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O documento discute a importância da relação terapêutica entre terapeuta e cliente para os resultados do tratamento. Ele descreve o papel do terapeuta de fornecer feedback positivo e maximizar as chances do cliente aceitar intervenções, e características do terapeuta como empatia e flexibilidade. Comportamentos do cliente e da efetividade da terapia também são abordados.
O documento discute a importância da relação terapêutica entre terapeuta e cliente para os resultados do tratamento. Ele descreve o papel do terapeuta de fornecer feedback positivo e maximizar as chances do cliente aceitar intervenções, e características do terapeuta como empatia e flexibilidade. Comportamentos do cliente e da efetividade da terapia também são abordados.
O documento discute a importância da relação terapêutica entre terapeuta e cliente para os resultados do tratamento. Ele descreve o papel do terapeuta de fornecer feedback positivo e maximizar as chances do cliente aceitar intervenções, e características do terapeuta como empatia e flexibilidade. Comportamentos do cliente e da efetividade da terapia também são abordados.
Relação terapeuta-cliente A relação terapêutica tem caráter preditor de bons resultados no tratamento. Negligência à relação terapêutica pode ser considerada como uma das maiores explicações para o fracasso do tratamento (Schindler, Hohenberger-Sieber & Hahlweg, 1989). Clientes que avaliaram positivamente seus terapeutas, obtiveram melhores resultados (Frank & Frank, 1993). Papel do terapeuta É fundamental que o terapeuta apresente-se como uma audiência não-punitiva e um agente reforçador (Skinner, 1953), trazendo um aumento da tolerância do cliente para a exposição a emoções aversivas (Cordova & Kohlenberg, 1994) e maximizando as chances do cliente aceitar interpretações, seguir instruções e atentar a quaisquer intervenções que o terapeuta possa fazer (p. 102). O processo terapêutico é visto como um processo de aprendizagem. Papel do terapeuta Os comportamentos do cliente na terapia podem ser entendidos como uma amostra de sua maneira de agir fora desse contexto. O terapeuta fornece consequências diferenciais a esses comportamentos e oferece pistas ao cliente sobre padrões comportamentais em relações interpessoais que aumentem as chances de reforçamento positivo, procurando garantir generalização dos comportamentos aprendidos (p. 102). Características do terapeuta Postura empática e compreensiva Aceitação desprovida de julgamentos Autenticidade Autoconfiança Flexibilidade na aplicação de técnicas “calorosos”, “amigáveis”, “interessados” Comportamentos gestuais apropriados (contato visual, balançar de cabeça, etc.) Opção sexual e nível sócio-econômico Características prejudiciais Diferenças de valores morais, éticos ou religiosos Postura extremamente diretiva Preocupação enfática em seguir regras ou planejamentos prévios Comportamentos do terapeuta Fornecimento de informações Solicitação de informações Empatia Sinalização de variáveis relevantes Aprovação (feedback) Orientação Interpretação Confrontação Silêncio O cliente na relação terapêutica A interação do terapeuta com o cliente vai variar de acordo com as peculiaridades de cada cliente (dominador, queixoso, persecutório, hostil, dependente, etc.) – análises funcionais Comportamentos do cliente: Oferecer informações Observar-se e desenvolver autoconhecimento Oferecer feedback Desenvolver habilidades de análise de seu próprio comportamento Manejar seu ambiente Experimentar e aprender A efetividade da terapia Uma relação de confiança intensa e emocionalmente carregada Teoria explicativa das causas dos problemas do cliente e na qual se fundamenta a técnica Acesso a novas informações sobre a natureza do problema e alternativas de tratamento Aumento da esperança no tratamento Possibilidade de realizar com sucesso novas experiências de vida Oportunidade de expressar as emoções. Referência Meyer, S. & Vermes, J. S. (2001). Relação terapêutica. Em B. Rangé (Org.), Psicoterapias cognitivo-comportamentais – Um diálogo com a psiquiatria (pp. 101-112). Porto Alegre: Artmed.