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CENTRO DE ENGENHARIAS
CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
ELETRÔNICA DE POTÊNCIA 2018.1
Mossoró – RN
2018
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.........................................................................................................3
3. OBJETIVOS..............................................................................................................7
5. METODOLOGIA......................................................................................................8
6. RESULTADOS E DISCUSSÕES............................................................................8
7. CONCLUSÕES ........................................................................................................18
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................................................19
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1. INTRODUÇÃO
De acordo com a Figura 1 existe quatro grupos de conversores onde os circuitos que
convertem tensão alternada em tensão contínua são denominados retificadores, a transformação
de tensão contínua para tensão alternada representa os circuitos inversores e os circuitos que
modificam um nível de tensão contínua para outro nível são denominados conversores CC-CC,
sendo este último o foco do presente trabalho.
carregadores de baterias, televisores LCD, notebooks, celulares, dentre outros. Isso se deve à
sua constância no sinal de saída devido às características de projeto quando bem elaboradas.
Na topologia Buck como mostrado na Figura 2, é formado por uma chave (S1), um diodo
(D1), um capacitor (C0) e indutor (L0). A fonte de tensão da entrada é (vi) e por fim tem-se a
carga resistiva (R0). Diversos componentes podem fazer o papel da chave, como transistor
bipolar de junção (BJT), ou IGBT e neste trabalho foi utilizado um MOSFET. A tensão de saída
é representada por (v0).
Chave conduzindo (on): A tensão entre os pontos “a” e “b” será a mesma da fonte, a
corrente passa pelo indutor e pela carga. Nesta etapa a fonte fornece energia para a carga
e para a magnetização do indutor.
Chave aberta (off): quando a chave abre o diodo se polariza e entra em condução. E nos
pontos “a” e “b” a tensão será nula. Já a corrente passa pelo diodo, indutor e na carga.
Figura 3 – (a) Etapa da chave conduzindo no conversor Buck, (b) Etapa da chave em aberto do conversor
Buck.
A relação entre tensão de entrada, tensão de saída e ciclo de trabalho dá-se pela Equação
1.
𝑉𝑜 = 𝑉𝑖 × 𝐷 (1)
3. OBJETIVOS
Capacitores variados;
Indutores variados;
Fonte de tensão CC;
MOSFET’s IRF 740;
Cooler de 12 V;
Protoboard;
Cabos e fios de conexão;
Osciloscópio;
Multímetro;
5. METODOLOGIA
Para que o desenvolvimento deste trabalho se fizesse possível foi realizado um estudo
teórico acerca dos modelos de conversores CC que existem atualmente, bem como das suas
variadas aplicações. De início foi determinado a carga que iria ser alimentada pelo conversor,
de forma que o modelo escolhido para montagem do circuito foi o conversor cc do tipo buck.
Em seguida foram realizadas as devidas considerações de projeto baseadas nas configurações
dos componentes adotados para o desenvolvimento do conversor, bem como o
dimensionamento adequado dos componentes constituintes do mesmo, sendo posteriormente
efetuada a simulação do protótipo por meio do software Proteus, e em seguida a montagem do
circuito utilizando a protoboard e os dispositivos necessários disponibilizados pelo laboratório,
possibilitando assim a comparação entre os resultados da simulação realizada por meio de
software e os resultados encontrados com a implementação do circuito em laboratório, de forma
que foi possível obter resultados práticos condizentes com o que é visto na teoria.
6. RESULTADOS E DISCUSSÕES
6.1. CI NE555
Esses dispositivos são circuitos de temporização de precisão capazes de produzir atrasos
ou oscilações de tempo precisos. No modo de operação com atraso de tempo ou monoestável,
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o intervalo de tempo é controlado por uma única resistência externa e rede de capacitores. No
modo de operação estável, a frequência e o ciclo de trabalho podem ser controlados
independentemente com dois resistores externos e um único capacitor externo.
