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TABELAS, REGRAS E DADOS DIVERSOS

(Para o Dimensionamento de Canalizações Eléctricas)

J. Neves dos Santos

Outubro de 2009
-2-

Índice:

Notações, Aspectos Formais e Outros [Pág. 6]


 Quadro 0A:Tópicos, Directa e Indirectamente, Relacionados com Dimensionamento de
Canalizações Eléctricas, nas RTIEBT.
 Quadro 0B :Principais Letras do Alfabeto Grego Usadas em Electrotecnia
 Quadro 0C :Algumas Siglas de Utilização Corrente em Instalações Eléctricas
 Quadro 0D :Grandezas e Notações Usadas no Dimensionamento de Canalizações
Eléctricas

Generalidades Técnicas [Pág. 11]


 Quadro 1:Designação de Condutores Isolados e Cabos para Instalações Eléctricas, para
Tensões Estipuladas até 450V / 750V, Segundo o HD361
 Quadro 2:Designação de Condutores Isolados e Cabos para Instalações Eléctricas, Segundo
a NP665
 Quadro2A:Equivalência Entre as Designações do HD361 (Cenelec) e da NP665
 Quadro 3 :Temperaturas Máximas a Considerar para os Materiais Isolantes
 Quadro 4 :Tensão Nominal das Redes de Distribuição Públicas em BT

Resistências e Reactâncias de Cabos [Pág.15]


 Quadro 5 :Expressão de Variação da Resistência com a Temperatura
 Quadro 6 :Coeficiente de Correcção da Resistência com a Temperatura
 Quadro 7 :Resistividade e Coeficiente de Termoresistividade
 Quadro 8 :Resistência Linear Máxima das Almas Condutoras de Cobre a 20ºC
 Quadro 9 :Resistência Linear Máx. das Almas Condutoras de Alumínio a 20ºC
 Quadro 10:Reactância Linear de Cabos de Cobre e Alumínio

Secções Mínimas de Condutores [Pág. 19]


 Quadro 11:Secções Mínimas dos Condutores
 Quadro 12:Secções Reduzidas do Condutor Neutro (Para Circuitos Trifásicos)
 Quadro 13:Secções Mínimas do Condutor de Protecção Eléctrica

Diâmetros Mínimos de Tubos e Condutas [Pág.22]


 Quadro 14:Diâmetros Mínimos de Condutas
 Quadro 15:Diâmetros Mínimos de Tubos para Colunas e Entradas (Instalações Novas)
 Quadro 16:Diâmetros Mínimos de Tubos para Colunas e Entradas (Aumentos de Potência)
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Cálculo de Correntes de Serviço [Pág.24]


 Quadro 17:Expressões para a Corrente de Serviço IB (IS)
 Quadro 18:Escalões de Potência das Opções Tarifárias em Baixa Tensão (BTN)
 Quadro 19:Factores de Simultaneidade para Instalações Colectivas de Edifícios
 Quadro 20:Factores de Simultaneidade para Ramais das Redes de Distribuição
 Quadro 21:Factores de Simultaneidade para Canalizações Principais das Redes de
Distribuição

Escolha do Calibre das Protecções (Condição de Sobrecarga) [Pág.29]


 Quadro 22:Correntes Estipuladas (In) de Fusíveis gG (CEI 60269-1)
 Quadro 23:Correntes Estipuladas (In) de Disjuntores Tipo Doméstico (EN 60898)
 Quadro 24:Selectividade Entre Protecções (Recomendação)
 Quadro 25:Tamanhos Normalizados de Fusíveis (Elementos de Substituição) Cilíndricos e
de Facas

Cálculo de Quedas de Tensão [Pág.32]


 Quadro 26:Expressões para a Queda de Tensão numa Canalização Eléctrica
 Quadro 27:Queda de Tensão Máxima Admissível (∆Umax em %)
 Quadro 28:Queda de Tensão Específica para Cabos de Cobre (∆Uesp)
 Quadro 29:Queda de Tensão Específica para Cabos de Alumínio (∆Uesp)

Condição de Curto-circuito [Pág.37]


 Quadro 30:Cálculo de Correntes de Curto-circuito: Expressões Notáveis
 Quadro 31:Verificação da Protecção Contra Curto-circuitos por Fusíveis: Tabela de
Decisão
 Quadro 32:Verificação da Protecção Contra Curto-circuitos por Disjuntores: Tabela de
Decisão
 Quadro 33:Coeficiente K a Usar na Expressão: √ t = K S / Icc

 Figura 1 :Zonas de Funcionamento de Fusíveis gL / gG (CEI 269-2) (Calibres: 2, 6, 12, 25,


50, 100, 200, 400, 800 A)
 Figura 2 :Zonas de Funcionamento de Fusíveis gL / gG (CEI 269-2) (Calibres: 4, 10, 20, 40,
80, 160, 315, 630 A
 Figura 3 :Zonas de Funcionamento de Fusíveis gL / gG (CEI 269-2) (Calibres: 8, 16, 32, 63,
125, 250, 500, 1000 A)
 Figura 4 :Zonas de Funcionamento de Fusíveis aM (CEI 269-2)
 Figura 5 :Disjuntores Modulares: Características de Disparo;Gamas
Disponíveis;Aplicações
 Figura 6 :Disjuntores Modulares: Curvas Características de Disparo, B, C, D e K
 Figura 7 :Disjuntores Modulares: Curvas Características de Disparo, Z e E-Selectivo
 Figura 8 :Disjuntores Modulares: Curvas de Energia Específica Passante (“Curvas I2t”)
para as Características B, C, D e K
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Cálculo do Poder de Corte (Corrente de Curto-circuito Máxima Presumida [Pág.48])


 Quadro 34:Sistema por Unidade (Sistema P.U.): Expressões Notáveis
 Quadro 35:Sistema por Unidade (Sistema P.U.): Alguns Valores de Base Correntes
 Quadro 36:Dados a Considerar para o Cálculo das Correntes de Curto-circuito Máximas
numa Instalação

Tabelas de Intensidades de Corrente Admissíveis em Regime Permanente (Barramentos [Pág.50])


 Tabela 0:Intensidades de Correntes Máximas Admissíveis em Barras de Cobre Nú
(Rectangulares)

Tabelas de Intensidades de Corrente Admissíveis em Regime Permanente (Canalizações Não


Enterradas) [Pág.51]
 Tabela 1 :Modos de Instalação de Canaliz.: Matriz de Acesso Rápido às Tabelas 2A a 2F
 Tabela 2A:Modos de Instalação de Canalizações (Exemplos)
 Tabela 2B:Modos de Instalação de Canalizações (Exemplos)
 Tabela 2C:Modos de Instalação de Canalizações (Exemplos)
 Tabela 2D:Modos de Instalação de Canalizações (Exemplos)
 Tabela 2E:Modos de Instalação de Canalizações (Exemplos)
 Tabela 2F:Modos de Instalação de Canalizações (Exemplos)
 Tabela 3 :Notas Sobre as Tabelas 2A a 2F
 Tabela 4 :Correntes Admissíveis (A): Métodos de Refª A, B, C ( PVC / 2 Cond. )
 Tabela 5 :Correntes Admissíveis (A): Métodos de Refª A, B, C ( PEX ou EPR / 2 Cond. )
 Tabela 6 :Correntes Admissíveis (A): Métodos de Refª A, B, C ( PVC / 3 Cond. )
 Tabela 7 :Correntes Admissíveis (A): Métodos de Refª A, B, C ( PEX ou EPR / 3 Cond. )
 Tabela 8 :Correntes Admissíveis (A): Métodos de Refª E, F, G ( PVC / Cobre )
 Tabela 9 :Correntes Admissíveis (A): Métodos de Refª E, F, G ( PVC / Alum. )
 Tabela 10:Correntes Admissíveis (A): Métodos de Refª E, F, G ( PEX ou EPR / Cobre )
 Tabela 11:Correntes Admissíveis (A): Métodos de Refª E, F, G ( PEX ou EPR / Alum. )
 Tabela 12:Correntes Admissíveis (A): Métodos de Refª A2, B2 ( PVC )
 Tabela 13:Correntes Admissíveis (A): Métodos de Refª A2, B2 ( PEX ou EPR )

Tabelas de Intensidades de Corrente Admissíveis em Regime Perm. (Canaliz. Enterradas) [Pág.68]


 Tabela 14:Correntes Admissíveis (A): Método de Refª D (Canalizações Enterradas)
 Tabela 15:Intensidades de Correntes Máximas Admissíveis em Cabos de Cobre Enterrados
Directamente no Solo: Comparação dos Valores Inscritos em Diferentes Tabelas
 Tabela 16:Intensidades de Correntes Máximas Admissíveis em Cabos de Alumínio
Enterrados Directamente no Solo: Comparação dos Valores Inscritos em
Diferentes Tabelas
 Tabela 17:Intensidades de Correntes Máximas Admissíveis em Cabos de Alumínio
Enterrados no Solo com Protecção por Tubo: Comparação dos Valores Inscritos
em Diferentes Tabelas
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Dados e Tabelas Específicos para Redes de Distribuição Subterrâneas de BT [Pág.74]


 Quadro 37:Cabos Recomendados (EDP Distribuição) para as Redes Subterrâneas
 Quadro 38:Características Eléctricas de Cabos Armados (0,6 / 1 kV) de Utilização Corrente
em Redes Subterrâneas: Cabos Enterrados Directamente no Solo
 Quadro 39:Características Eléctricas de Cabos Armados (0,6 / 1 kV) de Utilização Corrente
em Redes Subterrâneas: Cabos Enterrados no Solo com Protecção por Tubo (ou
Cabos à Vista sobre Abraçadeiras)

Tabelas de Factores de Correcção [Pág.77]

A SER INCLUÍDO BREVEMENTE


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QUADRO 1

Designação de Condutores Isolados e Cabos para Instalações Eléctricas, para Tensões


Estipuladas até 450V / 750V, Segundo o HD361

(Fonte: RTIEBT, Volume 2, Parte 5, Anexo IIA)

Nota: O Documento de Harmonização HD361 substitui e anula a NP2361 que tratava deste
tema.
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QUADRO 2

Designação de Condutores Isolados e Cabos para Instalações Eléctricas, Segundo a NP665

(Fonte: RTIEBT, Volume 2, Parte 5, Anexo IIB)


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QUADRO 2A

Equivalência Entre as Designações do HD361 (Cenelec) e da NP665

(Fonte: Aplicações Tecnológicas de Electrotecnia e Electrónica, pág.85, José V. C Matias)

Nota: A Norma Cenelec referida na 2ª coluna é a norma a que obedece o fabrico do condutor/cabo
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QUADRO 3

Temperaturas Máximas a Considerar para os Materiais Isolantes

(Fonte: RTIEBT, 434.3.2, 523.1.1 e 543.1.1; Electric Installation Handbook, Vol 2, ABB, 2004, Pág 70)

Tmáx de Tmáx em Curto-


Tipo de Isolamento Designação Funcionamento circuito
[ºC] [ºC]
Policloreto de Vinilo (≤ 300 mm2) 70 160
PVC
Policloreto de Vinilo (> 300 mm2) 70 140
Polietileno Reticulado XLPE / PEX 90 250
Etileno-propileno EPR 90 250
Borracha p/Uso Geral --- 60 200
Borracha Butílica --- 85 220

QUADRO 4

Tensão Nominal das Redes de Distribuição Públicas em BT

A Tensão Nominal da Redes de Distribuição (Públicas)


em Baixa Tensão foi harmonizada no valor de
230/400V, com as tolerâncias de +6% e -10%
[RTIEBT, 313.1.1.2].
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QUADRO 5

