5-?G+7(+74+9J=-967 D0'0C Os limites de composição química só são obrigatórios


para parafusos que não podem ser submetidos ao ensaio
D0'("6,+3-6-7 de tração.

D0'0' A Tabela 4 especifica aços para as diferentes classes de D01(23/43-+565+7(8+9:;-967


resistência de parafusos e prisioneiros.
Os parafusos e prisioneiros devem apresentar as pro-
D0'01 As temperaturas mínimas de revenimento da Tabela 4 são priedades mecânicas da Tabela 5, quando ensaiados à
obrigatórias para as classes de resistência 8.8 até 12.9. temperatura ambiente, conforme os ensaios de 5.1.

I6)+<6(D(A(L74+9-=-96?@/(5+(6?/7

Classe de Material e tratamento térmico Limites de composição química Temperatura


resistência (análise da peça) de
% em massa revenimento
C P S
mín. máx. máx. máx. °C mín.

3.6(A) - 0,20

4.6(A), 4.8(A) - 0,05


Aço-carbono 0,06 -
5.6 0,15 0,55

5.8(A), 6.8(A) -

Aço-carbono temperado e revenido 0,25 425


ou
8.8(B)
Aço-carbono com adições (P.ex.: Boro, - -
Mn, Cr) temperado e revenido 0,15(C) 0,40

Aço-carbono temperado e revenido 0,25 0,55


9.8 ou
Aço-carbono com adições (P.ex.: Boro, 0,15(C) 0,35
Mn, Cr) temperado e revenido
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Aço-carbono com adições (P.ex.: Boro,


10.9(D) 0,35 0,035 340
Mn, Cr) temperado e revenido

Aço-carbono temperado e revenido 0,25


ou
Aço-carbono com adições (P.ex.: Boro,
10.9(E) 0,20(C) 0,55 425
Mn, Cr) temperado e revenido
ou
Aço-liga temperado e revenido(G) 0,20

12.9(E), (F) Aço-liga temperado e revenido (G) 0,20 0,50 380

(A) É permitido o uso de aço corte fácil nestas classes, com os seguintes valores máximos: enxofre - 0,34%; fósforo - 0,11%; chumbo -
0,35%.
(B) Para tamanhos acima de 20 mm, pode ser necessário aplicar um material de classe de resistência 10.9, para assegurar suficiente
temperabilidade.
(C)No caso de aço-carbono ligado com boro de teor de carbono abaixo de 0,25% (análise da corrida), o teor mínimo de Mn é de 0,6%
para a classe de resistência 8.8 e 0,7% para as classes de resistência 9.8 e 10.9.
(D) Produto de aços de baixo carbono devem ser identificados adicionalmente com traço por baixo do símbolo da classe de resistência.
(E) O material destas classes de resistência deve ser suficientemente temperável, para assegurar que a estrutura da parte roscada apre-
sente uma parte de martensita de aproximadamente 90% no estado temperado antes do revenimento.
(F) Não é permitida uma camada de fósforo branco, detectável metalurgicamente para a classe de resistência 12.9, em superfícies sujei-
tas a tensões de tração.
(G) O aço-liga deve conter um ou mais dos seguintes elementos da liga: cromo, níquel, molibdênio ou vanádio.

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6 NBR 8855/1991

I6)+<6(N(A(23/43-+565+7(8+9:;-967(5+(4636=B7/7(+(43-7-/;+-3/7

Classe de resistência
Seção Propriedades mecânicas 3.6 4.6 4.8 5.6 5.8 6.8 8.8(A) 9.8 (C) 10.9 12.9
d > d>(B)

16 mm 16 mm

4.2.1 Resistência nom. 300 400 500 600 800 800 900 1000 1200
e
4.2.2 à tração Rm(D), (E), MPa mín. 330 400 420 500 520 600 800 830 900 1040 1220
Dureza mín. 95 120 130 155 160 190 250 255 290 320 385
4.2.3 HV. F > 98 N
Vickers máx. 250 320 335 360 380 435
Dureza mín. 90 114 124 147 152 181 238 242 276 304 366
4.2.4 HB, F = 30 D2
Brinell máx. 238 304 318 342 361 414
HRB 52 67 71 79 82 89 - - - - -
mín.
Dureza HRC - - - - - - 22 23 28 32 39
4.2.5 HR
Rocwell HRB 99,5 - - - - -
máx.
HRC - 32 34 37 39 44
4.2.6 Dureza superficial HV 0,3 máx. - (F)

