Sei sulla pagina 1di 26

Aula 10

Português p/ TRF 1ª Região 2017/2018 (Nível Médio e Superior) Com videoaulas -


Pós-Edital

Professor: Décio Terror

01312150351 - Maria da Paz Santos Otaviano


Português para TRF 1ª R
Teoria e exercícios comentados
Prof. Décio Terror Aula 10.1

Aula 10.1: Ortografia.

SUMÁRIO PÁGINA
1. Ortografia 1
2. Lista das questões apresentadas 9
3. Gabarito 25

Olá, meus amigos!

Esta aula abordará o emprego das letras e do hífen. Questões com hífen
têm caído pouco em concursos, mas veremos os princípios do uso do hífen de
uma forma resumida e bem didática.
Neste tema, trabalha-se a memória fotográfica. O ideal, portanto, é ler
essa regra e as palavras que a compõem em voz alta, para que se fixem na
memória. Ao lermos em voz alta, forçamos o cérebro a captar o som e
consequentemente a ―imagem‖ da palavra. Então, grife somente as palavras
que possam ter escrita diferente ou pouco comum ao seu conhecimento;
depois volte lendo apenas as que deram trabalho. Isso ajuda muito!

Preste muita atenção


no emprego das letras,
porque normalmente é
que tem caído nas
provas!

ALGUNS FONEMAS E ALGUMAS LETRAS


Usa-se a letra “X”
a) após um ditongo: ameixa, caixa, peixe, eixo, frouxo, trouxa, baixo,
encaixar, paixão, rebaixar.
Cuidado com a exceção recauchutar e seus derivados.
b) após o grupo inicial ―en‖: enxada, enxaqueca, enxerido, enxame,
enxovalho, enxugar, enxurrada.
Cuidado com encher e seus derivados (lembre-se de cheio) e palavras
iniciadas por ch que recebem o prefixo en-: encharcar (de charco), enchapelar
(de chapéu), enchumaçar (de chumaço), enchiqueirar (de chiqueiro).

Prof. Décio Terror www.estrategiaconcursos.com.br 1 de 25


01312150351 - Maria da Paz Santos Otaviano
Português para TRF 1ª R
Teoria e exercícios comentados
Prof. Décio Terror Aula 10.1

c) após o grupo inicial ―me‖: mexer, mexerica, mexerico, mexilhão, mexicano.


A única exceção é mecha.
d) nas palavras de origem indígena ou africana e nas palavras inglesas
aportuguesadas: xavante, xingar, xique-xique, xará, xerife, xampu.
Atente para a grafia das seguintes palavras: capixaba, bruxa, caxumba,
faxina, graxa, laxante, muxoxo, praxe, puxar, relaxar, rixa, roxo, xale,
xaxim, xenofobia, xícara.
Atente para o uso de ―ch‖ nas seguintes palavras: arrocho, apetrecho,
bochecha, brecha, broche, chalé, chicória, cachimbo, comichão, chope,
chuchu, chute, debochar, fachada, fantoche, fechar, flecha, linchar, mochila,
pechincha, piche, pichar, salsicha, tchau.
Uma boa dica para fixar a grafia de lixo é associá-la a faxina: depois da
faxina, refugos no lixo.
Há vários casos de palavras cuja grafia se distingue pelo contraste entre o ―x‖
e o ―ch":
brocha (pequeno prego) e broxa (pincel para caiação de paredes);
chá (planta para preparo de bebida) e xá (título do antigo soberano do Irã);
chácara (propriedade rural) e xácara (narrativa popular em versos);
cheque ,(ordem de pagamento) e xeque (jogada do xadrez, risco, contratempo);
cocho (vasilha para alimentar animais) e coxo (capenga, imperfeito);
tacha (mancha, defeito; pequeno prego) e taxa (imposto, tributo); daí, tachar
(colocar defeito ou nódoa em alguém) e taxar (cobrar impostos).

O FONEMA /j/ (letras “g” e “j”)


A letra g somente representa o fonema /j/ diante das letras e e i. Diante das
letras ―a‖, ―o‖ e ―u‖, esse fonema é necessariamente representado pela letra j.

Usa-se a letra g:
a) nos substantivos terminados em -agem, -igem, -ugem: agiotagem, aragem,
barragem, contagem, coragem, garagem, malandragem, miragem, viagem;
fuligem, impigem (ou impingem), origem, vertigem; ferrugem, lanugem,
rabugem, salsugem.
Cuidado com as exceções pajem e lambujem.
b) nas palavras terminadas em -ágio, -égio, -igio, -ógio, -úgio: adágio,
contágio, estágio, pedágio; colégio, egrégio; litígio, prestígio; necrológio,
relógio; refúgio, subterfúgio.
Preste atenção ainda às seguintes palavras grafadas com g: aborígine,
agilidade, algema, apogeu, argila, auge, bege, bugiganga, cogitar, drágea,
faringe, fugir, geada, gengiva, gengibre, gesto, gibi, herege, higiene,
impingir, monge, rabugice, tangerina, tigela, vagem.

Prof. Décio Terror www.estrategiaconcursos.com.br 2 de 25


01312150351 - Maria da Paz Santos Otaviano
Português para TRF 1ª R
Teoria e exercícios comentados
Prof. Décio Terror Aula 10.1

Usa-se a letra j:
a) nas formas dos verbos terminados em -jar: arranjar (arranjo, arranje,
arranjem, por exemplo); despejar (despejo, despeje, despejem); enferrujar
(enferruje, enferrujem), viajar (viajo, viaje, viajem).
b) nas palavras de origem tupi, africana, árabe ou exótica: jê, jiboia, pajé,
jirau, caçanje, alfanje, alforje, canjica, jerico, manjericão, Moji.
c) nas palavras derivadas de outras que já apresentam j: gorjear, gorjeio,
gorjeta (derivadas de gorja); cerejeira (derivada de cereja); laranjeira (de
laranja); lisonjear, lisonjeiro (de lisonja); lojinha, lojista (de loja); sarjeta (de
sarja); rijeza, enrijecer (de rijo); varejista (de varejo).
Preste atenção ainda às seguintes palavras que se escrevem com j: berinjela,
cafajeste, granja, hoje, intrujice, jeito, jejum, jerimum, jérsei, jiló, laje,
majestade, objeção, objeto, ojeriza, projétil (ou projetil), rejeição, traje,
trejeito.
O FONEMA /z/ (LETRA “s” e “z”)
A letra s representa o fonema /z/ quando é intervocálica: asa, mesa, riso.
Usa-se a letra s:
a) nas palavras que derivam de outra em que já existe s:
casa - casinha, casebre, casinhola, casarão, casario;
liso - lisinho, alisar, alisador (não confunda com a grafia de ―deslize‖);
análise - analisar, analisador, analisante.
b) nos sufixos:
-ês, -esa (para indicação de nacionalidade, título, origem): chinês, chinesa;
marquês, marquesa; burguês, burguesa; calabrês, calabresa; duquesa;
baronesa;
-ense, -oso, -osa (formadores de adjetivos): paraense, caldense, catarinense,
portense; amoroso, amorosa; deleitoso, deleitosa; gasoso, gasosa;
espalhafatoso, espalhafatosa;
-isa (indicador de ocupação feminina): poetisa, profetisa, papisa, sacerdotisa,
pitonisa.
c) após ditongos: lousa, coisa, causa, Neusa, ausência, Eusébio, náusea.
d) nas formas dos verbos pôr (e derivados) e querer: pus, pusera, pusesse,
puséssemos; repus, repusera, repusesse, repuséssemos; quis, quisera,
quisesse, quiséssemos.
Atente para o uso da letra s nas seguintes palavras: abuso, aliás, anis, asilo,
atrás, através, aviso, bis, brasa, colisão, decisão, Elisabete, evasão,
extravasar, fusível, hesitar, Isabel, lilás, maisena, obsessão (mas obcecado),
ourivesaria, revisão, usura, vaso.
Usa-se a letra z:
a) nas palavras derivadas de outras em que já existe z:
deslize – deslizar (não confunda com a grafia do adjetivo ―liso‖),
baliza - abalizado;

Prof. Décio Terror www.estrategiaconcursos.com.br 3 de 25


01312150351 - Maria da Paz Santos Otaviano
Português para TRF 1ª R
Teoria e exercícios comentados
Prof. Décio Terror Aula 10.1

razão - razoável, arrazoar, arrazoado;


raiz - enraizar
Como batizado deriva do verbo batizar, também se grafa com z.
b) nos sufixos:
-ez, -eza (formadores de substantivos abstratos a partir de adjetivos): rijo,
rijeza; rígido, rigidez; nobre, nobreza; surdo, surdez; inválido, invalidez;
intrépido, intrepidez; sisudo, sisudez; avaro, avareza; macio, maciez; singelo,
singeleza.
-izar (formador de verbos) e ção (formador de substantivos): civilizar,
civilização; humanizar, humanização; colonizar, colonização; realizar,
realização; hospitalizar, hospitalização.
Não confunda com os casos em que se acrescenta o sufixo -ar a palavras que
já apresentam s: analisar(análise), pesquisar(pesquisa), avisar(aviso).
Observe o uso da letra z nas seguintes palavras: assaz, batizar (mas
batismo), bissetriz, buzina, catequizar (mas catequese), cizânia, coalizão,
cuscuz, giz, gozo, prazeroso, regozijo, talvez, vazar, vazio, verniz.
Há palavras em que se estabelece distinção escrita por meio do contraste s/z:
cozer (cozinhar) e coser (costurar);
prezar (ter em consideração) e presar (prender, apreender);
traz (forma do verbo trazer) e trás (parte posterior).
Em muitas palavras, o fonema /z/ é representado pela letra x: exagero,
exalar, exaltar, exame, exato, exasperar, exausto, executar, exemplo,
exequível, exercer, exibir, exílio, exímio, existir, êxito, exonerar, exorbitar,
exorcismo, exótico, exuberante, inexistente, inexorável.

