A habilidade de educar remete a tempos antigos, desde os primórdios o homem
desempenha a função de educar e formar outros homens. Uma criança vem para o mundo como um livro em branco chega às mãos de um escritor. Seu destino é incerto, ela ainda não possui anseios, suas emoções desabrocham pouco a pouco. É fantástico acompanhar esse desenvolvimento. Em um dia a criança aceita a tudo sem contestar, no outro ela já sabe balançar a cabeça e dizer não. Esse desenvolvimento acontece de forma rápida e natural, e partir dele a criança começa a conviver com seus sentimentos e frustrações, cabendo aos pais e aos educadores conduzi-la por um caminho menos traumático possível. O desenvolvimento das competências socioemocionais aparece como um aliado nesse momento de explosão de “quereres”. Por meio de um conjunto de competências, promove um suporte ao sujeito perdido em meio as suas emoções. Dentre essas competências contamos com a empatia, a felicidade, a responsabilidade, a criatividade, entre outros. Através do autoconhecimento, do estímulo das competências nas práticas diárias, e do exemplo, é possível desenvolver essas habilidades de forma natural e saudável, em nossas crianças. Sabendo lidar com suas emoções de uma maneira mais leve, a formação do sujeito acontece de forma mais sólida. Formaremos adultos mais seguros de si e mais solidários com o próximo. O desenvolvimento das competências socioemocionais promovido em um ambiente seguro e de maneira empática propiciaria as nossas crianças mais qualidade de vida, saúde mental, autoestima, alegrias. E todas essas vantagens refletiriam em um futuro próximo, onde contaríamos com uma geração mais saudável do que a nossa, onde a depressão não seria uma doença tão comum,onde as pessoas poderiam se expressar sem medo de sofrerem preconceitos. Formar crianças felizes e generosas significa construir uma sociedade mais humana. E a chave dessa sociedade está na educação baseada no amor e na empatia.