Limite inferior nom. 180 240 320 300 400 480 - - - - -


4.2.7 (G),
de escoamento ReL MPa mín. 190 240 340 300 420 480 - - - - -
Limite de escoamento nom. - 640 640 720 900 1080
4.2.8
permanente Rp0,2 MPa mín. - 640 660 720 940 1100
Tensão sob carga de Sp/ReL ou Sp/Rp 0,20,94 0,94 0,91 0,93 0,90 0,92 0,91 0,91 0,90 0,88 0,88
4.2.9
ensaio Sp MPa 180 225 310 280 380 440 580 600 650 830 970
4.2.10 Alongamento após ruptura A mín. 25 22 14 20 10 8 12 12 10 9 8
Os valores para parafusos inteiros (exceto prisioneiros) devem ser iguais aos
4.2.11 Resistência sob carga com cunha(E)
valores mínimos de 4.2.2.
4.2.12 Trabalho de impacto J mín. - 25 - 30 30 25 20 15
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4.2.13 Resistência à martelagem na cabeça Sem ruptura


Altura mínima da zona não descar- 1 2 3
- H1 H H
bonetada da rosca E 2 3 1 4 1
4.2.14
Profundidade máxima total-
mm - 0,015
mente descarbonetada G

(A) Para parafusos de classe de resistência 8.8 em diâmetros d - 16 mm, existe um risco adicional de espanamento da porca, no caso
de sobreaperto inadvertido acima da carga de ensaio. Recomenda-se consultar a NBR 10062.
(B) Para parafusos estruturais ¯ M12.
(C) Aplicável a tamanhos até M16.
(D) As propriedades mínimas de tração aplicam-se a produtos de comprimento nominal L ¯ 2,5d. A dureza mínima se aplica a produtos
de comprimento L < 2,5d e outros produtos que não podem ser ensaiados à tração (P.ex.: conforme a forma da cabeça).
(E) Para o ensaio de parafusos e prisioneiros inteiros, aplicam-se as cargas previstas na Tabela 7.
(F) A dureza da superfície não pode ser maior do que 30 pontos Vickers daquela medida no núcleo do produto, quando da leitura em

am- bas as superfícies e o núcleo for carregado com HV 0,3. Para classe de resistência 10.9, qualquer aumento da dureza superficial
acima de 390 HV não é aceitável.
(G) Se não for possível determinar o limite inferior de escoamento, é determinado o limite de escoamento permanente.

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NBR 8855/1991 7

D0C(23/43-+565+7(8+9:;-967(6(7+3+8(5+,+38-;6567 Nota: As chaves para os programas de ensaio (ver Tabela 6) são


as descritas a seguir:
D0C0' São definidos dois programas A e B de ensaios das
propriedades mecânicas para parafusos e prisioneiros Parafusos com Parafusos com
descritos em 5.1, que são assinalados na Tabela 6. diâmetros de diâmetros de
Tamanho rosca < 4 mm, rosca > 4 mm,
D0C0'0' O programa de ensaio B deve ter aplicação ou comprimen- ou comprimen-
preferencial, mas é obrigatório para forças de ruptura to < 2,5 d (A) to > 2,5 d
menores do que 500 kN. Ensaio decisivo
para aceitação
D0C0'01 O programa de ensaio A é aplicável para corpos-de-
prova usinados e para parafusos de seção de haste menor (A) Também para parafusos com cabeça de formas especiais que
do que a seção resistente. são mais fracas do que a parte roscada.

I6)+<6(O(A(23/H36867(P(+(Q(4636(+;76-/7(5+(3+9+4?@/

Programa de ensaio A Programa de ensaio B

Grupo Classe de Classe de


de resistência resistência
Propriedades Método 8.8, Método 3.6, 4.6, 8.8, 9.8,
ensaio
3.6, 4.6, 9.8, 4.8, 5.6, 10.9,
5.6 10.9, 5.8, 6.8 12.9
12.9
I 4.2.1 Resistência Ensaio Ensaio
e à tração 5.1.1 de 5.1.2 de
4.2.2 mínima Rm tração tração (A)
Dureza
4.2.3 mínima(B) 5.1.3 5.1.3

4.2.4 e Dureza Ensaio de Ensaio de


4.2.5 máxima dureza (C) dureza (C)
Dureza super-
4.2.6
ficial máxima
I I Escoamento Ensaio
4.2.7 inferior 5.1.1 de
mínimo ReL tração
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Limite de es- Ensaio


4.2.8 coamento per- 5.1.1 de
manente Rp 0,2 tração
Tensão sob car- Ensaio de
4.2.9 ga de ensaio Sp 5.1.4 carga
I I I Alongamento Ensaio
4.2.10 mínimo após 5.1.1 de
a ruptura A tração
Resistência à Ensaio a
4.2.11 tração com 5.1.5 tração com
cunha(D) cunha (A)
Trabalho de Ensaio
IV 4.2.12 impacto 5.1.6 de 5.1.6
mínimo impacto (E)

Resistência à Ensaio de
4.2.13 martelagem na 5.1.7 martelagem
cabeça (G) na cabeça
Zona descar- Ensaio de Ensaio de
V 4.2.14 bonetada 5.1.8 descarbo- 5.1.8 descarbo-
máxima netação netação
Temperatura Ensaio Ensaio
4.2.15 de revenimento 5.1.9 de 5.1.9 de
mínimo revenimento revenimento
4.2.12 Integridade Ensaio de Ensaio de
5.1.10
superficial integridade 5.1.10 integridade
superficial superficial

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8 NBR 8855/1991

(A) Se o ensaio de carga com cunha é satisfatório, não é requerido o ensaio de trabalho axial.