O FONEMA /s/ (LETRAS “s”, “c”, “ç” e “x” ou DÍGRAFOS “sc”, “sc”,
“ss”, “xc” e “xs”)
Observe os seguintes procedimentos em relação à representação gráfica desse
fonema:
a) correlação gráfica entre nd e ns na formação de substantivos a partir de
verbos:
ascender ascensão; distender distensão; expandir expansão;
suspender suspensão; pretender pretensão; tender tensão;
estender extensão.
b) correlação gráfica entre ced e cess em nomes formados a partir de verbos:
ceder cessão; conceder concessão; interceder intercessão;
exceder excesso, excessivo; aceder acesso.
c) correlação gráfica entre ter e tenção em nomes formados a partir de verbos:
abster abstenção; ater atenção; conter contenção;
deter detenção; reter retenção.
d) correlação gráfica entre mitir/cutir e miss/cuss em nomes formados a
partir de verbos:
demitir demissão; transmitir transmissão; remitir remissão
repercutir repercussão; discutir discussão

Prof. Décio Terror www.estrategiaconcursos.com.br 4 de 25


01312150351 - Maria da Paz Santos Otaviano
Português para TRF 1ª R
Teoria e exercícios comentados
Prof. Décio Terror Aula 10.1

Observe as seguintes palavras em que se usa o dígrafo sc: acrescentar,


acréscimo, adolescência, adolescente, ascender (subir), ascensão, ascensor,
ascensorista, ascese, ascetismo, ascético, consciência, crescer, descender,
discente, disciplina, fascículo, fascínio, fascinante, piscina, piscicultura,
imprescindível, intumescer, irascível, miscigenação, miscível, nascer,
obsceno, oscilar, plebiscito, recrudescer, reminiscência, rescisão, ressuscitar,
seiscentos, suscitar, transcender.
Na conjugação dos verbos acima apresentados, surge sç: nasço, nasça;
cresço, cresça.
Cuidado com sucinto, em que não se usa sc.
Em algumas palavras, o som /s/ é representado pela letra x: auxílio, auxiliar,
contexto, expectativa, expectorar, experiência, experto (conhecedor,
especialista), expiar (pagar), expirar (morrer), expor, expoente,
extravagante, extroversão, extrovertido, sexta, sintaxe, têxtil, texto, textual,
trouxe.
Cuidado com esplendor e esplêndido.
Há casos em que se criam oposições de significado devido ao contraste gráfico.
Observe:
acender (iluminar, pôr fogo) e ascender (subir);
acento (inflexão de voz ou sinal gráfico) e assento (lugar para se sentar);
caçar (perseguir a caça) e cassar (anular);
cegar (tornar cego) e segar (ceifar, cortar para colher);
censo (recenseamento, contagem) e senso (juízo);
cessão (ato de ceder), seção ou secção (repartição ou departamento; divisão)
e sessão (encontro, reunião);
concerto (acordo, arranjo, harmonia musical) e conserto (remendo, reparo);
espectador (o que presencia) e expectador (o que está na expectativa);
esperto (ágil, rápido, vivaz) e experto (conhecedor, especialista);
espiar (olhar, ver, espreitar) e expiar (pagar uma culpa, sofrer castigo);
espirar (respirar) e expirar (morrer);
incipiente (iniciante, principiante) e insipiente (ignorante);
intenção ou tenção (propósito, finalidade) e intensão ou tensão (intensidade,
esforço);
paço (palácio) e passo (passada).
Pode ocorrer ainda xc, e, mais raramente, xs: exceção, excedente, exceder,
excelente, excesso, excêntrico, excepcional, excerto, exceto, excitar;
exsicar, exsolver, exsuar, exsudar.

AINDA A LETRA “x”


Esta letra pode representar dois fonemas, soando como "ks": afluxo, amplexo,
anexar, anexo, asfixia, asfixiar, axila, boxe, clímax, complexo, convexo, fixo,
flexão, fluxo, intoxicar, látex, nexo, ortodoxo, óxido, paradoxo, prolixo,
reflexão, reflexo, saxofone, sexagésimo, sexo, tóxico, toxina.

Prof. Décio Terror www.estrategiaconcursos.com.br 5 de 25


01312150351 - Maria da Paz Santos Otaviano
Português para TRF 1ª R
Teoria e exercícios comentados
Prof. Décio Terror Aula 10.1

AS LETRAS “e” E “i”


a) Cuidado com a grafia dos ditongos: os ditongos nasais /ãj/ e /ãj/ escrevem-
se ãe e õe: mãe, mães, cães, pães, cirurgiães, capitães; põe, põem, depõe,
depõem;
- só se grafa com i o ditongo /ãj/, interno: cãibra (ou câimbra).
b) Cuidado com a grafia das formas verbais:
- as formas dos verbos com infinitivos terminados em -oar, e -uar são grafadas
com ―e‖: abençoe, perdoe, magoe; atue, continue, efetue;
- as formas dos verbos infinitivos terminados em -air, -oer, e -uir, são
grafadas com ―i‖: cai, sai; dói, rói, mói, corrói; influi, possui, retribui, atribui.
c) Cuidado com as palavras se, senão, sequer, quase e irrequieto.
A oposição e/i é responsável pela diferenciação de várias palavras:
área (superfície) e ária (melodia);
deferir (conceder) e diferir (adiar ou divergir);
delação (denúncia) e dilação (adiamento, expansão);
descrição (ato de descrever) e discrição (qualidade de quem é discreto);
descriminação (absolvição) e discriminação (separação);
emergir (vir à tona) e imergir (mergulhar);
emigrar (sair do país onde se nasceu) e imigrar (entrar em país estrangeiro);
eminente (de condição elevada) e iminente (inevitável, prestes a ocorrer);
vadear (passar a vau) e vadiar (andar à toa).
AS LETRAS “o” E “u”
A oposição o/u é responsável pela diferença de significado entre várias
palavras:
comprimento (extensão) e cumprimento (saudação; realização);
soar (emitir som) e suar (transpirar);
sortir (abastecer) e surtir (resultar).

A LETRA “h”
É uma letra que não representa fonema. Seu uso se limita aos dígrafos ch, lh e
nh, a algumas interjeições (ah, hã, hem, hip, hui, hum, oh) e a palavras em
que surge por razões etimológicas. Observe algumas palavras em que surge o
h inicial: hagiografia, haicai, hálito, halo, hangar, harmonia, harpa, haste,
hediondo, hélice, Hélio, Heloísa, hemisfério, hemorragia, Henrique, herbívoro
(mas erva), hérnia, herói, hesitar, hífen, hilaridade, hipismo, hipocondria,
hipocrisia, hipótese, histeria, homenagem, hóquei, horror, Hortênsia, horta,
horto (jardim), hostil, humor, húmus.
Em Bahia, o h sobrevive por tradição histórica. Observe que nos derivados ele
não é usado: baiano, baianismo.

