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Equação diferencial

Definição. Uma equação que contem as derivadas (ou diferenciais) de uma ou mais funcoes
não conhecidas (ou variaveis dependentes), em relação a uma ou mais variaveis
independentes é chamada de equação diferencial.

𝑑𝑦
= 0,2𝑥𝑦.
𝑑𝑥

Equações Diferenciais Ordinárias

Se uma equação diferencial contiver somente derivadas ordinárias de uma ou mais funcoes
não conhecidas com relação a uma única variável independente, ela será chamada de equação
diferencial ordinária.

Exemplo: Reconhecendo equações diferenciais ordinária

𝑑𝑦 𝑑2 𝑦 𝑑𝑦 𝑑𝑥 𝑑𝑦
+ 5𝑦 = 𝑒 𝑥 , − + 6𝑦 = 0 e + = 2𝑥 + 𝑦
𝑑𝑥 𝑑𝑥 2 𝑑𝑥 𝑑𝑡 𝑑𝑡

Notações

𝑑𝑦 𝑑2 𝑦 𝑑3 𝑦
As derivadas ordinárias pode ser escritas com a notação de Leibniz 𝑑𝑥 , 𝑑𝑥 2 , 𝑑𝑥 3 , … ou com

a notação de linha 𝑦 ′ , 𝑦 ′′ , 𝑦 ′′′ , 𝑦 (4) , 𝑦 (5) , … , 𝑦 (𝑛)

Sob notação de linhas escreve-se para os exemplos anteriores

𝑦′ + 5𝑦 = 𝑒 𝑥 , 𝑦′′ − 𝑦′ + 6𝑦 = 0

N.B.:

As linhas são usadas para denotar as derivadas da primeira até a de terceira ordem, a partir
da 4ª por diante faz-se a referência do número correspondente a ordem em respeito.
Ordem de uma equação diferencial

A ordem de uma equação diferencial é dada por derivada de maior ordem na equação. Por
exemplo,

𝑑2𝑦 𝑑𝑦 3
+ ( ) − 4𝑦 = 𝑒 𝑥
𝑑𝑥 2 𝑑𝑥

é uma equação diferencial da segunda ordem.

Genericamente, expressa-se uma equação diferencial ordinária de ordem n em uma variável


dependente da seguinte forma

𝑭(𝒙, 𝒚, 𝒚′ , … , 𝒚(𝒏) ) = 𝟎

EQUAÇÕES DIFERENCIAIS LINEARES

As equações diferenciais são lineares se

 A variável dependente 𝑦 e todas as derivadas envolvidas na equação são do primeiro grau


 Os coeficientes depende da vaiável independente 𝑥.

Exemplos:

As equações

𝑑3𝑦 𝑑𝑦
(𝑦 − 𝑥)𝑑𝑥 + 4𝑥𝑦𝑑𝑦 = 0, 𝑦 ′′ − 2𝑦 + 𝑦 = 0, 𝑥 3 3
+𝑥 − 5𝑦 = 𝑒 𝑥
𝑑𝑥 𝑑𝑥

são, respectivamente, equações diferenciais lineares da primeira, segunda e terceira ordem.

As equações

𝑑2𝑦 𝑑4𝑦
(𝟏 − 𝒚)𝑦 ′ + 2𝑦 = 𝑒 𝑥 , + 𝒔𝒆𝒏(𝒚) = 0 𝑒 + 𝒚𝟐 = 0
𝑑𝑥 2 𝑑𝑥 4

são exemplos de equações diferenciais ordinárias não lineares da primeira, segunda e quarta
ordem, respectivamente.
Solução de uma equação diferencial ordinária

Toda função 𝜙, definida em um intervalo 𝐼 que tem pelo menos n derivadas contínuas em I,
as quais quando substituídas em uma equação diferencial ordinária de ordem n reduzem a
equação a uma identidade, é denominada uma solução da equação diferencial no intervalo.

Exercícios de fixação

Verifique se a função indicada é uma solução da equação diferencia no intervalo (−∞, ∞).

𝑑𝑦 1 4
(𝑎) = 𝑥𝑦 2 ; 𝑦= 𝑥
𝑑𝑥 16

(𝑏) 𝑦 ′′ − 2𝑦 ′ + 𝑦 = 0; 𝑦 = 𝑥𝑒 𝑥

Problemas de Valores Inicias

Se o interesse é resolver um problema em que se procura uma solução 𝑦(𝑥) para uma equação
diferencial de modo que 𝑦(𝑥) satisfaça determinadas condições impostas em 𝑥0 :

𝑑𝑛 𝑦
𝑅𝑒𝑠𝑜𝑙𝑣𝑒𝑟: = 𝑓(𝑥, 𝑦, 𝑦 ′ , … , 𝑦 (𝑛−1) )
𝑑𝑥 𝑛

𝑆𝑢𝑗𝑒𝑖𝑡𝑎: 𝑦(𝑥0 ) = 𝑦0 , 𝑦 ′ (𝑥0 ) = 𝑦1 , … , 𝑦 (𝑛−1) (𝑥0 ) = 𝑦𝑛−1

Onde 𝑦0 , 𝑦1 , … , 𝑦𝑛−1 são constantes reais especificadas, está-se perante um problema de


valor inicial. Os valores 𝑥0 : 𝑦(𝑥0 ) = 𝑦0 , 𝑦 ′ (𝑥0 ) = 𝑦1 , … , 𝑦 (𝑛−1) (𝑥0 ) = 𝑦𝑛−1 são ditas
condições inicias.

