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Sistemas de Electrónica, S.A.

Unidade de Negócio de Automação


Unidade de Operações

AGR500
Manual de Utilização

Autómato de Grupo
Sistemas de Electrónica, S.A. Manual de Utilização
Unidade de Negócio de Automação Manual do AGR500
Unidade de Operações

Revisões

Versão Data Comentários Versão do Autor


Produto
1.0 - Versão inicial 1.0 Pedro Maio
1.1 - Introdução dos diagramas - Pedro Maio
lógicos funcionais
2.0 2003-03-27 Remodelação do software 2.0 Pedro Maio
(introdução de novas
funcionalidades)
Remodelação do Manual

Documento

Nome AGR500 Manual de Utilização


Modelo Modelo para fascículo de Manual
Versão do Modelo 1.1
Revisor Pedro Maio
Aprovador Marco Faria
Total de Páginas 45

Revisões ii
Sistemas de Electrónica, S.A. Manual de Utilização
Unidade de Negócio de Automação Manual do AGR500
Unidade de Operações

Índice

1.INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 1

2.DESCRIÇÃO................................................................................................................ 2

2.1 PROGRAMA .............................................................................................................. 2


2.2 TIPOS DE PROGRAMA................................................................................................ 3
2.3 MODOS DE OPERAÇÃO .............................................................................................. 4
2.4 CONTROLO DE POTÊNCIA .......................................................................................... 4
3.ARQUITECTURA......................................................................................................... 7

3.1 URT500 ................................................................................................................. 7


3.2 UNIDADE CENTRAL ................................................................................................... 7
3.3 UNIDADES DE AQUISIÇÃO .......................................................................................... 7
3.4 CENTROS DE COMANDO ............................................................................................ 8
4.PROGRAMAÇÃO DO AGR500.................................................................................. 10

4.1 MAPA DE PROGRAMAS ............................................................................................ 11


4.1.1Estrutura do Mapa de Programas .................................................................... 11
4.1.2Programas....................................................................................................... 12
4.1.3Passos dos Programas.................................................................................... 13
4.1.4Numeração de Critérios ................................................................................... 14
4.1.5Critérios........................................................................................................... 15
4.2 COMANDOS INTERDITOS .......................................................................................... 17
4.3 COMANDOS DE POTÊNCIA ........................................................................................ 19
5.CONFIGURAÇÃO DO AGR500 ................................................................................. 21

6.DESCRIÇÃO FUNCIONAL ........................................................................................ 28

6.1 INTERFACE HOMEM-MÁQUINA .................................................................................. 28


6.1.1Consola ........................................................................................................... 28
6.1.2Controlo de Potência ....................................................................................... 30
6.1.3Fluxogramas de sequências de arranque/paragem .......................................... 32
6.1.4Quadro de Critérios ......................................................................................... 32
6.1.5AGR500 – janela de trace................................................................................ 33
7.DIAGRAMAS LÓGICOS FUNCIONAIS...................................................................... 34

7.1 AGR500 - MÓDULO PRINCIPAL ............................................................................... 34


7.2 AGR500 – AUTOMATISMO....................................................................................... 35
7.3 AGR500 – MAPA DE PROGRAMAS ........................................................................... 36
7.4 AGR500 – CONTROLO DE POTÊNCIA ....................................................................... 37
7.5 AGR500 - ACTUALIZAÇÃO DO ESTADO DO AUTÓMATO PARA O CC .............................. 38
8.INTERFACE AGR500 – AUTÓMATO SECUNDÁRIO ................................................ 39

REFERÊNCIAS................................................................................................................ I

GLOSSÁRIO ................................................................................................................... II

Índice iii
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Lista de Imagens
FIGURA 1. BASE DE DADOS AGR500 .....................................................................................10

FIGURA 2. TABELAS DE PROGRAMAÇÃO DO AGR500 .........................................................11

FIGURA 3. EXEMPLO DE UMA CONSOLA...............................................................................28

FIGURA 4. EXEMPLO DE UM QUADRO DE CONTROLO DE POTÊNCIA.................................31

FIGURA 5. EXEMPLO DE FLUXOGRAMA DE SEQUÊNCIAS DE ARRANQUE.........................32

FIGURA 6. EXEMPLO DE LISTAGEM DE CRITÉRIOS .............................................................32

FIGURA 7. JANELA DE TRACE DO AGR500............................................................................33

Lista de Tabelas
TABELA 1. UAS – CARTAS ELECTRÓNICAS SERIE MAP3000..................................................8

TABELA 2. PROGRAMAS.........................................................................................................13

TABELA 3. PASSOS DE PROGRAMAS ....................................................................................14

TABELA 4. NUMERAÇÃO DE CRITÉRIOS ...............................................................................15

TABELA 5. CRITÉRIOS ............................................................................................................17

TABELA 6. TABELA DE COMANDOS INTERDITOS .................................................................18

Lista de Imagens iv
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AGR500
Manual de Utilização

Autómato de Grupo

1. Introdução

O objectivo deste documento é descrever as funcionalidades da aplicação AGR500 bem


como explicar o modo como se configura e se programa um Autómato de Grupo serie
500.

O Autómato de Grupo (AGR500) é um módulo de software desenvolvido no âmbito da


URT500 especialmente desenhado para executar e controlar sequências de arranque e
paragens de grupos geradores em centrais hidroeléctricas.

Este software pode, no entanto, ser utilizado em outras aplicações que sigam princípios
básicos semelhantes.

Introdução 1
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2. Descrição

O arranque de um grupo gerador, dependendo de grupo para grupo, consiste na


execução sequencial de várias tarefas, que podem ir desde : ligar refrigeração, ligar
bombas de óleo, abrir válvulas isoladoras, abrir tomada de agua, abrir restituição, retirar
frenagem, abrir distribuidor, ligar excitação, etc., até à sincronização, culminando com o
fecho do disjuntor e respectiva entrada do grupo na rede. De forma semelhante, a
passagem do grupo na rede a grupo parado, compreende várias acções, que mais uma
vez, dependendo de grupo para grupo, podem ir desde baixar a carga, abertura do
disjuntor, fecho do distribuidor, aplicar frenagem, etc.

Assim e por norma, um grupo gerador, poderá transitar por vários estados,
nomeadamente, “grupo parado”, “grupo na rede”, “grupo em vazio”, “grupo em bomba”,
etc.

2.1 Programa

Desta forma, o AGR500 tem como objectivo executar, de uma forma centralizada, o
comando de todas as operações necessárias à transição entre estados do Grupo. Como
se referiu, a transição dum estado para outro é realizado pela execução sequencial dum
conjunto de passos, sequência essa a que dá o nome de programa. Um passo, por sua
vez, compreende, ou melhor, poderá compreender a realização de diversas acções, que
podem ser:

Acções de vigilância

Para a normal execução dum passo é necessário verificar, ou melhor, vigiar o


estado de um dado conjunto de entradas, designadas por critérios de vigilância. Por
exemplo, aquando a abertura do distribuidor, deverá-se verificar entre outras coisas, que
a frenagem não está aplicada e que as bombas de óleo estão ligadas.

Acções de comando

Para o grupo evoluir de um estado para outro, é necessário que sejam passadas
para a instalação determinada ordens, ordens estas que se traduzem na activação de
determinadas saídas e/ou na execução de determinados comandos. Por exemplo para
que o disjuntor de grupo feche e o grupo entre na rede, será necessário activar a saída
que irá ligar o sincronizador.