Expressão de Variação da Resistência com a Temperatura

Rθ2 = Rθ1 [1 + α ( θ2 - θ1)]

QUADRO 6

Coeficiente de Correcção da Resistência com a Temperatura

Coeficiente de Correcção da Resistência Kθ


Temperatura Temperatura
de Final Kθ = 1 + α (θ2 - θ1)
Referência
θ1 [ºC] θ2 [ºC] Condutores de Condutores de
Alumínio Cobre
α = 0,00380 α = 0,00395
30 1,038 1,0395
70 1,190 1,1975
85 1,247 1,2568
20 90 1,266 1,2765
140 1,456 1,4740
160 1,532 1,5530
250 1,874 1,9085

QUADRO 7

Resistividade e Coeficiente de Termoresistividade

(Fonte: Electric Installation Handbook, Vol 2, ABB, 2004, Pág 232)

α = Coeficiente de
ρ = Resistividade a 20ºC
Material Termoresistividade
[Ω mm2/m]
a 20ºC [ºC -1]
Cobre 0,0175 0,00395
Alumínio 0,0287 0,00380
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QUADRO 8

Resistência Linear Máxima das Almas Condutoras de Cobre a 20ºC (1)

(Valores Indicativos)

(Fonte: Guia Técnico Solidal, Edição 2005, Págs 15 a 17)

Cobre: r20º [Ω/km]

Secção Cabos Rígidos


[mm2] (Monocondutores ou
Cabos Flexíveis
Multicondutores)
(Monocondutores ou
Almas Almas
Multicondutores)
Maciças Multifilares
(Classe 1) (Classe 2)
0,5 36,0 36,0 39,0
0,75 24,5 24,5 26,0
1 18,1 18,1 19,5
1,5 12,1 12,1 13,3
2,5 7,41 7,41 7,98
4 4,61 4,61 4,95
6 3,08 3,08 3,30
10 1,83 1,83 1,91
16 1,15 1,15 1,21
25 0,727 0,727 0,780
35 0,524 0,524 0,554
50 0,387 0,387 0,386
70 0,268 0,268 0,272
95 0,193 0,193 0,206
120 0,153 0,153 0,161
150 0,124 0,124 0,129
185 --- 0,0991 0,106
240 --- 0,0754 0,0801
300 --- 0,0601 0,0641

Nota (1): Resistência Óhmica em Corrente Contínua.


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QUADRO 9

Resistência Linear Máx. das Almas Condutoras de Alumínio a 20ºC (1)

(Valores Indicativos)

(Fonte: Guia Técnico Solidal, Edição 2005, Págs 15 a 17)

Alumínio: r20º [Ω/km]

Cabos Rígidos
Secção (Monocondutores ou
[mm2] Multicondutores)
Almas Almas
Maciças Multifilares
(Classe 1) (Classe 2)
1,5 18,1 ---
2,5 12,1 ---
4 7,41 7,41
6 4,61 4,61
10 3,08 3,08
16 1,91 1,91
25 1,20 1,20
35 0,868 0,868
50 0,641 0,641
70 0,443 0,443
95 0,320 0,320
120 0,253 0,253
150 0,206 0,206
185 0,164 0,164
240 0,125 0,125
300 0,100 0,100

Nota (1): Resistência Óhmica em Corrente Contínua.


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QUADRO 10

Reactância Linear de Cabos de Cobre e Alumínio (1)

(Valores Indicativos)

(Fonte: Electric Installation Handbook, Vol 2, ABB, 2004, Pág 58)

Ω/km]
Reactância X [Ω
Secção [mm2]
Cabos Monocondutores Cabos de Dois ou Três Cond. (2)
1,5 0,1680 0,1180
2,5 0,1560 0,1090
4 0,1430 0,1010
6 0,1350 0,0955
10 0,1190 0,0861
16 0,1120 0,0817
25 0,1060 0,0813
35 0,1010 0,0783
50 0,1010 0,0779
70 0,0965 0,0751
95 0,0975 0,0762
120 0,0939 0,0740
150 0,0928 0,0745
185 0,0908 0,0742
240 0,0902 0,0752
300 0,0895 0,0750

Nota (1): Em RTIEBT 525, é recomendado usar o valor de X = 0,08 Ω/km, na falta de
valor mais preciso.
(2)
Nota : Estão incluídos os cabos de quatro condutores activos (três fases mais
neutro).
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QUADRO 11

Secções Mínimas dos Condutores

(Fonte: RTIEBT, 524.1, 803.4.6.2, 803.5.5.3; RSRDEEBT, artºs 12, 18, 54)

Secção Mínima [mm2]


Outras
Tipo de Situação Alma Alma Exigências
Condutora de Condutora de
Cobre Alumínio (2)
Canalizações
10 (3) 16 (3) Trifásicas
Rede de Principais
Distribuição Monofásicos ou
Ramais 6 (3) 16 (3)
Trifásicos

Col. Montantes 10 Trifásicas


Instalações
Colectivas Monofásicas ou
Entradas 6
Trifásicas
Circuitos de
Potência e 1,5 2,5
Instalações Iluminação
Fixas Circuitos de
Sinalização e 0,5
Comando
Para um dado
Variável
Aparelho
Ligações
Para todas as
Flexíveis
Outras 0,75
Aplicações (4)

Nota (1): Tabela aplicável a Condutores Isolados e Cabos.


(2)
Nota : Em Portugal, na prática, não são usados condutores de alumínio de
secção inferior a 16 mm2.
(3)
Nota : A associação de cabos em paralelo, só é permitida, nas Redes de Distribuição
subterrâneas, para secções superiores a 70 mm2.

Nota (4): Por exemplo, “extensões amovíveis”.


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QUADRO 12

Secções Reduzidas do Condutor Neutro (Para Circuitos Trifásicos)

(Fonte: RTIEBT, 524.2 e 524.3)

Condutor Neutro (SN)


Condutores de Fase (SF) [mm2]
[mm2]
Alma Condutora Alma Condutora de
de Cobre Alumínio
1,5
2,5
4
SN = SF
6 SN = SF
10
16
25 16
35 16 16
50 25 25
70 35 35
95 50 50
120 70 70
150 70 70
185 95 95
240 120 120
300 150 150

Nota: Quando SF ≥50, SN é o valor normalizado mais


próximo, por excesso, de SF /2
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QUADRO 13

Secções Mínimas do Condutor de Protecção Eléctrica

(Fonte: RTIEBT 543.1)

Condutor(es) de Fase
Condutor de Protecção
(SF)
(SPE) [mm2]
[mm2]
1,5
2,5
4
SPE = SF
6
10
16
25 16
35 16
50 25
70 35
95 50
120 70
150 70
185 95
240 120
300 150

Nota: Quando SF ≥50, SPE é o valor normalizado


mais próximo, por excesso, de SF /2.
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QUADRO 14

Diâmetros Mínimos de Condutas

Imposições Regulamentares Recomendações

Tipo de Regra Particular


Instalação (Tubos VD / Condutores Regra Geral
Princípio Isolados H07V) [RTIEBT 803.4.5.3 e Princípio Regra
803.4.5.4]
Instalações Aumentos
Novas de Potência

∑SCabos / Condutores
Diâmetros Mínimos ≤ 0,20 SConduta
Colunas e para as Condutas Ver Ver
[RTIEBT 803.4.5 e Quadro 15 Quadro 16 (Aumentos de
Entradas Potência: substituir
803.5.4]]
0,20 por 0,40)
(1)

Canalizações ∑SCabos /
Não são impostos
Embebidas diâmetros mínimos Condutores

(caso geral) [RTIEBT] ≤ 0,33 SConduta


(1) (2)
“Diâmetro das
condutas deve
permitir o fácil ∑SCabos /
Canalizações Não são impostos enfiamento e
à Vista diâmetros mínimos desenfiamento Condutores

(caso geral) [RTIEBT] dos condutores ≤ 0,40 SConduta


isolados/cabos”
(1) (3)

Não são impostos


Canalizações diâmetros mínimos (4)
Enterradas [RSRDEEBT]

Nota (1): A secção da conduta (SConduta ) é a secção recta interior da mesma.


A secção (S) de cada cabo/condutor, a colocar dentro da conduta, deve ser calculada pela
expressão S = π Ø2/4 ; o diâmetro exterior do cabo/condutor (Ø) pode ser obtido numa tabela
de fabricante/armazenista de condutores eléctricos (por exemplo em www.eurocabos.pt).
(2)
Nota : Esta expressão é tradicionalmente aceite para este tipo de canalização [Regulamento de
Segurança de Instalações de Utilização de Energia Eléctrica, já revogado]. No entanto, a sua
aplicação requer alguma flexibilidade (por exemplo, se o troço de canalização a embeber se
limitar à travessia de uma parede, naturalmente que o diâmetro da conduta não necessitará de
ser tão generosamente dimensionado).
(3)
Nota : Esta expressão é tradicionalmente aceite para este tipo de canalização [Regulamento de
Segurança de Instalações de Utilização de Energia Eléctrica, já revogado].

Nota (4): Consultar tabelas específicas em Documentos Normativos da EDP Distribuição: [Tubos Rígidos
PVC para Montagem no Exterior, DMA-C68-020/N de Abril 2002]; [Tubos Corrugados para
Redes Subterrâneas, DMA-C68-010/N de Abril 2002].
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QUADRO 15

Diâmetros Mínimos de Tubos para Colunas e Entradas (Instalações Novas)


(Tubos VD / Condutores Isolados do tipo H07V)

(Fonte: RTIEBT, 803.4.5.2 e 803.5.4)

Secção dos Diâmetro Mínimo dos Tubos VD (em mm)


Condutores
[mm2] 1 Condutor 2 Condutores 3 Condutores 4 Condutores 5 Condutores
10 16 32 32 40 40
16 16 32 40 40 50
25 20 40 50 50 63
35 25 50 63 63 63
50 25 50 63 75 75
70 32 63 75 75 90
95 32 63 90 90 90
120 40 75 90 110 110
150 40 90 110 110 110
185 50 90 110 110 ---

Nota (1): Para secções superiores a 16 mm2, os valores correspondentes a 4 e a 5 condutores, consideram
que, respectivamente, 1 ou 2 deles são de secção reduzida.

QUADRO 16

Diâmetros Mínimos de Tubos para Colunas e Entradas (Aumentos de Potência)


(Tubos VD / Condutores Isolados do tipo H07V)

(Fonte: RTIEBT, 803.4.5.4 e 803.5.4)

Secção dos Diâmetro Mínimo dos Tubos VD (em mm)


Condutores
[mm2] 1 Condutor 2 Condutores 3 Condutores 4 Condutores 5 Condutores
10 16 20 25 32 32
16 16 25 32 32 32
25 20 32 32 40 40
35 25 32 40 40 50
50 25 40 50 50 50
70 32 40 50 63 63
95 32 50 63 63 75
120 40 50 63 75 75
150 40 63 75 75 90
185 50 63 75 90 90
240 50 75 90 90 110
300 63 75 110 110 110
400 63 90 110 110 ---
500 75 110 --- --- ---

Nota (1): Para secções superiores a 16 mm2, os valores correspondentes a 4 e a 5 condutores, consideram
que, respectivamente, 1 ou 2 deles são de secção reduzida.
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QUADRO 17

Expressões para a Corrente de Serviço IB (IS)

·Factor de Simultaneidade (fS) (1)

Situação Outros Dados Corrente de Serviço (IB) ·Factor de Utilização (fu) (2)

·Outras Notas

Potência Instalada
IB = {S / (n·230)} · fS · fS : Valor fixado pelo projectista.
(S)
Alimentador de
Quadro Potências
[Caso Geral] Estipuladas (Si) dos · fS : Valor fixado pelo projectista.
IB = Σ {fui · Si / (ni·230)} · fS
equipamentos · fui : Valores fixados pelo project.
alimentados

Potências · fS Outros: Valor fixado pelo project.