Prof. Décio Terror www.estrategiaconcursos.com.br 6 de 25


01312150351 - Maria da Paz Santos Otaviano
Português para TRF 1ª R
Teoria e exercícios comentados
Prof. Décio Terror Aula 10.1

RESUMO DO USO DO HÍFEN:


Como era Nova regra Como é
ante-sala, ante-sacristia, Não se emprega antessala, antessacristia,
auto-retrato, anti-social, o hífen nos autorretrato, antissocial,
anti-rugas, compostos em antirrugas,
arqui-romântico, que o prefixo ou arquirromântico,
arqui-rivalidade, falso prefixo arquirrivalidade,
auto-regulamentação, termina em vogal autorregulamentação,
auto-sugestão, e o segundo autossugestão,
contra-senso,contra-regra, elemento começa contrassenso, contrarregra,
contra-senha, por r ou s, contrassenha,
extra-regimento, devendo essas extrarregimento,
extra-sístole, extra-seco, consoantes se extrassístole, extrasseco,
infra-som, infra-renal, duplicarem. infrassom, infrarrenal,
ultra-romântico, ultrarromântico,
ultra-sonografia, ultrassonografia,
semi-real, semi-sintético, semirreal, semissintético,
supra-renal, supra-sensível suprarrenal, suprassensível
• O uso do hífen permanece nos compostos em que os prefixos super, hiper,
inter, terminados em -r, aparecem combinados com elementos também
iniciados por -r: hiper-rancoroso, hiper-realista, hiper-requintado, hiper-
requisitado, inter-racial, inter-regional, inter-relação, super-racional, super-
realista, super-resistente, super-revista etc.
auto-afirmação,auto-ajuda, Não se emprega o autoafirmação, autoajuda,
auto-aprendizagem, hífen nos compostos autoaprendizagem,
auto-escola, auto-estrada, em que o prefixo ou autoescola, autoestrada,
auto-instrução, falso prefixo termina autoinstrução,
contra-exemplo, em vogal e o contraexemplo,
contra-indicação, segundo elemento contraindicação,
contra-ordem, começa por vogal contraordem,
extra-escolar, diferente. extraescolar, extraoficial,
extra-oficial, infraestrutura,
infra-estrutura, intraocular, intrauterino,
intra-ocular, intra-uterino, neoexpressionista,
neo-expressionista, neoimperialista,
neo-imperialista, semiaberto,
semi-aberto, semi-árido, semiautomático,
semi-automático, semiárido,
semi-embriagado, semiembriagado,
semi-obscuridade, semiobscuridade,
supra-ocular,ultra-elevado supraocular, ultraelevado
• Esta nova regra normatiza os casos do uso do hífen entre vogais diferentes,
como já acontecia anteriormente na língua em compostos como: antiaéreo,
antiamericanismo, coeducação, agroindustrial, socioeconômico etc.
• O uso do hífen permanece nos compostos com prefixo em que o segundo
elemento começa por -h: ante-hipófise, anti-herói, anti-higiênico, anti-

Prof. Décio Terror www.estrategiaconcursos.com.br 7 de 25


01312150351 - Maria da Paz Santos Otaviano
Português para TRF 1ª R
Teoria e exercícios comentados
Prof. Décio Terror Aula 10.1

hemorrágico, extra-humano, neo-helênico, semi-herbáceo, super-homem,


supra-hepático etc.
antiibérico, Emprega-se o hífen anti-ibérico,
antiinflamatório, nos compostos em anti-inflamatório,
antiinflacionário, que o prefixo ou falso anti-inflacionário,
antiimperalista, prefixo termina em anti-imperalista,
arquiinimigo, vogal e o segundo arqui-inimigo,
arquiirmandade, elemento começa por arqui-irmandade,
microondas, vogal igual. micro-ondas,
microônibus, micro-ônibus,
microorgânico micro-orgânico
• Estes compostos, anteriormente grafados em uma única palavra, escrevem-
se agora com hífen por força da regra anterior.
• Esta regra normatiza todos os casos do uso do hífen entre vogais iguais,
como já acontecia anteriormente na língua em compostos como: auto-
observação, contra-argumento, contra-almirante, eletro-ótica, extra-
atmosférico, infra-assinado, infra-axilar, semi-interno, semi-integral, supra-
auricular, supra-axilar, ultra-apressado etc. (Nestes casos, o hífen
permanece.)
• Nos prefixos átonos1 co-, pre-, re- e pro-, não se usa o hífen: coordenar,
reescrever, propor, preestabelecer.
manda-chuva, pára- Não se emprega o mandachuva, paraquedas,
quedas, pára-quedista hífen em certos paraquedista
compostos em que se
perdeu, em certa
medida, a noção de
composição.
• O uso do hífen permanece nas palavras compostas que não contêm um
elemento de ligação e constituem uma unidade sintagmática e semântica,
mantendo acento próprio, bem como naquelas que designam espécies
botânicas e zoológicas: ano-luz, azul-escuro, médico-cirurgião, conta-gotas,
guarda-chuva, segunda-feira, tenente-coronel, beija-flor, couve-flor, erva-
doce, bem-te-vi, formiga-branca etc.
1. O uso do hífen permanece:
a) nos compostos com os prefixos ex-, vice-, soto-: ex-marido, vice-
presidente, soto-mestre;
b) nos compostos com os prefixos circum- e pan- quando o segundo
elemento começa por vogal, m ou n: pan-americano, circum-navegação;
c) nos compostos com os prefixos tônicos 2acentuados pré-, pró- e pós-
quando o segundo elemento tem vida própria na língua: pré-natal, pró-
desarmamento, pós-graduação.
d) nos compostos terminados por sufixos de origem tupi-guarani que
representam formas adjetivas, como -açu, -guaçu e -mirim, quando o
primeiro elemento acaba em vogal acentuada graficamente ou quando a

É muito importante você perceber que os prefixos ―pre‖ e ―pro‖ são átonos (portanto, sem acento).
1

É muito importante você perceber que os prefixos ―pré‖ e ―pró‖ são tônicos (portanto, acentuados).
2

Prof. Décio Terror www.estrategiaconcursos.com.br 8 de 25


01312150351 - Maria da Paz Santos Otaviano
Português para TRF 1ª R
Teoria e exercícios comentados
Prof. Décio Terror Aula 10.1

pronúncia exige a distinção gráfica entre ambos: amoré-guaçu, manacá-


açu, jacaré-açu, Ceará-Mirim, paraná-mirim.
e) nos topônimos iniciados pelos adjetivos grão e grã ou por forma verbal ou
por elementos que incluam um artigo: Grã-Bretanha, Santa Rita do Passa-
Quatro, Baía de Todos-os-Santos etc.
f) nos compostos com os advérbios mal e bem quando estes formam uma
unidade sintagmática e semântica e o segundo elemento começa por vogal
ou -h: bem-aventurado, bem-estar, bem-humorado, mal-estar, mal-
humorado. Entretanto, nem sempre os compostos com o advérbio bem
escrevem-se sem hífen quando este prefixo é seguido por um elemento
iniciado por consoante: bem-nascido, bem-criado, bem-visto (ao contrário
de malnascido, malcriado e malvisto).
g) nos compostos com os elementos além, aquém, recém e sem: além-
mar, além-fronteiras, aquém-oceano, recém-casados, sem-número, sem-
teto.
2. Não se emprega o hífen nas locuções de qualquer tipo (substantivas,
adjetivas, pronominais, verbais, adverbiais, prepositivas ou conjuncionais):
cão de guarda, fim de semana, café com leite, pão de mel , sala de jantar,
cor de vinho, ele próprio, à vontade, abaixo de , acerca de, a fim de que
etc.
• São exceções algumas locuções já consagradas pelo uso: água-de-colônia,
arco-da-velha, cor-de-rosa, mais-que-perfeito, pé-de-meia, ao-deus-dará,
à queima-roupa.

Vamos às questões!!!

Questão 1: PC GO 2016 (banca CESPE)


O emprego do hífen no vocábulo ―bem-estar‖ justifica-se pela mesma regra
ortográfica que justifica a grafia do antônimo desse vocábulo: mal-estar.
Comentário: Nos vocábulos com os advérbios mal e bem quando estes
formam uma unidade sintagmática e semântica e o segundo elemento começa
por vogal ou –h, empregamos hífen. Assim, há mesma regra e a afirmação
está correta.
Gabarito: C

Questão 2: Câmara dos Deputados 2014 Analista Legislativo (banca CESPE)


Está correta a grafia dos seguintes vocábulos: bilíngue, sagui, sequência,
quinquênio, Müller, colmeia, joia, paranoico, papéis, feiúra, perdoo, pera,
pôde (3.ª pessoa do sing. do pretérito), sobre-humano, co-herdeiro,
subumano, coedição, capim-açu, semi-analfabeto, vice-almirante,
contrarregra, infrassom, semi-interno, sub-bibliotecário, panamericano.
Comentário: Abaixo, comento cada regra e deixei em negrito as palavras que
tiveram que ser corrigidas.
As palavras ―bilíngue‖, ―sagui‖, ―sequência‖, ―quinquênio‖ estão
corretamente grafadas. Note que a semivogal ―u‖ perdeu o trema após a
Reforma Ortográfica. Tal trema permanece em palavras estrangeiras, como
―Müller‖ e sua derivação ―mülleriano‖.
As palavras ―colmeia‖, ―joia‖, ―paranoico‖ estão grafadas corretamente,

