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Emissões de CO2 da Educação

Ministério José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção III Emissões de CO2 José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção III
Universidade Federal do Paraná
Setor de Tecnologia
Departamento de Construção Civil
Efeito estufa:
Concentrações de CO2 na atmosfera e a
temperatura na atmosfera

Materiais de Construção III

http://commons.wikimedia.org/wiki/File:CO2-Temp.png
(TC-034)

IMPACTO AMBIENTAL DOS


MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
EMISSÕES DE CO2

Prof. José de Almendra Freitas Jr.


freitasjose@terra.com.br
Versão 2017

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Emissões mundiais de CO2 Efeito estufa:


por atividade humana, 1750-2004
Protocolo de Quioto (1997)
•Metas de reduções de emissões;
www.treehugger.com/Global_Carbon_Emission_by_Type.png

•Por países;
•Países em desenvolvimento ficaram de fora;
•Por setores industriais;

Acordo de Paris (2015)


•Metas de reduções de emissões para todas as nações

7%

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Os gases do efeito estufa (GEE): Os gases do efeito estufa (GEE):

GEEs pelo Protocolo de Quioto: O CO2 é o mais importante:


CO2 (dióxido de carbono) Responsável por 55% das emissões
CH4 (Metano) Para se ter uma unidade comum com os
N2O (Óxido nitroso) demais GEE usa-se o
HFCs (Hidrofluorcarbonetos) CO2 equivalente (CO2e)
PFCs (Perfluorcarbonetos)
seguindo o Potencial de Aquecimento Global
SF6 (Hexafluoreto de enxofre).
(GWP) de cada GEE
Vapor d’água causa efeito estufa, mas não é um GEE.
(Global Warming Potential – GWP)

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Os gases do efeito estufa (GEE): Emissões de GEE pela Construção Civil:

(2/COP 3 do IPCC- Intergovernmental Panel on Climate Change).


Gás Símbolo GWP Fases das emissões de CO2 por uma construção:
Dióxido de carbono CO2 1 • Durante a obra;
Metano CH4 21 • Durante a utilização da edificação.
Óxido nitroso N2O 310
HFC -23 11.700
Construção civil responsável por:
HFC -125 2.800
Hidrofluorcarbonetos
HFC -134a 1.300 • 40% do consumo de energia e
HFC – 143a 3.800 • 40 % das emissões de CO2 do mundo.
(Ferraz, M., Ciência Hoje 01/2008)
HFC – 152a 140
Perfluorcarbonetos PFC CF4 6.500 Sistemas internacionais de classificação de
C2F6 9.200 edificações priorizam a etapa de utilização
Hexafluoreto de enxofre SF6 23.900
durante a vida útil.

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Emissões de GEE pela Construção Civil: Emissões de GEE pela Construção Civil:

Acordo de Paris – IPCC Desafio 2030 - objetivos:


Intergovernmental Panel on Climate Change
Desacelerar o crescimento das emissões de GEE Todos os novos edifícios, desenvolvimentos
para enfrentar as mudanças climáticas e manter a
e grandes reformas devem ser projetados
temperatura média global abaixo de 2°C acima dos
níveis pré-industriais.
para atender a um padrão de desempenho
de consumo de energia fóssil, emissões de
Desafio 2030 para a comunidade da construção e GEE, consumo de energia de 70% abaixo
da arquitetura global. da média regional para esse tipo de
construção.

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THE 2030 CHALLENGE Impacto Ambiental da Construção Civil:


All new buildings, developments, and
major renovations shall be carbon-
neutral by 2030 Países desenvolvidos vêm buscando criar critérios para
reduzir impactos ambientais gerados pela construção,
através do conceito de “construção verde”
(Green Building).

Construção Verde:
Considera principalmente a dimensão ambiental.

Construção Sustentável:
Considera dimensões ambiental, social e
econômicas.

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Iniciativas para melhorar a gestão de carbono Iniciativas para melhorar a gestão de carbono
nas obras: nas obras:
NBR 15.575/2013 NBR 15.575/2013
Edificações Habitacionais - Edificações Habitacionais -
Desempenho Desempenho
Válida a partir de julho/2013
Seis partes: Sustentabilidade priorizando:
1. Requisitos gerais;
• Durabilidade da edificação;
2. Sistemas estruturais;
3. Sistemas de pisos internos; • Manutenibilidade;
4. Vedações verticais internas e externas; • Melhor aproveitamento da água;
5. Sistemas de coberturas • Desempenho térmico;
6. Sistemas hidrossanitários. • Desempenho acústico;
• Desempenho lumínico.

