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UNIP
Projeto Integrado Multidisciplinar
Cursos Superiores de Tecnologia

IMPLEMENTAÇÃO DE UMA INFRAESTRUTURA DE REDE


FUNCIONAL PARA A BIBLIOTECA COMUNITÁRIA DE RIACHO
DOCE

Belém
2017
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UNIP
Projeto Integrado Multidisciplinar
Cursos Superiores de Tecnologia

IMPLEMENTAÇÃO DE UMA INFRAESTRUTURA DE REDE


FUNCIONAL PARA A BIBLIOTECA COMUNITÁRIA DE RIACHO
DOCE

Nome: Artur Jorge Patrício Rocha


da Cruz
RA: 1708199
Nome: Rodrigo Carneiro Caldas
RA: 1705313
Nome: Caique Brujack P. Braga
RA: 1781347
Nome: Rodrigo de Almeida Barcelos
RA: 1777981
Curso: Curso Superior de
Tecnologia em Redes de
Computadores
Semestre: 2°- 2017

Belém
2017
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RESUMO

Este projeto tem como objetivo, a implementação de uma infraestrutura de rede


funcional para a Biblioteca Comunitária, situada na Comunidade do Riacho Doce no
bairro do Guamá na cidade de Belém. A área compreende uma sala de acesso à
internet que possui dimensões de trinta e seis metros quadrados (36m²), onde
deverão ser organizados em bancadas longitudinais de forma ergonômica, trinta
computadores doados pela iniciativa privada. Visando a qualidade das instalações
dos equipamentos que integrarão esse ambiente e, principalmente, dos serviços que
serão oferecidos à comunidade, foi elaborado um planejamento de cabeamento
estruturado, topologia lógica e física, bem como, organização do tráfego de dados e
identificação dos equipamentos. Obedecendo sempre, as normas técnicas vigentes
e que melhor se enquadram para privilegiar a segurança do ambiente, tanto para
usuários como para os equipamentos; satisfação e conforto dos usuários, vida útil e
desempenho dos equipamentos. A metodologia utilizada para o desenvolvimento
deste projeto consistiu em consultas à bibliografia especializada e no
acompanhamento das atividades realizadas no ambiente virtual de aprendizagem da
UNIP.

Palavras-Chave: Biblioteca Comunitária, Cabeamento Estruturado, Topologia.


Ergonômica.
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ABSTRACT

This project aims to implement a functional network infrastructure for the Community
Library, located in the community of Riacho Doce in the neighborhood of Guamá in
the city of Belém. The area comprises an Internet access room that has dimensions
of thirty six square meters (36m²), where thirty computers donated by the private
initiative should be organized in ergonomic longitudinal benches. Aimed at the quality
of the installations of the equipment that will integrate this environment, and
especially of the services that will be offered to the community, structured cabling
planning, logical and physical topology, as well as, data traffic organization and
equipment identification were elaborated. Obeying always, the current technical
standards and that best fit to privilege the safety of the environment, for both users
and equipment; user satisfaction and comfort, service life and equipment
performance. The methodology used for the development of this project consisted in
consulting the specialized bibliography and in the monitoring of the activities carried
out in the virtual learning environment of UNIP.

Keywords: Community Library, Structured Cabling, Topology. Ergonomic.


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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ........................................................................................ 6
2. PLANTA BAIXA ...................................................................................... 7
3. CABEAMENTO ESTRUTURADO .......................................................... 8
3.1. Topologia Física Estrela de um Cabeamento Estruturado ................. 9
3.2. Subsistema do Cabeamento .............................................................. 9
3.3. Estrutura Física ................................................................................ 10
3.3.1. Equipamentos de Conexão Passivo................................................. 10
3.3.1.1. Cabeamento Metálico ................................................................. 11
3.3.1.2. Tomadas de Telecomunicação ................................................... 12
3.3.1.3. Patch Panels ............................................................................... 12
3.3.1.4. Rack ............................................................................................ 13
3.3.2. Equipamentos de Conexão Ativo ..................................................... 14
3.3.2.1. Switchs ....................................................................................... 14
3.3.2.2. Roteadores ................................................................................. 14
3.4. Lançamentos de Cabos Lógico e Elétricos ...................................... 15
3.5. Certificação do Cabeamento ............................................................ 16
3.6. Identificação dos Componentes ....................................................... 17
4. ARQUITETURA E TOPOLOGIA DE REDES ....................................... 18
4.1. Arquitetura de Redes ....................................................................... 18
4.1.1. Arquitetura TCP/IP ........................................................................... 19
4.1.1.1. Camadas do Modelo TCP/IP ...................................................... 19
4.1.1.1.1. Camada de Aplicação ................................................................. 19
4.1.1.1.2. Camada de Transporte ............................................................... 19
4.1.1.1.3. Camada de Internet .................................................................... 20
4.1.1.1.4. Camada de Acesso à Rede ........................................................ 20
4.2. Topologia de Rede ........................................................................... 20
4.2.1. Topologia Física ............................................................................... 20
4.2.2. Topologia Lógica .............................................................................. 21
4.2.2.1. Topologia Lógica Ethernet .......................................................... 22
5. ENDEREÇAMENTO IP VERSÃO 4 ...................................................... 23
6. CONCLUSÃO ....................................................................................... 26
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................... 27
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1. INTRODUÇÃO

Conforme conceito instituído pelo Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas,


no Ministério da Cultura, a Biblioteca Comunitária é um ambiente de estímulo à
leitura e acesso ao livro. É criada e cultivada pela comunidade local e, em alguns
raros caso, pela iniciativa privada.