Exercício de consolidação

1. Encontrar a solução de problema de valor inicial para situações apresentada a seguir

𝑦 ′ = 𝑦: 𝑦 = 𝑐𝑒 𝑥 𝑠𝑢𝑗𝑒𝑖𝑡𝑜 𝑎 (𝑎) 𝑦(0) = 3, (𝑏) (1, −2)


1
2. A equação 𝑦 = 1+𝑐𝑒 −𝑥 é solução a um parâmetro da equação diferencial de primeira

ordem 𝑦 ′ = 𝑦 − 𝑦 2 . Encontre a solução para o problema de valor inicial que consiste


na equação diferencial e na condição inicial dada.

1
(𝑎) 𝑦(0) = − (𝑏) 𝑦(−1) = 2
3

Equações diferencias lineares de 1ª ordem com variaveis separáveis

Uma equação diferencial de primeira ordem da forma

𝑑𝑦
= 𝑔(𝑥)ℎ(𝑦)
𝑑𝑥

é chamada de separável ou de variaveis separáveis.

Exemplo

𝑑𝑦
= 𝑦 2 𝑥𝑒 3𝑥+4𝑦
𝑑𝑥
𝑔(𝑥) ℎ(𝑥)
𝑑𝑦 ⏞ 3𝑥 ⏞ 2 4𝑦
= (𝑥𝑒 ) (𝑦 𝑒 ) 𝑝𝑜𝑟 𝑝𝑟𝑜𝑝𝑟𝑖𝑒𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠 𝑑𝑒 𝑝𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎𝑠, é 𝑢𝑚𝑎 𝑒𝑞𝑢𝑎çã𝑜 𝑠𝑒𝑝𝑎𝑟á𝑣𝑒𝑙.
𝑑𝑥

Método de Resolução

𝑑𝑦
Dividindo ambos os membros da equação 𝑑𝑥 = 𝑔(𝑥)ℎ(𝑦) por ℎ(𝑦) e multiplicando por 𝑑𝑥

obbtem-se

𝑑𝑦
= 𝑔(𝑥)𝑑𝑥
ℎ(𝑦)

1
Fazendo 𝑝(𝑦) = ℎ(𝑦)segue a seguinte forma de representação

𝑝(𝑦)𝑑𝑦 = 𝑔(𝑥)𝑑𝑥

Integrando ambos os membros


∫ 𝑝(𝑦) 𝑑𝑦 = ∫ 𝑔(𝑥) 𝑑𝑥 𝑜𝑢 𝐻(𝑥) = 𝐺(𝑥) + 𝑐

1
Onde 𝐻(𝑦) e 𝐺(𝑥) são antiderivadas de 𝑝(𝑦) = ℎ(𝑦) e 𝑔(𝑥) respectivamente.

Exemplo

Resolver a equação (1 + 𝑥)𝑑𝑦 − 𝑦𝑑𝑥 = 0

Resolução

Dividindo ambos os membros por (1 + 𝑥)𝑦 segue

𝑑𝑦 𝑑𝑥
=
𝑦 1+𝑥

Introduzindo integral em ambos os membros tem

𝑑𝑦 𝑑𝑥
∫ =∫ ⟹ ln(𝑦) = ln( 1 + 𝑥) + 𝑐1 que pode ser escrito
𝑦 1+𝑥

ln(𝑦) = ln( 1 + 𝑥) + ln(𝑐) ⇒ ln(𝑦) = ln( 1 + 𝑥)𝑐 por propriedades do logaritmos,

𝑑𝑒 𝑜𝑛𝑑𝑒 𝑠𝑢𝑟𝑔𝑒

𝑦 = (1 + 𝑥)𝑐

Problema do valor inicial

Resolver a equação

𝑑𝑦 𝑦
=− em condições inicias y(1) = 2
𝑑𝑥 𝑥

𝑑𝑦 𝑑𝑥 1
∫ = −∫ ⇒ ln(𝑦) = − ln(𝑥) + 𝑐1 ⇒ ln(𝑦) = ln ( ) + ln(𝑐)
𝑦 𝑥 𝑥

1 𝑐
ln(𝑦) = ln ( ) 𝑐 ⇒ 𝑦 = ∶ em condições inicias y(1) = 2, segue
𝑥 𝑥
c = 𝑥𝑦 ⇒ c = 2 ∙ 1 = 2