Prof. Décio Terror www.estrategiaconcursos.com.br 9 de 25


01312150351 - Maria da Paz Santos Otaviano
Português para TRF 1ª R
Teoria e exercícios comentados
Prof. Décio Terror Aula 10.1

pois, apesar de apresentarem os ditongos abertos tônicos ―ei‖, ―oi‖, são


paroxítonas terminadas em ―a‖ e ―o‖, por isso não têm acento.
A palavra ―papéis‖ está grafada corretamente, pois acentuamos as
oxítonas terminadas em ditongo aberto tônico ―éi‖, seguido ou não de ―s‖.
A palavra ―feiúra‖ está errada, pois não se acentua o hiato formado de
ditongo e vogal ―u‖, quando a tônica recai na penúltima sílaba. Pela regra
geral, esta é uma paroxítona terminada em ―a‖. Assim, a grafia correta é
―feiura‖.
A palavra ―perdoo‖ está corretamente acentuada, pois não há acento em
vogais repetidas, pois necessariamente são hiatos.
As palavras ―pera‖ e ―pôde‖ estão corretamente grafadas. Pela regra
nova, o substantivo ―pera‖ perdeu o acento diferencial. Tal palavra é apenas
uma paroxítona terminada em ―a‖. O verbo ―pôde‖ mantém o acento
diferencial quando é empregado na terceira pessoa do singular do pretérito
perfeito do indicativo (Ontem ela pôde). É a forma de diferenciar do presente
―pode‖ (Hoje ele pode).
Palavras cujos prefixos terminam em vogal e o segundo elemento é
iniciado por ―h‖ são grafadas com hífen, como ―sobre-humano‖. Este princípio
deveria se manter em ―co-herdeiro‖, conforme se emprega no Português de
Portugal, porém no Brasil houve o entendimento de que se aglutina prefixo
―co-‖ ao elemento posterior, quando este é iniciado com ―h‖: coerdeiro.
Admite-se a grafia ―subumano‖ e ―sub-humano‖.
Palavra cujo prefixo termina em vogal e o segundo elemento se inicia
por vogal diferente não apresenta hífen: coedição, semianalfabeto.
Nos vocábulos terminados por sufixos de origem tupi-guarani que
representam formas adjetivas, como -açu, -guaçu e -mirim, quando o
primeiro elemento acaba em vogal acentuada graficamente ou quando a
pronúncia exige a distinção gráfica entre ambos: capim-açu.
O uso do hífen permanece nos vocábulos com o prefixo vice-: vice-
almirante.
Em vocábulos cujos prefixos terminam em vogal e o segundo elemento
começa por ―r‖ ou‖ s‖ devemos dobrar essas consoantes: contrarregra,
infrassom.
Vocábulos cujos prefixos terminam em vogal e o segundo elemento se
inicia com a mesma vogal recebem hífen: semi-interno.
Vocábulos com prefixo ―sub‖ e o segundo elemento começa por
consoante ―b‖ recebe hífen: sub-bibliotecário.
O uso do hífen permanece nos vocábulos com o prefixo pan- quando o
segundo elemento começa por vogal: pan-americano.
Assim, a afirmação está errada.
Gabarito: E

Questão 3: FUB 2013 Auxiliar de Administração (banca CESPE)


Julgue os fragmentos de texto apresentados nos seguintes itens com relação à
grafia das palavras.
Se há de fato desinteresse dos estudantes em aprender, isso pode ser reflexo
da verdadera cultura da banalidade que impera no país nas mais variadas
áreas.

Prof. Décio Terror www.estrategiaconcursos.com.br 10 de 25


01312150351 - Maria da Paz Santos Otaviano
Português para TRF 1ª R
Teoria e exercícios comentados
Prof. Décio Terror Aula 10.1

Comentário: Uma leitura atenta faz você perceber que deve haver a
semivogal ―i‖ em ―verdadeira‖.
Assim, a frase está grafada erradamente.
Gabarito: E

Questão 4: FUB 2013 Auxiliar de Administração (banca CESPE)


Julgue os fragmentos de texto apresentados nos seguintes itens com relação à
grafia das palavras.
Dotar todas as escolas com as condições necessárias para receber dignamente
alunos e professores é o mínimo que se espera do poder público.
Comentário: Lendo atentamente cada palavra não percebemos nenhum vício
na grafia e a frase está correta.
Gabarito: C

Questão 5: FUB 2013 Auxiliar de Administração (banca CESPE)


Julgue os fragmentos de texto apresentados nos seguintes itens com relação à
grafia das palavras.
Investir na formação dos educadores de forma contínua e permanente é uma
premiça básica para melhorar a educação. Entretanto, há outros fatores
envolvidos.
Comentário: A palavra ―premissa‖ deve ser grafada com ―ss‖. Assim, a
frase original está errada.
Gabarito: E

Questão 6: FUB 2013 Auxiliar de Administração (banca CESPE)


Julgue os fragmentos de texto apresentados nos seguintes itens com relação à
grafia das palavras.
Uma pesquiza mostrou que a maioria dos educadores não relaciona o déficit
de aprendizagem ao própio trabalho ou às condições da escola.
Comentário: A palavra ―pesquisa‖ deve ser grafada com ―s‖ e ―próprio‖ deve
receber ―r‖. Assim, a frase original está errada.
Gabarito: E

Questão 7: FUB 2013 Auxiliar de Administração (banca CESPE)


Julgue os fragmentos de texto apresentados nos seguintes itens com relação à
grafia das palavras.
Sob uma equivocada intensão de se evitar constrangimentos de alunos, opta-
se por não distinguir o certo do errado, em não apontar falhas e aceitar
resultados mediocres.
Comentário: A palavra ―intensão‖ tem relação com ―intensidade‖ ou aumento
de ―tensão‖, o que não cabe neste contexto. Como se objetiva algo, o correto
é ―intenção‖. Além disso, acentuamos todas as proparoxítonas, como ocorre
com ―medíocres‖.
Gabarito: E

Prof. Décio Terror www.estrategiaconcursos.com.br 11 de 25


01312150351 - Maria da Paz Santos Otaviano
Português para TRF 1ª R
Teoria e exercícios comentados
Prof. Décio Terror Aula 10.1

Questão 8: FUB 2013 Auxiliar de Administração (banca CESPE)


Julgue os fragmentos de texto apresentados nos seguintes itens com relação à
grafia das palavras.
A excelência — definida como a qualidade do que é excelente, melhor — só
pode ser alcançada por meio do aprimoramento contínuo.
Comentário: Lendo atentamente cada palavra não percebemos nenhum vício
na grafia e a frase está correta.
Gabarito: C

Questão 9: MME 2013 Administrador (banca CESPE)


A palavra ―termelétricas‖ também poderia ser grafada corretamente da
seguinte forma: termoelétricas.
Comentário: É interessante perceber que as composições ―termoelétrica‖ e
―hidroelétrica‖ podem se aglutinar da seguinte forma: ―termelétrica‖ e
―hidrelétrica‖. Assim, a afirmação está correta.
Gabarito: C

Questão 10: MME 2013 Administrador (banca CESPE)


A palavra ―hidrelétricas‖ (l.1) poderia ser corretamente grafada como hidro-
elétricas.
Comentário: Conforme visto anteriormente, as composições ―termoelétrica‖
e ―hidroelétrica‖ podem se aglutinar da seguinte forma: ―termelétrica‖ e
―hidrelétrica‖. Assim, há erro em se inserir hífen.
Gabarito: E

Questão 11: Polícia Militar CE - 2012 - nível médio (banca CESPE)


Fragmento de texto: Os governos da Bélgica, França, Grã-Bretanha, Itália e
Estados Unidos da América decidiram homenagear, de forma especial, a
memória desses soldados.
Caso o verbo decidir seja suprimido da expressão ―decidiram homenagear‖
(linha 2), o verbo homenagear, que se conjuga pelo modelo de odiar deverá
ser grafado homenagiaram.
Comentário: Como o verbo auxiliar ―decidiram‖ encontra-se no pretérito
perfeito do indicativo, ao transformarmos a locução verbal em verbo simples,
deve haver a transformação do infinitivo do verbo principal em tempo verbal
(pretérito perfeito do indicativo).
Mas o verbo ―homenagear‖ não se conjuga como ―odiar‖ no pretérito
perfeito do indicativo. Veja:
Eu odiei, tu odiaste, ele odiou, nós odiamos, vós odiastes, eles odiaram.
Eu homenageei, tu homenageaste, ele homenageou, nós homenageamos, vós
homenageastes, eles homenagearam.
Assim, o pretérito perfeito do indicativo do verbo ―homenagear‖ é
―homenagearam‖.
O problema da questão foi ortográfico.
Gabarito: E

Prof. Décio Terror www.estrategiaconcursos.com.br 12 de 25


01312150351 - Maria da Paz Santos Otaviano
Português para TRF 1ª R
Teoria e exercícios comentados
Prof. Décio Terror Aula 10.1

Questão 12: Assembleia Legislativa ES – 2011 – Procurador (banca CESPE)