A Biblioteca Comunitária da Comunidade Riacho Doce, recebeu a informação


que, foram doados pela iniciativa privada o quantitativo de trinta computadores para
compor a sala de acesso à internet da biblioteca.

Desta forma a empresa PMI IV, foi designada para realizar uma infraestrutura
de rede funcional, para este espaço da biblioteca, que será inaugurada em breve.

Visando o bom aproveitamento do espaço, que é uma sala de trinta e seis


metros quadrados, bem como, agilizar o desenvolvimento do projeto. Foi elaborado
uma planta baixa com algumas particularidades para comportar, de forma
ergonômica, os computadores, buscando a otimização e o melhor aproveitamento
do espaço. Chegou-se à conclusão que os computadores serão dispostos em
bancadas longitudinais, compondo um layout perfeito para o serviço que será
oferecido. Após esse importante passo, será elaborado um planejamento de
cabeamento estruturado compreendendo todos os computadores e equipamentos
que farão parte desse ambiente, respeitando as normativas NBR ISSO 14565
EIA/TIA 568 e conceituando as técnicas que serão utilizadas. Como está sala servirá
para acesso à internet, será elaborado um planejamento de endereço IP versão 4
com ênfase no conceito de lógica, domínio de colisão e o protocolo CSMA/CD,
mostrando as arquiteturas que embasam o projeto. Também, será elaborado uma
topologia física e lógica dessa rede local, buscando a melhor solução para que os
serviços sejam oferecidos com qualidade, segurança e celeridade.
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2. PLANTA BAIXA – SALA DE ACESSO À INTERNET

Legenda

Cabo de energia

Cabo Internet UTP

Figura 1 – Planta Baixa da Sala de Acesso à Internet

Fazer um estudo e mapeamento do ambiente físico (sala com 36m²) que


servirá como local de acesso à internet e comportará trinta computadores, é a
primeira etapa, e também, uma das mais importantes do projeto. Após a análise do
espaço, foi definido o layout do ambiente, demonstrada na planta baixa, conforme a
Figura 1. Nessa etapa, são definidas as disposições que serão instalados os móveis
(mesas, cadeiras, etc.) e equipamentos (Rack, Roteador, Switch, Estações de
Trabalho, etc.) que irão compor o ambiente. Esse cuidado inicial é necessário, pois
facilita o planejamento e implantação das normas de cabeamento estruturado,
escolha do escopo, bem como, o levantamento dos pontos necessários para atender
as necessidades atuais e futuras da Biblioteca Comunitária da Comunidade Riacho
Doce. Com esse cuidado e zelo, podemos dirimir equívocos na escolha da melhor
norma a ser utilizada e atingir uma excelente qualidade na execução, conclusão e
implementação do projeto. É necessário dar vida útil mínima ao projeto de cinco a
dez anos, sem que haja a necessidade de grandes alterações.
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3. CABEAMENTO ESTRUTURADO

Diante do levantamento feito no tópico anterior e lançando mão das


informações da estrutura da sala, suas medidas, bem como, o número de
equipamentos e necessidades dos serviços que serão prestados. Passaremos para
a etapa do planejamento do cabeamento estruturado da Biblioteca Comunitária.

Um sistema de cabeamento estruturado é um conjunto de cabos e produtos


de conectividade que integra serviços como voz, dados, vídeo e outros
sistemas de administração de um edifício, tais como alarmes, sistemas de
segurança, sistemas de energia e de controle de ambientes. Ele é
submetido e deve atender a requisitos especificados por diversas normas,
que foram criadas com o objetivo de unificar o suporte a todos os serviços
de telecomunicações. Um sistema de cabeamento estruturado é disposto de
forma a ser facilmente redirecionado para fornecer um caminho de
transmissão de dados ou voz entre quaisquer pontos de uma rede.
(COELHO, 2003, p. 63)

A criação de uma rede de computadores envolve uma série de equipamentos


e softwares que proporcionam a interação entre os sistemas computacionais. Essa
interligação é conhecida como “Sistema de Cabeamento” e serve como suporte para
a comunicação de dados entre os seus componentes. O aumento da rede de
computadores e a descoberta de novas tecnologias, geraram um grande impacto
sobre o sistema de cabeamento que precisa atender às demandas de seus usuários.
Com o tempo, a realização de mudanças ou a identificação de problemas nesse
sistema acaba gerando muito trabalho, podendo chegar ao ponto de se tornar quase
impossível e inviável qualquer evolução nessa rede. Para evitar esses transtornos,
foi proposto um “Sistema de cabeamento estruturado”, baseado em várias normas
que deve prever mudanças futuras na rede e prover meios para que elas possam
ser realizadas sem muito trabalho e sem afetar o desempenho dos demais
componentes.

Para evitar esses transtornos, faz-se necessária a utilização de técnicas e


padrões que orientem a construção de um sistema de cabeamento estruturado.
Atualmente existem várias normas criadas por organizações internacionais, como a
ISO (International Standards Organization), a EIA/TIA (Electronic Industries
Association / Telecommunications Industry Association) e a ABNT (Associação
Brasileira de Normas Técnicas), para a confecção e manutenção desse tipo de
cabeamento. Dentre as principais normas existentes, utilizaremos para embasar
esse projeto a ANSI/EIA/TIA568-C para o cabeamento estruturado em edifícios
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comerciais, e a ABNT-NBR 14565 sendo a norma brasileira para cabeamento


estruturado, baseada nas normas da ANSI/EIA/TIA.