 A solução particular em condições iniciais é


2
𝑦=
𝑥

Exercícios de Consolidação e Fixação

1. Resolva cada equação diferencial por separação das variaveis

𝑑𝑦 𝑥 2
(𝑎) = 𝑒𝑚 𝑐𝑜𝑛𝑑𝑖çã𝑜 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 𝑦(0) = 2
𝑑𝑥 𝑦 2

𝑑𝑦 6𝑥 2
(𝑏) =
𝑑𝑥 2𝑦 + cos(𝑦)

(𝑐) 𝑦′ = 𝑥2𝑦

EQUAÇÃO DIFERENCIAL LINEAR DE PRIMEIRA ORDEM

Definição – Equação Linear

Uma equação diferencial da forma

dy
a1 ( x)  a0 ( x) y  g ( x)
dx

é chamada de equação linear.

Método de Resolução da Equação Diferencial Linear de Primeira Ordem

(1) Para resolver uma equação linear de primeira ordem, primeiro coloque – a na forma
abaixo, isto é, faz o coeficiente de
dy
 p ( x) y  f ( x)
dx

(2) Identifique P(x) e encontre o factor de integração

e  P ( x ) dx

(3) Multiplique a equação obtida em pelo factor de integração:

dy
e  P ( x ) dx  e  P ( x ) dx p( x) y  e  P ( x ) dx f ( x)
dx

(4) O lado esquerdo da equação em é a derivada do produto do factor de integração e a


variável independente y; isto é,

dx
e 
dy  P ( x ) dx

y  e  P ( x ) dx f ( x)

(5) Integre ambos os lados da equação encontrada e obtemos

e  P ( x ) dx y   e  P ( x ) dx f ( x)

Em palavras simples,

Para resolver a equação diferencial linear, 𝒚′ + 𝑷(𝒙)𝒚 = 𝑸(𝒙), multiplique ambos os


membros pelo factor integrando 𝑰(𝒙) = 𝒆∫ 𝑷(𝒙)𝒅𝒙 e integre ambos os lados (membros).
Exemplo: Resolva a equação diferencial

𝑑𝑦
+ 3𝑥 2 𝑦 = 6𝑥 2
𝑑𝑥

Solução

1º. Identificar 𝑃(𝑥) = 3𝑥 2 e 𝑄(𝑥) = 6𝑥 2

2º. Encontrar o factor integrante


2 𝑑𝑥 3
𝐼(𝑥) = 𝑒 ∫ 3𝑥 = 𝑒𝑥

3º. Multiplicar ambos os membros da equação dada pelo factor integrante,

3 𝑑𝑦 3 3
𝑒𝑥 + 3𝑥 2 𝑒 𝑥 𝑦 = 6𝑥 2 𝑒 𝑥
𝑑𝑥

Ou

𝑑 𝑥3 3
(𝑒 𝑦) = 6𝑥 2 𝑒 𝑥
𝑑𝑥

4º. Integrar ambos os membros

3 3 𝑑𝑢
𝑒 𝑥 𝑦 = ∫ 6𝑥 2 𝑒 𝑥 𝑑𝑥 integrando por substituição, fazendo 𝑢 = 𝑥 3 ⟹ = 𝑥 2 𝑑𝑥
3

6
𝑒 𝑢 𝑦 = ∫ 𝑒 𝑢 𝑑𝑢 = 2𝑒 𝑢 + 𝐶
3
3
𝑦 = 2 + 𝐶𝑒 −𝑥

Encontre a solução para o problema de valor inicial

𝑥 2 𝑦 ′ + 𝑥𝑦 = 1 𝑐𝑜𝑚 𝑥 > 0 𝑒 𝑦(1) = 2

Resolução

1º. Escrever a equação dada na forma 𝒚′ + 𝑷(𝒙)𝒚 = 𝑸(𝒙), dividindo ambos os membros
pelo coeficiente de 𝑦 ′ .
1 1
𝑦′ + ∙𝑦 = 2
𝑥 𝑥