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Edificações Habitacionais - Desempenho NBR 15.575/2013


Edificações Habitacionais - Desempenho
Recomendações Européias de VUP para edifícios (VUP)
Prazos de vida útil de projeto (VUP)
Vida útil de projeto (VUP)
Descrição Exemplos
Categoria para a categoria Sistema VUP anos
Abrigos não-permanentes e edifícios Mínimo Intermediário Superior
1 Temporária Por acordo e até 10 anos
de exposição temporários
Estrutura ≥ 50 ≥ 63 ≥ 75
Edifícios educacionais temporários,
Pisos internos ≥ 13 ≥ 17 ≥ 20
2 Vida curta Período mínimo de 10 anos lojas de varejo, escritórios (renovação
interna) Vedação vertical externa ≥ 40 ≥ 50 ≥ 60
Edifícios industriais, renovação de Vedação vertical interna ≥ 20 ≥ 25 ≥ 30
3 Vida média Período mínimo de 30 anos
edifícios habitacionais
Cobertura ≥ 20 ≥ 25 ≥ 30
Escolas e hospitais novos; edifícios
4 Vida normal Período mínimo de 60 anos habitacionais novos; renovação de Hidrossanitário ≥ 20 ≥ 25 ≥ 30
alta qualidade de edifícios públicos * Considerando periodicidade e processos de manutenção segundo a ABNT NBR 5674 e
Edifícios públicos e outros edifícios de especificados no respectivo Manual de Uso, Operação e Manutenção entregue ao usuário
5 Vida longa Período mínimo de 120 anos
alta qualidade elaborado em atendimento à ABNT NBR 14037.
(Anexo C, Tabela C.5, NBR 15575-1)

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Iniciativas para melhorar a gestão de carbono


nas obras: Iniciativas para melhorar a
gestão de carbono nas obras:
CERTIFICAÇÃO LEED
(Leadership in Energy and Environmental Design)
destaca projetos de construção que demonstrem 41 cidades da América do norte adotaram
comprometimento com os critérios de alguma forma de requisitos de
sustentabilidade através da adoção de altos certificação LEED na construção ou
padrões de performance. grandes obras de renovação de
Busca-se com a escolha de materiais preferenciais instalações municipais.
para postergar uma nova interferência no meio
ambiente natural. Algumas exigem um mínimo de uma
classificação LEED Prata.

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Iniciativas para melhorar a gestão de carbono Iniciativas para melhorar a gestão de carbono
nas obras: nas obras:
Requisitos propostos pelo LEED para certificação Pontuações de avaliação do LEED para certificação de uma
“construção verde”:
de uma “construção verde”:

• Reuso de edifícios; Máximo de 69 pontos


• Uso de componentes reciclados; • Locais sustentáveis – 14 pontos (20,1 %);
• Reuso de componentes; • Eficiência no uso da água – 5 pontos (7,3%);
• Materiais locais; • Energia & atmosfera – 17 pontos (24,6%);
• Materiais e recursos – 13 pontos (18,9%);
• Materiais rapidamente renováveis
• Qualidade do ambiente interno - 15 pontos (21,9%);
• Madeira certificada.... • Inovações em projetos – 5 pontos (7,2%).

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Iniciativas para melhorar a gestão de carbono Iniciativas para melhorar a gestão de carbono
nas obras: nas obras:
LEED
Project Checklist Eldorado Business Tower
Innovation & Design Process 5 Points (São Paulo-SP) foi o 1o a
Innovation in Design 1 to 4 Points receber a certificação Leed
LEED™ Accredited Professional 1 Point
Platinum no Brasil
Project Totals (pre-certification estimates) 69 Points
Certified: 26-32 points,
Silver: 33-38 points,
Torre Hearst,
Gold: 39-51 points,
NY, 1º edifício a
Platinum: 52-69 points obter o selo Sede Boticário
Gold
Jardim Botânico, Curitiba-PR
certificação Ouro

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Iniciativas para melhorar a gestão de carbono Iniciativas para melhorar a gestão de carbono
nas obras: nas obras:

PROCEL e as edificações Selo PROCEL Edifício


completo
http://www.procelinfo.com.br/main.asp?View={8E03DCDE-FAE6-470C-90CB-922E4DD0542C}

• Edificações → 50% do consumo de eletricidade do Brasil


Programa criado pelo Governo Federal;
• 2014 - Selo Procel Edificações (adesão voluntária);
• Identifica edificações que apresentam a melhor eficiência;
• Avaliam sistemas de:
• Envoltória (arquitetura, Isolamento,..) Iluminação
• Condicionamento de ar Aquecimento de água

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Sistemas Construtivos e Arquitetônicos que Sistemas Construtivos e Arquitetônicos que


minimizam o Impacto Ambiental dos edifícios : minimizam o Impacto Ambiental dos edifícios :

Fachadas que proporcionem maior eficiência Fachadas que proporcionem maior conforto e
energética (térmica e de iluminação) nas edificações. eficiência energética nas edificações.