Verificação de condições de progressão

As acções de comando originam, ou pelo menos, espera-se que originem, após


um determinado espaço de tempo, alterações no estado de alguns elementos da
instalação, alterações essas que se reflectem em determinadas entradas no sistema
(inputs). Por exemplo, após x segundos, de ter sido dada a ordem para abertura da
tomada de água, espera-se que a tomada de água apareça aberta. Caso isso não
aconteça, ou não aconteça naquela determinado tempo, algo falhou na instalação e
determinadas acções devem ser executadas, como por exemplo, passagem para um
programa de paragem do grupo. Estas condições existem por um lado para impedir que
se avance para o passo seguinte sem que determinados requisitos ou feedbacks tenham
sido atingidos no passo actual, e por outro lado, para detectar problemas ou mau
funcionamentos na instalação. A este tipo de entradas, que no fundo reflectem feedbacks
da instalação, designam-se de critérios de progressão.

Para este tipo de critérios, definem-se 2 tipos de temporizações:

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Tempo de tolerância

Tempo máximo durante o qual a validação do estado dos critérios de progressão deve
ocorrer. Por exemplo, a entrada de “bombas de óleo ligadas” deverá aparecer nos
próximos 20 segundos após a ordem de ligar bombas de óleo.

Tempo de progressão

Tempo mínimo durante o qual os critérios de progressão têm de estar presentes para que
o seu estado seja validado pelo Autómato. Por exemplo, depois de surgir a informação de
“bombas de óleo ligadas”, esta deverá permanecer activa pelo menos durante 2
segundos de forma a garantir que esta informação não passou de uma “entrada
passageira” (pico) ou de arranque falso das bombas de óleo.

Caso a entrada não permaneça activa durante todo o tempo definido pelo tempo de
progressão, o temporizador de progressão será desligado e reinicializado após a
reactivação dessa entrada.

O tempo de tolerância deverá incluir tempo de progressão, isto é, quando se define que
um determinado critério tem como tempo de tolerância x segundos, estes ‘x’ segundos
correspondem aos ‘y’ segundos até o critério surgir mais os ‘z’ segundos correspondentes
ao tempo durante o qual o critério deverá estar consecutivamente presente (tempo de
progressão).

Durante a execução de um programa, e no caso de falha de um critério, o AGR500 tem a


possibilidade de comutar para um outro programa, passar a manual ou entrar em pausa.

2.2 Tipos de Programa

Em termos de finalização de programa, existem dois tipos de programa: programas


estáveis que permanecem no ultimo passo do programa a executar acções de vigilância,
que será o caso de um programa de arranque do “grupo em rede”, no qual o AGR500
deverá vigiar no ultimo passo todas as condições para que o grupo esteja em rede de
uma forma correcta e segura; e programas não estáveis, nos quais o AGR500
chegando ao ultimo passo desses programas, comuta para um determinado passo de
outro programa. Teremos por exemplo, o programa de saída de rede para marcha em
vazio, programa no qual o AGR500 após a sua finalização comutará para o final do
programa de “arranque em vazio”.

Quanto ao objectivo final de um programa, para além dos programas de arranque e


paragem de grupo já mencionados, podem ainda se definir programas do tipo
“Verificação de condições preliminares”. Este tipo de programa compreende apenas
condições de vigilância e por indicação de condições preliminares satisfeitas ou não, irá
permitir ou não, a execução de programas de arranque.

Definiu-se ainda, programas do tipo “passos comuns”. O objectivo deste tipo de


programas é permitir que o autómato não repita passos que já foram executados no
programa anterior. Por exemplo, considere-se um programa de arranque desde o “grupo
parado” até à “marcha em vazio” e um programa de arranque desde o “grupo parado” até
“grupo na rede”. Os passos iniciais destes dois programas certamente são comuns já que
no fundo, o programa de “grupo na rede” contém as mesmas acções/tarefas que o “grupo
em marcha em vazio” mais as acções de sincronização que levam o grupo de rodar em
vazio até a situação de entrada na rede. Desta forma, quando o AGR500 se encontra no
programa de “grupo em marcha em vazio” (a meio ou no final) e é solicitado para iniciar o
programa de “grupo na rede”, se se definirem estes dois programas como sendo de
passos comuns, o AGR500 irá executar o programa solicitado só a partir do ultimo passo
comum do programa anterior.

Por ultimo, considerou-se programas do tipo “setpoint”, que são programas nos quais
é possível ao operador pedir ao AGR500 que execute setpoints de potência activa e/ou

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reactiva. Estes setpoints só são considerados, ou durante o programa se estiverem


definidos nos mapas de programação, ou então após o final do programa.

2.3 Modos de Operação

Existe ainda o conceito de modo de operação, que se traduz na forma como o AGR500
interage com a instalação. Existem 4 possibilidades: MANUAL – na qual o AGR500 não
executa qualquer acção e/ou vigilância sobre a instalação; AUTOMATICO – em que o
AGR500, a pedido o operador executa de forma automática sequências de
arranque/paragens; PASSO A PASSO COM TEMPO – na qual as sequências, a pedido
do operador, são executadas, passo a passo, controladas pelo operador, isto é, após um
passo o AGR500 entra em pausa e o operador é que determina o avanço para o passo
seguinte, premindo a tecla de saída de pausa; PASSO A PASSO SEM TEMPO –
semelhante ao modo anterior, mas no qual o AGR500 não controla os tempo de
tolerância dos critérios de progressão, isto é, não alarma por falha de tempo de
tolerância.

A comutação do modo de operação MANUAL para AUTOMÁTICO poderá ser feita de


duas formas. Uma delas consiste em solicitar simplesmente a passagem a
AUTOMATICO, na qual o AGR500 tenta encontrar o estado da instalação (programa) e,
para isso, verifica todos critérios de vigilância do ultimo passo de todos os programas. Se
encontrar um e um só programa no qual são satisfeitos todos os critérios de vigilância, o
AGR500, então, comuta a AUTOMATICO e entra para o fim desse programa que foi
encontrado. Caso contrário permanece em MANUAL. A outra forma de passar a
AUTOMATICO consiste em forçar a entrada do AGR500 num determinado programa.
Para tal, devera-se solicitar primeiro um determinado programa e só depois (e num
período inferior a quatro segundos) solicitar a passagem a AUTOMATICO. Nesta
situação, o AGR500 percorre todos os passos desse programa até encontrar um e um só
passo no qual estejam satisfeitos todos os critérios de vigilância. Desta forma, é possível
ultrapassar o problema que ocorre quando o grupo não se encontra no passo final de
nenhum programa. Se assim acontecer, o AGR500 comuta a AUTOMATICO e executa
esse programa a partir do passo encontrado. Caso contrário permanece em MANUAL, a
menos, que o programa solicitado seja do tipo “Verificação de condições preliminares”,
situação esta, no qual, o AGR500 comuta para AUTOMATICO mesmo que hajam critérios
de vigilância não satisfeitos. Isto permite que, em MANUAL, se passe para
AUTOMATICO e se verifique se existem condições para arranque do grupo; e no caso de
não existirem, se verifique quais as condições que falham. Esta comutação só falha se o
programa “Verificação de condições preliminares”, por erro de programação, não possuir
nenhum passo definido.

Todas as acções de comutação automática de programas e de modos de operação são


programáveis (define-se para cada situação, quais os comandos permitidos e
interditos). De forma semelhante, todas as possibilidades que o operador tem de,
manualmente, comutar de programa ou modo de operação são perfeitamente
programáveis.