2º. Identificar, 𝑃(𝑥) = 1⁄𝑥 e 𝑄(𝑥) = 1⁄𝑥 2 e o factor integrando é

1⁄ 𝑑𝑥
𝐼(𝑥) = 𝑒 ∫ 𝑥 = 𝑒 ln(𝑥) = 𝑥

3º. Multiplicar ambos os membros pelo factor integrando

𝑥 𝑥 1 1
𝑥𝑦 ′ + ∙ 𝑦 = 2 ⟺ 𝑥𝑦 ′ + 𝑦 = ⟹ (𝑥𝑦)′ =
𝑥 𝑥 𝑥 𝑥

4º. Integrar ambos os membros

1 ln(𝑥) + 𝐶
𝑥𝑦 = ∫ 𝑑𝑥 ⟹ 𝑥𝑦 = ln(𝑥) + 𝐶 ⟺ 𝑦 =
𝑥 𝑥

5º Substituir a condição inicial e escrever a solução particular,

1 𝐶 ln(𝑥) + 2
2 = ln(1) + ⟹ 𝐶 = 2 ∴𝑦=
1 1 𝑥

Exercícios de Consolidação e fixação

1. Determine justificando se a equação diferencial é linear.

(𝑎) 𝑥 − 𝑦 ′ = 𝑥𝑦 (𝑐) 𝑦 ′ + 𝑥𝑦 2 = √𝑥

1 1
(𝑏) 𝑦 ′ = + (𝑑) 𝑦𝑠𝑒𝑛(𝑥) = 𝑥 2 𝑦 ′ − 𝑥
𝑥 𝑦

2. Resolver e achar a solução geral das equações diferenciais

(𝑎) 𝑥𝑦 ′ − 2𝑦 = 𝑥 3 (𝑐) 𝑦 ′ = 𝑥 + 5𝑦

(𝑏) 𝑦 ′ = 𝑥 − 𝑦 (𝑑) 4𝑥 3 𝑦 + 𝑥 4 𝑦 ′ = 𝑠𝑒𝑛3 (𝑥)

3. Resolva o problema de valor inicial em condições dadas

(𝑎) 𝑥 2 𝑦 ′ + 2𝑥𝑦 = ln(𝑥) , 𝑦(1) = 2

𝑡 3 𝑑𝑦
(𝑏) + 3𝑡 2 𝑦 = cos( 𝑡) , 𝑦(𝜋) = 0
𝑑𝑡
(𝑏) 2𝑥𝑦 ′ + 𝑦 = 6𝑥, 𝑦(4) = 20

Equações Diferenciais Lineares Homogéneas


A equação diferencial linear, 𝒚′ + 𝑷(𝒙)𝒚 = 𝑸(𝒙), em que 𝑸(𝒙) ≡ 𝟎, é dita homogénea, ou
seja,

𝑦 ′ + 𝑃(𝑥)𝑦 = 0

Neste caso particular, as variaveis se separa e a solução geral da equação é

𝑦 = 𝐶𝑒 − ∫ 𝑃(𝑥)𝑑𝑥

Exemplo

𝑑𝑦
+ 2𝑦 = 0
𝑑𝑥

Resolução

𝑦 = 𝐶𝑒 − ∫ 𝑃(𝑥)𝑑𝑥 ⟹ 𝑦 = 𝐶𝑒 − ∫ 2𝑑𝑥 ⇔ 𝑦 = 𝐶𝑒 −2𝑥

EQUAÇÕES DIFERENCIAIS LINEARES DA 2ª ORDEM

A equação diferencial linear, cuja derivada mais alta é 2 é dita da segunda ordem e escreve-
se na forma

𝑑2𝑦 𝑑𝑦
𝑃(𝑥) 2
+ 𝑄(𝑥) + 𝑅(𝑥)𝑦 = 𝐺(𝑥)
𝑑𝑥 𝑑𝑥

onde P, Q, R e G são funções contínuas.

O caso onde 𝐺(𝑥) = 0 para todo x na Equação. Tais equações são chamadas equações
lineares homogéneas. Assim, a forma de uma equação diferencial linear homogénea de
segunda ordem é
𝑑2𝑦 𝑑𝑦
𝑃(𝑥) 2
+ 𝑄(𝑥) + 𝑅(𝑥)𝑦 = 0
𝑑𝑥 𝑑𝑥

Se 𝐺(𝑥) ≠ 0, a equação não é homogénea.

Se as funções coeficientes P, Q e R forem funções constantes, isto é, se a equação diferencial


tiver a forma

𝑎𝑦 ′′ + 𝑏𝑦 ′ + 𝑐𝑦 = 0

Método de Resolução de Equação Diferencial Linear da 2ª Ordem

Fazendo 𝑦 = 𝑒 𝑟𝑥 (𝑛𝑑𝑒 𝑟 é 𝑢𝑚𝑎 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒), deste modo 𝑦 ′ = 𝑟𝑒 𝑟𝑥 e 𝑦 ′′ = 𝑟 2 𝑒 𝑟𝑥


Substituindo na equação

𝑎𝑟 2 𝑒 𝑟𝑥 + 𝑏𝑟𝑒 𝑟𝑥 + 𝑐𝑒 𝑟𝑥 = 0 𝑜𝑢 (𝑎𝑟 2 + 𝑏𝑟 + 𝑐)𝑒 𝑟𝑥 = 0

Pela lei de anulamento do produto, um dos factores tem de ser zero, mas 𝑒 𝑟𝑥 nunca é zero,
deste modo somente

𝑎𝑟 2 + 𝑏𝑟 + 𝑐 = 0

A última equação é dita equação auxiliar (ou equação característica) da equação diferencial
𝑎𝑦 ′′ + 𝑏𝑦 ′ + 𝑐𝑦 = 0.