Qualquer coisa
+
ar condicionado
!!!!!!

www.revistatechne.com.br (John,V)

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Sistemas Construtivos e Arquitetônicos que Materiais que minimizam o Impacto Ambiental


minimizam o Impacto Ambiental dos edifícios : dos edifícios :
Arquitetura bioclimática Materiais estruturais mais eficientes quanto as
emissões GEE x MPa
BURJ DUBAI
BARKER HALL, Berkeley

CAD 80 MPa
5 Kg CO2/MPa

Concreto com Alto teor


de Cinzas Volantes HVFA
50 MPa – 56 dias
2,2 Kg CO2/MPa

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Equipamentos que minimizam o Impacto Equipamentos que minimizam o Impacto


Ambiental dos edifícios : Ambiental dos edifícios :
Melhor aproveitamento
Válvulas sanitárias
da água com dupla descarga.
Uso da água da chuva
Aquecimento com
energia solar
www.revistatechne.com.br

www.revistatechne.com.br

Vasos sanitários
eficientes sem
válvula de descarga
Limitadores de vazão

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Equipamentos que minimizam o Impacto


Impacto Ambiental dos Materiais de Construção:
Ambiental dos edifícios :

Seleção de materiais para a


Melhor utilização da luz solar Iluminação com maior
eficiência energética Construção Sustentável:

“Seleção de produtos com intuito de obter, através


de um projeto, a redução dos impactos ambientais e
o aumento dos benefícios sociais dentro dos limites

www.revistatechne.com.br
Lâmpada de LEDs da viabilidade econômica do empreendimento”
(John,V., CBCS - Conselho Brasileiro de Construção Sustentável, 2005)”.

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Impacto Ambiental dos Materiais de Construção:


ABNT NBR ISO 14025:2015
Qual o ciclo de vida de um material? ISO 14025:2006 Environmental Product Declarations

Rótulos e declarações ambientais -


Pode-se definir ciclo de vida como:
Declarações ambientais de Tipo III - Princípios e
“Somatória das ‘cargas ambientais’ do material do
procedimentos.
berço ao túmulo (extração, produção, uso e pós-uso)”.
Baseadas em Avaliações de Ciclo de Vida ACV
Grande quantidade e variedade de dados, realização Documento de emissão voluntária
difícil e custosa.

As DAP/ EPD podem ser usadas pelos arquitetos e


Avaliações de Ciclo de Vida ACV projetistas de edifícios como fonte de informação para a
avaliação da sustentabilidade das obras.

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Ciclo de vida de um material: Exemplo: CONCRETOS


EPD – Environmental Product Declaration
Fck 30 MPA BR.1 ABAT 10+-2
Votorantim Cimentos
http://gbcbrasil.org.br/sistema/docsMembros/21121610125300000019
05.pdf

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EPD - Concreto Fck 30 MPA BR.1 ABAT 10+-2 EPD - Concreto Fck 30 MPA BR.1 ABAT 10+-2
Votorantim Cimentos Votorantim Cimentos

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EPD - Concreto Fck 30 MPA BR.1 ABAT 10+-2


Emissões de GEE pela Construção Civil:
Votorantim Cimentos

Origens do CO2 na produção dos materiais:


• Queima do combustível para produção;
• Decomposição química da matéria-prima p/
transformação;
• Combustível gasto para o transporte até a obra.

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Emissões de CO2 – Efeito estufa - Origem nos Materiais: Molécula do CO2


Metais – Principais Minérios são óxidos –
• Redução do minério para retirar o oxigênio C - representa 27, 3%
Massa Molecular O2 – representa 72,7%
 Ferro - Fe2O3 – Carbono do carvão;
44,0095 g/mol
 2Fe2O3 + 3C → 4Fe + 3CO2
 Alumínio – Al2O3 – Carbono vem de eletrodos;
 Al2O3 + 3C → 2Al2 + 3CO2
Cal e cimento – Calcário é um carbonato – CaCO3
• Calor retira uma molécula de CO2;
(Wikipedia)

 CaCO3 + calor → CaO + CO2


O=C=O

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Dificuldades em se avaliar as emissões de CO2: Dificuldades em se avaliar as emissões de CO2:


• Variações nos tipos de combustíveis nas diversas plantas
industriais para um mesmo material;
• Reciclagem dos materiais;
• Reciclagem como matéria-prima;
• Variação na eficiência dos processos industriais;
• Qualidade da matéria-prima reciclada?
• Secagem de matérias-primas;
• Outra finalidade;
• Eficiência de fornos – contínuos, intermitentes, ....
• Origem da energia elétrica aplicada; • Ciclo de vida do material e da obra;
• Hidroelétrica
• Durabilidade;
• Custos e recursos de manutenção;
• Termoelétrica, .....
•Origem da lenha como combustível; Fator de emissões: FE
• Aproveitamento de aparas; Quantidade de emissões por unidade do produto.
• Reflorestamento (Madeira certificada);
• Madeira ilegal.....