O circuito de saída é capaz de fornecer corrente até 200 mA. As recomendações de
operação são especificadas para tensões de entrada variando entre 4,5 e 16 V. A configuração
da pinagem do CI NE555 está ilustrada na Figura 5 a seguir.
Modo biestável: o CI 555 pode operar como um blum-blam, se o pino DIS não for
conectado e se não for utilizado capacitor. As aplicações incluem interruptores imunes
a ruído, etc.
O circuito mencionado na Figura 6 acima pode gerar sinais de 0,01 Hz a 500 kHz e os
valores limites para os componentes são:
R1= 1kΩ;
R2 = 3300 kΩ;
C= 500 pF a 2200 μF
O valor da frequência de oscilação é dada por:
1,44
𝑓 =
[(𝑅𝐴 + 2𝑅𝐵)𝐶]
Onde:
f = Frequência em hertz;
RA e RB são valores dos resistores em Ohms;
C é a capacitância em farads;
O tempo que a saída permanece em alto é:
𝑇𝐻 = 0,693 ∙ 𝐶 (𝑅𝐴 + 𝑅𝐵)
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A partir do exposto anteriormente, a frequência máxima que a saída do NE555 pode ter para os
parâmetros adotados é de:
1,44
𝑓𝑚𝑎𝑥 = = 2,88 𝑘𝐻𝑧
(49 ∗ 103 + 2 ∗ 1 ∗ 10³) ∗ 10 ∗ 10−9
E obtendo uma frequência mínima de:
1,44
𝑓𝑚𝑖𝑛 = = 1,45 𝑘𝐻𝑧
(1 ∗ 103 + 2 ∗ 49 ∗ 10³) ∗ 10 ∗ 10−9
almejada no projeto. Por isso determinou-se a indutância mínima que permitiria a condução
continua para tal situação onde o ciclo ativo é dado por 6/12 = 0,5, e se utilizou a frequência
máxima calculada, pois a mesma implicaria na indutância mínima, e a resistência R do motor
DC é de aproximadamente 276,92 Ω. O cálculo é mostrado a seguir:
(1 − 0,5) ∗ 276,92
𝐿𝑚𝑖𝑛 = = 28,8 𝑚𝐻
2 ∗ 2,88 ∗ 103
Porém esse é o valor mínimo teórico, e como se queria um melhor controle, além de
tentar reduzir a tensão para valores mais baixos que 6 V, adotou-se um valor de indutância de
62 mH, escolha que se mostrou justificada na simulação que será abordada no próximo tópico.
Para dimensionar o capacitor foram considerados os dados do indutor já adotado de 62
mH, uma variação na tensão de saída aceitável de 0,3V, o valor médio de frequência, porque
permitiria que os parâmetros calculados não variassem tanto devido a mudança da frequência,
diferente de caso se escolhesse valores extremos, e o valor de tensão na saída de 6 V, para um
ciclo ativo de 0,5, executando-se assim o seguinte cálculo:
1 − 0,5
𝐶= = 4,28𝜇𝐹
0,3
8 ∗ 62 ∗ 10−3 ∗ ( 6 ) ∗ (2,17 ∗ 103 )2
Verificou-se com o osciloscópio o sinal de saída que foi aplicado a carga, como está
mostrado na Figura 14, onde, apesar de haver alguns ruídos que possui como causa maus
contatos de ligações, mostra-se com característica continua com oscilação insignificantes, algo
que não acontece caso se use um capacitor de capacitância menor, algo que também foi testado
e comprovado.
Foi também verificado o sinal de saída no MOSFET IRF740, como pode ser
visualizado na Figura 15 a seguir.
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𝑃𝐸 = 12 ∗ 0,03 = 0,36 W
0,1575
𝜂= ∗ 100 = 43,75%
0,36
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7. CONCLUSÕES
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
OGATA, Katsuhiko. Engenharia de Controle Moderno. 5. ed. São Paulo: Pearson, 2011.
TOCCI, R. J.; WIDMER, N. S.; MOSS, G. L. Sistemas Digitais: princípios e aplicações. 11.
ed. São Paulo: Prentice Hall, 2011. 840p.