Alimentador de Estipuladas (Si) · fS Motores:Valor fixado pelo project.
Quadro IB = Σ {fui · Si / (ni·230)}Outros · fS Outros
e/ou · INi = Corrente Estipulada (regime
[Parte, ou a totalidade, dos
Correntes + nominal) do Motor i. (4)
equipamentos alimentados
Estipuladas (INi) e Σ { INi + Iai/3}Motores · fS Motores
são Motores ]
(3) · Iai = Corrente de Arranque do
de Arranque (Iai) Motor i. (5)

Coluna Montante Potências a


· fS H : Factor de Simultaneidade
de Instalação Alimentar (Si) (6)
IB = Σ {Si / (ni·230)}H · fS H para “Habitação”, a consultar no
Colectiva para as Instalações
Quadro 19.
[Só Habitações e Anexos] de Utilização

· fS H : Factor de Simultaneidade
Coluna Montante Potências a para “Habitação”, a consultar no
de Instalação IB = Σ {Si / (ni·230)}H · fS H
Alimentar (Si) (6) Quadro 19.
Colectiva para as Instalações
+ · fS Outros : Factor de Simultaneid.
[Habitações e Outros Σ {Si / (ni·230)}Outros · fS Outros
Locais] de Utilização para “Outros Locais”, a consultar
no Quadro 19.

· fS H : Factor de Simultaneidade
para “Habitação”, a consultar no
Potências a IB = Σ {Si / (ni·230)}H · fS H
Quadro 20.
Alimentar (Si) (6) +
Ramal de Rede de · fS Outros :Factor de Simultaneid.
para as várias Σ {Si / (ni·230)}Outros · fS Outros
Distribuição para “Outros Locais”, a consultar
Instalações de +
no Quadro 20.
Utilização {Si / (ni·230)}SComuns · 1 · fS SComuns = 1, como se pode ver no
Quadro 20.

· fS H + SComuns : Factor de Simult.


Potências a
para “Habitação e Serviços
Canalização Alimentar (Si) (6) IB = Σ {Si / (ni·230)}H + SComuns · fS H + SComuns
Comuns”, a consultar Quadro 21.
Principal de Rede para as várias + · fS Outros :Factor de Simultaneid.
de Distribuição Instalações de Σ {Si / (ni·230)}Outros · fS Outros
para “Outros Locais”, a consultar
Utilização
no Quadro 21.
- 25 -

Notas Sobre o Quadro 17


(0)
Nota :n (ni) = 1 para Equipamentos / Instalações Monofásicos; n (ni) = 3 para Equipamentos /
Instalações Trifásicos.

(1)
Nota :Factor de Simultaneidade: É aplicado considerando o número total de Equipamentos /
Instalações a jusante da canalização, mesmo que - no caso de alguns daqueles serem
monofásicos - se proceda ao cálculo da Corrente de Serviço na fase mais carregada (é errado
considerar “o número de instalações a jusante da fase mais carregada”).

Nota (2):Factor de Utilização: Relação entre a potência efectivamente absorvida por um equipamento e a
sua potência estipulada [RTIEBT 261.1].

(3)
Nota :No caso de haver motores, deve ser considerada a influência das correntes de arranque dos
mesmos, no cálculo da corrente de serviço...“por forma a evitar quedas de tensão excessivas no
arranque e funcionamentos intempestivos dos dispositivos de protecção durante aquele
período [RTIEBT 331.3]”.
A expressão IN + Ia/3, é, normalmente, aceite para motores [cf. “Tabelas Técnicas das
Instalações Eléctricas”, Hilário Nogueira, Josué Morais, Certiel, 2008, pág.61].

Nota (4):Para os motores a Potência Estipulada (PN) é definida como a Potência Mecânica disponível no
seu veio, em regime nominal (Potência Útil) [RTIEBT 553.1]. Assim, para o cálculo da
Corrente Estipulada deve ser usada PN, considerando o rendimento do motor (η) e o factor de
potência (cosφ), ambos em regime nominal: IN = PN /{η · cosφ · (n · 230)}.

(5)
Nota :A Corrente de Arranque é variável com o tipo de arranque. Na falta de informação mais
precisa, recomenda-se usar os seguintes valores [cf. “Tabelas Técnicas das Instalações
Eléctricas”, Hilário Nogueira, Josué Morais, Certiel, 2008, pág.61]:

o Arranque Directo: Ia = 5· IN a 8· IN
o Arranque Estrela/Triângulo: Ia = 3· IN

(6)
Nota : A Potência a Alimentar é a potência considerada (no projecto) para o dimensionamento das
canalizações. Ela é denominada de “Potência Máxima Admissível” (PMA), no Certificado de
Exploração emitido no âmbito da certificação de novas instalações eléctricas.
Naturalmente que, uma vez a instalação em serviço, o “cliente” poderá contratar (Potência
Contratada: Pc) com o Distribuidor, qualquer valor de potência até ao limite de PMA [Ficha
Técnica Nº 19, Março 2007, Edição Certiel];

Outras Notas Importantes:

o Nas expressões considerou-se uma soma algébrica (não vectorial) de Potências Aparentes
(ou Correntes, no caso de motores), pelo que:

 Quando todos os equipamentos/instalações têm o mesmo factor de potência, a


expressão conduz ao “valor exacto” de IB;
 Quando os equipamentos/instalações têm diferentes factores de potência, a
expressão conduz a um majorante de IB.

o Para o cálculo da Queda de Tensão, deve ser considerado um factor de potência médio,
associado a IB (ver Quadro 26).

o Quando há equipamentos/instalações monofásicas, que impliquem um desequilíbrio entre


as fases, deve calcular-se IB para a fase mais carregada.

o Quando os equipamentos forem susceptíveis de originar correntes harmónicas


significativas (por exemplo, certas luminárias com lâmpadas fluorescentes), esse facto deve
ser considerado para o cálculo da corrente de serviço [RTIEBT 331.4].
- 26 -

QUADRO 18

Escalões de Potência das Opções Tarifárias em Baixa Tensão (BTN)

Escalões de Potência Notas


Intensidade de Corrente [A]
S [kVA] Valores
Limite Alimentação Alimentação
Monofásico Trifásico [RTIEBT Monofásica Trifásica
803.2.4.3] I=S/230 I=S/(3·230)
1,15 5
2,30 10
(1)
3,45 15
4,60 20
5,75 25
(2)
6,90 6,90 30 10
(3)
10,35 10,35 45 15
(4)
13,80 13,80 60 20
17,25 25
20,70 30
27,60 40
34,50 50
41,40 60

(1)
Nota : Valor Mínimo a considerar para as Instalações
de Utilização, para efeitos de
dimensionamento de canalizações eléctricas.
(2)
Nota : Valor Mínimo a considerar para as Instalações
de Utilização com alimentação trifásica, para
efeitos de dimensionamento de canalizações
eléctricas [Ficha Técnica Nº 19, Março 2007,
Edição Certiel];

Valor Mínimo a considerar para as


Instalações de Utilização estabelecidas em
locais de habitação com dois a seis
compartimentos, para efeitos de
dimensionamento de canalizações eléctricas.
(3)
Nota : Valor Mínimo a considerar para as Instalações
de Utilização estabelecidas em locais de
habitação com mais de seis compartimentos,
para efeitos de dimensionamento de
canalizações eléctricas.

Nota (4): Valor Máximo a considerar para as Instalações


de Utilização com alimentação monofásica,
para efeitos de dimensionamento de
canalizações eléctricas.
(5)
Nota : Compartimento: Divisão com área superior a
4m2, excluídos WC´s, cozinhas, halls e
corredores.
- 27 -

QUADRO 19

Factores de Simultaneidade para Instalações Colectivas de Edifícios

(Fonte: RTIEBT 803.2.4.3.2.)

Nº de Instalações Factor de
Tipo de Instalação
de Utilização a Simultaneidade
de Utilização
Jusante (1) (fs)
2a4 1,00
5a9 0,75
10 a 14 0,56
15 a 19 0,48
Locais de 20 a 24 0,43
Habitação e Seus
Anexos (2) 25 a 29 0,40
30 a 34 0,38
35 a 39 0,37
40 a 49 0,36
≥ 50 0,34

Outros Locais (3) (4) Qualquer 1

(1)
Nota : Instalações de Utilização a Jusante da
Canalização a Dimensionar.
(2)
Nota : ”Anexos às Habitações”: Caves, Garagens,
Arrecadações, etc., constituindo “Fracções
Autónomas” (com contador próprio).
(3)
Nota : ”Outros Locais”: Estabelecimentos,
Escritórios, Serviços Comuns, etc.

Nota (4): Deve ser considerado um factor de valor 1, na


falta de outros critérios objectivos de
dimensionamento. Se estes critérios forem
usados, então os factores de simultaneidade
não devem ser inferiores aos usados para
Habitação.
(5)
Nota : Os factores de simultaneidade também são
usados para dimensionamento dos
equipamentos do Quadro de Colunas
(nomeadamente, Interruptor de Corte Geral e
Barramentos).
- 28 -

QUADRO 20

Factores de Simultaneidade para Ramais das Redes de Distribuição

(Fonte: RSRDEEBT, artº 9)

Tipo de Instalação de Utilização Factor de Simultaneidade (fs)

Serviços Comuns 1

Considerar os mesmos factores de simultaneidade usados


Quaisquer Outros Locais para a Instalação Colectiva do Edifício em causa.
(Quadro 19).

QUADRO 21

Factores de Simultaneidade para Canalizações Principais das Redes de Distribuição

(Fonte: Documentos Normativos da EDP-Distribuição)

Tipo de Instalação de Nº de Instalações de Utilização


Factor de Simultaneidade (fs)
Utilização a Jusante

Habitação
n 0,2 + 0,8/√n
Serviços Comuns
Quaisquer Outros
Locais
n 0,5 + 0,5/√n
- 29 -

QUADRO 22

Correntes Estipuladas (In) de Fusíveis gG


(CEI 60269-1)

Corrente
Corrente Convencional de
Estipulada Funcionamento
(Calibre)
I2 (If ) [A]
In [A]

(1) (2)

2 4 4
4 8 8
6 11 11
8 15 15
10 19 19
12 (Valor Não Usado) 23 21
16 30 28
20 32 35
25 40 44
32 51 51
40 64 64
50 80 80
63 101 101
80 128 128
100 160 160
125 200 200
160 256 256
200 320 320
250 400 400
315 504 504
400 640 640
500 800 800
630 1008 1008
800 1280 1280
1000 1600 1600
1250 --- 2000

(1)
Nota : Fontes: CEI 60269-1 (I2 = 1,6In para In ≥ 16
A) ; Colectiv Pro, L. Vilela Pinto, Edição
Schneider, 2007, pág. 42 ; Tabelas Técnicas
das Instalações Eléctricas, H. Dias Nogueira e
Josué Lima Morais, Edição Certiel, 2008, pág.
39.

Nota (2): Fonte: RSRDEEBT, Quadro 13.1 (cf. artº 128º).