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Aglomerantes: Emissões de CO2: Aglomerantes: CAL Emissões de CO2:

CAL CO2 – Efeito estufa:


Energia: • Descarbonatação:
• Óleo combustível;  p/ uma tonelada de CaCO3
• 560 kg CaO
• Madeira;
• 440 kg CO2 - Reabsorvido na recarbonatação
• Bagaço de cana;
ABPC
• Massa de CO2 = 80% da massa de CaO
• Forno descontínuo:
• Combustível:

Quirino, W. F. - IBAMA, 2002 e


 2 kcal/g

Relatório CETESB, 2008


1 tonelada de CaO emite

Baseado em:
(Aulas USP, PCC 2340)

• Forno contínuo:  300 KgCO2e - Forno contínuo


 0,9 kcal/g  640 KgCO2e – Forno descontínuo
(Freitas, J. A..)
Umidade no calcário e no combustível afeta o consumo.

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Aglomerantes: CAL Fatores de Aglomerantes: Fatores de Emissões FE:


Emissões FE: GESSO
Aglomerante – hidróxido de cálcio Ca(OH)2: Consumo de Energia:
• O menor dentre os aglomerantes;
 p/ obter uma tonelada de Ca(OH)2
• Combustíveis:
1351 kg 757 kg 594 kg • Lenha (principal);
CaCO3 + calor CaO + CO2 • Óleo combustível.

CO2 – Efeito estufa :


757 kg 243 kg 1000 kg
• Queima de Combustíveis –
CaO + H2O Ca(OH)2 + calor • 3,64 t de lenha por t de hemidrato (Cunha A. B. et al, 2008)
(Relatório CETESB, 2008)
Calcinação Combustível
• 1 t lenha emite 1,45 t CO2
CO2 Forno contínuo 594 kg + 395 kg = 990 KgCO2e • Uma tonelada de gesso emite +- 400 KgCO2e
• Desidratação parcial libera H2O.
CO2 Forno descontínuo 594 kg + 845 kg = 1439 KgCO2e
• Transporte 3000 km +- 350 KgCO2e

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Emissões de CO2: Aglomerantes: Emissões de CO2:


Aglomerantes:
CIMENTO PORTLAND (CP)
CIMENTO PORTLAND (CP)
% 50%
50%

Consumo de Energia: 40%


40%

• 90% - Energia térmica gerada pelo combustível; 30%

 secagem e aquecimento das matérias primas; 20%


 calcinação no forno;
10% 5% 5%
• 10% - Energia elétrica; 0%
 25% moagem das matérias-primas, Descarbonatação Combustão no Forno
de Clínquer
Transporte de
Matérias-Primas
Eletricidade

 40 % moagem do clínquer, Fontes de Emissão de CO2


 20 % operações forno e resfriador. (Battelle 2002)

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Aglomerantes: Aglomerantes:
CIMENTO PORTLAND (CP) CIMENTO PORTLAND (CP)
Emissões de CO2:
M. Sumner et al., CONCRETO& Construções – n. 51, 2008

Queima de Combustíveis - 0,65 a 0,9 kcal/g clínquer;


Adição de Resíduos ao cimento:
P/ 1 kg de clínquer emite +- 0,30 kgCO2e • Adições reduzem % de clínquer;
• Calcinação Calcário – MUITO CO2  Minimizam emissões de CO2 por kg de cimento;
 (CaCO3+ calor -> CaO + CO2) • Resíduos industriais que iriam para aterros;
P/ 1 kg de clínquer emite +- 0,60 kgCO2e;  Cinzas Volantes – CP IV – 40% Cinzas Volantes;
• CO2 Total +- : 0,90 kgCO2e/kg de clínquer;  Escórias de alto forno – CP III – 70% Escória;
 Filer Carbonático – CP II F – 10 % Filer.
• Indústria do cimento - > 5 a 7% emissões de CO2 mundiais.