(B) A dureza mínima aplica-se somente a produtos de comprimento nominal L < 2,5 d e outros produtos que não podem ser ensaiados
à tração (P.ex.: forma da cabeça).

(C) A dureza pode ser determinada segundo Vickers, Brinell, Rockwell. No caso de dúvida, a dureza Vickers é decisiva para aceitação.

(D)Parafusos de forma de cabeça com configuração onde a cabeça é mais fraca do que a parte roscada estão excluídos do ensaio
de tração com cunha.

(E) Somente parafusos de diâmetro ¯ 16 mm e quando requerido pelo comprador.

(F) Só para classe de resistência 5.6.

D0D(K/3?67(5+(3B4,B36(8J;-86(+(963H67(5+(+;76-/

D0D0' Os valores de forças de ruptura e forças de ensaio


para rosca normal e fina constam nas Tabelas 7, 8, 9 e 10.

I6)+<6(R(A(K/3?67(5+(3B4,B36(8J;-86(A($/796(8S,3-96(;/386<

Diâmetro Área de se- Classe de resistência


nominal ção resis- 3.6 4.6 4.8 5.6 5.8 6.8 8.8 9.8 10.9 12.9
da rosca tente As,
(A) nom. Força de ruptura mínima (As x Rm), em N
(mm) (mm2)
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M3 5,03 1660 2010 2110 2510 2620 3020 4020 4530 5230 6140
M 3,5 6,78 2240 2710 2850 3390 3530 4070 5420 6100 7050 8270
M4 8,78 2900 3510 3690 4390 4570 5270 7020 7900 9130 10700

M5 14,2 4690 5680 5960 7100 7380 8520 11350 12800 14800 17300
M6 20,1 6630 8040 8440 10000 10400 12100 16100 18100 20900 24500
M7 28,9 9540 11600 12100 14400 15000 17300 23100 26000 30100 35300

M8 36,6 12100 14600 15400 18300 19000 22000 29200 32900 38100 44600
M 10 58,0 19100 23200 24400 29000 30200 34800 46400 52200 60300 70800
M 12 84,3 27800 33700 35400 42200 43800 50600 67400(B) 75900 87700 103000

M 14 115 38000 46000 48300 57500 59800 69000 92000(B) 104000 120000 140000
M 16 157 51800 62800 65900 78500 81600 94000 125000(B) 141000 163000 192000
M 18 192 63400 76800 80600 96000 99800 115000 159000 - 200000 234000

M 20 245 80800 98000 103000 122000 127000 147000 203000 - 255000 299000
M 22 303 100000 121000 127000 152000 158000 182000 252000 - 315000 370000
M 24 353 116000 141000 148000 176000 184000 212000 293000 - 367000 431000

M 27 459 152000 184000 193000 230000 239000 275000 381000 - 477000 560000
M 30 561 185000 224000 236000 280000 292000 337000 466000 - 583000 684000
M 33 694 229000 278000 292000 347000 361000 416000 576000 - 722000 847000

M 36 817 270000 327000 343000 408000 425000 490000 678000 - 850000 997000
M 39 976 322000 390000 410000 488000 508000 586000 810000 - 1020000 1200000

(A) Onde o passo de rosca não estiver indicado na designação da rosca, vale o passo normal.
(B) Para parafusos estruturais: 70000 N, 95500 N e 130000 N, respectivamente.

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NBR 8855/1991 9

I6)+<6(U(A(K/3?67(5+(+;76-/(4636(+;76-/(5+(963H6(A($/796(8S,3-96(;/386<

Diâmetro Área de se- Classe de resistência


nominal ção resis- 3.6 4.6 4.8 5.6 5.8 6.8 8.8 9.8 10.9 12.9
da rosca tente As,
(A) nom. Força de ensaio (As x Sp), em N
(mm) (mm2)

M3 5,03 910 1130 1560 1410 1910 2210 2290 3270 4180 4880
M 3,5 6,78 1220 1530 2100 1900 2580 2980 3940 4410 5630 6580
M4 8,78 1580 1980 2720 2460 3340 3860 5100 5710 7290 8520

M5 14,2 2560 3200 4400 3980 5400 6250 8230 9230 11800 13800
M6 20,1 3620 4520 6230 5630 7640 8840 11600 13100 16700 19500
M7 28,9 5200 6500 8960 8090 11000 12700 16800 18800 24000 28000

M8 36,6 6590 8240 11400 10200 13900 16100 21200 23800 30400 35500
M 10 58,0 10400 13000 18000 16200 22000 25500 33700 37700 48100 56300
M 12 84,3 15200 19000 26100 23600 32000 37100 48900(B) 54800 70000 81800