𝑏 + √𝑏 2 − 4𝑎𝑐 𝑏 − √𝑏 2 − 4𝑎𝑐
𝑟1 = − 𝑟1 = −
2𝑎 2𝑎

CASO 1: 𝑏 2 − 4𝑎𝑐 > 0

Se as raízes 𝑟1 e 𝑟2 da equação auxiliar (𝑎𝑟 2 + 𝑏𝑟 + 𝑐 = 0) são reais e distintas, entao a


solucao geral de 𝑎𝑦 ′′ + 𝑏𝑦 ′ + 𝑐𝑦 = 0 é
𝑦 = 𝐶1 𝑒 𝑟1 𝑥 + 𝐶2 𝑒 𝑟2 𝑥

Exemplo: Resolver a equação 𝒚′′ + 𝒚′ − 𝟔𝒚 = 𝟎

Resolução
A equação auxiliar é

𝑟 2 + 𝑟 − 6 = (𝑟 − 2)(𝑟 + 3) = 0

Cujas raízes 𝑟 = 2, 3. A solução geral da equação geral da equação diferencial dada é

𝑦 = 𝐶1 𝑒 2𝑥 + 𝐶2 𝑒 −3𝑥

CASO II: 𝑏 2 − 4𝑎𝑐 = 0

Se as raízes 𝑟1 = 𝑟2 da equação auxiliar (𝑎𝑟 2 + 𝑏𝑟 + 𝑐 = 0) tem apenas uma solução real


então, a solução geral de 𝑎𝑦 ′′ + 𝑏𝑦 ′ + 𝑐𝑦 = 0 é
𝑦 = 𝐶1 𝑒 𝑟𝑥 + 𝐶2 𝑒 𝑟𝑥

Exemplo: Resolver a equação 4𝑦 ′′ + 12𝑦 ′ + 9𝑦 = 0

A equação auxiliar é

4𝑟 2 + 12𝑟 + 9 = 0

∆= 122 − 4 ∙ 4 ∙ 9 = 0

𝑏 12 3
𝑟=− =− =−
2𝑎 2∙4 2
3 3
A solução geral da equação dada é 𝑦 = 𝐶1 𝑒 −2 𝑥 + 𝐶2 𝑒 −2𝑥

CASO III: 𝑏 2 − 4𝑎𝑐 < 0

Assim as raízes não serão reais, requer o conhecimento do conjunto de números complexos.
Por isso, a equação dada não terá a solução real.

Exemplo: Resolver a equação 𝑦 ′′ − 6𝑦 ′ + 13𝑦 = 0

A equação auxiliar é 𝑟 2 − 6𝑟 + 13 = 0, pela fórmula de Baskar para solucionar a equação


quadrática segue que

∆= 𝑏 2 − 4𝑎𝑐 = 62 − 4 ∙ 1 ∙ 13 = −16 < 0


Com isso, a equação dada não possui uma solução real.

Problemas de valor inicial

Resolver a equação 𝑦 ′′ + 𝑦 ′ − 6𝑦 = 0, 𝑒𝑚 𝑐𝑜𝑛𝑑𝑖çõ𝑒𝑠 𝑦(0) = 1 𝑦 ′ (0) = 0

A solução é já conhecida

𝑦 = 𝐶1 𝑒 2𝑥 + 𝐶2 𝑒 −3𝑥 ⇒ 𝑦(0) = 𝐶1 + 𝐶2 = 1

Derivando

𝑦 ′ = 2𝐶1 𝑒 2𝑥 − 3𝐶2 𝑒 −3𝑥 ⇒ 𝑦 ′ (0) = 2𝐶1 − 3𝐶2 = 0

Compor o sistema e resolver

𝐶1 = 1 − 𝐶2 3
𝐶1 + 𝐶2 = 1 2(1 − 𝐶2 ) − 3𝐶2 = 0 𝐶1 =
{ ⇒{ ⇒{ 5
2𝐶1 − 3𝐶2 = 0 2 2
𝐶2 = 𝐶2 =
5 5

A solução particular é obtida substituindo na solução geral as constantes

3 2𝑥 2 −3𝑥
𝑦= 𝑒 + 𝑒
5 5

Resumo de soluções de 𝒂𝒓𝟐 + 𝒃𝒓 + 𝒄 = 𝟎


Raízes de 𝒂𝒓𝟐 + 𝒃𝒓 + 𝒄 = 𝟎 Solução Geral
𝒓𝟏 , 𝒓𝟐 reais e distintas 𝑦 = 𝐶1 𝑒 𝑟1 𝑥 + 𝐶2 𝑒 𝑟2 𝑥
𝒓𝟏 = 𝒓 𝟐 = 𝒓 𝑦 = 𝐶1 𝑒 𝑟𝑥 + 𝐶2 𝑒 𝑟𝑥
𝒓𝟏 , 𝒓𝟐 𝒄𝒐𝒎𝒑𝒍𝒆𝒙𝒂𝒔 Sem Soluções Reais

