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NIETZSCHE ESSENCIAL

Temos em Nietzsche um pensamento que abalou as bases do pensamento filosófico,


como um filosofo preocupado com a condição do homem no presente, Nietzsche
procurou entender como conceitos considerados como absolutos por uma metafísica
cristã, calcada em valores gregos, começa então um movimento de entender a perda de
consistência dos valores absolutos, denunciando assim todas as formas de mistificação,
destruindo assim os velhos ídolos e por fim, a tarefa de pensar novos valores, abrindo
novos horizontes para a experiência humana.

Colocando em etapas, Nietzsche começa destruindo a base desses valores absolutos, a


metafísica platônica, que acreditava existir um bem absoluto e imutável, essencial.
Nietzsche, ao colocar a questão da morte de Deus, permite pensar a verdade não mais
em termos absolutos, mas sim como uma construção, bem como os conceitos de bem e
mal, justo e injusto, etc.

Podemos discernir então três etapas do pensamento nietzscheano, mas sempre pensando
certos temas com a mesma intensidade, mudando somente o enfoque e o apoio que
Nietzsche usa.

Na primeira fase, podemos perceber um Nietzsche preocupado com o destino da arte e


cultura, influenciado por Schopenhauer e Wagner, procurava uma forma de arte livre da
erudição e burocracia das artes do período, restaurando um senso trágico de arte, como
uma tragédia grega, com uma postura ativa diante da existência.

Decorre então, na vida de Nietzsche, uma rutura com a metafísica do artista, um


distanciamento da filosofia de Schopenhauer, uma desilusão quanto a obra de arte total,
em suas obras seguintes, começando por Humano Demasiado Humano, percebe-se um
rompimento com Schopenhauer e uma valorização do conhecimento cientifico como
maneira de resolver os problemas que tanto lhe atormentavam, refinando assim sua
habilidade de filólogo e de psicólogo e construindo assim seu método genealógico, como
um método de explicação que dissolve o absoluto, o imutável.

A partir de Assim Falou Zaratustra, começa por assim dizer a terceira fase do pensamento
nietzscheano, pensamento esse marcado pelo aparecimento de conceitos, como alem-
do-homem, vontade de poder e o eterno retorno, conceitos fundamentais para o
entendimento da obra de Nietzsche. Zaratustra, escrito como um evangelho, escrito em
linguagem belíssima e cheia de figuras de linguagem e recursos linguísticos, não obteve
a receção esperada, para tanto, Nietzsche escreveu Para Alem do Bem e do Mal,
acompanhado de Para Genealogia da Moral como uma tentativa de explicação para os
termos utilizados em Zaratustra, negando todo positivismo como forma de explicação
dos fenômenos da natureza, restando somente a vontade de poder como forma de
explicação.
Resumo Sobre Friedrich Wilhelm Nietzsche

Introdução sobre Nietzsche

Ele fez a filosofia virar algo perigoso. Os pensamentos de Nietzsche nos aconselham a
viver perigosamente, pois, como Hegel havia anunciado, e ele confirmou, Deus está
definitivamente morto. Entre outras, Nietzsche nos recomenda a vitória como único
remédio para nossas angústias. A obra de Friedrich Wilhelm Nietzsche mudou a visão da
humanidade sobre a filosofia. A arte de pensar desenvolvida pelos gregos e revivida por
Descartes e Kant pareceu com Nietzsche ter realmente adquirido importância, até por
que os seus textos mostravam uma filosofia diferente, que tinha estilo, lucidez e era
possível de ser lida e compreendida. Suas ideias que conceberam a doutrina da vontade
da potência, o super-homem e o eterno retorno iluminaram a imaginação dos homens.
Nietzsche terminou louco, mas seus pensamentos que influenciam gerações não são
frutos de sua insanidade mental nem se relacionam com os ideais dos aproveitadores
que tentaram usá-los para justificarem suas insanidades. Nas próximas páginas conheça
um pouco sobre a vida e a obra desse importante pensador dos tempos modernos.