M 14 115 20700 25900 35600 32200 43700 50600 66700(B) 74800 95500 112000
M 16 157 28300 35300 48700 44000 59700 69100 91000(B) 102000 130000 152000
M 18 192 34600 43200 59500 53800 73000 84500 115000 - 159000 186000

M 20 245 44100 55100 76000 68600 93100 108000 147000 - 203000 238000
M 22 303 54500 68200 93900 84800 115000 133000 182000 - 252000 294000
M 24 353 63500 79400 109000 98800 134000 155000 212000 - 293000 342000

M 27 459 82600 103000 142000 128000 174000 202000 275000 - 381000 445000
M 30 561 101000 126000 174000 157000 213000 247000 337000 - 466000 544000
M 33 694 125000 156000 215000 194000 264000 305000 416000 - 570000 673000

M 36 817 147000 184000 253000 229000 310000 359000 490000 - 678000 792000
M 39 976 176000 220000 303000 273000 371000 429000 586000 - 810000 947000
(A) Onde o passo de rosca não estiver indicado na designação da rosca, vale o passo normal (ver NBR 9527).
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(B) Para parafusos estruturais: 50700 N, 68800 N e 94500 N, respectivamente.

I6)+<6(T(A(K/3?67(5+(3B4,B36(8J;-867(A($/796(8S,3-96(=-;6

Diâmetro Área de se- Classe de resistência


nominal ção resis- 3.6 4.6 4.8 5.6 5.8 6.8 8.8 9.8 10.9 12.9
da rosca tente As,
nom. Força de ruptura mínima (As x Rm), em N
(mm) (mm2)

M8x1 39,2 12900 15700 16500 19600 20400 23500 31360 35300 40800 47800
M 10 x 1 64,5 21300 25800 27100 32300 33500 38700 51600 58100 67100 78700
M 12 x 1,5 88,1 29100 35200 37000 44100 45800 52900 70500 79300 91600 107500

M 14 x 1,5 125 41200 50000 52500 62500 65000 75000 100000 112000 130000 152000
M 16 x 1,5 167 55100 66800 70100 83500 86800 100000 134000 150000 174000 204000
M 18 x 1,5 216 71300 86400 90700 108000 112000 130000 179000 - 225000 264000

M 20 x 1,5 272 89800 109000 114000 136000 141000 163000 226000 - 283000 332000
M 22 x 1,5 333 110000 133000 140000 166000 173000 200000 276000 - 346000 406000
M 24 x 2 384 127000 154000 161000 192000 200000 230000 319000 - 399000 469000

M 27 x 2 496 164000 194000 208000 248000 258000 298000 412000 - 516000 605000
M 30 x 2 621 205000 248000 261000 310000 323000 373000 515000 - 646000 758000
M 33 x 2 761 251000 304000 320000 380000 396000 457000 632000 - 791000 928000

M 36 x 3 865 285000 346000 363000 432000 450000 519000 718000 - 900000 1055000
M 39 x 3 1030 340000 412000 433000 515000 536000 618000 855000 - 1070000 1260000

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10 NBR 8855/1991

I6)+<6('V(A(K/3?67(5+(+;76-/(4636(+;76-/(5+(963H6(A($/796(8S,3-96(=-;6

Diâmetro Área de se- Classe de resistência


nominal ção resis- 3.6 4.6 4.8 5.6 5.8 6.8 8.8 9.8 10.9 12.9
da rosc a tente As,
nom. Força de ensaio (As x Sp), em N
(mm) (mm2)

M8x1 39,2 7060 8820 12200 11000 14900 17200 22700 25500 32500 38000
M 10 x 1 64,5 11600 14500 20000 18100 24500 28400 37400 41900 53500 62700
M 12 x 1,5 88,1 15900 19800 27300 24700 33500 38800 51100 57300 73100 85500

M 14 x 1,5 125 22500 28100 38800 35000 47500 55000 72500 81200 104000 121000
M 16 x 1,5 167 30100 37600 51800 46800 63500 73500 96900 109000 139000 162000
M 18 x 1,5 216 38900 48600 67000 60500 82100 95000 130000 - 179000 210000

M 20 x 1,5 272 49000 61200 84300 76200 103000 120000 163000 - 226000 264000
M 22 x 1,5 333 59900 74900 103000 93200 126000 146000 200000 - 276000 323000
M 24 x 2 384 69100 86400 119000 108000 146000 169000 230000 - 319000 372000

M 27 x 2 496 89300 112000 154000 139000 188000 218000 298000 - 412000 481000
M 30 x 2 621 112000 140000 192000 174000 236000 273000 373000 - 515000 602000
M 33 x 2 761 137000 171000 236000 213000 289000 335000 457000 - 632000 738000