Em 1985, a EIA (Electronic Industries Association) assumiu a tarefa de


elaborar um padrão para o cabeamento de telecomunicações de edifícios
comerciais. Aprovado em 1991, o Padrão para o Cabeamento de
Telecomunicação de Edifícios Comerciais EIA/TIA-568 define um sistema
de cabeamento de telecomunicações genérico que possibilita a utilização de
diferentes produtos de vários fabricantes em um mesmo ambiente.
(SOARES, 1995, p. 153)

3.1. Topologia Física Estrela de um Sistema de Cabeamento Estruturado

Um sistema de cabeamento estruturado utiliza a topologia física em Estrela,


quando um ponto central (Nível Primário) interconecta todos os pontos de acesso à
rede, podendo ser expandido para um nível secundário e um nível de distribuição
final que disponibiliza efetivamente o acesso à rede.

Com a utilização dessa estrutura, é possível projetar um sistema de


cabeamento que permita expansões futuras, sem interferir no funcionamento e na
arquitetura do sistema (COELHO, 2003, p. 63). Assim, pode-se incluir novos pontos
de acesso à rede sem a necessidade de alteração nas outras estações de trabalho.

Segundo Furukawa (2009, MF-105, p. 6), os níveis primário, secundário e de


distribuição são formados por equipamentos de conexão ativos, como switches e
hubs, ou por dispositivos de interconexão passivos, como painéis de distribuição e
pontos de consolidação de cabos. Já o nível de acesso à rede, que disponibiliza os
pontos de acesso, é composto por tomadas, caixas aparentes e dispositivos para
múltiplas conexões.

3.2. Subsistemas do Cabeamento Estruturado

O padrão TIA/EIA 568B que especifica um sistema de cabeamento


estruturado para edifícios comerciais, define seis subsistemas que formam os
elementos funcionais de uma rede de computadores. Os subsistemas são:

a) Entrada do Prédio (Entrance Facilities): Ponto de entrada do prédio aonde


chegam os cabos metálicos ou ópticos que fazem a conexão do sistema de
cabeamento com o mundo externo.
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b) Sala de Equipamentos (Equipment Room): Sala contendo os equipamentos


principais de telecomunicação, como servidores. Dependendo das dimensões da
rede esse subsistema pode ser apenas um rack ou armário.

c) Cabeamento de Backbone (Backbone cable): É a espinha dorsal do


cabeamento, tendo como função interligar as diversas Salas de Equipamentos e de
Telecomunicações que compõem a rede.

d) Sala de Telecomunicação (Telecommunication Room): Sala que armazena


os elementos de interconexão entre o cabeamento de backbone e o cabeamento
horizontal, tais como hubs, switches e patch panels. Esse subsistema também pode
ser implementado em um rack ou armário. Em alguns casos, é possível ter a Sala de
Equipamentos e a Sala de Telecomunicações abrigadas em apenas um rack ou
armário.

e) Cabeamento Horizontal (Horizontal Cabling): É o cabeamento que interliga


as salas de telecomunicações e as tomadas de rede nas respectivas áreas de
trabalho.

f) Área de Trabalho (Work Area): Local que contém as tomadas de rede e os


cabos de ligação que conectam os equipamentos terminais de telecomunicação,
como PCs e telefones, à rede de computadores.

Lançando mão dessas informações, podemos discorrer sobre a estrutura


física que irá compor cada subsistema na sala de acesso à internet da Biblioteca
Comunitária.

3.3. Estrutura Física

3.3.1. Equipamentos de Conexão Passivos

A estrutura física de um sistema de cabeamento é composta por vários


componentes, que tem a função de interconectar os dispositivos de uma rede. Os
componentes básicos e que não contêm dispositivos eletrônicos para o
encaminhamento das informações são chamados de equipamentos passivos.
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Os equipamentos passivos que serão utilizados no projeto para a sala de


acesso à internet da Biblioteca Comunitária, são o rack, o patch panels, as tomadas
de telecomunicação e os cabos (metálicos). Conforme especificações abaixo:

3.3.1.1. Cabeamento Metálico

O Cabeamento Metálico utilizado será o par trançado UTP (Unshielded


Twisted Pair), cabo de par trançado sem blindagem. Pois, apesar da existência de
outros tipos de cabos metálicos, existe a preferência pela utilização dos de par
trançado, principalmente porque o trançamento de dois fios faz com que as
interferências eletromagnéticas geradas por eles, de forma individual, acabem se
anulando mutuamente. Dessa forma, os dados podem trafegar por uma distância
maior e com uma menor taxa de erros.