- 30 -

QUADRO 23

Correntes Estipuladas (In) de Disjuntores


Tipo Doméstico (EN 60898)

Corrente Corrente
Estipulada Convencional de
(Calibre) Funcionamento (1)
In [A] I2 (If ) [A]
10 14
16 23
20 29
25 36
32 46
40 58
50 72
63 91
80 116
100 145
125 181

(1)
Nota : Fontes: EN 60898 (I2 = 1,45 In para
pequenos disjuntores) ; Tabelas
Técnicas das Instalações Eléctricas, H.
Dias Nogueira e Josué Lima Morais,
Edição Certiel, 2008, pág. 39.

(2)
Nota : EN 60947-1 (I2 = 1,30 In para outros
disjuntores).

QUADRO 24

Selectividade Entre Protecções (Recomendação)

Segundo a Norma… Condição a Garantir

CEI 269-2 In Montante ≥ 2,0 x In Jusante

EN 60 239 e HD 630.2.1 S4 In Montante ≥ 1,6 x In Jusante (1)

(1)
Nota : No dimensionamento dos fusíveis de protecção de
canalizações de Redes de Distribuição de Baixa Tensão
de Serviço Público, esta condição deve ser considerada
nos cálculos, conforme referido no Documento
Normativo da EDP Distribuição, DIT-C14-100/N –
Ligação de Clientes de Baixa Tensão. Soluções Técnicas
Normalizadas. Aditamento, Nov 2004 (Secção11.2.3).
- 31 -

QUADRO 25

Tamanhos Normalizados de Fusíveis (Elementos de Substituição) Cilíndricos e de Facas

Tamanhos dos Elementos de Substituição (1)


Corrente (É marcado um x se existe o tamanho para a corrente estipulada em causa)
Estipulada
(Calibre) Fusíveis Cilíndricos Fusíveis de Facas
(Diâmetro x Comprimento [mm x mm])
In [A]
8,5x31,5 10x38 14x51 22x58 00 0 1 2 3 4 4a
2 x x x
4 x x x
6 x x x x x x
8 x x x x x x
10 x x x x x x
12 x x x x x x
16 x x x x x x
20 x x x x x
25 x x x x x
32 x x x x x
40 x x x x
50 x x x x
63 x x x
80 x x x x
100 x x x x
125 x x x x x
160 x x x x
200 x x x
250 x x
315 x x
400 x x
500 x x x
630 x x x
800 x x
1000 x x
1250 x

Nota (1): Segundo a Norma DIN VDE 0636.


- 32 -

QUADRO 26

Expressões para a Queda de Tensão numa Canalização Eléctrica

Expressões Gerais Expressões para cosφ =1

Circuito
Queda de Tensão Específica ∆Uesp
Queda de Tensão ∆U [V] ∆U [V]
∆Uesp [V/A.km] [V/A.km]

Trifásico
{rF cosφ + xF senφ}·L·IB {rF cosφ + xF senφ} rF·L·IB rF
Equilibrado

Monofásico 2·{rF cosφ + xF senφ}· L·IB 2·{rF cosφ + xF senφ} 2·rF·L·IB 2·rF

Trifásico
{(rF+rN)cosφ+(xF+xN)senφ}·L·I
Completam. {(rF+rN)cosφ+(xF+xN)senφ} (rF+rN)·L·IB (rF+rN)
Desequil.(1) B

Expressão
Geral (2)
b{(ρ1/S) · cosφ + λ · senφ}·L·IB b{(ρ1/S) · cosφ + λ · senφ} b·(ρ1/S)·L·IB b·(ρ1/S)
[Segundo
RTIEBT 525]
Alimentação Sendo IB = IN+ Ia/3 (cf. Quadro 17), poderia considerar-se um factor de
de Motores potência médio para IB. A dificuldade em fixar tal valor, porque IB é uma
Queda de Tensão corrente híbrida, justifica que se tome cosφ = 1, conduzindo, normalmente,
rF·L·IB rF
(3)
em Serviço a um cálculo da queda de tensão por excesso.
Alimentação
de Motores
Queda de Tensão {rF cosφa + xF senφa}·L·Ia {rF cosφa + xF senφa}
(3)
no Arranque

Legenda:

·L = Comprimento da Canalização [km];


·rF (rN) = Resistência linear do condutor de fase (neutro), à temperatura de funcionamento da canalização [Ω/km];
·xF = Reactância linear do condutor de fase (Neutro) [Ω/km];
·IB = Corrente de Serviço da canalização (na falta desta considerar a Corrente Máxima Admissível, Iz);
·φ = Argumento da Corrente de Serviço Complexa (IB = IB ∟- φ), i.e, desfasamento vectorial relativamente à tensão.
Tem-se, por convenção:
φ > 0 para cargas indutivas [cos φ (ind) = factor de potência indutivo] → sen φ > 0
φ < 0 para cargas capacitivas [cos φ (cap) = factor de potência capacitivo] → sen φ < 0
·b = Coeficiente de valor 1, para circuitos trifásicos equilibrados; 2, para circuitos monofásicos ou trifásicos
completamente desequilibrados;
·ρ1 = Resistividade à temperatura de funcionamento, sendo de valor, 0,0225 . 103Ωmm2/km para o Cobre e 0,0360 .
103 Ωmm2/km para o Alumínio (1,25 vezes a resistividade a 20ºC);
·S = Secção dos condutores em mm2;
·λ = Reactância Linear dos condutores (na falta de outras indicações, usar 0,08 Ω/km);
·IN = Corrente Estipulada (em regime nominal) do motor;

·Ia = Corrente de Arranque do motor; cosφa = Factor de Potência do motor, no arranque.


- 33 -

Notas Sobre o Quadro 16:


Nota (1): Considera-se, também, a Queda de Tensão no Neutro [conforme recomendado em RTIEBT 525].
Nota (2): Expressões válidas para canalizações em que a secção dos condutores de fase e de neutro são iguais.
Nota (3): Motor suposto trifásico (só há queda de tensão nas fases).
Nota Geral: Na falta de informação mais precisa, considerar:
o Para o caso geral, cosφ = 0,8 e senφ = 0,6 [RTIEBT 525];
o Para canalizações de alimentação de instalações de utilização do tipo doméstico (habitação) ou afins,
considerar, cosφ = 1 e senφ = 0 [RTIEBT 803.2.4.4.2].
o Para o arranque de motores, considerar o valor típicpo, cosφa = 0,5 (sen φa = 0,866).

QUADRO 27
Queda de Tensão Máxima Admissível (∆Umax em %)
(Fonte: RTIEBT, 525 e 803.2.4.4)

Canalizações Da Circuitos
“Troço
Principais Portinhola Coluna Circuitos de para
Calculada em… Comum” (1) Entradas
+ à Origem Montante Iluminação Outros
(caso exista)
Ramal da IU Fins

Rede de
Distribuição 8,5% (4)
(Até à Portinhola ou
Quadro de Colunas)

Entre a
Portinhola e a
Origem da IU 1,5%
(Caso de IU
Individuais)

Instalação
Colectiva 1,0% 0,5%
(Instalações Queda de
Colectivas Com CM) Tensão
afectada ao
Ramal e não à
Instalação Instalação
(2)
Colectiva Colectiva
1,5%
(Instalações
Colectivas Sem CM)

Total
(Até à origem das 10% (3)
IU)

Entre a Origem
da IU e QPI (5) 3% 5% (6)
(IU Alimentada
Direct. da RD)

Entre a Origem
da IU e QPI (5) 6% 8% (6)
(IU Alimentada a
Partir de PT)
(7)
Não é imposto um limite:
Circuitos de “A queda de tensão deve
Tensão permitir o correcto
Reduzida funcionamento dos
(12, 24, 50, 120 V) equipamentos à tensão a que são
alimentados”
- 34 -

Notas Sobre o Quadro 27:

Nota Geral: A Tensão Nominal da Redes de Distribuição (Públicas) em Baixa Tensão foi harmonizada no
valor de 230/400V, com as tolerâncias de +6% e -10% [RTIEBT, 313.1.1.2 e RTIEBT,
803.2.4.4.1].

Nota (1): O “Troço Comum” é uma canalização que existe em instalações colectivas dotadas de Portinhola,
ligando esta última ao Quadro de Colunas [RTIEBT, Figura 803A].

(2)
Nota : O facto de a queda de tensão ser afectada ao Ramal, significa que ela entra no total de 8,5%
permitido para a Rede de Distribuição.

(3)
Nota : Cf RTIEBT 803.2.4.4.1, Nota: “na origem das instalações de utilização, a tensão nominal não
deve ultrapassar o limite inferior de -10%”.

(4)
Nota : Este limite de 8,5% para a Rede de Distribuição, referido em RTIEBT 803.2.4.4.2, decorre,
imediatamente, da imposição dos limites de 10% (Queda de Tensão Total) e de 1,5% (Queda de
Tensão nas instalações colectivas ou nas “entradas” de instalações individuais).

Note-se, no entanto, que no artº 9 do RSRDEEBT é referido o valor de 8%, justificável, à data de
publicação do mesmo, quando as tensões nominais da rede BT eram, ainda, de 220/380 V.

De igual modo, em Documentos Normativos da EDP Distribuição, anteriores à data de


publicação das RTIEBT, como, por exemplo, no Documento, “Ligação de Clientes de Baixa
Tensão, DIT-C14-100/N, Nov 2004, é referido, na secção 11.2.1, o limite de 8%, o qual,
naturalmente pode continuar a ser usado porque é mais exigente do que os 8,5%.

Deve notar-se, todavia, que se recomenda [RSRDEEBT, artº 9, comentário 3] que nas redes de
distribuição urbanas a queda de tensão não ultrapasse os 5%.

Nota (5): QPI = Qualquer Ponto da Instalação.

Nota (6): No caso de circuitos de alimentação de motores, os limites apresentados (5% ou 8%) são válidos
para o regime de funcionamento “normal”. Para o período de arranque, são admitidas quedas de
tensão superiores [RTIEBT 525, Comentário de Rodapé (15)]. Vulgarmente, aceita-se a seguinte
condição suplementar, para o período de arranque: ∆Uarranque ≤ 10%.

(7)
Nota : Embora não seja imposto um limite, recomenda-se que, caso a caso, seja feita uma avaliação da
queda de tensão, porque as correntes são mais elevadas (para uma mesma potência).

Por exemplo: numa canalização de 5 m de comprimento (2 condutores de cobre de 1,5 mm2) a 12


V, para alimentação de um equipamento de potência 100 W (cos φ =1), temos uma corrente de
serviço de 8,34 A (100:12) e uma queda de tensão de 1,25 V *, que representa, cerca de, 10% da
tensão de alimentação (1,25 / 12)!