Cada uma das questões abaixo apresenta um trecho de texto, seguido de uma
proposta de sua reescritura. Julgue se a reescritura está gramaticalmente
correta.
Fragmento de texto: As informações que deveriam ser públicas, como
contratos estabelecidos entre o Estado e os agentes privados, são de difícil
acesso; a linguagem da administração pública continua hermética aos
cidadãos comuns, a começar pelo orçamento; o processo licitatório é
flagrantemente burlado pela própria natureza oligopólica da economia
brasileira, principalmente nas obras ―públicas‖ que envolvem bilhões de reais;
não há no país uma ―cultura política‖ de prestação de contas, por mais que
avanços sejam observados desde a redemocratização e mesmo pela intensa
mobilização da sociedade política organizada no Brasil.
―a linguagem da administração pública continua hermética aos cidadãos
comuns‖ (linhas 3 e 4) – a linguagem administrativa do Estado brasileiro
permanesce impescrutável as massas
Comentário: Veja que a questão não abordou reescritura de trecho com
permanência de sentido. Então, devemos partir diretamente para verificação
de problemas gramaticais.
O verbo corretamente grafado deve ser ―permanece‖.
Além disso, aquilo que é ―perscrutável‖, é investigado minuciosamente,
devassado, estudado, acompanhado profundamente.
Assim, o contrário disso é ―imperscrutável‖.
Como o adjetivo ―imperscrutável‖ exigiu a preposição ―a‖ e o
substantivo ―massas‖ está antecipado do artigo ―as‖, deve ocorrer a crase:
―imperscrutável às massas‖.
Gabarito: E

Questão 13: Assembleia Legislativa ES – 2011 – Procurador (banca CESPE)


Cada uma das questões abaixo apresenta um trecho de texto, seguido de uma
proposta de sua reescritura. Julgue se a reescritura está gramaticalmente
correta.
Fragmento de texto: Essa forma de veicular denúncias e indícios reafirma
muitos dos mitos acerca do fenômeno da corrupção. Podem-se inventariar
alguns: a colonização portuguesa, que seria essencialmente patrimonialista,
em contraposição ao ―poder local‖ e ao ―espírito de comunidade‖ da tradição
anglo-saxã; a cultura brasileira, com seu universo miscigenado, tão criticado
por perspectivas eugenistas do início do século XX, e sua ―amoralidade
macunaímica‖, que não teria, mesmo após a independência e a República,
conseguido separar o público do privado; a disjunção entre elites políticas e
sociedade, como se as primeiras não fossem reflexo, direto e(ou) indireto, da
última; a ausência de uma base educacional formal sólida como explicação
para comportamentos não republicanos; por fim, a ausência e(ou) fragilidade
de leis e de instituições capazes de fiscalizar, controlar e punir os casos de
malversação dos recursos públicos, como se o país fosse ―terra de ninguém‖.
―a disjunção entre elites políticas e sociedade, como se as primeiras não
fossem reflexo, direto e(ou) indireto, da última‖ (linhas 8 a 10) – a dissenção
das elites políticas em relação a sociedade, como se estas não refletissem

Prof. Décio Terror www.estrategiaconcursos.com.br 13 de 25


01312150351 - Maria da Paz Santos Otaviano
Português para TRF 1ª R
Teoria e exercícios comentados
Prof. Décio Terror Aula 10.1

nessa, direta e(ou) indiretamente


Comentário: Novamente, devemos simplesmente observar se o texto está
corretamente escrito, pois a questão não pediu permanência de sentido:
O verbo ―dissentir‖ (divergir, discordar) gera o substantivo ―dissensão‖
(divergência, discrepância, contraste).
Além disso, veja que há um contraste entre dois termos: ―elites
políticas‖ e ―sociedade‖. Note que no texto original, as duas expressões não
estão antecipadas do artigo ―as‖, ―a‖, respectivamente. Isso nos dá uma
noção de que são entendidos de maneira geral.
Na reescrita, o primeiro termo recebeu o artigo (―das elites políticas‖).
Assim, o segundo termo (―sociedade‖) também receberá o artigo definido
feminino. Como o substantivo ―relação‖ exige a preposição ―a‖, deve ocorrer a
crase.
Note, ainda, que os pronomes demonstrativos ―estas‖ e ―nessa‖ estão
inadequados, pois retomam dois termos em contraste. Assim, o último termo
(―sociedade‖) deve ser retomado pelo pronome singular ―esta‖, e o primeiro
(―elites políticas‖) deve ser retomado pelo pronome ―naquelas‖.
“...a dissensão das elites políticas em relação à sociedade, como se esta não
refletissem naquelas, direta e(ou) indiretamente...”
Gabarito: E

Como caem poucas questões de ortografia na banca


CESPE, vamos treinar com as velhinhas!

Questão 14: BACEN / 2007 / Analista (banca CESPE)


Julgue os itens seguintes, relativamente ao uso correto do sistema gráfico da
língua portuguesa, do vocabulário e da pontuação.
Em todas as organizações consultadas, o adestramento acontece apenas no
andar de cima; exepcionalmente, se abandonou o chão da fábrica.
Comentário: A frase encontra-se com desvios gramaticais na grafia e na
colocação pronominal.
A grafia correta é ―excepcionalmente”, a colocação pronominal correta é
―abandonou-se‖, porque na forma anterior, estava-se iniciando novo
enunciado com o pronome oblíquo átono.
A pontuação está correta, pois o ponto e vírgula separa a primeira
oração que já possui vírgula interna ―Em todas as organizações consultadas, o
adestramento acontece apenas no andar de cima” da oração seguinte
―excepcionalmente, abandonou-se o chão da fábrica‖, a qual também possui
divisão interna por vírgula.
Gabarito: E

Prof. Décio Terror www.estrategiaconcursos.com.br 14 de 25


01312150351 - Maria da Paz Santos Otaviano
Português para TRF 1ª R
Teoria e exercícios comentados
Prof. Décio Terror Aula 10.1

Questão 15: Posso saber o saldo de minha conta corrente, se quizer, dizendo
que a máquina projete à parede, do lado esquerdo, o extrato bancário.
Comentário: O primeiro problema na frase é a grafia ―quizer‖. Esse verbo
deve ser escrito com ―s‖ (quiser). O outro problema é o adjunto adnominal
―do lado esquerdo‖ estar entre vírgulas. Perceba que se está restringindo a
que parede o extrato bancário será projetado. Então este termo caracteriza o
núcleo ―parede‖. Para evitar qualquer dúvida, veja que o verbo ―projete‖ é
transitivo direto, ―o extrato bancário‖ é o objeto direto e a expressão ―à
parede do lado esquerdo‖ é o adjunto adverbial de lugar, o qual também
poderia ter sido iniciado pela preposição ―em‖ (na).
Gabarito: E

Questão 16: MRE / 2008 / Superior (banca CESPE)


Com correção gramatical, a frase assim poderia ser expressa:
É necessário a ruptura com interpretações baseadas em esquemas alheios aos
povos latino-americanos, tal como a mistificação do passado colonial, visto
que elas constituem impecilho à compreensão da identidade destes povos bem
como a sua efetiva emancipação.
Comentário: Primeiro, vamos ao problema gráfico, por ser o tema desta
aula. A correta grafia é ―empecilho‖. O segundo problema é a concordância.
Veja que a expressão ―É necessário‖ possui o sujeito ―ruptura‖ iniciado por
artigo ―a‖. Portanto, o adjetivo deve se flexionar obrigatoriamente no
feminino: É necessária a ruptura...
Gabarito: E

Questão 17: SEPLAG MG / 2008 / Médio (banca CESPE)


Fragmento do texto: Quanto aos bilhetes com ameaças, a Subsecretaria de
Administração Prisional informou que não há ocorrência de maus-tratos aos
detentos da Penitenciária Dutra Ladeira e que todas as ações realizadas no
interior da unidade são acompanhadas pelo Ministério Público, pela
Corregedoria do Sistema de Defesa Social, pela Ouvidoria do Sistema Prisional
e pela Defensoria Pública Estadual.
A expressão ―maus-tratos‖ (linha 2) estaria igualmente correta se fosse
grafada como maltratos.
Comentário: Primeiro, perceba que a banca não está cobrando regra de
hífen, ela simplesmente quer que você perceba a diferença de ―mal‖ (com ―l‖:
oposto de bem) e ―mau‖ (com ―u‖: oposto de bom). Assim, temos o adjetivo
―maus‖ que caracteriza o substantivo ―tratos‖ (bons tratos maus tratos).
Por isso, não existe a palavra ―maltratos‖, mas ―maus-tratos‖.
Mas existem as palavras maltratar, maltratado. Perceba que agora
―tratar‖ é verbo, e ―tratado‖ é particípio com valor de adjetivo. Logo, o
vocábulo que se juntou a ele (mal) não pode ser um adjetivo (oposto de
bom), deve ser um advérbio (oposto de bem). Portanto, neste outro caso só
cabe o advérbio ―mal‖.
Gabarito: E

Prof. Décio Terror www.estrategiaconcursos.com.br 15 de 25


01312150351 - Maria da Paz Santos Otaviano
Português para TRF 1ª R
Teoria e exercícios comentados
Prof. Décio Terror Aula 10.1

Questão 18: Polícia Federal / 1997 / Delegado (banca CESPE)


A segurança da população não é prioridade, haja visto que no Brasil o salário
dos policiais foi enterrado no último prejuízo do Banco do Brasil.
Comentário: A locução conjuntiva adverbial de causa corretamente grafada é
―haja vista que‖.
Gabarito: E

Questão 19: TRT - RJ / 2008/ Analista (banca CESPE)