2.4 Controlo de Potência

Como já foi referido anteriormente, o AGR500 permite controlar a potência activa e


reactiva do grupo gerador através da execução de setpoints solicitados pelo operador ou
definidos nos mapas de programação. O controlo de potência (output para instalação) por
setpoint de potência pode ser feita de duas formas distintas:

Saídas analógicas (ADC) – loop de corrente proporcional à potência pedida. O AGR500


actua, de acordo com os valores máximos de Engenharia e valores máximos ADC (n.º

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saídas digitais utilizadas) definidos, um determinado padrão de saídas digitais, que por
sua vez, entram num conversor Digital/Analógico gerando uma corrente que actua no
regulador de velocidade (potência activa) ou regulador de excitação (potência reactiva) e
que é proporcional à potência pedida. A validação deste padrão (deste valor de corrente)
pode ser feita de duas formas: ou activando uma saída durante 10 segundos, saída esta
que actua sobre o regulador indicando a este para considerar neste intervalo de tempo o
loop de corrente (validação por um único impulso); ou então actuando uma saída
impulsional no inicio do loop indicando ao regulador para considerar o loop de corrente e
passados 10 segundos actuando novamente essa saída para indicar ao regulador para
deixar de considerar o loop (validação por dois impulsos).

Nota: as saídas da URT500 referentes ao padrão devem ser configuradas como


impulsionais de 15 segundos; as saídas referentes à validação por dois impulsos devem
ser configuradas como impulsionais de 1 segundo; as saídas referentes à validação por
dois impulsos devem ser configuradas como permanentes e deve existir um controlo para
activa-las e outro para desactiva-las.

Saídas digitais (impulsos) – impulsos de largura variável dependendo da potência


pedida. O AGR500 de acordo com o parâmetro “xMW/s” ou “xMVar/s” actua saídas
digitais para subir ou descer potência durante determinado tempo. Ao fim desse tempo e
considerando o tempo de reacção do grupo lê de novo a potência (adquire um
determinado numero de amostras) e verifica se a diferença para o valor pretendido é
inferior ao erro máximo admissível. Caso o erro seja superior, o AGR500 recalcula um
novo impulso a aplicar, e assim sucessivamente, durante o tempo de vigilância definido
para alcançar o setpoint.

Existe ainda a possibilidade de controlar a potência activa e reactiva por setpoints


temporais. Nestes casos, o operador, simplesmente, solicita que se suba ou desça a
potência durante x segundos. Nestas situações o AGR500 activa as saídas de subir ou
descer potência durante x segundos, i.e., a largura dos impulsos aplicada a essa saídas
será exactamente igual ao tempo pedido no setpoint.

Nota: as saídas da URT500 referentes à subida ou descida de potência devem ser


configuradas como permanentes e deve existir um controlo para activa-las e outro para
desactiva-las.

Após um setpoint de potência activa, o AGR500 só aceita pedidos de setpoint de


potência reactiva após x segundos, e vice-versa (x é parametrizável).

Como já foi referido, é possível definir ordens de potência em programas do tipo setpoint.
Para especificar a potência a alcançar num determinado passo nestes programas devera-
se indicar se se tratam de programas de carga mínima ou carga base. Assim, quando o
AGR500 detecta nos mapas de programação uma ordem de potência num determinado
passo, ele executa um setpoint de potência activa ou reactiva dependendo de ser uma
ordem de potência activa ou reactiva e com os valores parametrizados para a carga a
base e carga mínima dependendo de se tratar de um programa de carga mínima ou
carga base.

A definição dos programas (tipo e constituição dos programas) bem como a programação
de todas as acções possíveis e definição de todos os parâmetros relativos ao controlo de
potência faz-se pelo preenchimento de um conjunto de tabelas incluídas numa base de
dados ACCESS, tipicamente denominada de AGR500 Database (AGR500.mdb).

A inter-relação entre o AGR500 e a URT500, i. e. a definição das entidades a considerar


para os critérios, para os controlos, para toda a parte de MMI (digitais de pedido de

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programa, digitais de programa em curso, digitais de modo de operação seleccionada,


etc.) bem como outras definições especificas do AGR500 (como licença de utilização,
linguagem utilizada, base de dados a considerar, etc.) é feita num ficheiro de
configuração (*.ini), tipicamente denominado AGR500.ini.

O AGR500 aceita como parâmetro de entrada o ficheiro de configuração a utilizar


(caminho completo). Assim na tabela de tcnf_sysProcesss da URT500 deverá–se
preencher o campo “Ficheiro executável” com o caminho completo da aplicação
AGR500.exe seguido do caminho completo do ficheiro de configuração (por exemplo:
\URT500\AGR500\AGR500.exe d:\URT500\AGR500\AGR500.ini). Caso não seja
especificado nenhum ficheiro, o AGR500 irá considerar o ficheiro AGR500.ini da
directoria da URT500 (directoria de onde é chamado o AGR500).

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3. Arquitectura

3.1 URT500

O AGR500 tem por base uma Unidade Remota Telemetrada, série 500 (URT500). A
URT500 é composta de uma forma genérica por uma unidade central e por unidades de
aquisição (UAs). Em algumas situações para além das unidades de aquisição ou em vês
destas, são integradas no sistema, IEDs de outros fabricantes. A unidade central adquire
os dados das UAs e/ou IEDs, podendo mostra-los aos operadores (tem HMI) e/ou passa-
los a um centro de comando acima, de fabrico EFACEC (SCATEX) ou de outro
fabricante (depende do protocolo).

3.2 Unidade Central

Como se referiu, a unidade central da URT500 comunica quer com as Unidades de


Aquisição (UA´s) e/ou outros IEDs, em termos de aquisição de entradas digitais e
analógicas, e de actualização de saídas, quer com centros de comando (MMI´s) em
termos de recepção de ordens e de actualização de dados. A comunicação com o(s)
centro(s) de comando e outros IEDs pode ser estabelecida via porta série, RS232, ou via
ethernet, TCP/IP e utilizando vários protocolos, enquanto que a comunicação com as
UA´s estabelece-se usando o protocolo LONWORKS e meio físico RS485 sobre par
entrançado ou fibra óptica.

A unidade central assenta sobre plataforma Windows NT (por norma são utilizados PC
Industriais) e todas as configurações referentes à Unidade Central, tais como: entidades
envolvidas, comunicações, etc. são definidas numa base de dados em formato ACCESS.
Para mais informações sobre configurações e/ou funcionalidades, consultar a vasta
documentação da URT500 definida no documento “URT500 - Índice de Manuais.pdf”.

3.3 Unidades de Aquisição

As Unidades de Aquisição são as responsáveis pela aquisição de entradas digitais e


analógicas e pela execução de comandos, ou seja, pela actuação de saídas digitais.
Como tal são constituídas por cartas electrónicas de entradas digitais, cartas de entradas
analógicas e cartas de saídas digitais. Além destas, possuem uma carta de
processamento e uma carta responsável pela comunicação com a unidade central da
URT500. Estas cartas, por norma, são suportadas em rack de 19'' e comunicam entre si
através de uma outra carta (MAP3090) que funciona como barramento.