M 36 x 3 865 156000 195000 268000 242000 329000 381000 519000 - 718000 839000
M 39 x 3 1030 185000 232000 319000 288000 391000 453000 618000 - 855000 999000

N(%;74+?@/ b) limite inferior de escoamento ReL ou limite de


escoamento permanente 0,02%, Rp0,2;
N0'(L;76-/7
c) percentagem de alongamento após a ruptura:
N0'0'(L;76-/7(5+(,36?@/(+8(9/34/7A5+A43/.6(B7-;65/7
L u - Lo
A= x 100
N0'0'0' As seguintes propriedades devem ser determina- Lo
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das de acordo com a NBR 6152:


N0'0'01 Para este ensaio, o corpo-de-prova deve ser
a) resistência à tração Rm; conforme a Figura 6.

d = diâmetro nominal de rosca Lc = comprimento da parte cilíndrica (Lo + do)


do = diâmetro do corpo-de-prova (do < diâmetro Lt = comprimento total do corpo-de-prova (Lc + 2r + b)
menor da rosca) Lu = comprimento de medição após ruptura
b = comprimento da rosca (b > d) So = área transversal do corpo-de-prova
Lo = 5 do ou (5,65) R = raio de concordância (r > 4 mm)

K-HB36(O(A(F/34/A5+A43/.6(4636(+;76-/(5+(,36?@/

Notas: a) Em parafusos tratados termicamente com diâmetro de rosca acima de 16 mm, a redução do diâmetro da haste não deve
ser maior do que 25% (= 44% da área da seção transversal) na confecção do corpo-de-prova usinado.
b) Produtos nas classes de resistência 4.8, 5.8 e 6.8 (produtos conformados a frio) devem ser ensaiados à tração como peças
inteiras (ver 5.1.2).

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NBR 8855/1991 11

N0'01(L;76-/(5+(,36?@/(+8(4636=B7/7(-;,+-3/7 Nota: Cuidado especial deve ser tomado para distinguir um


incremento de dureza causado por carbonetação ou
N0'010' O ensaio de tração do parafuso inteiro deve ser incremento devido ao tratamento térmico ou deformação
realizado conforme 5.1.1, para determinar a resistência à a frio da superfície.
tração.
N0'0C0'(L;76-/(5+(5B3+W6(X-9Y+37
N0'0101 O cálculo da resistência à tração é baseado na área
da seção resistente, definida pela seguinte fórmula: O ensaio de dureza Vickers deve ser realizado conforme
2
As =
Π
4 ( d2 + d3
2 )
NBR 6672.

N0'0C01(L;76-/(5+(5B3+W6(Q3-;+<<
Onde:

d2 = diâmetro de flanco O ensaio de dureza Brinell deve ser realizado conforme


NBR 6394.
d3 = diâmetro menor: d3 = d1 - H/6
N0'0C0C(L;76-/(5+(5B3+W6($/9YZ+<<
Sendo que: d1 = diâmetro básico menor
O ensaio de dureza Rockwell deve ser realizado conforme
H = altura do triângulo fundamental NBR 6671.

N0'010C Para realização do ensaio, submete-se o parafuso N0'0D(L;76-/(5+(963H6(+8(4636=B7/7(-;,+-3/7