* Cálculo com a expressão b·(ρ1/S)·L·IB do Quadro 26: 2 x (0,0225 . 103 / 1,5) x 5 . 10 -3 x 8,34.
- 35 -

QUADRO 28

Queda de Tensão Específica para Cabos de Cobre (∆Uesp)

(Fonte: Electric Installation Handbook, Vol 2, ABB, 2004, Págs 59 e 60)

Queda de Tensão Específica num Circuito Monofásico (1)


(temperatura de funcionamento de 80ºC )
∆Uesp [V/A.km]
Secção dos
Condutores
de Fase Cos φ = 1 Cos φ = 0,9 Cos φ = 0,8
[mm2]
Cabos Cabos de Cabos Cabos de Cabos Cabos de
Monocon- Dois Monocon- Dois Monocon- Dois
dutores Condutor. (2) dutores Condutor. (2) dutores Condutor. (2)

1,5 29,60 30,20 26,79 27,28 23,88 24,30


2,5 17,82 18,16 16,17 16,44 14,44 14,66
4 11,14 11,36 10,15 10,31 9,08 9,21
6 7,42 7,56 6,80 6,89 6,10 6,16
10 4,48 4,54 4,14 4,16 3,73 3,74
16 2,82 2,86 2,64 2,65 2,39 2,39
25 1,78 1,81 1,69 1,70 1,55 1,55
35 1,28 1,31 1,24 1,25 1,15 1,14
50 0,95 0,97 0,94 0,94 0,88 0,87
70 0,66 0,67 0,67 0,67 0,64 0,62
95 0,47 0,48 0,51 0,50 0,49 0,48
120 0,38 0,38 0,42 0,41 0,41 0,39
150 0,31 0,31 0,36 0,35 0,36 0,34
185 0,25 0,25 0,30 0,29 0,31 0,29
240 0,19 0,19 0,25 0,24 0,26 0,24
300 0,15 0,16 0,22 0,21 0,23 0,21

Nota (1): Para circuitos trifásicos (supostos equilibrados), ∆Uesp é calculada, dividindo por 2 os valores
inscritos no quadro).
Nota (2): Para circuitos trifásicos, esta coluna corresponde, indiferentemente, a um dos casos seguintes:
”cabos de três condutores”; “cabos de quatro condutores (três fases e neutro)”.
- 36 -

QUADRO 29

Queda de Tensão Específica para Cabos de Alumínio (∆Uesp)

(Fonte: Electric Installation Handbook, Vol 2, ABB, 2004, Págs 61, 62 e 63)

Queda de Tensão Específica num Circuito Monofásico (1)


(temperatura de funcionamento de 80ºC )
∆Uesp [V/A.km]
Secção dos
Condutores
de Fase Cos φ = 1 Cos φ = 0,9 Cos φ = 0,8
[mm2]
Cabos Cabos de Cabos Cabos de Cabos Cabos de
Monocon- Dois Monocon- Dois Monocon- Dois
dutores Condutor. (2) dutores Condutor. (2) dutores Condutor. (2)

1,5 48,77 49,76 44,04 44,88 39,22 39,95


2,5 29,36 29,92 26,56 27,02 23,67 24,07
4 18,35 18,72 16,64 16,93 14,85 15,09
6 12,22 12,46 11,12 11,29 9,94 10,08
10 7,38 7,48 6,75 6,81 6,05 6,09
16 4,65 4,71 4,28 4,31 3,85 3,87
25 2,93 2,99 2,73 2,76 2,47 2,49
35 2,11 2,15 1,99 2,01 1,81 1,82
50 1,56 1,59 1,49 1,50 1,37 1,37
70 1,08 1,10 1,06 1,06 0,98 0,97
95 0,78 0,79 0,78 0,78 0,74 0,73
120 0,62 0,63 0,64 0,63 0,61 0,59
150 0,50 0,52 0,53 0,53 0,51 0,50
185 0,41 0,41 0,44 0,44 0,43 0,42
240 0,31 0,32 0,36 0,35 0,36 0,34
300 0,25 0,26 0,30 0,30 0,31 0,30

Nota : Para circuitos trifásicos (supostos equilibrados), ∆Uesp é calculada, dividindo os valores do
(1)

quadro por 2).


Nota (2): Para circuitos trifásicos, esta coluna corresponde, indiferentemente, a um dos casos seguintes:
”cabos de três condutores”; “cabos de quatro condutores (três fases e neutro)”.
- 37 -

QUADRO 30

Cálculo de Correntes de Curto-circuito: Expressões Notáveis

(Correntes de Curto-circuito (C.C.) num Ponto K)

Expressão de
Tipo
Cálculo “Longe dos
de Expressão de Cálculo Exacta Comentários
Alternadores”
C. C.
(BT e MT)

· Expressão em P.U.
Corrente
· c = Coeficiente de valor:
de
C.C. ·Corrente de C.C. Min.: 0,95 (BT) ; 1 (MT)
Trifásico c · Un k / Z´´k c · Un k / Z´´k ·Corrente de C.C. Máx.: 1 (BT) ; 1,1 (MT)

(Icc 3F)
· Un k = Tensão Nominal no Ponto K
· Z´´k = Impedância Equivalente “vista” do Ponto K

· Expressão em P.U.
· c = Coeficiente calculado como referido acima

(√3/2)· c · Un k / Z´´k
· Un k = Tensão Nominal no Ponto K
Corrente · Z´´k = Impedância Equivalente “vista” do Ponto K
de · Z´´- k = Impedânc. Equival. Inversa “vista” do Ponto K
CC Fase-
Fase √3 · c · Un k / (‫׀‬Z´´k + Z´´- k‫)׀‬
· (1) Expressão em Unidades SI (Ampere)
(Icc FF) c · 400 / (RF + RF) · (1) c = Coeficiente calculado como referido acima

(Expressão Aproximada
válida apenas em · (1) RF = Resistência de Fase calculada, desde a origem
Redes de Distribuição BT da Rede de BT até ao ponto K, para a temperatura de 20ºC
e Instalações BT) (1) (Corrente de C.C. Máx.) ou para a “temperatura de CC do
isolante” (Corrente de C.C. Min.).

· Expressão em P.U.
c · Un k / (‫׀‬Z F + Z N‫)׀‬ · c = Coeficiente calculado como referido acima
(Expressão
válida
apenas em BT)
· Un k = Tensão Nominal no Ponto K
· Z´´k = Impedância Equivalente “vista” do Ponto K
Admitindo a ligação corrente dos
· Z´´- k = Impedânc. Equival. Inversa “vista” do Ponto K
Corrente Transformadores dos Postos de

de
Transformação (∆/Y com neutro à
terra).
· Z F = Impedância de Fase “vista” do Ponto K
CC Fase- · Z N = Impedância de Neutro “vista” do Ponto K
Neutro 3 · c · Un k / (‫׀‬Z´´k + Z´´- k +Z´´0 k‫)׀‬

· (2) Expressão em Unidades SI (Ampere)


(Icc FN) c · 230 / (RF + RN) · (2) c = Coeficiente calculado como referido acima

(Expressão Aproximada
válida · (2) RF e RN = Resistências de Fase e de Neutro
apenas em Redes de calculadas, desde a origem da Rede de BT até ao ponto K,
Distribuição BT e para a Temperatura de 20ºC (Corrente de C.C. Máx.) ou
Instalações BT) (2) para a “Temperatura de C.C. do Isolante” (Corrente de
C.C. Min.).
- 38 -

QUADRO 31

Verificação da Protecção Contra Curto-circuitos por Fusíveis: Tabela de Decisão

Secção a
Tipo de Curto- Natureza da Ponto da
Tipo de considerar para o
circuito a Corrente de canalização
Canalização cálculo da Fadiga
Simular Curto-circuito aonde é calculado
Térmica

Trifásica com
Fase-Neutro Mínima Fim SNeutro
Neutro

Trifásica sem
Fase-Fase Mínima Fim SFase
Neutro

Monofásica Fase-Neutro Mínima Fim SFase

QUADRO 32

Verificação da Protecção Contra Curto-circuitos por Disjuntores: Tabela de Decisão

Tipo de Ponto da
Corrente de Condutor onde Condições
Tipo de curto- canalização
curto- deve ser avaliada específicas a
Canalização circuito a aonde é
circuito a Fadiga Térmica considerar
simular calculado

Fase-Neutro Mínima Fim SNeutro

SNeutro Se Icc 3F < Icc FN


Trifásica com
Fase-Neutro
Neutro
Máxima Início SNeutro
Se Icc 3F > Icc FN
Trifásico SFase

Fase-Fase Mínima Fim SFase


Trifásica sem
Neutro
Trifásico Máxima Início SFase

Fase-Neutro Mínima Fim SFase


Monofásica
Fase-Neutro Máxima Início SFase
- 39 -

QUADRO 33

Coeficiente K a Usar na Expressão: √ t = K S / Icc

(Fonte: RTIEBT, 434.3.2; Electric Installation Handbook, Vol 2, ABB, 2004, Pág 70)

K [A S ½ / mm2] (1)
Tipo de Isolamento
Cobre Alumínio
115 76 PVC (Alma Condutora ≤ 300 mm2)
103 68 PVC (Alma Condutora > 300 mm2)
143 94 PEX
143 94 EPR
141 93 Borracha de Uso Geral (2)
134 89 Borracha Butílica

(1)
Nota :Valores de K calculados para as
temperaturas inicial e final inscritas no
Quadro 3.
Nota (2):Estes são os valores recomendados. Nas
RTIEBT são referidos valores menores
para K (iguais aos da Borracha Butílica)
que podem ser usados, sem problema,
porque são mais desfavoráveis.
- 40 -

FIGURA 1

Zonas de Funcionamento de Fusíveis gL / gG (CEI 269-2)

(Calibres: 2, 6, 12, 25, 50, 100, 200, 400, 800 A)

Nota (1): Eixo das Abcissas: I (A) [ Gamas: 101 – 102 – 103 – 104 – 105 ].
Nota (2): Eixo das Ordenadas: t (S) [ Gamas: 10-2 – 10-1 – 100 – 101 –102 – 103 – 104 ].
Nota (3): Para cada In, a Zona de Funcionamento é delimitada pela curva a quente (a cheio) e pela
curva a frio (a tracejado).
- 41 -

FIGURA 2

Zonas de Funcionamento de Fusíveis gL / gG (CEI 269-2)

(Calibres: 4, 10, 20, 40, 80, 160, 315, 630 A)

Nota (1): Eixo das Abcissas: I (A) [ Gamas: 101 – 102 – 103 – 104 – 105 ].
Nota (2): Eixo das Ordenadas: t (S) [ Gamas: 10-2 – 10-1 – 100 – 101 –102 – 103 – 104 ].
Nota (3): Para cada In, a Zona de Funcionamento é delimitada pela curva a quente (a cheio) e pela
curva a frio (a tracejado).
- 42 -

FIGURA 3

Zonas de Funcionamento de Fusíveis gL / gG (CEI 269-2)

(Calibres: 8, 16, 32, 63, 125, 250, 500, 1000 A)

Nota (1): Eixo das Abcissas: I (A) [ Gamas: 101 – 102 – 103 – 104 – 105 ].
Nota (2): Eixo das Ordenadas: t (S) [ Gamas: 10-2 – 10-1 – 100 – 101 –102 – 103 – 104 ].
Nota (3): Para cada In, a Zona de Funcionamento é delimitada pela curva a quente (a cheio) e pela
curva a frio (a tracejado).
- 43 -

FIGURA 4

Zonas de Funcionamento de Fusíveis aM (CEI 269-2)

Nota: A Zona de Funcionamento é delimitada, na parte inferior, pela “Característica de Pré-Arco”.


Como Característica de Funcionamento deve ser considerada a curva superior da banda.
- 44 -

FIGURA 5

Disjuntores Modulares: Características de Disparo; Gamas Disponíveis; Aplicações

(Fonte: Catálogo Geral de Aparelhagem Modular do fabricante ABB, págs. 146 e 148)
- 45 -

FIGURA 6

Disjuntores Modulares: Curvas Características de Disparo, B, C, D e K

(Fonte: Catálogo Geral de Aparelhagem Modular do fabricante ABB, págs. 147 e 148)
- 46 -

FIGURA 7

Disjuntores Modulares: Curvas Características de Disparo, Z e E-Selectivo

(Fonte: Catálogo Geral de Aparelhagem Modular do fabricante ABB, págs. 147 e 148)
- 47 -

FIGURA 8

Disjuntores Modulares: Curvas de Energia Específica Passante (“Curvas I2t”) para as


Características B, C, D e K

(Fonte: Catálogo Geral de Aparelhagem Modular do fabricante ABB, págs. 150 e 151)
(Estas são apenas algumas das Curvas que podem ser consultadas no catálogo para estas
características)

FIGURA 8 (Conclusão)
- 48 -

QUADRO 34

Sistema por Unidade (Sistema P.U.): Expressões Notáveis

Grandeza Expressão de Cálculo Comentários

Expressão Fundamental de “Mudança de Escala”:


Sistema SI → Sistema P.U.