O vocábulo traz corresponde apenas a uma das formas do verbo trazer; a
forma trás é empregada na indicação de lugar (equivale a parte posterior).
Comentário: A afirmativa está correta, pois o vocábulo ―traz‖ é a flexão do
verbo ―trazer‖ na terceira pessoa do singular no presente do indicativo,
conservando a letra ―z‖. Já o vocábulo ―trás‖ é o advérbio de lugar. Lembre-se
de ―traseira‖. Assim, realmente significa parte posterior.
Gabarito: C

Questão 20: CEF / 2010 / Médio (banca CESPE)


Fragmento do texto: Nos Estados Unidos da América (EUA), o segundo
maior mercado mundial de azeite, atrás apenas da União Europeia, o número
ficou na casa dos 20%.
O vocábulo ―atrás‖ (linha 2) pode ser corretamente grafado também da
seguinte forma: atraz.
Comentário: Não existe o vocábulo ―atraz‖. Existe a forma verbal no
presente do indicativo ―traz‖ (Ela traz sempre o livro.) e os advérbios ―trás‖ (O
ladrão aproximou-se por trás e roubou a bolsa.) e ―atrás‖ (A polícia está atrás
desse bandido.).
Gabarito: E

Questão 21: CEF / 2009 / Médio (banca CESPE)


Fragmento do texto: Carlos Alberto Ramos, professor do Departamento de
Economia da Universidade de Brasília, aponta falhas nessa missão. Ele
identifica um abismo na transição entre o sistema escolar e o mercado de
trabalho. ―Nosso modelo educacional é muito segmentado, e os
conhecimentos de línguas e matemática, por exemplo, são muito diferentes
dos valores compreendidos durante a vida profissional‖, defende.
O vocábulo ‗segmentado‘ (linha 4) apresenta dupla grafia, podendo ser
grafado também seguimentado, tal como ocorre com segmento e
seguimento.
Comentário: O adjetivo ―segmentado‖ é derivado do substantivo
―segmento‖. Ambos significam aquilo que é ou está dividido em partes,
diverso. A troca pela grafia ―seguimentado‖ está incorreta, pois este vocábulo
não existe no Vocabulário Oficial da Língua Portuguesa.
Já o substantivo ―seguimento‖ existe e significa ato ou efeito de seguir,
daí se tira também o sentido de trazer como resultado, consequência:
―Sua proposta de otimização dos sistemas da empresa não teve seguimento.‖
Gabarito: E

Prof. Décio Terror www.estrategiaconcursos.com.br 16 de 25


01312150351 - Maria da Paz Santos Otaviano
Português para TRF 1ª R
Teoria e exercícios comentados
Prof. Décio Terror Aula 10.1

Questão 22: IPC / 2007 / Superior (banca CESPE)


Fragmento do texto: Com exceção de algumas sociedades africanas — nas
quais as mulheres desempenham papéis importantes na vida ritual e
econômica —, a maior parte das sociedades humanas permite mais ampla
participação na vida cultural aos elementos do sexo masculino. Grande parte
da vida ritual do Xingu, por exemplo, é interditada às mulheres. Em alguns
segmentos de nossa sociedade, o trabalho fora de casa é considerado
inconveniente para o sexo feminino.
Segundo as regras de ortografia da língua portuguesa, e sem que se alterem
os sentidos do texto, a palavra ―segmentos‖ também poderia ser escrita como
seguimentos.
Comentário: Como já visto na outra questão, o vocábulo ―segmentos‖
significa aquilo que é ou está dividido em partes, diverso. A troca pela grafia
―seguimentos‖ implica mudança de sentido (ato ou efeito de seguir, trazer
como resultado, consequência). Assim, há mudança de sentido com a troca e
a questão está errada.
Gabarito: E

Questão 23: TRE GO / 2008 / Superior (banca CESPE)


Fragmento do texto: Vamos ao princípio geral. S. Ex.ª confunde nomeação
e vocação. Ponhamos o caso em mim. Eu, se amanhã me nomearem bispo,
poderia receber com regularidade a côngrua e os emolumentos, mas, por falta
de vocação, preferia uma boa rede a todas as câmaras eclesiásticas. S. Ex.ª
dirá, porém, que esta hipótese é absurda; aqui vai outra.
Para assegurar o paralelismo sintático e a correlação entre tempos e modos
verbais, estaria gramaticalmente correta a substituição de ―preferia‖ (linha 4)
por prefereria.
Comentário: Quanto ao emprego verbal, a substituição estaria correta,
porém se deve notar o erro de grafia, pois o verbo ―preferir‖ possui a base
―preferi‖, a qual recebe a desinência de futuro do pretérito ―ria‖. Assim, o
correto é ―preferiria‖.
Gabarito: E

Questão 24: TRE GO / 2008 / Superior (banca CESPE)


Fala-se (A) muito em eleições violentas e corruptas, a bico de pena, a
bacamarte, a faca e a pau. Nenhuma dessas palavras é nova aos (B) meus
ouvidos. Conheço-as desde a infância. Crespas são deveras; na entrada do
próximo século é força (C) mudar de método ou de nomeclatura (D). Ou o
mesmo sistema com outros nomes, ou estes nomes com diversa aplicação
(E).
Trecho adaptado de Machado de Assis. A semana. In: Obra
Completa, v. III, Rio de Janeiro: Aguilar, 1973, p. 649.

Considerando que cada opção abaixo corresponda, no texto, à expressão ou


palavra destacada em negrito que imediatamente antecede o símbolo A, B, C,
D ou E, assinale a opção que corresponde a erro gramatical.
(A) (B) (C) (D) (E)

Prof. Décio Terror www.estrategiaconcursos.com.br 17 de 25


01312150351 - Maria da Paz Santos Otaviano
Português para TRF 1ª R
Teoria e exercícios comentados
Prof. Décio Terror Aula 10.1

Comentário: O único problema é gráfico. Falta um ―n‖ na alternativa (D). O


vocábulo corretamente escrito deve ser ―nomenclatura‖.
Houve muita gente que não percebeu a falta do ―n‖ e colocou a culpa no
coitado do verbo ―Fala-se‖ colocando-o no plural...!!!!
Perceba que esse verbo é transitivo indireto e exige o objeto indireto
―em eleições violentas e corruptas‖. Assim, o pronome ―se‖ é o índice de
indeterminação do sujeito, sobre o qual falamos em nossa aula de
concordância. Lembra?!!! Esse verbo deve permanecer na terceira pessoa do
singular, tal como está nesta alternativa.
A alternativa (B) está correta, porque ―aos meus ouvidos‖ é o
complemento nominal do adjetivo ―nova‖. Esse adjetivo exigiu, neste
contexto, a preposição ―a‖.
A alternativa (C) está correta, tendo em vista que ―força‖ é o predicativo
do sujeito oracional ―mudar de...‖. Por isso, não se flexiona.
Algumas pessoas também à época marcaram esta alternativa (E) como
a errada, alegando que ―diversa aplicação‖ deveria estar no plural: diversas
aplicações. Primeiro, perceba que a questão pede para verificarmos o uso do
vocábulo em negrito. Assim, não podemos flexionar o substantivo
―aplicação‖, se não foi permitido flexionarmos o adjetivo ―diversa‖. Além
disso, o sentido muda. O vocábulo ―diversa‖ está no sentido de variada,
diferente (variada aplicação, diferente aplicação). Não está no sentido de
muitas, várias aplicações.
Gabarito: D

Questão 25: IPEA / 2008 / Superior (banca CESPE)


Julgue a frase abaixo quanto à correção gramatical.
Mas as empresas privadas não dispõem de capital suficiente para isso, e, se
despuzessem, esbarrariam em obstáculos históricos, como seu notório temor
de aplicações de risco e sua falta de experiência.
Comentário: O único problema na questão é a grafia do verbo derivado de
pôr. Esse verbo, flexionado na terceira pessoa do plural do tempo pretérito
imperfeito do subjuntivo, é ―pusessem‖. Assim, basta inserirmos o prefixo
―dis‖: dispusessem.
Gabarito: E

Questão 26: MDS / 2008 / Superior (banca CESPE)


Fragmento do texto: O conhecimento e a aprendizagem sobre a escala local
proporcionados pelas informações estatísticas vêm responder às exigências
imediatas de compreensão da heterogeneidade estrutural no Brasil.
De acordo com a ortografia oficial, admite-se que o termo ―heterogeneidade‖
seja grafado como heterogenidade.
Comentário: Este substantivo só admite uma grafia. Ele é derivado do
adjetivo ―heterogêneo‖. Para sua formação, troca-se o ―o‖ por ―i‖, e
acrescenta-se o sufixo ―-dade‖.
Gabarito: E

Prof. Décio Terror www.estrategiaconcursos.com.br 18 de 25


01312150351 - Maria da Paz Santos Otaviano
Português para TRF 1ª R
Teoria e exercícios comentados
Prof. Décio Terror Aula 10.1

Questão 27: TRT - RJ / 2008/ Analista (banca CESPE)