Um cabo de par trançado é composto por pares de fios. Os fios de um par


são enrolados em espiral para reduzir o ruído e manter constantes as
propriedades elétricas por toda a extensão do cabo através de um efeito
chamado cancelamento. Esse efeito reduz a diafonia (crosstalk) entre os
pares de fios e diminui o nível de interferências (eletromagnéticas e
radiofrequência). (COELHO, 2003, p. 205)

A categoria de cabo UTP escolhido foi a Cat5e da classe “D”. Cabos de


4 pares e 100 Ohms, com largura de banda de 100MHz, suportando transmissões
de até 1 Gbps (Gigabit Ethernet), mas a sua utilização principal é a de 10Mbps (10
Megabit Ethernet) e 100Mbps (Fast Ethernet). O conector utilizado será o RJ45.
Conforme as figuras 2 e 3 abaixo:

Figura 2 - Cabo UTP Figura 3 - Conector RJ45

Esse material será utilizado para a confecção do cabeamento horizontal que é


composta pelos cabos que ligam o armário de telecomunicações às tomadas onde
são conectados os PCs na rede (área de trabalho). Conhecidos também como
cabos permanentes, pois continuam sendo usados por muito tempo. Então verifica-
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se três segmentos de cabo nesse sistema: o patch cord ligando o switch ao patch
panel, o cabo de rede secundário ligando o patch panel à tomada da área de
trabalho e o patch cord entre a tomada (TO) e o PC. Dentro do padrão que estamos
utilizando no projeto de cabeamento estruturado, o cabo da rede secundária não
deve ter mais do que 90 metros, o patch cord entre o patch panel e o switch não
deve ter mais do que 6 metros e o cabo entre a tomada e o PC não deve ter mais do
que 3 metros.

3.3.1.2. Tomadas de Telecomunicação (Tomada 8P8C RJ-45)

O cabeamento horizontal disponibiliza acesso à rede na Área de Trabalho


(Work Area) através das tomadas de telecomunicação (ver Figura 4). Segundo o
padrão TIA/EIA 568B, para cada 10 m² da Área de Trabalho são necessários pelo
menos dois pontos de telecomunicação, um para acesso à rede de dados e outro
para outros dispositivos, como um telefone.

Figura 4 - Tomada 8P8C (RJ-45)

3.3.1.3. Patch Panel (AMP 48-Ports Cat5E Patch Panel)

Os patch panels são hardwares passivos que funcionam como um


concentrador dos cabos que vêm das tomadas da Área de Trabalho (ver Figura 5). A
partir do patch panel, utilizam-se cordões de conexão (patch cords) para conectá-los
às respectivas portas dos componentes ativos (hubs ou switches). O uso de patch
panels evita que o cabeamento horizontal seja manipulado após a sua instalação,
assim prevenindo o desgaste excessivo nesses cabos, o que poderia levar à
necessidade de sua substituição. Para realizar alguma modificação na configuração
da rede basta modificar as ligações dos patch cords.
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Figura 5 – Patch Panel fixado em um rack

Figura 6 - AMP 48-Ports Cat5E Patch Panel

3.3.1.4. Rack (Rack de Parede – RP 19’’)

Os racks são componentes utilizados para a instalação de equipamentos que


compõem o cabeamento estruturado, como hubs, switches, roteadores e servidores.
Geralmente a largura desses racks segue o padrão de 19” (48,26 cm) e o
utilizaremos para acoplar o Patch Panel, o Switch e o Roteador de onde sairão os
cabos para a área de trabalho da Biblioteca.

Figura 7 – Rack de Parede (RP 19’’)


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3.3.2. Equipamentos de Conexão Ativos

Além do cabeamento, uma rede necessita de vários equipamentos diferentes


para que possa funcionar corretamente. Dentre esses dispositivos é importante
destacar os equipamentos de conexão ativos, que têm como finalidade interpretar os
sinais digitais trafegados pela rede e encaminhá-los para o seu destino. Dentre os
principais dispositivos de conexão ativos e que são parte fundamental desse projeto,
destacamos os switches e os roteadores.

3.3.2.1. Switch (Switch 48 portas gigabit 2 portas sfp Cisco SG200-50)

Para evitar o problema de replicação de quadros, causado pela


utilização de hubs, vamos utilizar no projeto um equipamento chamado switch (ver
Figura 8). O switch também tem a função de interconectar vários dispositivos em
uma rede utilizando a topologia em estrela, porém a sua principal vantagem é a de
não ocupar toda a rede quando um nó está transmitindo dados para outra estação.

Figura 8 - Switch 48 portas gigabit 2 portas sfp Cisco SG200-50

Os switches conseguem enviar quadros diretamente para as portas de


destino porque eles são dispositivos que aprendem. Quando uma máquina
envia um quadro para a rede através do switch, este lê o campo de
endereço MAC de origem do quadro e anota uma tabela interna o endereço
MAC da placa de rede do micro que está conectando àquela porta.
(TORRES, 2010, p. 403-404)

3.3.2.2. Roteadores (Roteador Load Balanced Cisco RV082)

Os roteadores também têm as mesmas funcionalidades dos switches, porém,


diferente deste, eles conseguem dividir as máquinas em redes diferentes. Eles
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propiciam que uma rede local (LAN) acesse uma rede externa, garantindo que os
dados enviados para um equipamento na mesma LAN não sejam encaminhados
para outra rede (ver Figura 2.33).