De seguida, descreve-se resumidamente os tipos de cartas existentes aquando a


elaboração deste documento:

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Tabela 1. UAs – cartas electrónicas serie MAP3000.

carta Descrição
MAP3100 Carta de processamento central - baseada no microcontrolador
80535 a 12 MHz. Está equipada com 64 kbytes de memória EPROM
,32 Kbytes de memória RAM estática e 32 kbytes de memória
EEPROM.
A unidade de comunicações com outros IEDs ou para
diagnóstico/programação é composta por três portas série do tipo
RS232 (FD1, FD2 2 FD3 ) colocadas na parte frontal da carta.
MAP3200 Carta de processamento central (upgrade da MAP3100) - Carta de
processamento central - baseada no processador intel 486.
A unidade de comunicações com outros IEDs ou para
diagnóstico/programação é composta por duas portas série do tipo
RS232 (FD1, FD2 ) colocadas na parte frontal da carta.
Tem a possibilidade de integrar uma unidade de comunicações
ethernet, dispensando-se neste caso, a unidade de comunicações
MAP3070.
MAP3020 Carta de aquisição de entradas digitais – cada carta possui 32
entradas digitais com isolamento óptico
MAP3050 Carta de saídas digitais – esta carta está equipada com 16 saídas por
relé duplo em série.
Por motivos de segurança e fiabilidade, o estado das bobines dos
relés de saída é comparado com estado imposto (check-back das
bobines).
Qualquer diferença entre o estado imposto e o estado actual provoca
a queda do watchdog da carta. A queda do watchdog retira a tensão
de alimentação dos relés de saída, impedindo qualquer comando
nessa carta. O estado do watchdog pode ser visualizado por um led
externo.
MAP3080 Carta de aquisição de entradas analógicas - cada carta possui 8
entradas analógicas isoladas por amplificador (750Vrms).
Todas as entradas são diferenciais, com uma taxa de rejeição de
modo comum superior a 100 dB. O valor lido é apresentado em
complemento para dois em 14 bits
MAP3070 Carta de comunicações LONWORKS – carta com processador
próprio (Neuron Chip) possibilita a comunicação entre a Unidade
Central e uma Unidade de Aquisição da URT500 via protocolo
LONWORKS, com uma taxa máxima de transferência de informação
de 1,25 Mbit/s.
Dependendo do transceiver escolhido, sempre compatível com o
meio físico da rede disponível, a ligação física à rede pode ser feita
através de fibra óptica ou através de pares entrançados.
MAP3071 Carta de sincronismo LONWORKS – carta com processador próprio
(Neuron Chip) possibilita a aquisição de sinal GPS (possui um
módulo GPS) e divulgação para a rede LONWORKS de um sinal que
permite a sincronização horária de todo o sistema.

Para mais informações e/ou informações mais actualizadas, sugere-se a leitura dos
manuais da URT500 referentes às Unidades de Aquisição.

3.4 Centros de comando

O centro de comando não é mais que uma interface homem máquina que permite ao

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operador controlar todas as acções do grupo assim como saber o estado actual de todo o
sistema. Os centros de comando podem ser locais (HMI da URT500) e/ou remotos
(SCATEX ou CC de outros fabricantes).

Para mais informações, quanto ao CC local da URT500 ou CC SCATEX, bem como das
possibilidades de ligação da URT500 com outros CCs., consultar os respectivos manuais.

Mais à frente, descreve-se a interface HMI especifica do AGR500 normalmente usada, ou


aconselhada.

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4. Programação do AGR500

A programação do Autómato de Grupo (AGR500) faz-se, como foi dito, pelo


preenchimento de uma base de dados ACCESS, tipicamente denominada AGR500.mdb,
que se apresenta para o utilizador da seguinte forma :

Figura 1. Base de Dados AGR500

Esta base de dados, em termos de programação, é composta por três tabelas:

- Comandos Interditos

- Mapa de Programas

- Comando de Potência

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Figura 2. Tabelas de Programação do AGR500

Este conjunto de tabelas (quadros) permitem programar o AGR500 com todos os


automatismos necessários ao controlo de um Grupo Gerador.

4.1 Mapa de Programas

A configuração do Mapa de Programação recorre a uma linguagem simbólica muito


simples e flexível, o que torna qualquer alteração de programa ou modo de
funcionamento numa tarefa fácil e rápida de executar.

4.1.1 Estrutura do Mapa de Programas

O Mapa de Programação divide-se em 4 zonas:

- Programas

- Passos de Programa

- Numeração de Critérios

- Critérios

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4.1.2 Programas

Esta parte do mapa de programas permite definir os vários programas que se pretendem
implementar. Esta zona contém quatro campos onde se definem o Número Lógico,
Número Físico, Designação e Tipo de cada programa.

♦ O Número Lógico do programa pode ser um número qualquer, e serve apenas


para identificação do programa na Interface Homem-Máquina (IHM). Em geral, será igual
ao Numero Físico.

♦ O Número Físico é o número de ordem do programa. Este é o número com


que o AGR identifica internamente o programa e, portanto, não pode ser repetido. Este
número pode variar entre 0 e 31 (32 é o número máximo de programas que o AGR
suporta). De referir o interesse de estrategicamente poder-se deixar alguns números
como reservas para futuros programas.

♦A Designação só é utilizada no Mapa de Programação e pode conter um texto


descritivo qualquer. O objectivo é facilmente caracterizar um determinado programa.

♦O Tipo informa o Autómato de Grupo de algumas características (atributos) dos


programas, e deve ser preenchido com os caracteres próprios de cada característica que
se passam a enumerar e descrever:

CP identifica um programa do tipo "Condições Preliminares Para Arranque".

PC identifica um programa de “Passos Comuns”. Utiliza-se quando dois


programas possuem inicialmente os mesmos passos. Isto permite que na execução de
um programa após o outro, o Autómato não tenha que realizar de novo passos que já
foram executados anteriormente.

ARR identifica um programa do tipo "Arranque".

ARRx identifica um programa do tipo "Arranque" que só poderá ser executado


após as condições de vigilância do passo x do programa CP estarem
satisfeitas

PAR identifica um programa do tipo "Paragem".

S identifica um programa do tipo "Saída de Rede".

E identifica um programa "Estável". Programa estável é aquele em que


atingido o seu final o AGR500 permanece nesse estado até ordem em contrário.

NEp.s identifica um programa não estável, ou seja, no seu final o Autómato


comuta para o passo s do programa p. Caso o passo s no programa p, não esteja
definido, o AGR500 passa para MANUAL.

MA identifica um programa que será executado do início ao fim em modo


automático, não aceitando o AGR500 qualquer mudança do modo de operação ou pedido
de pausa. O AGR500 comuta para AUTOMATICO (caso não esteja) sempre que inicia
um programa deste tipo.

CM identifica um programa no qual uma ordem de potência (OP) num dos


respectivos passos deverá ser entendida como um pedido de subida de potência do
Grupo para a carga mínima (valor configurável na tabela “Comando de Potência”).

CB identifica um programa no qual uma ordem de potência (OP) num dos


respectivos passos deverá ser entendida como um pedido de subida de potência do
Grupo para a carga base (valor configurável na tabela “Comando de Potência”).

SPP identifica um programa no qual o AGR500 deverá aceitar e executar


pedidos de Setpoint de potência activa, após o final do programa

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SPQ identifica um programa no qual o AGR500 deverá aceitar e executar


pedidos de Setpoint de potência reactiva, após o final do programa.