A grafia correta do verbo correspondente a ressurreição é ressucitar.
Comentário: A afirmativa está errada, porque a grafia correta do verbo é
―ressuscitar‖. O substantivo ―ressurreição‖ é derivado deste verbo.
Gabarito: E

Questão 28: TRT - RJ / 2008/ Analista (banca CESPE)


Apesar de a grafia correta do verbo poetizar exigir o emprego da letra ―z‖, o
feminino de poeta é grafado com s.
Comentário: A afirmativa está correta, pois o substantivo ―poeta‖ recebe o
sufixo ―-isa‖ (poetisa) para formar o feminino, e recebe o sufixo ―-izar‖ para
formar o verbo (poetizar).
Gabarito: C

Questão 29: ANEEL / 2010/ Superiorc(banca CESPE)


Fragmento do texto: O planejamento caiu em descrédito com a queda do
Muro de Berlim, a implosão da União Soviética e a contrarreforma neoliberal
baseada no mito dos mercados que se autorregulam. Seria ingênuo pensar
que esse mito desapareceu com a recente crise, mas, que ele está mal das
pernas, está.
O sentido da expressão ―mal das pernas‖, característica da oralidade, seria
prejudicado caso se substituísse ―mal‖ por mau.
Comentário: É só lembrar que ―mal‖ é oposto de bem, então é grafado com
―l‖. Já ―mau‖ é o oposto de bom, então é grafado com ―u‖. Por isso, a
substituição implicaria prejuízo ao sentido.
Gabarito: C

Questão 30: SEDAP PB / 2009 / Superior (banca CESPE)


Assinale a opção correspondente ao período que está de acordo com as
normas gramaticais.
(A) O poeta que nos involvia com as suas palavras, calou-se para sempre.
(B) O poeta, que envolvia-nos com as suas palavras, calou-se para sempre.
(C) O poeta que nos envolvia com as suas palavras se calou para sempre.
(D) O poeta, que involvia-nos com as suas palavras, se calou para sempre.
Comentário: Esta questão cobrou ortografia, pontuação e colocação
pronominal. O verbo ―envolver‖ continua com o mesmo radical no pretérito
imperfeito do indicativo (envolvia), por isso eliminamos as alternativas (A) e
(D).
O pronome relativo ―que‖ é palavra atrativa e faz com que o pronome
oblíquo átono ―nos‖ se posicione obrigatoriamente antes do verbo (que nos
envolvia). Assim, eliminamos a alternativa (B), sobrando a (C) como correta.
Note que a frase desta alternativa está correta gramaticalmente, pois a
oração ―que nos envolvia com as suas palavras‖ é subordinada adjetiva
restritiva, por isso está sem vírgulas. Não é qualquer poeta, mas somente
aquele que nos envolvia com suas palavras. Assim, percebe-se que realmente
há restrição.
Gabarito: C

Prof. Décio Terror www.estrategiaconcursos.com.br 19 de 25


01312150351 - Maria da Paz Santos Otaviano
Português para TRF 1ª R
Teoria e exercícios comentados
Prof. Décio Terror Aula 10.1

Questão 1: PC GO 2016 (banca CESPE)


O emprego do hífen no vocábulo ―bem-estar‖ justifica-se pela mesma regra
ortográfica que justifica a grafia do antônimo desse vocábulo: mal-estar.

Questão 2: Câmara dos Deputados 2014 Analista Legislativo (banca CESPE)


Está correta a grafia dos seguintes vocábulos: bilíngue, sagui, sequência,
quinquênio, Müller, colmeia, joia, paranoico, papéis, feiúra, perdoo, pera,
pôde (3.ª pessoa do sing. do pretérito), sobre-humano, co-herdeiro,
subumano, coedição, capim-açu, semi-analfabeto, vice-almirante,
7
contrarregra, infrassom, semi-interno, sub-bibliotecário, panamericano.

Questão 3: FUB 2013 Auxiliar de Administração (banca CESPE)


Julgue os fragmentos de texto apresentados nos seguintes itens com relação à
grafia das palavras.
Se há de fato desinteresse dos estudantes em aprender, isso pode ser reflexo
da verdadera cultura da banalidade que impera no país nas mais variadas
áreas.

Questão 4: FUB 2013 Auxiliar de Administração (banca CESPE)


Julgue os fragmentos de texto apresentados nos seguintes itens com relação à
grafia das palavras.
Dotar todas as escolas com as condições necessárias para receber dignamente
alunos e professores é o mínimo que se espera do poder público.

Questão 5: FUB 2013 Auxiliar de Administração (banca CESPE)


Julgue os fragmentos de texto apresentados nos seguintes itens com relação à
grafia das palavras.
Investir na formação dos educadores de forma contínua e permanente é uma
premiça básica para melhorar a educação. Entretanto, há outros fatores
envolvidos.

Questão 6: FUB 2013 Auxiliar de Administração (banca CESPE)


Julgue os fragmentos de texto apresentados nos seguintes itens com relação à
grafia das palavras.
Uma pesquiza mostrou que a maioria dos educadores não relaciona o déficit
de aprendizagem ao própio trabalho ou às condições da escola.

Questão 7: FUB 2013 Auxiliar de Administração (banca CESPE)


Julgue os fragmentos de texto apresentados nos seguintes itens com relação à
grafia das palavras.

Prof. Décio Terror www.estrategiaconcursos.com.br 20 de 25


01312150351 - Maria da Paz Santos Otaviano
Português para TRF 1ª R
Teoria e exercícios comentados
Prof. Décio Terror Aula 10.1

Sob uma equivocada intensão de se evitar constrangimentos de alunos, opta-


se por não distinguir o certo do errado, em não apontar falhas e aceitar
resultados mediocres.

Questão 8: FUB 2013 Auxiliar de Administração (banca CESPE)


Julgue os fragmentos de texto apresentados nos seguintes itens com relação à
grafia das palavras.
A excelência — definida como a qualidade do que é excelente, melhor — só
pode ser alcançada por meio do aprimoramento contínuo.

Questão 9: MME 2013 Administrador (banca CESPE)


A palavra ―termelétricas‖ também poderia ser grafada corretamente da
seguinte forma: termoelétricas.

Questão 10: MME 2013 Administrador b (banca CESPE)


A palavra ―hidrelétricas‖ (l.1) poderia ser corretamente grafada como hidro-
elétricas.

Questão 11: Polícia Militar CE - 2012 - nível médio (banca CESPE)


Fragmento de texto: Os governos da Bélgica, França, Grã-Bretanha, Itália e
Estados Unidos da América decidiram homenagear, de forma especial, a
memória desses soldados.
Caso o verbo decidir seja suprimido da expressão ―decidiram homenagear‖
(linha 2), o verbo homenagear, que se conjuga pelo modelo de odiar deverá
ser grafado homenagiaram.

Questão 12: Assembleia Legislativa ES – 2011 – Procurador (banca CESPE)


Cada uma das questões abaixo apresenta um trecho de texto, seguido de uma
proposta de sua reescritura. Julgue se a reescritura está gramaticalmente
correta.
Fragmento de texto: As informações que deveriam ser públicas, como
contratos estabelecidos entre o Estado e os agentes privados, são de difícil
acesso; a linguagem da administração pública continua hermética aos
cidadãos comuns, a começar pelo orçamento; o processo licitatório é
flagrantemente burlado pela própria natureza oligopólica da economia
brasileira, principalmente nas obras ―públicas‖ que envolvem bilhões de reais;
não há no país uma ―cultura política‖ de prestação de contas, por mais que
avanços sejam observados desde a redemocratização e mesmo pela intensa
mobilização da sociedade política organizada no Brasil.
―a linguagem da administração pública continua hermética aos cidadãos
comuns‖ (linhas 3 e 4) – a linguagem administrativa do Estado brasileiro
permanesce impescrutável as massas

Questão 13: Assembleia Legislativa ES – 2011 – Procurador (banca CESPE)


Cada uma das questões abaixo apresenta um trecho de texto, seguido de uma
proposta de sua reescritura. Julgue se a reescritura está gramaticalmente
correta.

Prof. Décio Terror www.estrategiaconcursos.com.br 21 de 25


01312150351 - Maria da Paz Santos Otaviano
Português para TRF 1ª R
Teoria e exercícios comentados
Prof. Décio Terror Aula 10.1

Fragmento de texto: Essa forma de veicular denúncias e indícios reafirma


muitos dos mitos acerca do fenômeno da corrupção. Podem-se inventariar
alguns: a colonização portuguesa, que seria essencialmente patrimonialista,
em contraposição ao ―poder local‖ e ao ―espírito de comunidade‖ da tradição
anglo-saxã; a cultura brasileira, com seu universo miscigenado, tão criticado
por perspectivas eugenistas do início do século XX, e sua ―amoralidade
macunaímica‖, que não teria, mesmo após a independência e a República,
conseguido separar o público do privado; a disjunção entre elites políticas e
sociedade, como se as primeiras não fossem reflexo, direto e(ou) indireto, da
última; a ausência de uma base educacional formal sólida como explicação
para comportamentos não republicanos; por fim, a ausência e(ou) fragilidade
de leis e de instituições capazes de fiscalizar, controlar e punir os casos de
malversação dos recursos públicos, como se o país fosse ―terra de ninguém‖.
―a disjunção entre elites políticas e sociedade, como se as primeiras não
fossem reflexo, direto e(ou) indireto, 7da última‖ (linhas 8 a 10) – a dissenção
das elites políticas em relação a sociedade, como se estas não refletissem
nessa, direta e(ou) indiretamente

Questão 14: BACEN / 2007 / Analista (banca CESPE)


Julgue os itens seguintes, relativamente ao uso correto do sistema gráfico da
língua portuguesa, do vocabulário e da pontuação.
Em todas as organizações consultadas, o adestramento acontece apenas no
andar de cima; exepcionalmente, se abandonou o chão da fábrica.