a cargas de tração, conforme Tabelas 7 a 10, numa ex-
tensão livre da rosca de uma vez o diâmetro. Para atender N0'0D0' O ensaio de carga consiste em duas principais
às exigências do ensaio, a ruptura deve ocorrer no corpo seqüências, como segue:
do parafuso ou na parte roscada livre, e não na região de
concordância do corpo com a cabeça. A porca de ensaio
a) aplicação de uma força específica de tração de
deve ser dimensionada adequadamente. A velocidade do
ensaio (ver Figura 7);
ensaio não deve ultrapassar 25 mm/min. As garras da
máquina de ensaio devem ser auto-alinháveis, de modo
a evitar esforços laterais sobre a peça. b) medição do alongamento permanente causado
pela força de ensaio.
N0'0C(L;76-/7(5+(5B3+W6
N0'0D01 As forças de ensaio, mostradas nas Tabelas 8 e 10,
Para ensaios de rotina, a dureza de parafusos e prisionei- devem ser aplicadas axialmente ao parafuso em uma
ros é determinada na cabeça, na haste ou na extremida- máquina normal de ensaio de tração. A força de ensaio
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de, após ter sido removida a proteção superficial ou o deve ser mantida integralmente por 15 s. O comprimento
revestimento, e feita uma preparação adequada das de rosca livre que suporta a força deve ser seis filetes de
amostras. Para as classes de resistência 4.8, 5.8 e 6.8, a rosca (6P). Para parafuso roscado até a cabeça, o
dureza deve ser determinada na extremidade do parafuso. comprimento de rosca livre sujeita à força deve ser tão
Se a dureza máxima for ultrapassada neste ensaio, deve próximo quanto possível de seis filetes de rosca. Para a
ser realizado um segundo ensaio no centro de uma seção medição do alongamento permanente, as duas extre-
afastada da extremidade de um diâmetro de rosca no midades devem ser previstas com furos de centragem de
meio do raio, onde o valor máximo de dureza não pode ser 60°. Antes e após a aplicação da força de ensaio, o
ultrapassado. Em caso de dúvida, o ensaio de dureza comprimento do parafuso deve ser medido com um
Vickers é decisivo para aceitação. O ensaio de dureza na instrumento de superfície de medição esférico. Na
superfície deve ser realizado na extremidade ou face sex- medição devem ser usadas luvas ou pinças para assegurar
tavada. O lugar escolhido para o ensaio deve ser no míni- que sejam excluídas dilatações por influência do calor. O
mo lixado e polido para assegurar a reprodutibilidade da requisito básico para ensaio de carga é que o comprimento
leitura e conservar a superfície original do material. Para do parafuso ou prisioneiro após a aplicação da força seja
dureza superficial, o ensaio de dureza Vickers HV 0,3 de- o mesmo que antes da aplicação da força com uma to-
ve ser o ensaio de referência. As leituras da dureza lerância de ± 12,5 µm, para compensar erros de medição.
superficial tomadas em HV 0,3 devem ser comparadas
com uma leitura da dureza do núcleo similar em HV 0,3, N0'0D0C A velocidade de ensaio é determinada com uma
com a finalidade de produzir uma comparação realista de marcha em vazio da seção da cabeça e não deve ultrapassar
de-terminar relativo incremento acima de 30 pontos Vickers. 3 mm/min. As garras da máquina devem ser auto-
Um incremento de mais de 30 pontos indica carboneta- alinháveis, de modo a evitar esforços laterais sobre a peça.
ção. Para classes de resistência 8.8 até 12.9, a diferença Algumas variáveis, tais como retilineidade e alinhamento
entre a dureza do núcleo e a dureza superficial é decisiva da rosca (mais erros de medição), podem resultar em
para o julgamento da condição de carbonetação na cama- aparente alongamento do elemento de fixação no início da
da superficial do parafuso ou prisioneiro. Isto pode não ser aplicação da força. Nestes casos, o elemento de fixação
uma relação direta entre a dureza e a resistência à tração pode ser reensaiado usando uma carga 3% maior, e é
teórica. Valores máximos de dureza devem ser escolhi- considerado satisfatório se apresentar comprimento igual
dos por outras razões, que não a resistência à tração ao de antes da aplicação da força, com 12,5 µm de
máxima teórica (P.ex.: para evitar fragilidade). tolerância para erros de medição.

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12 NBR 8855/1991

Parafuso inteiro com rosca até a cabeça


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(A) Furo de passagem série média, conforme NBR 5872 (ver Tabela 11)

Requer contato cone-esférico entre as pontas de medição


e os furos de centro nas extremidades do parafuso

K-HB36(R(A(P4<-96?@/(5+(=/3?6(5+(+;76-/(+8(4636=B7/7(-;,+-3/7
Ao parafuso deve ser aplicada uma força até que ocorra
a ruptura. Para atender aos requisitos deste ensaio, a
ruptu-ra deve ocorrer no corpo ou na rosca do parafuso
N0'0N(L;76-/([(,36?@/(9/8(9B;\6(+8(4636=B7/7(-;,+3;/7(];@/ e não entre a cabeça e o corpo. O parafuso deve atender
S(.^<-5/(4636(43-7-/;+-3/7_ aos requisitos de mínima resistência à tração, válidos
para cada classe de resistência no ensaio de tração com
N0'0N0' O ensaio à tração com cunha é ilustrado na Figu- cunha ou em um ensaio suplementar de tração sem
ra 8. A distância mínima entre o início da saída de rosca e cunha, antes de ocorrer a ruptura.
a porca ou o dispositivo de fixação deve ser no mínimo
1 d. Uma cunha temperada com as medidas das Tabe-
las 11 e 12 deve ser colocada sob a cabeça do parafuso.

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NBR 8855/1991 13

(A) Furo de passagem série média conforme NBR 5872 (ver Tabela 10).

K-HB36(U(A(L;76-/(5+(,36?@/(9/8(9B;\6(5+(4636=B7/(-;,+-3/

I6)+<6(''(A(E-:8+,3/7(5+(=B3/7(4636(9B;\6(+(+;76-/
!;-50`(88

Diâmetro nominal d 3 3,5 4 5 6 7 8 10 12 14

dh 3,4 3,9 4,5 5,5 6,6 7,6 9 11 13,5 15,5


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R1 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0,8 0,8 0,8 0,8 1,3

