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São formadas por objetivos comuns entre os integrantes (como a família o casamento);
As pessoas, nesse tipo de relação, são centradas na liberdade individual, mas seus interesses
se tangenciam. Os interesses não são comuns, se tangenciam (união estratégica entre
empresas para derrubar uma concorrente);
Há uma subordinação de algumas pessoas em relação à outras (como ocorre nas relações de
trabalho);
2.2.1. Função
2.2.2. Estrutura
2.2.2.1. Bilateralidade
As relações são interpessoais, sendo composta, assim, por dois lados, dois centro de
interesses;
2.2.2.2. Atributividade
3. Sentidos da expressão
Toda relação da vida social relevante para o direito, isto é, produtiva de efeitos jurídicos,
portanto disciplinada pelo direito;
4. Elementos da RJ
4.2. Sujeitos
Em toda relação jurídica as partes ocupam posição definida. Há duas: sujeito ativo (o qual a
lei atribui poderes), e sujeito passivo (ao qual a lei impõe deveres), ocasionando, pois, a
sujeição de um ao outro;
É aquele que possui o poder de exigir, por força da relação jurídica, uma conduta de outra
pessoa;
É aquele que está sob poder da outra pessoa, por força da relação jurídica; aquele que
possui um dever jurídico em face do outro.
O terceiro se responsabiliza pelo descumprimento do devedor, mas este, em si, não deve, ele
apenas se liga ao polo passivo, deforma a arcar com a responsabilidade.
Obs: também é um terceiro o auxiliar (desinteressado), que é aquele que colabora com os
sujeitos sem titularizar débito ou crédito, podendo violar o dever de prestação; este não
titulariza nada, mas sua ação extingue a relação;
4.2.2. Requisitos
4.2.2.1. Capacidade
4.2.2.2. Legitimação
4.3. Vínculo
4.3.1. Noção
Não é a relação entre sujeito e norma, mas a relação entre sujeitos pelas normas
posicionados perante objetos, como efeito de sua incidência sob fatos. O vínculo é um
elemento essencial da RJ, imaterial, e dele decorre o conteúdo e a garantia da mesma;
4.3.2. Características
4.3.2.1. Imaterialidade
4.3.2.2. Juridicidade
4.3.2.2.1. Conteúdo
O conteúdo está no vínculo, pois os sujeitos podem ser alterados e o conteúdo subsistir.
Trata-se do conjunto de direitos e deveres, direitos potestativos, ônus e sujeição;
4.3.2.2.2. Garantia
Débito é o dever que o sujeito passivo possui por força da relação jurídica, enquanto
responsabilidade é a garantia patrimonial, que recai sob o mesmo ou sob terceiros no
incumprimento do dever; “todo devedor é responsável, mas nem todo responsável deve”.
4.4. Objeto
É aquilo sobre o que incidem os poderes do titular da relação jurídica. Tudo o que representa
titularidade para a pessoa pode ser objeto de direito, não apenas as coisas, mas também as
ações humanas. O prestação (conduta + objeto da prestação) é sempre objeto da relação
jurídica;
4.4.4. Requisitos
4.4.4.1. Possibilidade
A validade da relação jurídica pressupõe que o objeto seja possível. A impossibilidade pode
ser: física, jurídica, econômica, absoluta relativa, inicial e superveniente;
A impossibilidade é restrita a quem tem a obrigação. Ex. traduzir-se um livro de inglês se ter
conhecimento da língua;
Quando ninguém pode entregar a coisa pretendida ou satisfazer a prestação assumida, por
que é absurdo em face das leis naturais. Ex. cantar em dois lugares ao mesmo tempo. A
ilicitude sempre é caso de impossibilidade absoluta;
Obstáculo intransponível imposto pela própria natureza. Ex. vender um pedaço da lua;
Quando o objeto é vedado por lei, não permitindo que os particulares transacionem;
Quando surge depois de formado o vínculo, ou seja, no início era possível, mas com a
superveniência do negócio se torna impossível;
4.4.4.2. Licitude
Diz respeito a condição ética do objeto, que deve, ao mesmo tempo, estar de acordo com o
ordenamento e não afrontar a moral social;
4.4.4.3. Determinabilidade
4.4.4.4. Idoneidade
É o objeto que presta a determinado fim, que tem aptidão para recepcionar determinado
negocio jurídico;
4.5. Garantia
4.5.1. Noção
O direito se caracteriza-se pela coercibilidade, que acompanha seus preceitos. A infração dos
deveres de uma relação gera sanções patrimoniais, que devem ser pleiteadas pelo titular de
direito subjetivo. Assim, toda relação pressupõe uma garantia, uma vez que essa é forma de
assegurar judicialmente a prestação da obrigação, e toma, sobretudo, a forma de uma
reparação da garantia de obter coativamente a realização de um interesse reconhecido por
lei, ou indenização equivalente;