NF: TIPO: NL: DESCRITIVO:

0 CP 0 Condições preliminares
1 ARR PC E 1 Arranque até marcha em vazio (excit)
2 ARR1 CM SPP SPQ PC E 2 Arranque até carga mínima
3 3
4 S NE1.10 4 Saída de rede até marcha em vazio (excit)
5 PAR MA NE0.0 5 Paragem normal c/ t:.água aberta
6 PAR MA NE0.0 6 Paragem normal c/t. água fechada
7 PAR MA NE0.0 7 Paragem rápida
8 8
9 9
10 10
11 11
12 12
13 13
14 14
15 S NE1.5 15 Passagem a marcha em vazio
16 16
17 17
18 18
19 19
20 20
Tabela 2. Programas

4.1.3 Passos dos Programas

É nesta zona que se definem os passos que constituem cada programa.


Para tal, para um determinado programa deverá ser colocado um "X" por cada passo que
se pretenda que faça parte desse programa. De referir que existem 200 passos
disponíveis.

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O último passo de qualquer programa terá de ter sempre o símbolo "XF", para indicar que
se trata do ultimo passo do programa. Caso isso não seja indicado, i.e., por erro de
programação, esse passo tenha sido definido como “X” e não “XF”, o AGR500, depois
deste passo comutará para MANUAL. De forma semelhante, quando o operador solicita
um determinado programa e esse programa não possui nenhum passo (ou não foi
definido passo algum para esse programa), o AGR500 comuta para MANUAL.

Tabela 3. Passos de Programas

NL: DESCRITIVO: P0: P1: P2: P3:

0 Condições preliminares X XF
1 Arranque até marcha em vazio (excit) X X
2 Arranque até carga mínima X X
3
4 Saída de rede até marcha em vazio (excit)
5 Paragem normal c/ t:.água aberta
6 Paragem normal c/t. água fechada
7 Paragem rápida
8
9
10
11
12
13
14
15 Passagem a marcha em vazio
16
17
18
19
20
4.1.4 Numeração de Critérios

Esta parte da tabela corresponde a uma listagem de todos os critérios que serão
utilizados nas acções de vigilância e/ou ordens a emitir durante a execução dos passos
de programa.

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Para o AGR500, um critério consiste em uma digital ou medida estar num determinado
estado, digital ou medida essa que poderá corresponder a uma entrada directa no
sistema ou ao resultado de uma determinada função calculada por outro software (por
exemplo, por um automatismo secundário). O AGR500 permite a definição de 256
critérios no máximo.

Tabela 4. Numeração de critérios

NL: DESCRITIVO:
0 tensão crit. Ausente
1
2 tensão critérios presente
3
4 falta de tensão-disparo
5
6 paragem rápida
7 paragem urgência
8
9 paragem de emergência
10 refrigeração em ordem
11 refrigeração ligar/ligado
12 refrigeração desligar/desligado
13
14 restituição fechada
15 restituição aberta
16 restituição encravada
17
18 junta insuflável retirada (ej)
4.1.5 Critérios

Aqui definem-se as acções a realizar em cada passo, i.e., define-se para cada passo de
programa qual a contribuição de cada critério, e ainda quais as ordens a emitir para o
exterior. As ordens correspondem a comandos da URT500, que podem, depois, ser
enviados directamente para a instalação ou então sofrerem algum tratamento por via de
outro software (por exemplo, automatismo secundários).

Considera-se que um critério de vigilância falha quando para aquele passo não se
encontra no estado pretendido. Por sua vez, um critério de progressão falha quando após
o tempo de tolerância, o critério não atinge o estado pretendido ou quando não
permanece consecutivamente no estado pretendido durante o tempo de progressão. A
falha de um critério (vigilância ou de progressão), origina um alarme. Além do alarme, o
AGR500 permite que se definem acções tais como: entrada em PAUSA, passagem a
MANUAL e COMUTAÇÂO DE PROGRAMA.

A simbologia a usar para o correcto preenchimento é a seguinte:

Vx critério de vigilância – espera-se que esteja no estado x (x :0,1,2 ou 3) – aplica-se


a entradas digitais

V>x critério de vigilância – espera-se que seja maior que x – aplica-se a entradas
analógicas

V<x critério de vigilância – espera-se que seja menor que x – aplica-se a entradas
analógicas

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Px critério de progressão – espera-se que atinja o estado x (x :0,1,2 ou 3) – aplica-se


a entradas digitais

P>x critério de progressão – espera-se que atinja um valor superior a – aplica-se a


entradas analógicas

P<x critério de vigilância – espera-se que atinja um valor inferior a x – aplica-se a


entradas analógicas

Para um critério de progressão, terão que ser definidos sempre os


seguintes parâmetros:

TTn define o tempo de tolerância de n segundos (associado ao critério de


progressão).

TPn define o tempo de progressão de n segundos (associado ao critério de


progressão).

On ordem n a ser executada pelo AGR500 neste passo/critério.

OP setpoint de potência activa a ser executada pelo AGR500 neste passo/critério – o


valor de setpoint será o de carga mínima ou carga base, dependendo do programa ser do
tipo CM ou CB, respectivamente.

OQ setpoint de potência reactiva a ser executada pelo AGR500 neste passo/critério –


o valor de setpoint será o de carga mínima ou carga base, dependendo do programa ser
do tipo CM ou CB, respectivamente.

Fn acção a executar em caso de falha de critério; n poderá ser:

p.s : o AGR500 deve comutar para o passo s do programa p. Caso o passo s


no programa p, não esteja definido, o AGR500 passa para MANUAL.

M :o AGR500 deve comutar o modo de serviço para Manual e suspendendo


a execução do programa. Neste caso o AGR abandona o comando do
grupo.

P :o AGR500 deve entrar em Pausa, permanecendo no modo de operação


actual. Para sair deste estado o operador deverá pressionar o botão “Fim
de Pausa”. Nesta situação o AGR irá repetir o passo (executa de novo as
ordens e reinicializa os temporizadores)

Caso não seja definida nenhuma destas acções, surgirá apenas a sinalização de
falha de critério (alarme). Neste caso se se tratar de um critério de vigilância, o
AGR500 continuará o programa; caso seja um critério de progressão, o AGR500
permanecerá nesse passo até o critério seja satisfeito.

Nota: a falha de um critério de progressão pode ocorrer em duas situações:

Tempo de tolerância ultrapassado

Acontece quando, durante o tempo de tolerância, os critérios de progressão não


atingem o estado correcto. Isto não é aplicável, como foi dito, ao modo de
operação passo a passo sem tempo. Nesta situação é sinalizada a falha de
critério de progressão e reportada uma mensagem indicando que o tempo de
tolerância fora ultrapassado para o critério respectivo.

Tempo de progressão não cumprido

Situação que ocorre quando o critério não apresenta o estado correcto durante o
tempo mínimo especificado no Mapa de Programação. Quando isto acontece, é,
de igual modo, sinalizada a falha de critério de progressão e reportada uma

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mensagem indicando que o tempo de progressão não fora cumprido para o


critério respectivo.

Em programa “estáveis”, não devem ser definidos nem critérios de progressão nem
ordens no ultimo passo, exactamente, pelo facto de nestes programas, o ultimo passo
estar a ser executado constantemente em loop.