Diâmetro nominal d 16 18 20 22 24 27 30 33 36 39

dh 17,5 20 22 24 26 30 33 36 39 42

R1 1,3 1,3 1,3 1,6 1,6 1,6 1,6 1,6 1,6 1,6

I6)+<6('1(A("+5-567(56(9B;\6

Diâmetro Parafusos com a parte do corpo Para parafusos com rosca até a
nominal não roscado Ls > 2 d cabeça ou com a parte do corpo
da rosca não roscado Ls < 2 d
d
Classes de resistência Classes de resistência
3.6, 4.6, 4.8, 5.6, 3.6, 4.6, 4.8, 5.6,
6.8, 12.9 6.8, 12.9
(mm) 5.8, 8.8, 9.8, 10.9 5.8, 8.8, 9.8, 10.9

α ± 30’

d < 20 10° 6° 60° 4°

20 < d < 39 6° 4° 4° 4°

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14 NBR 8855/1991

N0'0N01 Parafusos roscados até a cabeça também cum- N0'0R(L;76-/(5+(863,+<6H+8(;6(96)+?6(5+(4636=B7/7(9B3,/7


prem os requisitos deste ensaio se a ruptura se iniciar na
rosca e se estender até a área do raio sob a cabeça, ou N0'0R0' Parafusos de diâmetro - 16 mm e comprimentos que
avançar dentro da cabeça antes da separação. não permitem um ensaio de tração com cunha devem ser
ensaiados conforme a Figura 9.
Nota: Para produtos grau C (ver PB-982), um raio R1 deve ser u-
sado de acordo com a seguinte fórmula:

R1 = Rmáx. + 0,2

Sendo:
da máx. - ds mín.
Rmáx. =
2
Onde:

ds = diâmetro da haste não roscada do parafuso

da = diâmetro no fim do raio de transição entre haste e


cabeça

N0'0N0C Para parafusos com diâmetro de assentamento da


cabeça acima de 1,7 d, que falharem no ensaio de tração
com cunha, a cabeça pode ser usinada para 1,7 d, e os
parafusos devem ser reensaiados com ângulo de cunha
K-HB36(T(A(E-74/7-?@/(4636(/(+;76-/(5+(863,+<6H+8(;6
especificado na Tabela 11.
(((((((((((((((((96)+?6
N0'0N0D Em parafusos com diâmetro de assentamento da Notas: a) Valores de dh e R2 (onde R2 = R1) conforme Tabela 11.
cabeça acima de 1,9 d, o ângulo de cunha de 10° pode ser b) Espessura de placa > 2d.
reduzido para 6°.
N0'0R01 A cabeça do parafuso deve se deixar dobrar até um
N0'0O(L;76-/(5+(,36)6<\/(5+(-8469,/(4636(4+?67(B7-;6567 ângulo de 90° - β, conforme Tabela 13, com diversos gol-
pes de martelo, sem apresentar qualquer sinal de trinca
O trabalho de impacto deve ser determinado conforme no raio da concordância entre a cabeça e a haste, quando
NBR 6157. O corpo-de-prova deve ser axial e, sempre que o parafuso for examinado com ampliação não menor do
possível, ser retirado o mais próximo da superfície do pa- que oito vezes ou no máximo dez vezes. Em parafusos
rafuso, de tal forma que o lado não entalhado do corpo-de- com rosca até a cabeça, os requisitos podem ser con-
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prova seja o lado da superfície. O ensaio de trabalho de siderados atendidos se ocorrer uma trinca no primeiro
impacto só é possível em parafusos de diâmetro - 16 mm. filete de rosca, desde que a cabeça não se destaque.

I6)+<6('C(A(X6</3+7(4636(/(:;HB</(β
β

Classe de resistência 3.6 4.6 5.6 4.8 5.8 6.8 8.8 9.8 10.9 12.9

Ângulo 60° 80°

N0'0U(L;76-/7(5+(5+7963)/;+,6?@/ gitudinais, na direção do eixo da rosca, e distanciados a-


proximadamente de um diâmetro (1d) da extremidade da
Usando método de medição apropriado (ver 5.1.8.1 e parte roscada, após a operação de tratamento térmico do
5.1.8.2), a seção longitudinal da rosca deve ser examina- parafuso. A amostra deve ser montada em uma garra ou
da para determinar qual a altura da zona do metal-base (E) pastilha metalográfica, sendo preferível a pastilha me-
e a profundidade da zona com descarbonetação completa talográfica.
(G) estão dentro dos limites especificados (ver Figura 10).
N0'0U0'01 Após a montagem e esmerilhamento, a pastilha
Notas: a) O valor máximo para G e a fórmula para o valor mínimo deve ser polida segundo a boa prática metalográfica.
de E são especificados na Tabela 5. Atacar com nital a 3% (ácido nítrico concentrado em ál-
cool), solução usualmente adequada para revelar altera-
b) As definições relativas e descarbonetação são de ções na microestrutura causada pela descarbonetação.
acordo com a TB-24. Para a medição deve ser usado microscópio de ampliação
de 100 vezes, a menos que haja outro acordo. Se o mi-
N0'0U0'("S,/5/(5+(+;76-/(]8S,/5/(8-93/79a4-9/_ croscópio for do tipo com tela fosca, a profundidade de
descarbonetação pode ser medida diretamente com uma
N0'0U0'0' Este método permite a determinação de E e G. Os escala. Se for usado microscópio ocular, ele deve possuir
corpos-de-prova devem ser tomados de seções lon- um capilar cruzado ou escala.