Os roteadores entregam dados a destinos específicos através de uma série


de “melhores percursos”. O roteador pode ser informado explicitamente
sobre qual é o melhor caminho (roteamento estático) ou pode usar qualquer
número de critérios para descobrir o melhor caminho (roteamento
dinâmico). (DIMARZIO, 2001, p. 122)

Figura 9 – Roteador Cisco RV082

3.4. Lançamento de Cabos Lógicos e Elétricos

A cabeamento elétrico irá ser acondicionada em eletrocalha metálico


com isolamento termo elétrico, aterramento, que será perfilado junto às bancadas na
parte inferior e fixado no piso existente. Irá possibilitar duas tomadas de alimentação
para cada usuário. As eletrocalhas a serem utilizados, devem ser obrigatoriamente
do tipo metálico rígido, dando preferência para tratamento com zincagem a quente
(pós-zincagem) ou alternativamente, a frio (galvanização eletrolítica). Todo o
conjunto (eletrocalha, eletroduto e acessórios ) deve ser aterrado em um único ponto
ou seja, no(s) Armário(s) de Telecomunicações ou Sala de Equipamentos. O
aterramento deverá atender aos requisitos da norma TIA/EIA 607 (Commercial
Building Grounding and Bonding Requirements for Telecommunications) Caso seja
opção da unidade, após a instalação, executar um acabamento alternativo com
pintura em esmalte sintético ou similar, recomenda-se utilizar a cor cinza-escuro.

As eletrocalhas são desenvolvidas para encaminhamento de cabos no sentido


horizontal, chegada em Salas de Equipamentos, Armários de Telecomunicações e
em alguns casos, até mesmo para prumadas verticais, desde que sejam dotados de
um sistema satisfatório e seguro de travamento de suas tampas. ·Sempre que
possível, a trajetória dos cabos deverá seguir a estrutura lógica das edificações. Isto
significa que todos os cabos devem seguir a direção dos corredores. Quando houver
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necessidade de que uma parede seja transposta, é recomendado que os cabos


passem por orifícios protegidos por eletrodutos ou calhas. ·Os cabos deverão entrar
e sair das principais áreas em ângulos de 90 graus respeitando-se o raio mínimo de
curvatura dos cabos; para cabos UTP o mínimo raio de curvatura deverá ser de 25
mm. · Os pontos de telecomunicações nas Áreas de Trabalho devem ser instalados
em locais sem obstrução, a uma altura mínima de 380 mm e máxima de 1.220 mm
acima do piso acabado, sendo recomendada a altura de 1.220 mm. Deve-se
coordenar o projeto de forma a manter as tomadas de energia próximas aos pontos,
mas mantendo um afastamento seguro de aproximadamente um metro. ·Deve-se
dar preferência a caixas de superfície, onde serão instalados os pontos de
telecomunicações, produzidas pelos próprios fabricantes dos espelhos e tomadas
RJ45. Essas caixas costumam ser ligeiramente maior ( 5 x 3 “ ) que os modelos
nacionais ( 4 x 2 “) e foram desenvolvidas para evitar raios de curvatura excessivos,
bem como manter uma sobra de cabos na caixa e capacidade para mais de uma
tomada RJ45, sem prejuízo de desempenho.

Para evitar potenciais interferências eletromagnéticas oriundas de circuitos


elétricos, motores, transformadores, etc., é objetivo primário do projeto prever uma
separação mínima entre os cabos de lógicos/telecomunicações e os circuitos
elétricos.

3.5. Certificação do Cabeamento

Após a terminação dos cabos (conectorização), o meio de transmissão deverá


ser certificado, isto é, será feito um relatório contendo uma sequência de testes
padronizados que garanta o bom desempenho do sistema para transmissão em
determinadas velocidades.

O conjunto de testes que são necessários para a certificação do cabeamento


e seus componentes e acessórios (painéis, tomada, cordões, etc.), será realizado
por equipamentos de testes específicos (hand-held certification tools, cable tests ou
cable analizer) para determinar as características elétricas do meio físico; os dados
coletados são processados e permitem medir a qualidade da instalação e o
desempenho assegurado, mantendo um registro da situação inicial do meio de
transmissão.
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É fundamental que todos os pontos da rede local sejam aferidos e certificados


na fase de instalação, e que os resultados sejam armazenados com cuidado, pois
terão grande utilidade quando possíveis problemas de desgaste da rede vierem a
ocorrer.

A certificação do cabeamento da rede local deverá estar em conformidade


com os requisitos da TIA/EIA (Transmisson Performance Specification for Field
Testing of Unshielded Twisted-Pair Cabling). Para isso, os equipamentos de testes e
a metodologia utilizada, deverão estar em conformidade com os requisitos desta
norma e operar com precisão de medida nível II.

O hardware teste deverá obrigatoriamente operar com a última versão do


sistema do fabricante para aquele modelo/versão.

A medição deverá, obrigatoriamente, ser executada com equipamento de


aferição e certificação que possua injetor bidirecional (two-way injector) onde os
testes são executados do ponto de teste, sem intervenção do operador.

3.6. Identificação dos Componentes

A identificação dos equipamentos que compõem a rede local, é


obrigatória para os componentes passivos e recomendada para os ativos, em
concordância com a norma TIA/EIA 606. Esta identificação serve para qualquer
componente do sistema, independente do meio físico.

A identificação conterá no máximo nove caracteres alfanuméricos. Esses


nove caracteres são divididos em subgrupos que variam de acordo com as funções
do componente em questão.

As etiquetas de identificação que serão instaladas junto aos componentes,


deverão ser legíveis (executadas em impressora), duradouras (não descolar
facilmente) e práticas (facilidade na manutenção).