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Aglomerantes: Aglomerantes:
CIMENTO PORTLAND (CP) CIMENTO PORTLAND (CP) Fator de clínquer:
Adição de Resíduos ao cimento : Fator de clínquer = peso clínquer / peso cimento
Adições minimizam fator de clínquer no cimento e Fator Clínquer/Cimento
minimizam as emissões de CO2: 100%
% de Clínquer no Cimento

90% 82,0%
80% 76,0% 74,0% 73,0%
71,0%
•Cinzas Volantes – resíduo de termoelétricas a carvão mineral; 70%
68,0%

60%
•Escórias de alto forno – resíduo de siderurgia que usa 50%
cástinas como fundente e redutor de pH. 40%
30%
Forte emissora de CO2 no alto forno; 20%
10%
•Filer Carbonático – resíduos da britagem de calcário com 0%
baixo teor de CaCO3. 1990 2000 2005 2006 2007 2008

(Edivaldo Rabello, IBRACON 2009)

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Aglomerantes: Fatores de Emissões FE:


Concretos : Emissões de CO2:
CIMENTO PORTLAND (CP)
Estudos para os cimentos Brasileiros As emissões são principalmente as relativas ao
Fonte: Quantis (2016) FE de cimento (kgCO2e/kg) consumo de cimento Portland;
CP II E 40 0,787
CP III-40 RS 0,413 Variam com o tipo de Cimento devido as adições.
CP V-ARI 0,917
Fonte: CBCS (2014) Limites Médias
CP II-F 716,4 - 804,4 0,760
CP II-Z 599,8 - 804,4 0,702
CP II-E 433,2 - 804,4 0,618
CP III 174,9 - 545,2 0,360
CP IV 344,3 - 723,9 0,534
CP V 758,0 - 858,0 0,808 (Freitas Jr. J. A.)

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Concretos : Fatores de Emissões FE:


Concretos :
CONCRETOS COM CP II-E 32 – Costa (2012)

Emissões de CO2: Consumos em kg por m3 FE


Concreto
• Principalmente as relativas ao consumo de Aditivo Água Cimento Brita Areia kgCO2e/m3
cimento Portland; 15 MPa 3,6 203 239 874 919 329
20 MPa 4 196 269 981 912 358
• Variam com o tipo de Cimento, 25 MPa 4,4 190 292 904 906 366
 Quantidade de adições; 30 MPa 4,8 184 317 920 903 383
35 MPa 5,2 186 344 932 891 401
40 MPa 5,5 186 365 942 883 415
45 MPa 5,8 186 387 949 870 429
50 MPa 6,2 185 412 957 856 445

Emissões de CO2 José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção III Emissões de CO2 José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção III

Concretos : Fatores de Emissões FE:


Argamassas de Cal : Fatores de
CONCRETOS COM CP II-F 32 – Costa (2012) Emissões FE:
Concre Consumos em kg por m3 FE Argamassas com cal, cimento e areia para a
to Aditivo Água Cimento Brita Areia kgCO2e/m3 revestimentos (emboço) de alvenarias e
15 MPa 4,1 195 271 873 889 347 concretos em paredes e tetos.
20 MPa 4,6 192 305 891 878 370 FE
25 MPa 4,9 188 329 805 871 377 Material Fonte:
(kgCO2e/kg)
30 MPa 5,4 191 361 916 853 407 CP II-Z 0,702 CBCS (2014)
35 MPa 5,8 189 386 929 846 424 CH II 0,911 Costa (2012)
40 MPa 6,3 193 419 937 823 445 Areia 0,0024 Ruuska (2013)
45 MPa 7,0 200 464 942 784 471 Transporte 75 km 0,0225 Costa (2012)
50 MPa 7,7 205 513 949 744 501 Mistura em betoneira 0,003 CBCS (2014)

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Argamassas de Cal : AÇO: Fatores de Emissões FE:

Emissões (kgCO2e/m3) Reservas – Minério de Ferro:


Traço CP II Z CH II Areia Transporte Mistura FE • Muito amplas;
1:1:6 108,5 113,2 3,5 43,2 5,8 274,1 • Duração ........
1:3:7,5 77,3 241,0 3,1 43,0 5,7 370,1 Consumo de Energia:
1:2:9 71,7 148,7 3,4 43,2 5,8 272,8 • 60% do custo - coque metalúrgico
CO2 – Efeito estufa:
Absorções (kgCO2/m3)
CP II Z CH II Total 92% • Queima de Combustíveis -
Traço (Sandberg, H. et al.,, 2001)

1:1:6 37,8 29,5 67,3 61,9  P/ 1 kg de aço emite 0,6 a 2,6 kgCO2e
1:3:7,5 27,8 65,0 92,8 85,4
1:2:9 25,6 39,7 65,3 60,1  Média mundial: 1,7 kgCO2e/kg de aço
International Iron and Steel Institute - www.worldsteel.org