Segue um exemplo:

NL: DESCRITIVO: P0: P1: P2:


0 tensão crit. Ausente V1 V1 V1 FM
1
2 tensão critérios presente V0 V0 V0
3
4 falta de tensão-disparo V1 V0 V1
5
6 paragem rápida V0 F6.49 V0 F6.49 V0 F6.49
7 paragem urgência V0 F7.52 V0 F7.52 V0 F7.52
8
9 paragem de emergência V3 V3 V1
10 refrigeração em ordem
11 refrigeração ligar/ligado O11
12 refrigeração desligar/desligado P2 TT120 TP2 F7.52
13
14 restituição fechada V<10 V<10 V1
15 restituição aberta V1
16 restituição encravada
17
18 junta insuflável retirada (ej)
19 junta insuflável aplicacada (ek)
20 rega da junta plana em serviço (pn) V1 V1 V1
21 embalamento (la+lb)
22
20
Tabela 5. Critérios

4.2 Comandos Interditos

Quanto às acções de vigilância e actuação do Autómato sobre o Grupo, podem distinguir-


se duas fases de operação por programa:

- Execução de passos intermédios (programa em execução)

- Execução em loop do último passo (fim de programa)

Para cada uma dessas fases e para a situação do Autómato estar em MANUAL, é
possível programar quais as acções que são permitidos ao operador. Essa
autorização/inibição incide sobre os seguintes acções:

- Selecção de programas

- Selecção do modo de serviço

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- Entrada em pausa

Sempre que o operador solicitar uma destas acções e ela não for permitida no contexto
em causa, surgirá uma mensagem e/ou aviso de “Comando Interdito”.

ACÇÕES: MAN: P0EXE: P0FIM: P1EXE: P1FIM: P2EXE:


SEL PROG 0 0 0 0 0 0 0
SEL PROG 1 0 -1 -1 0 0 0
SEL PROG 2 -1 -1 -1 -1 -1 0
SEL PROG 3 0 -1 -1 -1 -1 -1
SEL PROG 4 0 0 0 -1 -1 -1
SEL PROG 5 0 0 0 -1 -1 -1
SEL PROG 6 0 0 0 -1 -1 -1
SEL PROG 7 0 0 0 -1 -1 -1
SEL PROG 8 0 0 0 -1 -1 -1
SEL PROG 9 0 0 0 -1 -1 -1
SEL PROG 10 0 0 0 -1 -1 -1
SEL PROG 11 0 0 0 0 0 0
SEL PROG 12 0 0 0 0 0 0
SEL PROG 13 0 0 0 0 0 0
SEL PROG 14 0 0 0 0 0 0
SEL PROG 15 0 0 0 -1 -1 -1
SEL PROG 16 0 0 0 0 0 0
SEL PROG 17 0 0 0 0 0 0
SEL PROG 18 0 0 0 0 0 0
SEL PROG 19 0 0 0 0 0 0
SEL PROG 20 0 0 0 0 0 0
SEL PROG 21 0 0 0 0 0 0
SEL PROG 22 0 0 0 0 0 0
SEL PROG 23 0 0 0 0 0 0
SEL PROG 24 0 0 0 0 0 0
SEL PROG 25 0 0 0 0 0 0
SEL PROG 26 0 0 0 0 0 0
SEL PROG 27 0 0 0 0 0 0
SEL PROG 28 0 0 0 0 0 0
SEL PROG 29 0 0 0 0 0 0
SEL PROG 30 0 0 0 0 0 0
SEL PROG 31 0 0 0 0 0 0
MODO MAN -1 -1 -1 -1 -1 -1
MODO PPST -1 -1 -1 -1 -1 -1
MODO PPCT 0 -1 -1 -1 -1 -1
MODO AUTO -1 -1 -1 -1 -1 -1
PAUSA 0 -1 -1 -1 -1 -1
Tabela 6. Tabela de Comandos Interditos

Onde 0: - comando não permitido

-1 :√ - comando permitido

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4.3 Comandos de potência

Esta última tabela contém os parâmetros necessários para o AGR500 executar os


comandos de potência.

Designação: Valor:
DEFINIÇÃO DE CARGA MINIMA E CARGA DE BASE

POTÊNCIA ACTIVA MÍNIMA (x*100kW) 1100


POTÊNCIA ACTIVA BASE (x*100kW) 1500
POTÊNCIA REACTIVA MÍNIMA (x*100kVar) 200
POTÊNCIA REACTIVA BASE (x*100kVar) 400

FIM DE ESCALA DAS MEDIDAS E DO CONVERSOR

POTENCIA ACTIVA - VALOR MAXIMO ADC 4095


POTENCIA ACTIVA - VALOR ENG (x*Mw) 200
POTENCIA REACTIVA - VALOR MAXIMO ADC 4095
POTENCIA REACTIVA - VALOR ENG (x*Mvar) 50

POTENCIA ACTIVA

TIPO DE CONTROLO DE POTÊNCIA (0-IMPULSOS, 1-ADC) 1


CONTROLO ADC (1- 1 IMPULSO, 2 - IMPULSO DE INICIO E IMPULSO DE FIM) 2
Nº AMOSTRAGENS PARA O CALCULO DE DESVIOS 2
DESVIO ADMISSIVEL % DO VALOR DE POTENCIA A COMANDAR (x/10) 30
VARIAÇÃO DE POTENCIA FUNÇÃO DA DURAÇÃO DO IMPULSO (x*MW/seg) 10
TEMPORIZAÇÃO DE VIGILANCIA (x*seg) PARA ALCANÇAR SETPOINT 20
ATRASO DE REACÇÃO DO GRUPO (x*seg) 1
SPQ PERMITIDO APÓS x*seg 0

POTÊNCIA REACTIVA

TIPO DE CONTROLO DE POTÊNCIA (0-IMPULSOS, 1-ADC) 0


CONTROLO ADC (1- 1 IMPULSO, 2 - IMPULSO DE INICIO E IMPULSO DE FIM) 2
Nº AMOSTRAGENS PARA O CALCULO DE DESVIOS 2
DESVIO ADMISSIVEL % DO VALOR DE POTENCIA A COMANDAR (x/10) 30
VARIAÇÃO DE POTENCIA FUNÇÃO DA DURAÇÃO DO IMPULSO (x*MW/seg) 10
TEMPORIZAÇÃO DE VIGILANCIA (x*seg) PARA ALCANÇAR SETPOINT 20
ATRASO DE REACÇÃO DO GRUPO (x*seg) 1
SPP PERMITIDO APÓS x*seg 3

Explica-se de seguida cada um deles :

POTÊNCIA ACTIVA/REACTIVA MÍNIMA (x*100kw ou x*100kVar) - valor de potência


activa/reactiva que será gerada pela execução de uma ordem de potência (OP ou OQ)
durante um programa de carga mínima (CM).

POTÊNCIA ACTIVA/REACTIVA BASE (x*100kw ou x*100kVar) - valor de potência

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activa/reactiva que será gerada pela execução de uma ordem de potência (OP ou OQ)
durante um programa de carga base (CB).

POTENCIA ACTIVA/REACTIVA - VALOR MAXIMO ADC - corresponde ao número de


saídas digitais usadas para fazer a conversão Digital/Analógica (normalmente 12 e, daí,
4095).

POTENCIA ACTIVA/REACTIVA – VALOR MÁXIMO ENG (x*Mw ou x*MVar) - valor


máximo de potência activa/reactiva do grupo – utilizado para fazer a conversão
Digital/Analógica de setpoints.

TIPO DE CONTROLO DE POTÊNCIA (0-IMPULSOS 1-ADC) - indica se os setpoints de


potência serão executados através de saídas digitais (impulsos de largura variável e
proporcionais ao valor de setpoint pedido) ou através de saídas analógicas (loop de
corrente proporcional ao valor de setpoint pedido).