GP.U. GP.U. = GSI / GBase G: Qualquer grandeza eléctrica (S; U; I; Z)

GBase = Valor em Unidades S.I.

Expressão Fundamental de “Mudança de Escala”:


Sistema P.U.→ Sistema SI
GSI GSI = GP.U. · GBase
G: Qualquer grandeza eléctrica (S; U; I; Z)

SBase Valor arbitrado

Tensão Composta (Tensão Entre Fases)

Valor arbitrado para um dos níveis de tensão i


UBase i
Para todos os outros níveis de tensão, existentes na rede em análise, a
Tensão de Base é calculada por forma a respeitar as razões de
transformação dos transformadores existentes.

IBase i SBase / (√3 · UBase i)

ZBase i UBase i2 / SBase

Expressão usada, nomeadamente,


quando se dispõe da Reactância
de Fugas de Transformador
ZP.U. (1) ZP.U. (0) ·(SBase (1)/ SBase (0)) · (UBase (0)/ UBase (1))2 (XP.U. (0) = X% /100) e se pretende
convertê-la para a base de
trabalho, XP.U. (1).

QUADRO 35

Sistema por Unidade (Sistema P.U.): Alguns Valores de Base Correntes

SBase [ kVA / MVA ] UBase BT [ V ] IBase BT [ A ] ZBase BT [ Ω ]

630 kVA 909,33 0,25397


800 kVA 1 154,70 0,20000
1000 kVA 400 V 1 443,38 0,16000
300 MVA 433 012,70 0,00053
500 MVA 721 687,84 0,00032
- 49 -

QUADRO 36

Dados a Considerar para o Cálculo das Correntes de Curto-circuito Máximas numa


Instalação

(Fonte: RTIEBT 803.2.4.1.1)

Valor Recomendado
(na falta de
Parâmetro informação mais
precisa por parte do
Distribuidor)
Potência de Curto-circuito Máxima no Barramento de Média Tensão do Posto
Infinita (1)
de Transformação de Alimentação

Potência do Transformador de Alimentação 630 kVA

4% (para 10 ou 15
Reactância de Fugas do Transformador (Tensão de Curto-circuito) kV) 5%
(para 30 kV)

Secção do Cabo de Alimentação da Rede de Distribuição 185 mm2 / Alumínio

Comprimento do Cabo de Alimentação da Rede de Distribuição 20 m

Nota (1): Valor não referido nas RTIEBT


- 50 -

TABELA 0

Intensidades de Correntes Máximas Admissíveis em Barras de Cobre Nú (Rectangulares)

Intensidade de Corrente Admissível (1)


(Barramentos Trifásicos)
Dimensão da
Secção Barras Pintadas Barras Não Pintadas
Barra
[mm2]
[mm x mm]
(2) (2)
Nº de Barras (por fase) Nº de Barras (por fase)

1 2 3 1 2 3

12 x 2 24 123 202 228 108 182 216


15 x 2 30 148 240 261 128 212 247
15 x 3 45 187 316 381 162 282 361
20 x 2 40 189 302 313 162 264 298
20 x 3 60 237 394 454 204 348 431
20 x 5 100 319 560 728 274 500 690
20 x 10 200 497 924 1320 427 825 1180
25 x 3 75 287 470 525 245 412 498
25 x 5 125 384 662 839 327 586 795
30 x 3 90 337 544 593 285 476 564
30 x 5 150 447 760 944 379 627 896
30 x 10 300 676 1200 1670 573 1060 1480
40 x 3 120 435 692 725 366 600 690
40 x 5 200 573 952 1140 482 836 1090
40 x 10 400 850 1470 2000 715 1290 1770
50 x 5 250 697 1140 1330 583 994 1260
50 x 10 500 1020 1720 2320 852 1510 2040
60 x 5 300 826 1330 1510 688 1150 1440
60 x 10 600 1180 1960 2610 989 1720 2300
80 x 5 400 1070 1680 1830 885 1450 1750
80 x 10 800 1500 2410 3170 1240 2110 2790
100 x 5 500 1300 2010 2150 1080 1730 2050
100 x 10 1000 1810 2850 3720 1490 2480 3260
120 x 10 1200 2110 3280 4270 1740 2860 3740
160 x 10 1600 2700 4130 5360 2220 3590 4680
200 x 10 2000 3290 4970 6430 2690 4310 5610

Nota (1): Intensidades de corrente em regime permanente (40..60 Hz),


segundo a Norma DIN 43671.
Nota (2): Quando há mais do que uma barra por fase, é adoptada a
notação usada no exemplo seguinte: 2 x 20x10, no caso para indicar
que há duas barras de 20x10 mm, por fase.
- 51 -

TABELA 1 [Quadro 52G RTIEBT]

Modos de Instalação de Canalizações: Matriz de Acesso Rápido às Tabelas 2A a 2F

(Os números nas quadrículas correspondem à “ Refª ” da 3ª Coluna das Tabelas 2A a 2F)

NOTA IMPORTANTE

[RTIEBT, Parte 5-Anexo III]

As Correntes Admissíveis das Tabelas 4 a 14 são válidas para Cabos e


Condutores Isolados, para utilização a tensões nominais não superiores
a 1 kV (em corrente alternada) ou 1,5 kV em corrente contínua.

Elas podem ser utilizadas, ainda, para os seguintes casos:

-Cabos armados, desde que os mesmos possuam todos os condutores


do circuito (...cabos armados multicondutores);

-Cabos com condutor concêntrico e écran ou baínha metálica;

-Canalizações em corrente contínua.


- 52 -

TABELA 2A [Quadro 52H RTIEBT]

Modos de Instalação de Canalizações (Exemplos)


(Os Métodos de Referência indicados na 4ª coluna permitem aceder às Tabelas 4 a 14 de Correntes Admissíveis)

Nota: Consultar, na Tabela 3, as notas referenciadas pelos números dentro de parentesis ( ).


- 53 -

TABELA 2B [Quadro 52H RTIEBT]


Modos de Instalação de Canalizações (Exemplos)

(Os Métodos de Referência indicados na 4ª coluna permitem aceder às Tabelas 4 a 14 de Correntes Admissíveis)

Nota: Consultar, na Tabela 3, as notas referenciadas pelos números dentro de parentesis ( ).


- 54 -

TABELA 2C [Quadro 52H RTIEBT]

Modos de Instalação de Canalizações (Exemplos)


(Os Métodos de Referência indicados na 4ª coluna permitem aceder às Tabelas 4 a 14 de Correntes Admissíveis)

Nota: Consultar, na Tabela 3, as notas referenciadas pelos números dentro de parentesis ( ).


- 55 -

TABELA 2D [Quadro 52H RTIEBT]

Modos de Instalação de Canalizações (Exemplos)


(Os Métodos de Referência indicados na 4ª coluna permitem aceder às Tabelas 4 a 14 de Correntes Admissíveis)

Nota: Consultar, na Tabela 3, as notas referenciadas pelos números dentro de parentesis ( ).


- 56 -

TABELA 2E [52H RTIEBT]

Modos de Instalação de Canalizações (Exemplos)


(Os Métodos de Referência indicados na 4ª coluna permitem aceder às Tabelas 4 a 14 de Correntes Admissíveis)

Nota: Consultar, na Tabela 3, as notas referenciadas pelos números dentro de parentesis ( ).


- 57 -

TABELA 2F [Quadro 52H RTIEBT]

Modos de Instalação de Canalizações (Exemplos)


(Os Métodos de Referência indicados na 4ª coluna permitem aceder às Tabelas 4 a 14 de Correntes Admissíveis)

Nota: Consultar, na Tabela 3, as notas referenciadas pelos números dentro de parentesis ( ).

TABELA 3 [Quadro 52H RTIEBT]

Notas Sobre as Tabelas 2A a 2F


- 58 -

TABELA 4 [Quadro 52-C1 RTIEBT]

Correntes Admissíveis (A): Métodos de Refª A, B, C

(PVC ▬ Cobre ou Alumínio ▬ 2 Condutores Carregados ▬ TAmbiente:30ºC ▬ TFuncionamento:70ºC)

Nota 1: Métodos de Referência A e B: tabelas válidas para circuitos constituídos por: 2


Condutores Isolados ou 2 Cabos Monocondutores ou Um Cabo de 2 condutores
[RTIEBT Parte 5-Anexo III.6.1].

Nota 2: Método de Referência C: tabelas válida para circuitos constituídos por: 2 Cabos
Monocondutores ou Um Cabo de 2 condutores [RTIEBT Parte 5-Anexo III.6.1].
- 59 -

TABELA 5 [Quadro 52-C2 RTIEBT]

Correntes Admissíveis (A): Métodos de Refª A, B, C

(PEX ou EPR ▬ Cobre ou Alumínio ▬ 2 Cond. Carregados ▬ TAmbiente:30ºC ▬ TFuncionamento:90ºC)

Nota 1: Métodos de Referência A e B: tabelas válidas para circuitos constituídos por: 2


Condutores Isolados ou 2 Cabos Monocondutores ou Um Cabo de 2 condutores
[RTIEBT Parte 5-Anexo III.6.1].

Nota 2: Método de Referência C: tabelas válida para circuitos constituídos por: 2 Cabos
Monocondutores ou Um Cabo de 2 condutores [RTIEBT Anexo Parte 5-III.6.1].
- 60 -

TABELA 6 [Quadro 52-C3 RTIEBT]

Correntes Admissíveis (A): Métodos de Refª A, B, C

(PVC ▬ Cobre ou Alumínio ▬ 3 Condutores Carregados ▬ TAmbiente:30ºC ▬ TFuncionamento:70ºC)

Nota 0: A referência a “3 condutores carregados” pressupõe, circuito trifásico sem neutro ou


circuito trifásico com neutro e cargas equilibradas [RTIEBT Parte 5-Anexo III.6.3 e
523.5.1].

Nota 1: Métodos de Referência A e B: tabelas válidas para circuitos constituídos por:


Condutores Isolados ou Cabos Monocondutores ou Cabos Multicondutores [RTIEBT
Parte 5-Anexo III.6.1].

Nota 2: Método de Referência C: tabelas válida para circuitos constituídos por: Cabos
Monocondutores ou Cabos Multicondutores [RTIEBT Parte 5-Anexo III.6.1].
- 61 -

TABELA 7 [Quadro 52-C4 RTIEBT]

Correntes Admissíveis (A): Métodos de Refª A, B, C

(PEX ou EPR ▬ Cobre ou Alumínio ▬ 3 Cond. Carregados ▬ TAmbiente:30ºC ▬ TFuncionamento:90ºC)

Nota 0: A referência a “3 condutores carregados” pressupõe, circuito trifásico sem neutro ou


circuito trifásico com neutro e cargas equilibradas [RTIEBT Parte 5-Anexo III.6.3 e
523.5.1].