Exercícios de Consolidação e Fixação

1. Resolver a equação diferencia 2. Resolver o problema de valor inicial se possível


(𝑎) 𝑦 ′′ − 𝑦 ′ − 6𝑦 = 0 (𝑎) 𝑦 ′′ + 4𝑦 ′ + 4𝑦 = 0, 𝑦(0) = 2 𝑒 𝑦(1) = 0
(𝑏) 𝑦 ′′ + 4𝑦 ′ + 4𝑦 = 0 (𝑏) 𝑦 ′′ + 8𝑦 ′ + 17𝑦 = 0, 𝑦(0) = 3 𝑒 𝑦(𝜋) = 3
(𝑐) 𝑦 ′′ + 16𝑦 = 0 (𝑐) 𝑦 ′′ − 4𝑦 ′ + 𝑦 = 0, 𝑦(0) = 4 𝑒 𝑦(2) = 0
(𝑑) 𝑦 ′′ − 8𝑦 ′ + 12𝑦 = 0

Equações Diferenciais Lineares Não Homogéneas da 2ª Ordem

Resolver equações diferenciais lineares não homogéneas com coeficientes constantes, isto é,
equações da forma

𝑎𝑦 ′′ + 𝑏𝑦 ′ + 𝑐𝑦 = 𝐺(𝑥)

onde 𝑎, 𝑏, e 𝑐 são constantes e 𝐺 é uma função contínua. A equação homogénea


correspondente

𝑎𝑦 ′′ + 𝑏𝑦 ′ + 𝑐𝑦 = 0

é dita equação complementar.

A solução geral da equação diferencial não homogénea pode ser escrita como
𝑦(𝑥) = 𝑦𝑝 (𝑥) + 𝑦𝑐 (𝑥)
onde 𝑦𝑝 é uma solução particular e 𝑦𝑐 é a solução geral da equação complementar.

Método de Resolução

O Método dos Coeficientes Indeterminados

Dada a equação

𝑎𝑦 ′′ + 𝑏𝑦 ′ + 𝑐𝑦 = 𝐺(𝑥)

Onde 𝐺(𝑥) é polinómio, entao a solucao particular 𝑦𝑝 também é um polinómio do mesmo


grau. Fazendo 𝑦𝑝 (𝑥) = 𝑎, um polinómio do mesmo grau na equação diferencial e
determinamos os coeficientes.

Exemplo: Resolver a equação 𝑦 ′′ + 𝑦 ′ − 2𝑦 = 𝑥 2

Resolução
A equação homogénea correspondente é 𝑦 ′′ + 𝑦 ′ − 2𝑦 = 0, e por sua vez tem a seguinte
equação auxiliar

𝑟 2 + 𝑟 − 2 = (𝑟 − 1)(𝑟 + 2) = 0, 𝑜𝑛𝑑𝑒 𝑟1 = 1, 𝑟2 = −2

Assim, a solução da equação complementar é

𝑦𝑐 (𝑥) = 𝐶1 𝑒 𝑥 + 𝐶2 𝑒 −2𝑥

Sengo 𝐺(𝑥) = 𝑥 2 um polinómio do grau 2, a solução particular tem a forma

𝑦𝑝 (𝑥) = 𝐴𝑥 2 + 𝐵𝑥 + 𝐶

Onde, 𝑦𝑝′ (𝑥) = 2𝐴𝑥 + 𝐵 𝑒 𝑦𝑝′′ (𝑥) = 2𝐴, fazendo as substituições na equação diferencial
dada segue,

(2𝐴) + (2𝐴𝑥 + 𝐵) − 2(𝐴𝑥 2 + 𝐵𝑥 + 𝐶) = 𝑥 2

−2𝐴𝑥 2 + (2𝐴 − 2𝐵)𝑥 + (2𝐴 + 𝐵 − 2𝐶) = 𝑥 2

Igualando os coeficientes dos termos homólogos de ambos os membros, tem-se

1 1 3
−2𝐴 = 1 ⇒ 𝐴 = − 2 ; 2𝐴 − 2𝐵 = 0 ⇒ 𝐵 = − 2 ; 2𝐴 + 𝐵 − 2𝐶 = 0 ⇒ 𝐶 = − 4

resolvendo o sistema.

A solução particular é

1 2 1 3
𝑦𝑝 (𝑥) = 𝑥 − 𝑥−
2 2 4

E a solução geral será

1 1 3
𝑦(𝑥) = 𝑦𝑝 (𝑥) + 𝑦𝑐 (𝑥) = 𝐶1 𝑒 𝑥 + 𝐶2 𝑒 −2𝑥 − 𝑥 2 − 𝑥 −
2 2 4

Exercícios de Consolidação e fixação

1. Resolva a equação diferencial ou problema de valor inicial usando o método dos


cocficientes indeterminados
(a) 𝑦 ′′ − 𝑦 = 𝑥 3 − 𝑥
(b) 𝑦 ′′ − 2𝑦 ′ − 3𝑦 = 𝑥 + 2

Caso de Integração Imediata

Este caso dá-se quando tem a equação diferencial da seguinte forma

𝑦 (𝑛) = 𝑓(𝑥)

Para solucionar a equação dada passa por integrais sucessivas.

