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Métodos para o Estudo do Interior do Planeta

Métodos Diretos
Os métodos diretos, como o nome indica, permitem estudar
diretamente o interior do planeta, através da ocorrência de fenómenos
naturais (como vulcanismo ou movimentos tectónicos) e de algumas
técnicas (como sondagens). Assim, estes métodos assentam na recolha
e análise de elementos, diretamente. É importante notar que, devido às
condições de temperatura e pressão, o Homem só conseguiu estudar
diretamente cerca de 12km de profundidade na litosfera, o que
representa algo insignificante no tamanho do planeta.
A partir do ​vulcanismo​​, é possível obter informações acerca dos
materiais (temperaturas; composição química) que estes expelem, que
podem ser originários de regiões bastante profundas do manto.
Os ​movimentos tectónicos​​ e a ​erosão​​ permitem o afloramento de
rochas formadas a grandes profundidades, o que constitui um método
direto de estudo de materiais do interior do planeta.
Também as ​sondagens​​, furos verticais na crosta, permitem obter
colunas de rochas, originárias de diferentes profundidades. As
explorações mineiras​​ também podem recolher rochas até 4km de
profundidade, permitindo estudá-las depois.

Métodos Indiretos
A ​planetologia​​ e a ​astrogeologia​​ sugerem hipóteses de formação e
constituição de planetas diversos, que também podem ser aplicadas à
Terra e ao seu interior, constituindo uma técnica indireta de
conhecimento do interior do planeta.
A ​gravimetria​​ é a determinação da aceleração da gravidade terrestre.
A força gravítica é uma força atrativa aplicada a qualquer corpo situado
na superfície terrestre, para o centro da Terra. A força gravítica
apresenta variações ao longo da superfície, as chamadas ​anomalias
gravimétricas​, que podem ser tanto positivas como negativas. As
anomalias negativas situam-se abaixo do valor normal da força de
gravidade e são devidas (por exemplo) a rochas com menor densidade
(como o sal-gema). As anomalias positivas situam-se acima do valor
normal e devem-se (por exemplo) a rochas com maior densidade (como
as magmáticas). Esta técnica permitiu descobrir que o interior do
planeta é constituído por materiais muito densos.

O ​geomagnetismo ​é explica a existência de um campo magnético


terrestre (magnetosfera): os materiais do núcleo externo (ferro e níquel
líquidos) estão em constante movimento, o que cria uma corrente
elétrica e, consequentemente, um campo magnético. A polaridade do
campo magnético já sofreu alterações ao longo da história da Terra,
alterando entre dois estados: ​polaridade normal​ (em que o polo norte
magnético está próximo do geográfico) e a ​polaridade inversa​ (em que o
polo norte magnético está próximo do polo sul geográfico). Estas
alterações ficam gravadas em rochas com minerais ferromagnesianos,
que ficam orientadas consoante o polo magnético, e as causas de
mudança do mesmo ainda são desconhecidas. O campo magnético
confere à Terra uma característica essencial, o “escudo” de proteção
contra ventos solares, que eliminariam qualquer ser vivo à superfície.

A​ sismologia ​é considerada uma técnica de estudo do interior da


Terra quando aplicada ao estudo das ondas. As ​ondas sísmicas​ têm
diferentes comportamentos​ em ​diferentes materiais​, consoante a sua
composição e densidade. Se todos os materiais de todos os locais da
Terra tivessem composições semelhantes, a trajetória destas ondas
seria retilínea; como tal não se verifica, é possível afirmar que o interior
da Terra não é homogéneo.
O ​geotermismo​​ relaciona-se com o estudo da temperatura do interior
do planeta. A variação da temperatura com a profundidade designa-se
por ​gradiente geotérmico​. A temperatura aumenta com a profundidade,
não gradualmente, até uma certa profundidade, a que se mantém
constante (a ​zona de temperatura constante​). Após essa zona,
verifica-se um grande gradiente geotérmico (até cerca de 1350º) e
depois este volta a reduzir. Já o ​grau geotérmico​ corresponde ao
número de metros que é necessário afundar para que a temperatura
aumente 1º, após a zona de temperatura constante. O ​gradiente
geobárico​ é a variação de pressão com a profundidade e permite inferir
qual o estado físico dos materiais. O ​fluxo geotérmico​ quantifica o calor
que se liberta à superfície por tranferência do interior da Terra para o
exterior. Este é superior em zonas de elevado gradiente geotérmico.

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