TIPO DE CONTROLO ADC (1- 1 IMPULSOS 2- 2 IMPULSOS) – numero de impulsos a


executar para fazer a validação dos setpoints de potência do tipo ADC. (1 impulso de 10
segundos durante os quais o loop de corrente é válido; 2 impulsos, um no início do loop
de corrente e outro no final para indicar que o loop irá deixar de ser válido).

N.º AMOSTRAGENS PARA O CALCULO DE DESVIOS - número de amostras que o


AGR500 deve ler para efectuar o cálculo da potência gerada (média das amostras).

DESVIO ADMISSIVEL (%) DO VALOR DE POTENCIA A COMANDAR (x/10) - desvio


máximo percentual entre a potência pretendida e a potência gerada para que o AGR500
considere como atingido o setpoint.

VARIAÇÃO DE POTÊNCIA FUNÇÃO DA DURAÇÃO DO IMPULSO (x*MW/seg ou


x*Mvar/seg) - variação da potência em função da duração do impulso aplicado.

TEMPORIZAÇÃO DE VIGILÂNCIA (x*seg) PARA ALCANÇAR A POTÊNCIA


PRETENDIDA - tempo máximo durante o qual o AGR500, após um pedido de setpoint,
vigia a potência gerada e efectua correcções no sentido de atingir a potência pretendida.

ATRASO DE REACÇÃO DO GRUPO (x*seg) - tempo que o AGR500 deve aguardar


entre a aplicação de um impulso de potência e o início do ciclo de leituras da potência do
grupo.

SPP (SPQ) permitido após x*seg - tempo que o AGR500 deve aguardar antes de
considerar um pedido de setpoint de potência activa (reactiva) após a execução de um
pedido de setpoint de potência reactiva (activa).

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5. Configuração do AGR500

A configuração do Autómato de Grupo (AGR500) e respectiva interface à URT500 faz-se,


como foi dito, pela actualização de um ficheiro de configuração (*.ini), tipicamente
denominado AGR500.ini.

Descreve-se de seguida, todos os parâmetros nele apresentados:

[GENERAL]

license=d53b ;licença para utilizar este software

language=POR ;linguagem a utilizar na interface Homem-Máquina e


quais as tabelas a considerar (POR/ENG)

ODBC_name=AGR500 ;ODBC da Base de Dados de Programação

desc=ALQUEVA AC GRUPO 1 ;descrição da aplicação (32 caracteres)

[AGR500_INITCOND]

nCOND=3 ;numero de condições para iniciar o AGR500

d_condx=DJINUA1 I ;nome da digital referente à condição x - T/D/I


(Telemetrada/Derivada/Interna) – podem ser por
exemplo, digitais que indiquem o bom estado das UAs.

[TEST]

test_mode=1 ;0 – normal ; 1 – em modo de teste. Em teste todos os


critérios são considerados satisfeitos, excepto os
seguintes:

criteria_to_testx=0 ;em modo de teste – numero do critério a testar (x:1,2 ou


3)

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[SERVICE_MODE_REQUESTS]

sd_sm0=DJAG000 ;nome da digital que solicita o modo de operação


MANUAL

sd_sm1=DJAG001 ;nome da digital que solicita o modo de operação PASSO


A PASSO SEM TEMPO

sd_sm2=DJAG002 ;nome da digital que solicita o modo de operação PASSO


A PASSO COM TEMPO

sd_sm3=DJAG003 ;nome da digital que solicita o modo de operação


AUTOMATICO

[PAUSE_REQUESTS]

sd_pauseON=DJAG005 ;nome da digital que solicita PAUSA

sd_pauseOFF=DJAG006 ;nome da digital que solicita FIM DE PAUSA

[PROGRAM_REQUESTS]

sd_p00=DJAG010 ;nome da digital que solicita o programa 00

sd_p01=DJAG011 ;nome da digital que solicita o programa 01

sd_p02=DJAG012 ;nome da digital que solicita o programa 02

sd_p03=DJAG013 ;nome da digital que solicita o programa 03

sd_p31=DJAG041 ;nome da digital que solicita o programa 31

[POWER_REQUESTS]

sd_cancelpowcom=DJAG045 ;nome da digital que solicita o cancelamento de


uma ordem de potência em curso

sd_po0.0=DJAG042 ;nome da digital que solicita um setpoint de


potência activa

sd_po0.1=DJAG043 ;nome da digital que solicita um impulso para


subida da potência activa

sd_po0.2=DJAG044 ;nome da digital que solicita um impulso para


descida da potência activa

sd_po1.0=DJAG046 ;nome da digital que solicita um setpoint de


potência reactiva

sd_po1.1=DJAG047 ;nome da digital que solicita um impulso para


subida da potência reactiva

sd_po1.2=DJAG048 ;nome da digital que solicita um impulso para


descida da potência reactiva

av_po0.0=MJAG000 ;nome da medida que contem o valor de setpoint


de potência activa solicitada

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av_po0.1=MJAG001 ;nome da medida que contem o valor da duração


do impulso para subida da potência activa

av_po0.2=MJAG002 ;nome da medida que contem o valor da duração


do impulso para descida da potência activa

av_po1.0=MJAG003 ;nome da medida que contem o valor de setpoint


de potência reactiva solicitada

av_po1.1=MJAG004 ;nome da medida que contem o valor da duração


do impulso para subida da potência reactiva

av_po1.2=MJAG005 ;nome da medida que contem o valor da duração


do impulso para descida da potência reactiva

Nota: Para os “Service Mode Requests”, “Pause Requests”, “Program Requests” e


“Power Requests” é necessário criar também, na base de dados da URT500, controlos
que alteram o valor dessas digitais (de 0 para 1) e medidas (de –1 para o valor
pretendido), controlos estes que deverão ser colocados nos sinópticos do AGR500. O
software do AGR500 encarrega-se depois de fazer o reset automático destas digitais e
medidas.

[POWER_IO]

av_poi0=MJUA006 ;nome da medida que contem o valor real da


potência activa

av_poi1=MJUA007 ;nome da medida que contem o valor real da


potência reactiva

c_po0.UpOn=OCP04 ;nome do controlo para subir potência activa

c_po0.UpOff=OCP05 ;nome do controlo para parar de subir potência


activa

c_po0.DwOn=OCP06 ;nome do controlo para descer potência activa

c_po0.DwOff=OCP07 ;nome do controlo para parar de descer potência


activa

c_po0.1POn=OCP100 ;nome do controlo para validar setpoint analógico


de potência activa

c_po0.1POff=OCP101 ;nome do controlo para finalizar a validação do


setpoint analógico de potência activa

c_po0.2P=OCP11 ;nome do controlo para fazer a validação do


setpoint de potência activa (2 impulsos)

tc_po0.bitOn=OCP14 ;nome base do controlo para activar bit x do


setpoint analógico de potência activa

tc_po0.bitOff=OCP15 ;nome base do controlo para desactivar bit x do


setpoint analógico de potência activa

c_po1.UpOn=OCP24 ;nome do controlo para subir potência reactiva

c_po1.UpOff=OCP25 ;nome do controlo para parar de subir potência


reactiva

c_po1.DwOn=OCP26 ;nome do controlo para descer potência reactiva

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c_po1.DwOff=OCP27 ;nome do controlo para parar de descer potência