Exemplo: 𝑦 ′′ = 2𝑥 + 7

Resolução

𝑦 ′ = ∫(2𝑥 + 7)𝑑𝑥 = 𝑥 2 + 7𝑥 + 𝐶1

𝑥3 7 2
𝑦 = ∫(𝑥 2 + 7𝑥 + 𝐶1 )𝑑𝑥 = + 𝑥 + 𝐶1 𝑥 + 𝐶2
3 2

𝑥3 7 2
𝑦= + 𝑥 + 𝐶1 𝑥 + 𝐶2
3 2

Caso de Redução a Ordem Inferior

Caso a equação dada não mostra explicitamente a variável 𝑦

𝐹(𝑥, 𝑦 ′ , 𝑦 ′′ ) = 0

Fazendo 𝑦 ′ = 𝑝, obtém-se a equação de ordem inferior reduzida em uma unidade

𝐹(𝑥, 𝑝, 𝑝′ ) = 0

Exemplo: Resolver a equação diferencial

𝑥𝑦 ′′ + 𝑦 ′ + 𝑥 = 0

Resolução

Nesta equação não é apresentada a variável 𝑦, fazendo 𝑦 ′ = 𝑝


1
𝑥𝑝′ + 𝑝′ + 𝑥 = 0 𝑜𝑢 𝑝′ + 𝑥 𝑝′ = −1 que pode ser resolvida como EDO linear

não homogénea de 1ª ordem.

1
𝐼(𝑥) = 𝑒 ∫𝑥𝑑𝑥 = 𝑒 ln(𝑥) = 𝑥

𝑥𝑝′ + 𝑝′ = −𝑥 ⟺ (𝑥𝑝)′ = −𝑥 ⟹ 𝑥𝑝 = − ∫ 𝑥𝑑𝑥

𝑥2 𝑥2 𝑥 𝑥2
𝑥𝑝 = − 𝑜𝑢 𝑥𝑦 ′ = − ⟺ 𝑦 ′ = − 2 onde 𝑦 = − +𝑐
2 2 4

Exercícios de Consolidação e Fixação

Resolver a seguinte equação mediante a integração sucessiva

1
𝑦 ′′ =
𝑥

Reduza a ordem inferior e resolva a equação

𝑥𝑦 ′′ + 𝑦 ′ = 0

𝑥𝑦 ′′ = 𝑦 ′ 𝑠𝑢𝑗𝑒𝑖𝑡𝑎 𝑎 𝑦 = 0, 𝑦 ′ = 0 𝑞𝑢𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑥 = 0

APLICAÇÃO DAS EQUAÇÕES DIFERENCIAIS EM MODELAGEM

Modelo de crescimento/decaimento (natural) Populacional

Geralmente, se P(t) for o valor da quantidade da população no tempo 𝑡, e a taxa de


variação de população em relação ao tempo for proporcional a seu tamanho 𝑃(𝑡) em
qualquer tempo, então

𝑑𝑃
= 𝑘𝑃
𝑑𝑡

Onde k é factor de proporcionalidade, designa − se 𝐥𝐞𝐢 𝐝𝐞 𝐜𝐫𝐞𝐬𝐜𝐢𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨 𝐧𝐚𝐭𝐮𝐫𝐚𝐥.


A equação de lei de crescimento natural é uma equação diferencial separável, pode ser resolvida como tal.

𝑑𝑃
∫ = ∫ 𝑘 𝑑𝑡
𝑃

ln(𝑃) = 𝑘𝑡 + 𝐶

𝑃 = 𝑒 𝑘𝑡+𝑐 = 𝑒 𝑐 𝑒 𝑘𝑡 = 𝐴𝑒 𝑘𝑡

O problema de valor inicial

𝑑𝑃
= 𝑘𝑃 sujeito a P(0) = P0
𝑑𝑡
𝑃(𝑡) = P0 𝑒 𝑘𝑡
1. Se 𝑘 > 0, a população cresce e continua a expandir para +∞.
2. Se 𝑘 < 0, a população se reduzirá e tenderá a 0. Em outras palavras, a população
será extinta.

Exercícios de Aplicação

1. A população de uma cidade cresce a uma taxa proporcional à população existente em


um instante 𝒕 . A população inicial de indivíduos de 500 cresce 15% em 5 anos. Qual
será a população em 30 anos? Qual é o crescimento da populacional no instante 𝑡 = 30.