Nota 1: Métodos de Referência A e B: tabelas válidas para circuitos constituídos por:


Condutores Isolados ou Cabos Monocondutores ou Cabos Multicondutores [RTIEBT
Parte 5-Anexo III.6.1].

Nota 2: Método de Referência C: tabelas válida para circuitos constituídos por: Cabos
Monocondutores ou Cabos Multicondutores [RTIEBT Parte 5-Anexo III.6.1].
- 62 -

TABELA 8 [Quadro 52-C9 RTIEBT]

Correntes Admissíveis (A): Métodos de Refª E, F, G

(PVC ▬ Cobre ▬ 2 ou 3 Condutores Carregados ▬ TAmbiente:30ºC ▬ TFuncionamento:70ºC)

Nota 0:A referência a “3 condutores carregados” pressupõe,


circuito trifásico sem neutro ou circuito trifásico
com neutro e cargas equilibradas [RTIEBT Parte 5-
Anexo III.6.3 e 523.5.1].

Nota 1:Tabelas válidas para Cabos Multicondutores ou para


Cabos Monocondutores [RTIEBT Parte 5-Anexo
III.6.1].
- 63 -

TABELA 9 [Quadro 52-C10 RTIEBT]

Correntes Admissíveis (A): Métodos de Refª E, F, G

(PVC ▬ Alumínio ▬ 2 ou 3 Condutores Carregados ▬ TAmbiente:30ºC ▬ TFuncionamento:70ºC)

Nota 0:A referência a “3 condutores carregados”


pressupõe, circuito trifásico sem neutro ou
circuito trifásico com neutro e cargas
equilibradas [RTIEBT Parte 5-Anexo III.6.3 e
523.5.1].

Nota 1:Tabelas válidas para Cabos Multicondutores ou


para Cabos Monocondutores [RTIEBT Parte 5-
Anexo III.6.1].
- 64 -

TABELA 10 [Quadro 52-C11 RTIEBT]

Correntes Admissíveis (A): Métodos de Refª E, F, G

(PEX ou EPR ▬ Cobre ▬ 2 ou 3 Condutores Carregados ▬ TAmbiente:30ºC ▬ TFuncionamento:90ºC)

Nota 0: A referência a “3 condutores carregados”


pressupõe, circuito trifásico sem neutro ou
circuito trifásico com neutro e cargas
equilibradas [RTIEBT Parte 5-Anexo III.6.3 e
523.5.1].

Nota 1: Tabelas válidas para Cabos Multicondutores ou


para Cabos Monocondutores [RTIEBT Parte 5-
Anexo III.6.1].
- 65 -

TABELA 11 [Quadro 52-C12 RTIEBT]

Correntes Admissíveis (A): Métodos de Refª E, F, G

(PEX ou EPR ▬ Alumínio ▬ 2 ou 3 Condutores Carregados ▬ TAmbiente:30ºC ▬ TFuncionamento:90ºC)

Nota 0: A referência a “3 condutores carregados”


pressupõe, circuito trifásico sem neutro ou
circuito trifásico com neutro e cargas
equilibradas [RTIEBT Parte 5-Anexo III.6.3 e
523.5.1].

Nota 1: Tabelas válidas para Cabos Multicondutores ou


para Cabos Monocondutores [RTIEBT Parte 5-
Anexo III.6.1].
- 66 -

TABELA 12 [Quadro 52-C13 RTIEBT]

Correntes Admissíveis (A): Métodos de Refª A2, B2

(PVC ▬ Cobre ou Alumínio ▬ 2 ou 3 Condut. Carregados ▬ TAmbiente:30ºC ▬ TFuncionamento:70ºC)

Nota 0: A referência a “3 condutores carregados” pressupõe, circuito trifásico sem neutro ou


circuito trifásico com neutro e cargas equilibradas [RTIEBT Parte 5-Anexo III.6.3 e
523.5.1].

Nota 1: Método de Referência A2: tabelas válidas para circuitos constituídos por Cabos
Multicondutores [RTIEBT Parte 5-Anexo III.6.1 e Quadro 52H].

Nota 2: Método de Referência B2: tabelas válidas para circuitos constituídos por: Condutores
Isolados ou Cabos Monocondutores ou Cabos Multicondutores [RTIEBT Parte 5-Anexo
III.6.1 e Quadro 52H].
- 67 -

TABELA 13 [Quadro 52-C14 RTIEBT]

Correntes Admissíveis (A): Métodos de Refª A2, B2

(PEX ou EPR ▬ Cobre ou Alum. ▬ 2 ou 3 Cond. Carregad. ▬ TAmbiente:30ºC ▬ TFuncionamento:90ºC)

Nota 0: A referência a “3 condutores carregados” pressupõe, circuito trifásico sem neutro ou


circuito trifásico com neutro e cargas equilibradas [RTIEBT Parte 5-Anexo III.6.3 e
523.5.1].

Nota 1: Método de Referência A2: tabelas válidas para circuitos constituídos por Cabos
Multicondutores [RTIEBT Parte 5-Anexo III.6.1 e Quadro 52H].

Nota 2: Método de Referência B2: tabelas válidas para circuitos constituídos por: Condutores
Isolados ou Cabos Monocondutores ou Cabos Multicondutores [RTIEBT Parte 5-Anexo
III.6.1 e Quadro 52H].
- 68 -

TABELA 14 [Quadro 52-C30 RTIEBT]

Correntes Admissíveis (A): Método de Refª D (Canalizações Enterradas)

(PVC ou PEX ▬ Cobre ou Alum. ▬ 2 ou 3 Cond. Carregad. ▬ TAmb.:20ºC ▬ TFunc.:70ºC ou 90ºC)

Nota 0: A referência a “3 condutores carregados” pressupõe, circuito trifásico


sem neutro ou circuito trifásico com neutro e cargas equilibradas
[RTIEBT Parte 5-Anexo III.6.3 e 523.5.1].

Nota 1: Esta tabela aplica-se também nos seguintes casos [RTIEBT, Parte 5,
Anexo III.1, III.7]:

a) Cabos Armados, desde que os mesmos possuam todos os condutores


do circuito (...cabos armados multicondutores).

b) Cabos Entubados, caso em que as Correntes Admissíveis devem ser


multiplicadas por um Factor de Correcção de 0,80.

c) Cabos enterrados em solos de resistividade térmica diferente de 1


K.m/W, caso em que as Correntes Admissíveis devem ser
multiplicadas por Factores de Correcção de valor adequado.
- 69 -

TABELA 15

Intensidades de Correntes Máximas Admissíveis em Cabos de Cobre


Enterrados Directamente no Solo

Comparação dos Valores Inscritos em Diferentes Tabelas

Isolação PVC PEX (XLPE)

Nº de
1 2 3/4 1 2 3/4
Condutores

Tabelas de
(2) (4) (1) (2) (4)(7) (1) (2) (4)(7) (4)(5) (1) (1) (4)(5)
Origem

Correntes Admissíveis [A]


Secção [mm2]
(Para cada secção e para cada um dos casos – 1, 2, 3/4 condutores – é assinalada a menor
corrente admissível, do conjunto das tabelas consideradas)
1,5 34 34 32 30 30 26 25 25 48 37 31 30

2,5 45 45 42 40 40 34 35 35 63 48 41 40

4 60 60 54 50 50 44 45 45 82 63 53 52

6 75 75 67 65 65 56 60 60 103 80 66 64

10 105 105 90 90 90 74 80 80 137 104 87 86

16 135 135 116 120 120 96 110 110 177 136 113 111

25 180 180 148 155 155 123 135 135 229 173 144 143

35 225 225 178 185 185 147 165 165 275 208 174 173

50 260 260 211 220 220 174 190 190 327 247 206 205

70 345 345 261 280 280 216 245 245 402 304 254 252

95 410 410 308 335 335 256 295 295 482 360 301 303

120 485 485 351 380 380 290 340 340 550 410 343 346

150 550 550 397 435 435 328 390 390 618 463 387 390

185 630 630 445 490 490 367 445 445 701 518 434 441

240 740 740 514 570 570 424 515 515 819 598 501 511

300 855 855 581 640 640 480 590 590 931 677 565 580

400 1015 1015 -- 760 760 700 700 1073 -- -- 663

500 1170 1170 -- -- -- -- -- 1223 -- -- 740

Notas Sobre a Tabela 15

Nota Geral: Tabelas válidas para as seguintes condições: Temperatura da Alma


Condutora = 70ºC, para cabos isolados a PVC e 90ºC, para cabos isolados a
PEX; Temperatura do Solo = 20ºC.

Para os cabos monopolares (1 condutor), supõe-se que o mesmo está fora da


influência térmica dos restantes.
- 70 -

Notas Sobre a Tabela 15 (Continuação)


(1)
Nota :Tabela extraída das RTIEBT [RTIEBT, Vol II, Quadro 52-C30]. Outras
condições (para além das temperaturas referidas): Resistividade Térmica do
Solo = 1 k.m/W.

Os valores indicados nesta tabela foram determinados, apenas, para percursos


no interior ou à volta dos edifícios [cf. RTIEBT, Parte 5, Anexo III, Secção
7.]. No entanto, sempre que os valores forem mais desfavoráveis (menores) do
que os valores inscritos noutras tabelas, naturalmente que podem ser usados
para situações mais gerais, como em redes de distribuição subterrâneas.
(2)
Nota :Tabela extraída do RSRDEEBT [RSRDEEBT, Quadro Anexo 3.5, conforme
as Normas Portuguesas NP-917, NP-919 e N-920].
(4)
Nota :Tabela extraída de Catálogo de Fabricante/Armazenista [“Catálogo de
Condutores Eléctricos”, Edição Eurocabos, S.A].
(5)
Nota :Tabela extraída de Catálogo de Fabricante/Armazenista [“Catálogo de Cabos
de Baixa Tensão”, Edição Cabelte, S.A].
(7)
Nota :Tabela extraída de Catálogo de Fabricante/Armazenista [“Catálogo de Cabos
de Energia”, Edição Indústrias Cunha Barros, S.A]. Outras condições (para
além das temperaturas referidas): Resistividade Térmica do Solo = 0,7ºC.m/W;
Profundidade de Enterramento = 0,5 a 0,7 m.
- 71 -

TABELA 16

Intensidades de Correntes Máximas Admissíveis em Cabos de Alumínio


Enterrados Directamente no Solo

Comparação dos Valores Inscritos em Diferentes Tabelas

Isolação PVC PEX (XLPE)

Nº de
1 2 3/4 1 2 3/4
Condutores

Tabelas de
(2) (4)(6) (1) (2) (3) (4)(6)(7) (1) (2) (3) (4)(6)(7) (4)(6) (1) (4)(6) (1) (4)(6)
Origem

Correntes Admissíveis [A]


Secção
[mm2]
(Para cada secção e para cada um dos casos – 1, 2, 3/4 condutores – é assinalada a menor
corrente admissível, do conjunto das tabelas consideradas)
1,5 -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- --

2,5 -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- --

4 -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- --

6 -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- --

10 -- -- 68 -- -- -- 57 -- -- -- -- 80 -- 67 --

16 110 110 88 95 95 95 74 90 90 90 -- 104 104 87 87

25 145 145 114 125 -- 125 94 110 110 110 180 133 133 111 111

35 180 180 137 150 -- 150 114 130 130 130 215 160 160 134 134

50 210 210 161 175 -- 175 134 150 150 150 257 188 188 160 160

70 275 275 200 225 -- 225 167 195 195 195 315 233 233 197 197

95 330 330 237 270 -- 270 197 235 235 235 377 275 275 234 234

120 390 390 270 305 -- 305 224 270 270 270 430 314 314 266 266

150 440 440 304 350 -- 350 254 310 310 310 482 359 359 300 300

185 505 505 343 390 -- 390 285 355 355 355 545 398 398 337 337

240 590 590 396 455 -- 455 328 410 -- 410 640 458 458 388 388

300 685 685 447 510 -- 510 371 470 -- 470 725 520 520 400? 440

400 810 810 -- 610 -- 610 -- 560 -- 560 835 -- -- -- --

500 935 935 -- -- -- -- -- -- -- -- 950 -- -- -- --

Notas Sobre a Tabela 16

Nota Geral: Tabelas válidas para as seguintes condições: Temperatura da Alma Condutora = 70ºC, para
cabos isolados a PVC e 90ºC, para cabos isolados a PEX; Temperatura do Solo = 20ºC.