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AÇO: Emissões de CO2: Produção Emissões de CO2:


AÇO:
Siderúrgicas que
utilizam minério e
Alto--forno
Alto
Emissões de CO2
1,7 Média
mundial
no alto-forno:
Alto-forno e elétrico
(Adaptado de Sandberg, H. et al., Scandinavian Journal of Metalurgy, 2001)

Siderúrgicas que 2Fe2O3 + 3C 4Fe + 3CO2


utilizam sucata e 1430 kg 161 kg 1000 kg 591 kg
forno elétrico. Calcinação de CaCO3 até 800 Kg CO2

0,56
Produção de coque e outros processos até +- 400 Kg CO2
GERDAU

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PRODUÇÃO DO AÇO: Fatores de


Emissões FE: VERGALHÕES
CO2 – Efeito estufa: DE AÇO:
• Utilização de cástinas como fundente
Com as cástinas é possível se utilizar minério com pH baixo
Fatores de Emissões FE:
sem corroer o revestimento do forno, sem as cástinas não é
viável o aproveitamento destes minérios.
 Sem utilização de cástinas - 1,2 kgCO2e/kg ACV
FE
 Utilizando cástinas – até 2,6 kgCO2e/kg Aço “berço-ao-portão da
kgCO2e/kg
indústria”
Observação: Emissões 1,6
Vergalhões Incluída a reciclagem 1,2
• A utilização de cástinas no Alto Forno gera ESCÓRIA
Benefício da reciclagem -0,4
 1 kg de ferro gusa gera 0,3 kg de Escória; (www.inda.org.br)
FONTE: WSA (2011).
 Escória -> adição ao cimento substituindo clínquer.

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MATERIAIS CERÂMICOS:
TIJOLOS CERÂMICOS:
Reservas – Argilas:
• Muito amplas;
Fatores de Emissões FE:
• Duração ........
Consumo de Energia:
• Lenha, serragem, óleo diesel, gás ... FE
Tijolos ou blocos vazados
(kgCO2e /m2)
CO2 – Efeito estufa:
Fonte: Soares e Pereira (2004)
• Queima de Combustíveis - Empresa A
(35,76 blocos por m2 ou 93,69 kg/m2)
41,88
 Eficiência muito variável em função de: Empresa B
(32,18 blocos por m2 ou 97,67 kg/m2)
21,41
 Teor de umidade necessária p/ moldagem;
Média 31,65
 Eficiência do forno.

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Vidros: ALUMÍNIO:
Fatores de Emissões FE:
Reservas – Bauxita:
CO2 – Efeito estufa: • Muito amplas;
• Duração ........
• Produção - Combustíveis: Gás,...
Consumo de Energia:
• Produção emite 0,490 kgCO2e/kg de vidro • Grande quantidade de energia elétrica;
(Almeida, M.; 2007)

• Chapa Vidro 4 mm - 5,1 kg CO2 e/m2 • Para produzir 1 tonelada de alumínio:


Vidro 6 mm - 7,6 kg CO2e/m2  15 (MW/h) energia elétrica = 1,7 t petróleo
Temperado 8 mm - 11 kg CO2e/m2 • Sob baixa tensão a alumina se decompõe em oxigênio,
que combina c/ carvão do anodo, desprendendo-se
Observação: Vidros planos não são recicláveis. sob a forma de gás, e em alumínio líquido.
Warmer Bulletim - World Resource Foundation

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ALUMÍNIO:
ALUMÍNIO: Fatores de Emissões FE:
5 t de bauxita = 2 t de alumina = 1 t de alumínio
Processo de Redução. CO2 – Efeito estufa:
• Muito variável em função da origem da energia elétrica.
• Hidroelétrica;
 6,5 kgCO2e/kg de alumínio
•Termoelétrica a carvão;
 12 kgCO2e/kg de alumínio
Insumos / produção de alumínio primário (2003) Diagrama de uma Observações: Warmer Bulletim - World Resource Foundation
Alumina 1.919 kg/t Al
célula de redução • O alumínio tem alto índice de reciclagem;
Energia elétrica 15,0 MWhcc/t Al
Criolita 8,0 kg/t
Fluoreto de alumínio 19,7 kg/t
 Brasil recicla 90% do alumínio produzido anualmente;
Coque de petróleo 0,384 kg/kg Al www.abal.org.br
 A reciclagem poupa 95% da energia.
Piche 0,117 kg/kg Al
Óleo combustível 44,2 kg/t  Benefícios da reciclagem:1,49 kgCO2e/kg