Resolução

Se a população cresce proporcionalmente à proporção existente, então segue o modelo

𝑑𝑃
= 𝑘𝑃 ⟹ 𝑃(𝑡) = P0 𝑒 𝑘𝑡
𝑑𝑡

P0 = 500

P(5) = 500 + 15% ∙ 500 = 575

𝑃(𝑡) = 500𝑒 𝑘𝑡

575 = 500𝑒 5𝑘
575 ln(1,15)
𝑒 5𝑘 = = 1,15 ⟹ 𝑘 = ≈ 0,028
500 5

𝑃(𝑡) = 500𝑒 0,028𝑡 é 𝑜 𝑚𝑜𝑑𝑒𝑙𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝑟𝑒𝑠𝑐𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑒𝑠𝑡𝑎 𝑝𝑜𝑝𝑢𝑙𝑎çã𝑜

Fazendo 𝑡 = 30: 𝑃(30) = 500𝑒 0,028×30 ≈ 1158

Ou seja, findos 30 anos espera-se que a população seja 1158 indivíduos.

Tomando como referência a população inicial, calculamos o índice de crescimento


populacional

𝑃𝑡 1158
I(0,𝑡=30) = = = 2,32
𝑃0 500

Cresc. (𝑉𝑎𝑟𝑖𝑎çã𝑜) = (2,32 − 1)100% = 132%

Ou seja, o crescimento populacional foi de 658 (1158 − 500), o que corresponde 132%

Exercícios de Consolidação e Fixação

1. A população de bactérias se procria num corpo a uma taxa proporcional ao número de


bactérias presentes no instante 𝑡. Apos três horas, observou-se a existência de 400
bactérias. Apos 10 horas, 2 mil bactérias. Qual era o número inicial de bactérias?
Lei do esfriamento/aquecimento de Newton

A formulação matematica da lei de esfriamento/aquecimento de um objecto é dada pela


equação diferencial linear de primeira ordem

𝑑𝑇
= 𝑘(𝑇 − 𝑇𝑚 )
𝑑𝑡

Onde 𝑘 é é uma constante de proporcionalidade, 𝑇(𝑡) é a temperatura do objecto e 𝑇𝑚 é a


temperatura ambiente, eo outras palavras, a temperatura do meio em torno do objecto.

Exemplo

Quando um bolo é retirado do forno, sua temperatura é 300 ℉. Três minuto mais tarde, sua
temperatura é 200 ℉. Quanto tempo levará para o bolo resfriar até 72 ℉ se a temperatura
ambiente for 70 ℉.

Resolução

A temperatura ambiente é fornecida 𝑇𝑚 = 70, em seguida resolver o problema de valor


inicial.

𝑑𝑇
= 𝑘(𝑇 − 70), 𝑇(0) = 300
𝑑𝑡

e depois determinar o valor 𝑘 de tal forma que 𝑇(3) = 200.

A equação dada é linear e separável, a equação é resolvida como tal

𝑑𝑇
𝑇−70
= 𝑘𝑑𝑡 ⟹ ln(𝑇 − 70) = 𝑘𝑡 + 𝐶 ⇔ 𝑇 = 70 + 𝐶𝑒 𝑘𝑡 .

Quando 𝑡 = 0, 𝑇 = 300, entao

300 = 70 + 𝐶𝑒 0 ⇒ 𝐶 = 230, 𝑎 𝑒𝑞𝑢𝑎çã𝑜 𝑓𝑖𝑐𝑎 𝑇 = 70 + 230𝑒 𝑘𝑡

Com 𝑇(3) = 200,

130 1 13
200 = 70 + 230𝑒 3𝑘 ⇒ 𝑒 3𝑘 = ⇒ 𝑘 = ln ( ) = −0,19018
230 3 23
Finalmente,

𝑇 = 70 + 230𝑒 −0,19018𝑡

Substituindo 72 em 𝑇

72 = 70 + 230𝑒 −0,19018𝑡

72 − 70 1 ln(115)
𝑒 −0,19018𝑡 = ⟹ −0,19018𝑡 = ln ( )⇔𝑡= ≈ 25 mins
230 115 0,19018

Exercícios de Consolidação e Fixação

1. Um termómetro é removido da sala onde a temperatura ambiente é de 70 ℉. E levado


para fora, onde a temperatura é de 10 ℉. Apos meio minuto, o termómetro indica 50 ℉.
Qual será a leitura do termómetro em 𝑡 = 1 𝑚𝑖𝑛? Quanto tempo levará para o
termómetro atingir 15 ℉.
2. Um corpo sem vida foi encontrado pela polícia dentro de uma sala fechada de uma casa
onde a temperatura era constante e 70 ℉. No instante da descoberta a temperatura do
corpo foi medido e era 85 ℉. Uma hora depois, uma segunda medição mostrou que a
temperatura do corpo era 80 ℉.
Suponha que na hora da morte a temperatura era 98,6 ℉. Determine o tempo decorrido
antes da descoberta do corpo.

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