Após esses testes e a confirmação do bom funcionamento das instalações, é


finalizado a implantação do Sistema de Cabeamento Estruturado.
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4. ARQUITETURA E TOPOLOGIA DE REDES

4.1. Arquitetura de Rede

Uma arquitetura de rede é uma forma de representar o projeto lógico de uma


rede de computadores. Ela apresenta os meios técnicos que amparam a
infraestrutura, os protocolos e os serviços de rede. Os aspectos abordados pela
arquitetura são: Escalabilidade, segurança, tolerância a falhas e qualidade de
serviço.
O Tipo de arquitetura que será utilizada, e que melhor se adequa às
necessidades dos serviços que serão oferecidos pela área de acesso à internet da
Biblioteca Comunitária de Riacho Doce, é a ponto a ponto. Pois, qualquer
computador pode atuar tanto como cliente, como servidor.
Para melhor organizar a estrutura de comunicação e como os dados são
tratados, desde o pulso elétrico até a aplicação que é exibida na tela do usuário, foi
definido modelos padrão de camadas para a implementação de camadas na
arquitetura da rede. Existem dois modelos de arquitetura utilizada: O modelo de
Arquitetura OSI (Open System Interconnection) e o modelo de Arquitetura TCP/IP
(Transmission Control Protocol/Internet Protocol).

O modelo de camadas OSI foi desenvolvido para acabar com o


bloqueio de comunicação entre redes de diferentes propriedades,
permitindo a interoperabilidade independentemente de qual seja o
fabricante de um ou outro dispositivo que compõe uma mesma rede ou, de
um sistema que esteja sendo utilizado (FILIPPETTI, 2002).

A Divisão de funções do sistema de comunicação em estruturas de camadas,


foi organizado conforme a tabela 1, abaixo:

Arquitetura OSI Arquitetura TCP/IP


Aplicação
Apresentação Aplicação
Sessão
Transporte Transporte
Rede Internet
Enlace
Acesso à Rede
Físico
Tabela 1 – Camadas da Arquitetura OSI e TCP/IP
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A arquitetura que será utilizada será a TCP/IP. Pois o mesmo pode ser
utilizado em qualquer estrutura de rede. Seja ela como uma ligação ponto a ponto ou
uma rede de pacotes complexas. E também, por utilizar o protocolo IP que
possibilita o acesso à rede mundial (internet). Sendo este, o protocolo mais popular
e utilizado no mundo todo. (LOPES, 2016)

4.1.1. Arquitetura TCP/IP

Segundo MORIMOTO (2011), qualquer sistema com um mínimo de poder de


processamento, pode conectar-se à Internet, desde que alguém crie para ele um
protocolo compatível com o TCP/IP e aplicativos WWW, correio eletrônico etc.

A arquitetura TCP/IP assim como a OSI, possui suas funções divididas em


camadas, mas possuem diferenças na quantidade. O OSI possui 7 camadas, o
Modelo TCP/IP possui apenas 4 camadas, conforme demonstrado na Tabela 1.

Vamos tecer breve comentário sobre as principais funções de cada camada


da Arquitetura TCP/IP.

4.1.1.1. Camadas do Modelo TCP/IP

4.1.1.1.1. Camada de Aplicação

Está camada é a camada que o usuário convive diariamente quando lida com
redes de computadores. É através dela que fazemos nossas requisições para
executarmos determinadas tarefas na rede. Utilizamos ela através de softwares que
usam protocolos da Camada de Aplicação para executar serviços solicitamos. E
contém todos os protocolos de alto nível (Telnet, FTP, SMTP, DNS, HTTP);

4.1.1.1.2. Camada de Transporte

Se responsabiliza pela entrega e recebimento de dados. Também controla o


fluxo de informação, segmentação e controle de erros. Garante a comunicação fim-
a-fim. Como forma de garantir que dois hosts se comuniquem (conversação), foram
definidos 2 protocolos nesta camada. O UDP e o TCP.

É responsável por agrupar os dados em seguimentos e fragmentar estes


seguimentos de forma que se encaixem na tecnologia física de redes da
qual está sendo utilizada. Algumas características fazem parte desta
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camada, como garantir que os seguimentos foram entregues ao destino,


controlar se houve erro na transmissão, controlar o fluxo de seguimentos
em transmissão, garantir a seqüência correta destes seguimentos e, caso
haja em algum momento, erro na transmissão ou, algum seguimento não
seja entregue, a camada de transporte se encarrega de re-transmitir o
seguimento perdido e/ou corrompido. (DIOGENES, 2004)

4.1.1.1.3. Camada de Internet

É responsável por permitir que hosts enviem pacotes à qualquer rede e garantam
que os mesmos trafeguem até o seu destino, não importa a ordem. Define o formato
de pacote oficial e um protocolo chamado IP (Internet Protocol). Basicamente sua
função, é entregar pacotes IP. Protocolos: IP, ARP, ICMP.

No caso de existir endereçamento nos níveis inferiores é realizado um


mapeamento para possibilitar a conversão de um endereço IP em um
endereço deste nível. Todos os protocolos das camadas superiores a esta
fazem uso do protocolo IP. (LOPEZ, 2016)

3.1.1.1.4. Camada de Acesso à Rede:

É responsável por fornecer meios funcionais para a transferência de dados


entre os dispositivos da rede. Controla o acesso ao meio físico de transmissão. O
exemplo mais conhecido desta camada, é a Ethernet.