A vida de Nietzsche

Descendente de uma longa linhagem de comerciantes, mas com pai e avô que eram
pastores luteranos, Friedrich Wilhelm Nietzsche nasceu em 15 de outubro de 1844, na
Saxônia, então província do Império Prussiano. Ele passou uma infância mimada e
religiosa, numa casa habitada por muitas mulheres, o que incluía sua mãe, sua avó, duas
tias e a irmã mais nova. Aos treze anos foi para um internato e começou a demonstrar
seu brilhantismo intelectual, o que o levou a colocar em dúvida sua fé e o fez se sentir
deslocado em relação ao mundo. Mesmo com dúvidas sobre sua fé, quando chegou aos
dezanove anos foi estudar teologia e filologia clássica na Universidade de Bonn com o
objetivo de se tornar pastor. O ingresso na Universidade mudou a personalidade de
Nietzsche. De aluno solitário, ele se tornou bem sociável, aderindo à congregação e às
outras típicas atitudes estudantis, como as bebedeiras e participações em duelos. Nessa
época decidiu que não seguiria a carreira religiosa e se transfere para a Universidade de
Leipzig com o objetivo de concentrar-se nos estudos de filologia clássica. Aos 21 anos,
Nietzsche foi conhecer Colônia e protagonizou um episódio pitoresco. Em sua chegada à
cidade teria pedido a um carregador que o levasse a um restaurante. Mas, em vez disso,
o homem o levou a um bordel. Segundo o relato de Nietzsche, ao ver-se cercado por
aquelas mulheres, ficou paralisado e para se livrar daquela situação ele tocou um pouco
de piano e fugiu. Mas a experiência no bordel parece ter agradado e bastante a Nietzsche
que passou a frequentá-los, tanto em Colônia como em Leipzig. Foi nessa fase que ele
contraiu sífilis. A infeção o transformou num homem muito doente e algumas décadas
prá frente o levaram à loucura. Nessa época, as ideias filosóficas de Schopenhauer, com
seu pessimismo e distanciamento, começaram a influenciar Nietzsche. Uma delas dizia
respeito ao papel desempenhado pela vontade humana, que Nietzsche transformaria em
um de seus principais conceitos filosóficos: a vontade de potência. Após um período
servindo ao exército prussiano, Nietzsche volta à Universidade de Leipzig. Nessa nova
estadia na cidade, ele conhece e desenvolve uma amizade com o compositor Richard
Wagner. Mesmo após Nietzsche mudar-se para a Basileia, na Suíça, para lecionar na
Universidade local, a amizade entre o jovem e brilhante filósofo e o consagrado e
excêntrico compositor perduraria por anos. Mas o distanciamento de Nietzsche das
ideias de Schopenhauer, de quem Wagner era também um entusiasta, e a megalomania
do compositor os levaram a uma rutura. O rompimento com Wagner foi marcado pela
publicação de uma coletânea de aforismos na obra “Humano, demasiado humano”. Com
ela, o filósofo mostrava-se como o melhor psicólogo do seu tempo, já que para muitos a
fonte principal dessa obra foram as observações que Nietzsche fez dos enigmas
psicológicos contidos na personalidade de Wagner. Quando tinha 35 anos de idade, a
saúde frágil que resultava em enfermidades contínuas o obrigou a se desligar da
Universidade da Basileia. Com uma pequena pensão, perambulou pela Itália, França e
Suíça sempre em busca de um local que amenizasse seu mal-estar físico. Em suas
intermináveis viagens por spas e climas amenos, Nietzsche desenvolveu suas ideias sobre
o super-homem, que aparece na obra “Assim Falou Zaratustra”. Nessas perambulações,
Nietzsche conheceu o filósofo alemão Paul Rée e a jovem e bela intelectual russa Lou
Salomé. Os três formaram uma espécie de triângulo amoroso platônico que terminou
com os dois pedindo, sem sucesso, Lou em casamento e a separação em definitivo do
trio. Mesmo cada vez mais doente, Nietzsche produziu a cada ano admiráveis obras como
“Aurora”, “A Gaia Ciência” e “Além do Bem e do Mal”. Apesar disso, nos anos 1880 ele
continuava a ser um autor sem o reconhecimento e, portanto, desconhecido. A solidão
extrema, o excesso de trabalho e a falta de reconhecimento foram demais para ele. Em
1889, Nietzsche teve um colapso e tornou-se clinicamente louco. Ele morreu em 25 de
agosto de 1900, às vésperas do início do século 20 cujas características ele previra tão
bem em sua obra.
Nietzsche: principais conceitos filosóficos

Uma filosofia construída a partir de aforismos e frases lapidares e que podia ser
compreendida por todos. Esse foi o feito de Nietzsche que transformou a filosofia em
algo tão perigoso a partir dele. Com um pensamento desenvolvido em diferentes
direções, mas em geral coerente, ele não constrói sua filosofia de forma metódica. A
principal contribuição filosófica de Nietzsche é o conceito da “vontade de potência”.
Baseado nas ideias de Schopenhaeur e dos gregos antigos, ele concluiu que a
humanidade é impelida por um desejo de potência que se modifica ao longo dos séculos.
Nietzsche diz que o que a humanidade fazia antes por amor a Deus ela o faz agora por
amor ao dinheiro. Para ele, o cristianismo foi uma perversão dessa vontade, já que suas
ideias de humildade, amor fraterno e compaixão significam o oposto desse desejo. Ao
aplicar a vontade de potência na análise da motivação humana, Nietzsche mostra que
atos que parecem nobres ou louváveis não passam de atitudes decadentes ou doentias.
Outro importante e famoso conceito desenvolvido por Nietzsche é o do super-homem.
Representado pela figura de Zaratustra, ele prega a destruição dos valores cristãos. Num
mundo sem Deus, cada indivíduo deve forjar seus próprios valores com total liberdade,
já que seus atos não estarão sujeitos a qualquer sanção divina ou de outra natureza.
Segundo Nietzsche, “o objetivo da humanidade não pode residir em seu fim, mas em seus
espécimes mais elevados”. Um pensamento desenvolvido por Nietzsche foi o do eterno
retorno, que segundo ele seria a fórmula para a grandeza de um ser humano. Para isso,
deveríamos agir como se a vida que vivemos continuasse a se repetir para sempre. Assim,
cada momento terá de ser revivido repetidas vezes eternamente. Trata-se, na verdade,
de uma exortação para que vivamos nossas vidas ao máximo. Mas, do ponto de vista
filosófico ou moral, o eterno retorno torna-se sem sentido, uma vez que se tivermos
lembranças dessas vidas recorrentes certamente faríamos mudanças, e se não tivermos,
elas são irrelevantes. A grande força do conceito de eterno retorno é mais poética do que
filosófica. Entre a sua “morte” espiritual em 1889, quando ficou clinicamente louco, e a
física em 1900, a obra de Nietzsche ganhou projeção e reconhecimento mundial. Grande
parte do universo intelectual e artístico do século 20 foi profundamente influenciada por
seus pensamentos.

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