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K-HB36('V(A(b/;67(5+(5+7963)/;+,6?@/

N0'0U01("S,/5/(5+(8+5-?@/(]8S,/5/(5+(5B3+W6(A(8S,/5/ N0'0U010O Uma descarbonetação total até os valores máxi-


5+9-7-./(4636(6(5+,+38-;6?@/(5+(963)/;+,6?@/(4639-6<_ mos da Tabela 5 não pode ser determinada com a medi-
ção da dureza.
N0'0U010' A verificação do estado de carbonetação na ros-
ca de parafusos beneficiados pelo método de dureza só N0'0T(L;76-/(5+(3+A3+.+;-8+;,/
pode ser feita para roscas de passa, no mínimo, de
1,25 mm. O parafuso deve ser submetido a um segundo revenimento
a uma temperatura 10°C abaixo da temperatura mínima de
N0'0U0101 A medição da dureza deve ser feita nos três pontos
revenimento da Tabela 4, com 30 min de permanência. O
valor médio de três medições de dureza no parafuso, antes
indicados na Figura 11. As fórmulas para E são
e após o segundo revenimento, não deve diferir mais do que
apresentadas na Tabela 5. A carga deve ser de 3 N.
20 pontos Vickers.
N0'0U010C O ponto de medição 3 deve situar-se na linha do
N0'0'V(L;76-/(5+(-;,+H3-565+(7B4+3=-9-6<
diâmetro de flanco perto dos pontos 1 e 2.
O estado superficial, isto é, os defeitos superficiais, deve ser
N0'0U010D A dureza HV do ponto 2 deve ser igual ou supe-
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determinado conforme NBR 8854. A integridade superficial


rior à dureza do ponto 1, menos 30 HV. Neste caso, a altu-
ra E deve corresponder, no mínimo, aos valores da Ta- é aplicável a parafusos antes da usinagem do corpo-de-
bela 14. prova e para o programa A de ensaio (ver Tabela 6).

N0'0U010N A dureza HV do ponto 3 deve ser igual ou inferior


O(P9+-,6?@/(+(3+*+-?@/
à dureza do ponto 1, mais 30 HV. Um acréscimo na dure-
za de mais do que 30 HV significa, em roscas não encruadas Os parafusos e prisioneiros que atenderem às condições
a frio, carbonetação não admissível. especificadas nesta Norma devem ser aceitos; caso contrário,
devem ser rejeitados.

K-HB36(''(A(E+,+38-;6?@/(56(5B3+W6(;/(+;76-/(5+(5+7963)/;+,6?@/

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16 NBR 8855/1991

I6)+<6('D(A(X6</3+7(4636(c'(+(L

Passo da rosca P (A) mm 0,5 0,6 0,7 0,8 1 1,25 1,5 1,75 2 2,5 3 3,5 4

H1 mm 0,307 0,368 0,429 0,491 0,613 0,767 0,920 1,074 1,227 1,534 1,840 2,147 2,454

Para 8.8, 9.8 0,154 0,184 0,215 0,245 0,307 0,384 0,460 0,537 0,614 0,767 0,920 1,074 1,227
classe
de re- 10.9 E mm 0,205 0,245 0,286 0,327 0,409 0,511 0,613 0,716 0,818 1,023 1,227 1,431 1,636
sistên- mín.
cia 12.9 0,230 0,276 0,322 0,368 0,460 0,575 0,690 0,806 0,920 1,151 1,380 1,610 1,841

(A) Para P até 1 mm, só método microscópico.

dPeLf&
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PeLf&(A(23/43-+565+7(8+9:;-967(5+(4636=B7/7(+(43-7-/;+-3/7(6(,+84+36,B367(+<+.6567

PA' Este Anexo não tem valor normativo.


PA1 Os dados mostrados na Tabela 15 são somente um
guia de valores da redução nas propriedades mecânicas
para parafusos não ensaiados à tração a temperaturas
elevadas. Estes dados não devem ser usados para acei-
tação de parafusos e prisioneiros.

I6)+<6('N(A(23/43-+565+7(8+9:;-96(5+(4636=B7/7(+(43-7-/;+-3/7(6(,+84+36,B367(+<+.6567

Temperatura °C
Classe de +20 +100 +200 +250 +300
resistência Limite inferior de escoamento ReL, ou
Limite de escoamento permanente Rp 0,2
(MPa)

5.6 300 270 230 215 195

8.8 640 590 540 510 480

10.9 940 875 790 745 705

12.9 1100 1020 925 875 825


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