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Madeira e derivados: Madeira e derivados:


São depósitos de carbono Uso provisório (formas,tapumes), emissões
Crescimento das árvores retira CO2 da na degradação, o carbono combina-se com
atmosfera. oxigênio emitindo CO2.
Madeira certificada:
Celulose
44,4% Carbono (C6H10O5)n FSC (Forest Stewardship Council)
Certflor (Programa Brasileiro de Certificação
Lignina C9H10O2, C10H12O3, C11H14O4 Florestal).
66,6% Carbono Madeira manejada
Produção legal mas pode não ter certificação
40 a 45% da massa da madeira é carbono

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Madeira de origem manejada: Madeira de origem manejada:


Exemplos: Exemplos:
Vida Vida
útil: 20 útil: 80 a
anos 100
anos

Vida
útil: 80 a
100
Piso laminado 8mm Porta interna de madeira anos
pesa 7,15kg/m2 contém Piso de tábuas de Ipê - 2 cm Forro ou lambril de Ipê com
(completa) 37kg contém pesa 20 kg/m2 contém 8,5 kg 8 mm = 6,4 kg/m2 contém 2,7
2,86kgC/m2 e evita a emissão 15kgC e evita a emissão de de carbono/m2 e evita a kg de carbono/m2 e evita a
de 10,5kg de CO2e/m2 emissão de 31 kg de CO2e/m2
54,9kg de CO2e. emissão de 9,9 kg de
CO2e/por m2

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COMBUSTÍVEIS: Fatores de Emissões FE: COMBUSTÍVEIS: Fatores de Emissões FE:

Origem e emissões de CO2 – Efeito estufa :


• Fretes em caminhões:
• Petróleo:
• Gasolina- 1 litro emite 2,3 kgCO2e;  Consumo Óleo Diesel - 1 litro por km;
• Óleo Diesel - 1 litro emite 2,6 2,3 kgCO2e;  Carga – 25.000 kg
• Gás natural – 1 m3 emite 1,9 2,3 kgCO2e;
 1.000 kg → 0,04 litros/km → 0,104 kg.CO2/km
Biocombustíveis (renováveis):
• Ciclo fechado
(quantidades quase iguais de CO2 emitidas e removidas); O LEED prioriza materiais
• Álcool; “locais” = distâncias até
• Biodiesel. 800 km

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ENERGIA ELÉTRICA: Fatores de Emissões FE: SUSTENTABILIDADE DA INDÚSTRIA DO CONCRETO


kgCO2/MJ kgCO2/kWh
Um mapa para cortar as emissões de carbono da indústria
kgCO2/MJ kgCO2/kWh
Coreia 0,01473 0,00409 do cimento para o nível de 1990 nos próximos 20 anos
Austrália 0,02294 0,00637
Bélgica 0,00775 0,00215 Malásia 0,01781 0,00495 Ferramenta 1
CONSUMIR MENOS CONCRETO
Brasil 0,00186 0,00052 Romênia 0,01677 0,00466 Nas novas estruturas
China 0,02176 0,00604 Rússia 0,01658 0,00461
França 0,00148 0,00041 Cingapura 0,01755 0,00488
Alemanha 0,01253 0,00348 África do Sul 0,02358 0,00655
Hong Kong 0,01655 0,00460 Espanha 0,01129 0,00314
Índia 0,02165 0,00601 Taiwan 0,01479 0,00411 Ferramenta 2 Ferramenta 3
Indonésia 0,01911 0,00531 Tailândia 0,01641 0,00456 CONSUMIR MENOS CIMENTO CONSUMIR MENOS CLINQUER
Nas misturas de concreto Na fabricação de cimentos
Itália 0,01460 0,00406 Reino Unido 0,01453 0,00404
Japão 0,01261 0,00350 EUA 0,01583 0,00440 Ferramenta 1 + Ferramenta 2 30% de redução no consumo de cimento

Ferramenta 1 + Ferramenta 2 + Ferramenta 3 40 a 50 % de redução


(Ali Nazari,Jay G Sanjayan. Handbook of Low Carbon Concrete, 2017) no consumo de clinquer
Fonte: Mehta, P.K.; ACI Concrete International, Fevereiro/2009

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EMISSÔES PELAS OBRAS DE EDIFÍCIOS E O CO2