4.2. Topologia de Rede

A topologia determina a estrutura da rede e o modo como são feitas as


conexões entre os dispositivos. As topologias de redes são divididas em: Topologia
Física e Topologia Lógica.

4.2.1. Topologia Física

A Topologia Física descreve o layout, ou seja, a forma como os dispositivos


serão dispostos na rede. Nela encontramos o meio físico, os dispositivos e a
forma como ocorrem as interligações. A figura 10 abaixo, representa a topologia
que será aplicada na Biblioteca Comunitária do Riacho Doce.
21

Internet

Router 48/CISCO RV082

Switch 48 CISCO SG200-50

Figura 10 – Topologia Física da Biblioteca Comunitária

A topologia física que melhor se enquadra nos serviços que serão prestados
pela Biblioteca da comunidade de Riacho Doce, é a topologia Estrela. Pois o padrão
de comunicação da rede, é um conjunto de estação secundárias que compartilharão
acesso à internet por um concentrador. As estações terão conexões independentes.
Também apresenta fácil detecção e isolamento de falhas.

4.2.2. Topologia Lógica

A topologia lógica de redes, representa a forma como os dados transitam nas


linhas de comunicação através dos dispositivos, portas e interfaces. Segue abaixo a
Figura 11, que representa a topologia lógica adotada para a Biblioteca Comunitária.
22

Internet IP 189.82.29.53

IP 192.168.0.1
Router 48/CISCO RV082

IP 192.168.1.1
Switch 48 CISCO SG200-50

IP 192.168.1.11 IP 192.168.1.12 IP 192.168.1.13 IP 192.168.1.14 IP 192.168.1.15 IP 192.168.1.16

Figura 11 – Topologia Lógica

Existem dois tipos de topologia lógica: Ethernet e Token Ring.

Iremos utilizar a Topologia Lógica Ethernet 802.3 (definida pelo IEEE –


iInstitute of Electrical and Eletronics Engineers) que opera a 10Mbps com protocolo
CSMA/CD para acesso ao meio. E codificação Manchester para trafegar bits; para
redes Fast Etherner (100Mbps) se utiliza o 802.3u, que é apenas um adendo de
velocidade da 802.3.

4.2.2.1. Topologia Lógica Ethernet

A rede Ethernet é a mais conhecida dentre as utilizadas, e, está no mercado


há mais tempo do que as outras tecnologias de rede. Os preços reduzidos e uma
relativa alta velocidade de transmissão de dados, alavancaram a ampla utilização da
Ethernet.

Ela será utilizada em nossa topologia Estrela (Par trançado Switch/Roteador).


23

Neste tipo de rede, cada PC “ouve” o tráfego na rede e se não “ouvir” nada,
eles transmitem as informações. Quando dois clientes transmitirem informações ao
mesmo tempo, eles são advertidos sobre a colisão, cessam a transmissão e
aguardam um período aleatório para cada um antes de tentar novamente, este
método é conhecido como Carrier Sense Multiple Access with Collision Detection
(CSMA/CD).

Vejamos um exemplo prático: vamos supor que alguém deseja armazenar


uma planilha no disco rígido de uma outra máquina. Pelo método Ethernet, a
primeira tarefa que sua placa de rede faz é “escutar” o que está ocorrendo no cabo
para determinar se, no momento, há alguém o utilizando para transmitir dados. Essa
é a parte Carrier Sense do CSMA/CD. Se a rede estiver ocupada sua placa continua
tentando até que ela esteja livre.

Em caso de colisão os dados não são perdidos e cada um dos envolvidos na


colisão aguardam o período para retransmitir não havendo perdas para o usuário.

À medida em que o número de estações aumenta, também aumenta o


número de colisões.

5. ENDEREÇAMENTO IP VERSÃO 4

O IP (Internet Protocol), protocolo de internet, é um número que identifica o


computador em uma rede, seja na internet, rede local ou empresarial. Sem ele o
computador fica invisível para as outras máquinas conectadas e, assim, não será
possível compartilhar arquivos e conexões.

(...) os endereços IPv4 incluem duas informações. O endereço da


rede e o endereço do host dentro dela. Em uma rede doméstica, por
exemplo, você poderia utilizar os endereços "192.168.1.1",
"192.168.1.2" e "192.168.1.3", onde o "192.168.1.0" é o endereço da
rede (e por isso não muda) e o último número (1, 2 e 3) identifica os
três micros que fazem parte dela. (MORIMOTO.2017)

Para os computadores da Biblioteca Comunitária da Comunidade de Riacho


Doce, foi usado esse tipo de endereçamento e uma rede cabeada, utilizando cabos
UTP Cat 5e, a utilização de rede cabeada foi escolhida por ter nesse caso ter uma
vantagem sobre a sem fio, pois garante a transmissão de dados com maior
24

segurança e estabilidade na conexão, já que os computadores da Biblioteca estarão


sendo utilizados com muita frequência.

Uma das principais vantagens que a conexão por cabos oferece é a


rapidez na troca de dados. É possível chegar à uma velocidade de
tráfego de 1GBs facilmente. Para atividades que consumam uma
maior capacidade de rede – como impressões, vídeo-chamadas ou
edição de imagens – a conexão cabeada é a opção mais indicada.
Desta maneira, será mais fácil garantir uma performance melhor para
a tarefa a ser executada. (NET SUPPOTE. 2017)

Os endereços IPs que serão utilizados, são o da classe “C”. Pois os mesmos
são utilizados em locais que requerem grande quantidade de redes, mas com
poucos dispositivos em cada uma. Assim, os três primeiros bytes são usados para
identificar a rede e o último é utilizado para identificar as máquinas.