Para os cabos monopolares (1 condutor), supõe-se que o mesmo está fora da influência térmica
dos restantes.
- 72 -

Notas Sobre a Tabela 16 (Continuação)


(1)
Nota :Tabela extraída das RTIEBT [RTIEBT, Vol II, Quadro 52-C30]. Outras condições (para além
das temperaturas referidas): Resistividade Térmica do Solo = 1 k.m/W.
Os valores indicados nesta tabela foram determinados, apenas, para percursos no interior ou à
volta dos edifícios [cf. RTIEBT, Parte 5, Anexo III, Secção 7.]. No entanto, sempre que os
valores forem mais desfavoráveis (menores) do que os valores inscritos noutras tabelas,
naturalmente que podem ser usados para situações mais gerais, como em redes de distribuição
subterrâneas.
(2)
Nota :Tabela extraída do RSRDEEBT [RSRDEEBT, Quadro Anexo 3.9, conforme as Normas
Portuguesas NP-917 e I-14672].
(3)
Nota :Tabela (Ver Quadro 38) extraída de Documento Normativo da EDP Distribuição [Documento
Normativo, DIT - C14 - 100/N, de Nov. 2004].

Nota (4):Tabela extraída de Catálogo de Fabricante/Armazenista [“Catálogo de Condutores Eléctricos”,


Edição Eurocabos, S.A].

Nota (6):Tabela extraída de Catálogo de Fabricante/Armazenista [“Catálogo de Condutores Eléctricos”,


Edição Solidal, S.A, Outubro 2005].
(7)
Nota :Tabela extraída de Catálogo de Fabricante/Armazenista [“Catálogo de Cabos de Energia”,
Edição Indústrias Cunha Barros, S.A]. Outras condições (para além das temperaturas
referidas): Resistividade Térmica do Solo = 0,7ºC.m/W; Profundidade de Enterramento = 0,5 a
0,7 m.

Notas Sobre a Tabela 17

Nota Geral: Tabelas válidas para as seguintes condições: Temperatura da Alma Condutora = 70ºC;
Temperatura do Solo = 20ºC.
(1)
Nota : Tabela derivada das RTIEBT [RTIEBT, Vol II, Quadro 52-C30], por multiplicação dos
valores do quadro 52-C30, pelo coeficiente 0,8. Outras condições (para além das temperaturas
referidas): Resistividade Térmica do Solo = 1 k.m/W.

Os valores indicados nesta tabela foram determinados, apenas, para percursos no interior ou à
volta dos edifícios [cf. RTIEBT, Parte 5, Anexo III, Secção 7.]. No entanto, sempre que os
valores forem mais desfavoráveis (menores) do que os valores inscritos noutras tabelas,
naturalmente que podem ser usados para situações mais gerais, como em redes de distribuição
subterrâneas.
(3)
Nota :Tabela (Ver Quadro 39) extraída de Documento Normativo da EDP Distribuição [Documento
Normativo, DIT - C14 - 100/N, de Nov. 2004].
- 73 -

TABELA 17

Intensidades de Correntes Máximas Admissíveis


em Cabos de AlumínioEnterrados no Solo
com Protecção por Tubo

Comparação dos Valores Inscritos em Diferentes Tabelas

Isolação PVC

Nº de
2 3/4
Condutores

Tabelas de
(1) (3) (1) (3)
Origem
Correntes Admissíveis
[A]

(Para cada secção e para


Secção cada um dos casos – 2 e 3/4
[mm2] condutores – é assinalada a
menor
corrente admissível, do
conjunto das tabelas
consideradas)
1,5 -- -- -- --

2,5 -- -- -- --

4 -- -- -- --

6 -- -- -- --

10 54 -- 46 --

16 70 71 59 68

25 91 -- 75 83

35 109 -- 91 98

50 129 -- 107 113

70 160 -- 134 146

95 190 -- 158 176

120 216 -- 179 203

150 243 -- 203 233

185 274 -- 228 266

240 317 -- 262 --

300 358 -- 297 --

400 -- -- -- --

500 -- -- -- --
- 74 -

QUADRO 37

Cabos Recomendados (EDP Distribuição) para as Redes Subterrâneas

(Fonte: Documento Normativo, DIT - C11 - 010/N, de Maio 2004, Edição da EDP Distribuição)

Tipos de Cabos
Utilização
Recomendados
LSVAV 3x185+95
Canalizações Principais
LSVAV 4x95
LSVAV 2x16
Redes de
Distribuição BT LSVAV 4x16
Subterrâneas
Ramais LSVAV 4x35
LSVAV 4x95
LSVAV 3x185+95
LSVAV 2x16
Redes de Iluminação Pública (Redes IP)
LSVAV 4x16
- 75 -

QUADRO 38

Características Eléctricas de Cabos Armados (0,6 / 1 kV) de Utilização Corrente em Redes


Subterrâneas

Cabos Enterrados Directamente no Solo

(Fonte: Documento Normativo, DIT - C14 - 100/N, Aditamento, de Nov. 2004, Edição da EDP Distribuição)

Corrente
Estipulada Comprimentos Máximos para Diferentes Quedas
Cabo / Secção React.
Corrente recomend. de Tensão Admissíveis (∆Umax(%))
Máxima para os
Resistência Linear
(1) Admiss. Fusíveis de (4)
Linear
[Ω /km] Protecção
(2)
(3) Lmax [m]
S
2
x Iz
[mm ] [Ω /km] In
[A]
[A]
r20ºC r70ºC 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8%

LSVAV 2x16 1,910 2,292 0,100 95 80 12 25 37 49 62 74 86 99

LSVAV 4x16 1,910 2,292 0,100 90 80 12 25 37 50 62 75 87 99

LSVAV 4x25 1,200 1,440 0,100 110 100 16 31 47 63 78 94 110 125

LSVAV 4x35 0,868 1,042 0,100 130 100 21 43 64 86 107 129 150 172

LSVAV 4x50 0,641 0,769 0,100 150 125 23 46 69 92 115 138 160 183

LSVAV 4x70 0,443 0,532 0,100 195 160 25 51 76 101 127 152 177 203

LSVAV 4x95 0,320 0,384 0,100 235 200 27 55 82 109 137 164 191 219
LSVAV
3x120+70
0,253 0,304 0,100 270 200 34 67 101 135 169 202 236 270
LSVAV
3x150+70
0,206 0,247 0,100 310 250 32 65 97 129 161 194 226 258
LSVAV
3x185+95
0,164 0,197 0,100 355 315 31 62 93 124 155 187 218 249

Nota (1): Os cabos / secções em uso na EDP Distribuição são assinalados com um sombreado [DIT - C14
- 100/N, de Nov. 2004 e DIT - C11 - 010/N, de Maio 2006, Edições da EDP Distribuição].
(2)
Nota : A Corrente Máxima Admissível é calculada nas seguintes condições: Temperatura da Alma
Condutora = 70ºC; Temperatura do Solo = 20ºC.
(3)
Nota : A Corrente Estipulada assinalada cumpre as condições habituais de protecção contra
sobrecargas (In ≤ Iz e I2 (If ) ≤ 1,45 Iz). Como se tem I2 = 1,6 In, é possível estabelecer a seguinte
condição única, equivalente aquelas duas: In ≤ 0,90625 Iz.

Naturalmente que a Corrente de Serviço, Is, deverá verificar a condição Is ≤ In.

Nota (4): Os comprimentos máximos foram calculados pela expressão: Lmax = ∆Umax ·230 / [100 · (r cosϕ
+ x senϕ) · Is], com Is = In, e (r cosϕ + x senϕ) assumindo – para cada coluna da tabela – um
conjunto de valores dados em DIT - C14 - 100/N.
- 76 -

QUADRO 39

Características Eléctricas de Cabos Armados (0,6 / 1 kV) de Utilização Corrente em Redes


Subterrâneas

Cabos Enterrados no Solo com Protecção por Tubo ( ou Cabos à Vista sobre Abraçadeiras
)

(Fonte: Documento Normativo, DIT - C14 - 100/N, Aditamento, de Nov. 2004, Edição da EDP Distribuição)

Corrente
Estipulada Comprimentos Máximos para Diferentes Quedas
Cabo / Secção React.
Corrente recomend. de Tensão Admissíveis (∆Umax(%))
Máxima para os
Resistência Linear
(1) Admiss. Fusíveis de (4)
Linear
[Ω /km] Protecção
(2)
(3) Lmax [m]
S
2
x Iz
[mm ] [Ω /km] In
[A]
[A]
r20ºC r70ºC 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8%

LSVAV 2x16 1,910 2,292 0,100 71 63 16 31 47 63 78 94 110 125

LSVAV 4x16 1,910 2,292 0,100 68 50 20 40 60 80 99 119 139 159

LSVAV 4x25 1,200 1,440 0,100 83 63 25 50 75 99 124 149 174 199

LSVAV 4x35 0,868 1,042 0,100 98 80 27 54 80 107 134 161 188 214

LSVAV 4x50 0,641 0,769 0,100 113 100 29 57 86 115 143 172 201 229

LSVAV 4x70 0,443 0,532 0,100 146 125 32 65 97 130 162 195 227 260

LSVAV 4x95 0,320 0,384 0,100 176 160 34 68 103 137 171 205 239 273
LSVAV
3x120+70
0,253 0,304 0,100 203 160 42 84 127 169 211 253 295 337
LSVAV
3x150+70
0,206 0,247 0,100 233 200 40 81 121 161 202 242 283 323
LSVAV
3x185+95
0,164 0,197 0,100 266 250 39 78 118 157 196 235 274 313

Nota (1): Os cabos / secções em uso na EDP Distribuição são assinalados com um sombreado [DIT - C14
- 100/N, de Nov. 2004 e DIT - C11 - 010/N, de Maio 2006, Edições da EDP Distribuição].
(2)
Nota : A Corrente Máxima Admissível é calculada nas seguintes condições: Temperatura da Alma
Condutora = 70ºC; Temperatura do Solo = 20ºC.
(3)
Nota : A Corrente Estipulada assinalada cumpre as condições habituais de protecção contra
sobrecargas (In ≤ Iz e I2 (If ) ≤ 1,45 Iz). Como se tem I2 = 1,6 In, é possível estabelecer a seguinte
condição única, equivalente aquelas duas: In ≤ 0,90625 Iz.

Naturalmente que a Corrente de Serviço, Is, deverá verificar a condição Is ≤ In.

Nota (4): Os comprimentos máximos foram calculados pela expressão: Lmax = ∆Umax ·230 / [100 · (r cosϕ
+ x senϕ) · Is], com Is = In, e (r cosϕ + x senϕ) assumindo – para cada coluna – um conjunto de
valores dados em DIT - C14 - 100/N.

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