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3 lições para um pregador aprender com João Batista

Algum tempo atrás eu passava por uma fase frustrante em relação às minhas pregações concomitantemente
à preparação de uma nova séria baseada no Evangelho segundo João. A maneira com a qual o evangelista
descreve o ministério de João Batista foi-me incrivelmente útil naquele momento – e é a perspectiva na qual
tenho buscando progredir desde então. Existem três locais onde o ministério de João Batista aparece e, em
cada situação, há uma mensagem que precisamos caso queiramos pregar com confiança, liberdade e alegria.

1. “Eu não sou o Cristo” (João 1.19-28)

A primeira vez que ouvimos a voz de João Batista foi quando os sacerdotes e levitas vêm de Jerusalém para
testemunhar bem de perto o seu ministério. O evangelista não se preocupa em tomar muito espaço com
diversos detalhes a respeito do estilo de João Batista e de sua popularidade, porém considerando a forma
que os demais autores bíblicos o descreveram não é difícil de imaginar o que esses líderes judeus esperavam
encontrar.

Em essência, eles vem perguntando: Quem você pensa que é? Eles certamente ouviram a respeito do seu
modo despojado de se vestir, sua dieta estranha e suas chocantes declarações. Eles certamente esperavam
um cara cheio de si. Contudo as respostas de João falavam somente sobre quem ele não era: “Eu não sou o
Cristo” (João 1.20).

João Batista não está tentando proteger a si mesmo e assim desviar a atenção. Ele não é um Obi Wan em um
gesto evasivo, dizendo “esses não são os androides que vocês procuram”. Ele logo, logo entregará a sua
própria vida. Porém, aqui, não quer falar de si mesmo porque sabe e tem amor pelo fato de que ele não é o
ponto importante. Ele não é a solução. Ele não é o herói. Ele não pode salvar ninguém. Ele não é quem você
estava procurando. E ele não apenas aceita essa realidade, mas a incorpora.

Há um grande senso de liberdade para nós, pregadores, à medida que também incorporamos tal realidade.
Não há dúvida de que os nossos sermões nunca serão capazes de dar ao nosso público o que ele realmente
precisa. Graças a Deus, eu não sou o Cristo.

Obviamente, é essencial que suportemos junstamente os fardos do nosso povo. É inevitável que
carreguemos tais fardos até nossos púlpitos. Porém não cabe a nós e aos nossos sermões aliviarem as
pessoas dos seus fardos. Somente o Cristo pode fazer isso, e é precisamente isso o que ele veio fazer.

Considere fazer esta oração à medida em que você se prepara para dirigir-se ao seu povo nesta semana:
Obrigado Pai por ter lhes dado – e também a mim – um Salvador maior do que eu poderia ser. Obrigado por
Jesus, o qual concluiu a sua obra, e pelo seu Espírito, o qual sabe como aplicá-la a nós.

2. “Que ele cresça e que eu diminua” (João 3.22-30)

A próxima vez que ouvimos a respeito de João, o cenário é em algum lugar afastado da Judéia, um lugar onde
há abundância de água. Jesus e os seus discípulos estão nessa área realizando batismos, e João estava
próximo fazendo a mesma coisa.

O diálogo começa com os seguidores de João aproximando-se com preocupações deveras humanas. Eles se
preocupam com o fato de que o ministério de João está sendo ofuscado por Jesus. Jesus era totalmente
desconhecido até que João falasse abertamente quem ele era, eles insinuam, mas olha o que está
acontecendo agora. O discurso exagerado deles demonstra claramente a sua frustração: “…todos lhe saem
ao encontro” (João 3.26).

A resposta de João oferece uma explicação esclarecedora sobre nosso alvo como pregadores. Ela flui
diretamente do fato que nós não somos o Cristo de ninguém. A nossa tarefa é apontar as pessoas para
aquele que salva e então sair da jogada.

A metáfora que João usa com os seus amigos ainda hoje fala poderosamente. Ele fala sobre o noivo (que é
Jesus), a noiva (que é o seu povo) e o amigo do noivo (esse é João Batista). “O que tem a noiva é o noivo”, diz
João. Todavia o amigo do noivo não é invejoso. Ele buscava apresentar o noivo, e não por uma noiva para si.
Ele buscava elevar a imagem do seu amigo, e ele se enche de alegria quando a sua obra é concluída (João
3.29).

Por um lado, o ministério de João – a obra da sua vida – está se esvaindo. Em questão de meses, ele terá a
sua cabeça servida numa bandeja. E ele certamente consegue perceber os sinais disso. Porém, longe de cair
em desespero, ele afirma: “esta alegria já se cumpriu em mim” (João 3.29). Ele encara anonimato e morte
com alegria, pois o seu alvo de vida e ministério tinha um foco e estava cumprido: “…que ele cresça e que eu
diminua” (João 3.30).

Não é libertador para o ministério de um pregador um manifesto como esse? Por um tempo mantive essa
frase em uma nota adesiva no computador em que preparo os meus sermões – justamente onde sofro com
desapontamentos sobre sermões que não são o que eu desejava que fossem, onde sou tentado a escrever
aquilo que me enaltecerá. É bom ser criativo, perceptivo, intenso e engajante. Todavia no fim de tudo, há
uma questão que devemos perguntar sobre os nossos sermões, uma forma de medir a sua eficácia: “a beleza
de Jesus está acessível?”

Senhor, ajude-me a crer que a coisa mais importante sobre mim é o Jesus ao qual proclamo. A minha única
glória é dele, compartilhada comigo como um presente, porque sou um com ele.

3. “Tudo quanto disse a respeito deste era verdade” (João 10:40-42)

A última referência a João Batista no Evangelho de João aparece no capítulo 10. Ele já havia sido executado
naquele momento, e Jesus veio a uma localização onde João havia realizado boa parte de seu ministério.
Muitos que ouviram João pregando agora encontravam Jesus por si mesmos. Aqui está a conclusão deles:
“Realmente, João não fez nenhum sinal, porém tudo quanto disse a respeito deste era verdade” (João 10.41).

Que tal isso como epitáfio? Você gostaria?

Imaginemos que isso fosse dito de Pedro, o nosso pregador abatido:

“Sabe, eu ouvi vários pregadores muito mais cativantes. Alguns outros eram mais engraçados, mais
provocativos e memoráveis. Pedro não fez nenhum sinal. No entanto, tudo o que ele disse em relação a Jesus
era verdade. Nós o vimos por nós mesmos.”

Esse é o epitáfio que queremos, irmãos. E pela graça de Deus, enquanto formos fiéis à sua Palavra, isso está
ao alcance de todos nós. Sendo assim, lancemos fora os nossos medos, as nossas inseguranças, os nossos
desapontamentos – e sigamos adiante.

Pai, quando eu pregar, guia-me na verdade. Proteja-me do erro. Mostra-lhes que Jesus é verdadeiro. Que
eles provem da beleza dele…

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