Questão 15: Posso saber o saldo de minha conta corrente, se quizer, dizendo
que a máquina projete à parede, do lado esquerdo, o extrato bancário.

Questão 16: MRE / 2008 / Superior (banca CESPE)


Com correção gramatical, a frase assim poderia ser expressa:
É necessário a ruptura com interpretações baseadas em esquemas alheios aos
povos latino-americanos, tal como a mistificação do passado colonial, visto
que elas constituem impecilho à compreensão da identidade destes povos bem
como a sua efetiva emancipação.

Questão 17: SEPLAG MG / 2008 / Médio (banca CESPE)


Fragmento do texto: Quanto aos bilhetes com ameaças, a Subsecretaria de
Administração Prisional informou que não há ocorrência de maus-tratos aos
detentos da Penitenciária Dutra Ladeira e que todas as ações realizadas no
interior da unidade são acompanhadas pelo Ministério Público, pela
Corregedoria do Sistema de Defesa Social, pela Ouvidoria do Sistema Prisional
e pela Defensoria Pública Estadual.
A expressão ―maus-tratos‖ (linha 2) estaria igualmente correta se fosse
grafada como maltratos.

Questão 18: Polícia Federal / 1997 / Delegado (banca CESPE)


A segurança da população não é prioridade, haja visto que no Brasil o salário
dos policiais foi enterrado no último prejuízo do Banco do Brasil.

Prof. Décio Terror www.estrategiaconcursos.com.br 22 de 25


01312150351 - Maria da Paz Santos Otaviano
Português para TRF 1ª R
Teoria e exercícios comentados
Prof. Décio Terror Aula 10.1

Questão 19: TRT - RJ / 2008/ Analista (banca CESPE)


O vocábulo traz corresponde apenas a uma das formas do verbo trazer; a
forma trás é empregada na indicação de lugar (equivale a parte posterior).

Questão 20: CEF / 2010 / Médio (banca CESPE)


Fragmento do texto: Nos Estados Unidos da América (EUA), o segundo
maior mercado mundial de azeite, atrás apenas da União Europeia, o número
ficou na casa dos 20%.
O vocábulo ―atrás‖ (linha 2) pode ser corretamente grafado também da
seguinte forma: atraz.

Questão 21: CEF / 2009 / Médio (banca CESPE)


Fragmento do texto: Carlos Albertoc Ramos, professor do Departamento de
Economia da Universidade de Brasília, aponta falhas nessa missão. Ele
identifica um abismo na transição entre o sistema escolar e o mercado de
trabalho. ―Nosso modelo educacional é muito segmentado, e os
conhecimentos de línguas e matemática, por exemplo, são muito diferentes
dos valores compreendidos durante a vida profissional‖, defende.
O vocábulo ‗segmentado‘ (linha 4) apresenta dupla grafia, podendo ser
grafado também seguimentado, tal como ocorre com segmento e
seguimento.

Questão 22: IPC / 2007 / Superior (banca CESPE)


Fragmento do texto: Com exceção de algumas sociedades africanas — nas
quais as mulheres desempenham papéis importantes na vida ritual e
econômica —, a maior parte das sociedades humanas permite mais ampla
participação na vida cultural aos elementos do sexo masculino. Grande parte
da vida ritual do Xingu, por exemplo, é interditada às mulheres. Em alguns
segmentos de nossa sociedade, o trabalho fora de casa é considerado
inconveniente para o sexo feminino.
Segundo as regras de ortografia da língua portuguesa, e sem que se alterem
os sentidos do texto, a palavra ―segmentos‖ também poderia ser escrita como
seguimentos.

Questão 23: TRE GO / 2008 / Superior (banca CESPE)


Fragmento do texto: Vamos ao princípio geral. S. Ex.ª confunde nomeação
e vocação. Ponhamos o caso em mim. Eu, se amanhã me nomearem bispo,
poderia receber com regularidade a côngrua e os emolumentos, mas, por falta
de vocação, preferia uma boa rede a todas as câmaras eclesiásticas. S. Ex.ª
dirá, porém, que esta hipótese é absurda; aqui vai outra.
Para assegurar o paralelismo sintático e a correlação entre tempos e modos
verbais, estaria gramaticalmente correta a substituição de ―preferia‖ (linha 4)
por prefereria.

Prof. Décio Terror www.estrategiaconcursos.com.br 23 de 25


01312150351 - Maria da Paz Santos Otaviano
Português para TRF 1ª R
Teoria e exercícios comentados
Prof. Décio Terror Aula 10.1

Questão 24: TRE GO / 2008 / Superior (banca CESPE)


Fala-se (A) muito em eleições violentas e corruptas, a bico de pena, a
bacamarte, a faca e a pau. Nenhuma dessas palavras é nova aos (B) meus
ouvidos. Conheço-as desde a infância. Crespas são deveras; na entrada do
próximo século é força (C) mudar de método ou de nomeclatura (D). Ou o
mesmo sistema com outros nomes, ou estes nomes com diversa aplicação
(E).
Trecho adaptado de Machado de Assis. A semana. In: Obra
Completa, v. III, Rio de Janeiro: Aguilar, 1973, p. 649.

Considerando que cada opção abaixo corresponda, no texto, à expressão ou


palavra destacada em negrito que imediatamente antecede o símbolo A, B, C,
D ou E, assinale a opção que corresponde a erro gramatical.
(A) (B) (C) (D) (E)
==c7b7c==

Questão 25: IPEA / 2008 / Superior (banca CESPE)


Julgue a frase abaixo quanto à correção gramatical.
Mas as empresas privadas não dispõem de capital suficiente para isso, e, se
despuzessem, esbarrariam em obstáculos históricos, como seu notório temor
de aplicações de risco e sua falta de experiência.

Questão 26: MDS / 2008 / Superior (banca CESPE)


Fragmento do texto: O conhecimento e a aprendizagem sobre a escala local
proporcionados pelas informações estatísticas vêm responder às exigências
imediatas de compreensão da heterogeneidade estrutural no Brasil.
De acordo com a ortografia oficial, admite-se que o termo ―heterogeneidade‖
seja grafado como heterogenidade.

Questão 27: TRT - RJ / 2008/ Analista (banca CESPE)


A grafia correta do verbo correspondente a ressurreição é ressucitar.

Questão 28: TRT - RJ / 2008/ Analista (banca CESPE)


Apesar de a grafia correta do verbo poetizar exigir o emprego da letra ―z‖, o
feminino de poeta é grafado com s.

Questão 29: ANEEL / 2010/ Superior (banca CESPE)


Fragmento do texto: O planejamento caiu em descrédito com a queda do
Muro de Berlim, a implosão da União Soviética e a contrarreforma neoliberal
baseada no mito dos mercados que se autorregulam. Seria ingênuo pensar
que esse mito desapareceu com a recente crise, mas, que ele está mal das
pernas, está.
O sentido da expressão ―mal das pernas‖, característica da oralidade, seria
prejudicado caso se substituísse ―mal‖ por mau.

Questão 30: SEDAP PB / 2009 / Superior (banca CESPE)


Assinale a opção correspondente ao período que está de acordo com as
normas gramaticais.
(A) O poeta que nos involvia com as suas palavras, calou-se para sempre.

Prof. Décio Terror www.estrategiaconcursos.com.br 24 de 25


01312150351 - Maria da Paz Santos Otaviano
Português para TRF 1ª R
Teoria e exercícios comentados
Prof. Décio Terror Aula 10.1

(B) O poeta, que envolvia-nos com as suas palavras, calou-se para sempre.
(C) O poeta que nos envolvia com as suas palavras se calou para sempre.
(D) O poeta, que involvia-nos com as suas palavras, se calou para sempre.

1. C 2. E 3. E 4. C 5. E 6. E 7. E 8. C 9. C 10. E
11. E 12. E 13. E 14. E 15. E 16. E 17. E 18. E 19. C 20. E
21. E 22. E 23. E 24. D 25. E 26. E 27. E 28. C 29. C 30. C

Prof. Décio Terror www.estrategiaconcursos.com.br 25 de 25


01312150351 - Maria da Paz Santos Otaviano

Potrebbero piacerti anche