Os equipamentos serão configurados de acordo com a tabela de IPs,


demonstrados na Tabela 2, abaixo. Seguindo a topologia lógica da Figura 11.
Lembrando que o gateway do Roteador Cisco, corresponde ao IP do provedor de
internet.

Equipamento IP Gateway Máscara


Roteador Cisco RV082 192.168.0.1 189.82.29.53 255.255.255.240
Switc Cisco SG200-50 192.168.1.1 192.168.0.1 255.255.255.240
Biblio 1 192.168.1.2 192.168.1.1 255.255.255.0
Biblio 2 192.168.1.3 192.168.1.1 255.255.255.0
Biblio 3 192.168.1.4 192.168.1.1 255.255.255.0
Biblio 4 192.168.1.5 192.168.1.1 255.255.255.0
Biblio 5 192.168.1.6 192.168.1.1 255.255.255.0
Biblio 6 192.168.1.7 192.168.1.1 255.255.255.0
Biblio 7 192.168.1.8 192.168.1.1 255.255.255.0
Biblio 8 192.168.1.9 192.168.1.1 255.255.255.0
Biblio 9 192.168.1.10 192.168.1.1 255.255.255.0
Biblio 10 192.168.1.11 192.168.1.1 255.255.255.0
Biblio 11 192.168.1.12 192.168.1.1 255.255.255.0
Biblio 12 192.168.1.13 192.168.1.1 255.255.255.0
Biblio 13 192.168.1.14 192.168.1.1 255.255.255.0
Biblio 14 192.168.1.15 192.168.1.1 255.255.255.0
Biblio 15 192.168.1.16 192.168.1.1 255.255.255.0
Biblio 16 192.168.1.17 192.168.1.1 255.255.255.0
25

Biblio 17 192.168.1.18 192.168.1.1 255.255.255.0


Biblio 18 192.168.1.19 192.168.1.1 255.255.255.0
Biblio 19 192.168.1.20 192.168.1.1 255.255.255.0
Biblio 20 192.168.1.21 192.168.1.1 255.255.255.0
Biblio 21 192.168.1.22 192.168.1.1 255.255.255.0
Biblio 22 192.168.1.23 192.168.1.1 255.255.255.0
Biblio 23 192.168.1.24 192.168.1.1 255.255.255.0
Biblio 24 192.168.1.25 192.168.1.1 255.255.255.0
Biblio 25 192.168.1.26 192.168.1.1 255.255.255.0
Biblio 26 192.168.1.27 192.168.1.1 255.255.255.0
Biblio 27 192.168.1.28 192.168.1.1 255.255.255.0
Biblio 28 192.168.1.29 192.168.1.1 255.255.255.0
Biblio 29 192.168.1.30 192.168.1.1 255.255.255.0
Biblio 30 192.168.1.31 192.168.1.1 255.255.255.0
26

6. CONCLUSÃO

A ideia de um Sistema de Bibliotecas Públicas com um princípio que favoreça


a prática de leitura e a melhoria da qualidade na educação dos cidadãos e cidadãs
da Comunidade Riacho Doce no bairro do Guamá em Belém do Pará, é uma
iniciativa louvável.
Este projeto, que se tornou viável a partir da doação de trinta computadores
para a Biblioteca Comunitária por parte da iniciativa privada, não visa apenas criar
um ambiente organizado de acesso à rede internacional de computadores. Mas sim,
mobilizar e incentivar pessoas de baixa renda a buscar informações que sejam úteis
para transformar suas vidas.
Buscamos, através do conhecimento adquirido nas disciplinas Arquitetura de
Redes, Rede de Dados e Comunicação e Cabeamento Estruturado, montar uma
sala de Redes de Computadores com todas as normas e padrões utilizados para
lançamento de cabos lógicos e elétricos, disposições de equipamentos na sala,
disposições de móveis e sempre respeitando a ergonomia. Nesse mesmo sentido,
buscamos os melhores e mais apropriados padrões de tecnologias na transmissão e
compartilhamento de dados, fazendo com que o usuário possa desfrutar da máxima
qualidade, capacidade e segurança, o acesso à internet.
Por ser um ambiente de estudo e leitura. Achamos apropriado não incluir no
projeto o acesso via Rede sem Fio (Wireless). Pois, dessa forma, os usuários dos
serviços, poderiam desviar sua atenção do objetivo principal da Biblioteca. Porém,
se houver a necessidade de instalações futuras dessa tecnologia, a rede está pronta
para receber o equipamento (Roteador Wifi) que dará acesso aos dispositivos
móveis. Bastando que para isso o mesmo seja configurado e conectado em uma das
portas disponíveis do Switch Cisco SG200-50.
As redes de computadores, precisam e devem ser utilizadas para mudar
realidades e a vida das pessoas. Cumprindo com o que está estabelecido nesse
projeto, a Biblioteca Comunitária da Comunidade de Riacho Doce, não só terá um
ambiente “higienizado” do ponto de vista técnico, oferecendo um ótimo serviço. Mas,
principalmente, servirá de ponte para que cidadãos e cidadãs transformem sua
realidade para melhor.
27

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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