Concretos : Impacto Ambiental:
FE 194 kgCO2e/m2 FE 206 kgCO2e/m2 FE 395 kgCO2e/m2
Como deixar um concreto mais verde ? ACV Levantamento de ACV
FRANKFURT emissões ZARAGOZA
• Minimizando o consumo de cimento; ENSLIC BUILDING ENSLIC BUILDING
CURITIBA
 Aditivos polifuncionais e superplastificantes;
 Concretos especiais CCR, HVFA conc. c/ alto teor de cinzas;
• Minimizando o fator de clínquer;
 Adições de Pozolanas, Escória e Filer carbonático;
• Otimizando a aplicação de concreto em obras;
 Concretos com maiores fck em pilares (menor volume);
 Concreto rodado em obra ~ 20 kgCO2e/MPa FE 404 kgCO2e/m2
 CAD ~ 5 kg kgCO2e/MPa ACV
ZARAGOZA
 Concreto de pós reativos ~ 1 kg kgCO2e/MPa ENSLIC BUILDING
• Produzindo concretos mais duráveis (menos permeáveis).

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Inventário Corporativo das Emissões Diretas e Indiretas dos REPRESENTATIVIDADE DAS PRINCIPAIS ATIVIDADES
Gases do efeito Estufa (Even Construtora e Incorporadora S.A.)
Empreendimento Área Construída (m2) tCO2e/m² Emissões Totais tCO2e Emissões em
Atividades
1 José Neves 11.591,59 0,267 3.095 %
2 Vista Vila Mariana 16.011,11 0,284 4.547
3 Altto Campo Belo 22.357,89 0,284 6.350 Superestrutura – concreto 28,79
4 Paulista 12.926,91 0,284 3.671 Infraestrutura – fundações 15,24
5 Boreal 22.059,15 0,193 4.267
6 Plenna 16.666,35 0,166 2.772 Alvenarias e vedações 10,60
7 Somma 20.376,85 0,189 3.852
Superestrutura – armações 5,97
8 Melo Nogueira 11.333,52 0,193 2.187
9 Bella Anhaia Mello 33.502,66 0,166 5.561 Azulejos e cerâmicas - pisos e paredes 3,83
10 Rego Barros 1 21.951,19 0,215 4.721
11 Acervo - Bialik 25.343,29 0,189 4.791
Contrapisos e cimentados 3,23
12 Anália Franco Offices 17.911,84 0,164 2.938 Esquadrias de alumínio 3,42
13 Air Campo Belo 19.988,42 0,192 3.838
14 Q4tro Brooklin 15.659,83 0,250 3.922
Esquadrias de ferro 3,07
15 London 26.433,83 0,193 5.102 Impermeabilização 3,07
16 Remédios 31.051,96 0,183 5.681
17 Haddock Lobo 14.162,69 0,209 2.966
Revestimentos de argamassas externas 1,89
EVEN (2015) Total: 86,03 %

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Referências bibliográficas:
Enquanto o engenheiro dormia, o pessoal trabalhava:
NBR 15.575/2013 Edifícações Habitacionais - Desempenho.
Metha, P. K.; Concrete Technology for Suatainable Development – Na Overview of Essential Pinciples, CAN MET/ACI,
1999. www.ecosmartconcrete.com
Metha, P. K.; Reducing the Environmental Impact of Concrete, Concrete International, October/2001.
Mehta, P. K.; High-Performance, High-volume fly ash concrete for sustainable development, International Workshop on
Sustainable Development and Concrete Tecnology, 2007.
Even Construtora e Incorporadora S.A - Gestão de Carbono Even,2012
Soares, S. R. e Pereira, S. W.; Inventário da produção de pisos e tijolos cerâmicos no contexto da análise do ciclo de
vida, UFSC, AMBIENTE CONSTRUÍDO, 04/2004.
Martin, N.; Worrell E. e Price L.; Energy Efficiency and Carbon Dioxide Emissions Reduction Opportunities in the U.S.
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Almeida, M.; Estratégia de Reducão de Emissões de Gases de Efeito de Estufa em Pequenas e Médias Empresas,
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Struble, L.; Godfrey, J.; How Sustainable is concrete?, International Workshop on Sustainable Development and
Concrete Tecnology, 2007.
M. Sumner; G. Gianetti e H. Benini; A Indústria do Cimento e Seu Papel na Redução das Emissões de CO2, Grace
Construction Products, Revista CONCRETO& Construções – n. 51, jul. ago. e set. /2008
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CETESB; Relatório do Inventário Estadual de Fontes Fixas de Emissões de CO2 – Fontes Industriais – Combustíveis –
Fósseis; CETESB, 2008
Sandberg, H.; Lagneborg, R.; Lindblad, B.; Axelsson, H.; Bentell, L.; CO2 emissions of Swedish steel industry,
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Zordan, S. E.; A utilização de entulho como agregado na confecção de concreto, Dissertação de mestrado, UNICAMP,
1997.

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