reactiva

c_po1.1POn=OCP300 ;nome do controlo para validar setpoint analógico


de potência reactiva

c_po1.1POff=OCP301 ;Nome do controlo para finalizar a validação do


setpoint analógico de potência reactiva

c_po1.2P=OCP31 ;nome do controlo para fazer a validação do


setpoint de potência reactiva (2 impulsos)

tc_po1.bitOn=OCP34 ;nome base do controlo para activar bit x do


setpoint analógico de potência reactiva

tc_po1.bitOff=OCP35 ;nome base do controlo para desactivar bit x do


setpoint analógico de potência reactiva

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[MMI]

d_sm0=DJAG132 ;nome da digital que deverá ser activada quando o modo


de operação é MANUAL

d_sm1=DJAG133 ;nome da digital que deverá ser activada quando o modo


de operação é PPST

d_sm2=DJAG134 ;nome da digital que deverá ser activada quando o modo


de operação é PPCT

d_sm3=DJAG135 ;nome da digital que deverá ser activada quando o modo


de operação é AUTOMATICO

d_p00=DJAG100 ;nome da digital que deverá ser activada quando o


programa em curso é o programa 00

d_p01=DJAG101 ;nome da digital que deverá ser activada quando o


programa em curso é o programa 01

d_p31=DJAG131 ;nome da digital que deverá ser activada quando o


programa em curso é o programa 31

d_pauseOn=DJAG136 ;nome da digital que deverá ser activada quando o AGR


está em pausa

d_state0=DJAG142 ;nome da digital que deverá ser activada quando o


programa em curso chega ao fim

d_state1=DJAG143 ;nome da digital que deverá ser activada quando o AGR


está em fim de passo no modo de operação PASSO A
PASSO

d_state2= ;RESERVA

d_startcond0=DJAG141 ;nome da digital que deverá ser activada quando as


condições de arranque estão satisfeitas de acordo com o
passo 0

d_startcond9= ;nome da digital que deverá ser activada quando as


condições de arranque estão satisfeitas de acordo com o
passo 9

d_alarm0=DJAG152 ;nome da digital que deverá ser activada quando o


operador tenta executar um controlo interdito

d_alarm1=DJAG153 ;nome da digital que deverá ser activada quando o AGR


ao tentar passar a AUTOMATICO não encontra nenhum
estado

d_alarm2=DJAG154 ;nome da digital que deverá ser activada quando o AGR


entra em pausa por falha de critério

d_alarm3=DJAG155 ;nome da digital que deverá ser activada quando ocorre a


falha de um critério de vigilância

d_alarm4=DJAG156 ;nome da digital que deverá ser activada quando ocorre a


falha de um critério de progressão

d_alarm5=DJAG157 ;nome da digital que deverá ser activada quando um

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pedido de setpoint de potência foi cancelado

d_alarm6=DJAG158 ;nome da digital que deverá ser activada quando um


pedido de setpoint de potência não foi alcançado pelo
AGR

d_alarm7=DJAG159 ;nome da digital que deverá ser activada quando ocorre a


falha na aquisição do valor real da potência

d_alarm8= ;RESERVA

d_alarm9= ;RESERVA

a_po0.0=MJAG010 ;nome da medida que deve conter o ultimo pedido de


setpoint de potência activa

a_po0.1=MJAG011 ;nome da medida que deve conter o ultimo impulso


solicitado de subida de potência activa

a_po0.2=MJAG012 ;nome da medida que deve conter o ultimo impulso


solicitado de descida de potência activa

a_po1.0=MJAG013 ;nome da medida que deve conter o ultimo pedido de


setpoint de potência reactiva

a_po1.1=MJAG014 ;nome da medida que deve conter o ultimo impulso


solicitado de subida de potência reactiva

a_po1.2=MJAG015 ;nome da medida que deve conter o ultimo impulso


solicitado de descida de potência reactiva

a_state0=MJAG020 ;nome da medida que deve conter o programa do AGR


em curso

a_state1=MJAG021 ;nome da medida que deve conter o passo em curso

a_state2=MJAG022 ;nome da medida que deve conter o critério em teste

d_critfailxxx=DJAG400 ;nome da digital que deverá ser activada quando o


critério xxx falha

d_step000=DJST000 ;nome da digital que deverá ser activada quando o passo


xxx está em curso

Nota: para os critérios falhados e passos em curso poderão ser definidos apenas os
critérios e passos utilizados. Isto é, a sua existência na base de dados não é obrigatória.

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[CRITERIAS]

t_critxxx=DJAG700 D D ;nome da digital ou medida que deve ser considerada como


sendo o critério xxx;

D/A (caracter que informa se se trata de uma Digital ou Analógica);

T/D/I (caracter que informa se se trata de umaTelemetrada ou Derivada ou Interna)


Nota: para os critérios a considerar poderão ser definidos apenas os critérios utilizados.
Isto é, a sua existência na base de dados não é obrigatória.

[ORDERS]

c_pmoxxx=OJUA000 ;nome do controlo a executar quando é solicitada


a ordem xxx no Mapa de Programas

Nota: para as ordens poderão ser definidos apenas as ordens utilizadas. Isto é, a sua
existência na base de dados não é obrigatória.

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6. Descrição Funcional

6.1 Interface Homem-Máquina

O controlo do grupo gerador pelo AGR500 compreende normalmente a utilização de uma


imagem de consola, de uma imagem para controlo de potência, de imagens com o
fluxograma das sequências de arranque e paragem e de uma lista ou imagem com o
estado dos critérios. Localmente, isto é, na própria máquina onde corre o AGR500, é
possível seguir o evoluir dos programas na própria janela de aplicação do AGR500.

6.1.1 Consola

A consola assume o papel fundamental já que é a partir deste quadro que o operador dá
ordem de execução dos programas e recebe a informação mais importante. A consola
divide-se fundamentalmente em 5 zonas: alarmes, situação actual do AGR, modos de
operação, programas, estados.

Figura 3. Exemplo de uma consola

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Alarmes - nesta zona são sinalizados situações anómalas e/ou de alarmes


detectadas pelo AGR500, como é o caso:

♦ comando interdito – sempre que o operador tenta executar algo


(mudança de modo de serviço, programa, pausa) que não foi definido
na tabela de comandos interditos

♦ estado não definido – sempre que na passagem a AUTOMATICO o


AGR não consegue encontrar o programa e/ou passo em que o
grupo se encontra

♦ pausa por falha – sempre que por falha de critério, o AGR entra em
pausa

♦ falha de critério de vigilância – sempre que ocorre uma falha de


critério de vigilância

♦ falha de critério de progressão– sempre que ocorre uma falha de


critério de progressão

♦ ordem de potência cancelada – sempre que o operador solicita o


cancelamento de uma ordem de potência em curso

♦ setpoint não atingido – sempre que o AGR não consegue levar o


grupo para a potência pedida

♦ erro na aquisição de medidas de potência – sempre que as amostras


lidas diferem mais que um certos valor indicando que há um erro de
leitura

Situação actual do AGR - mostra o programa, o passo e o critério em que o


Autómato se encontra. No caso do Autómato se encontrar no modo de serviço manual,
estes campos encontram-se preenchidos com asteriscos (“*”). Do mesmo modo, quando
o AGR500 se encontra no fim de um programa estável, o campo ‘critério’ possui
asteriscos (“*”).

Modos de operação – zona onde é possível visualizar/seleccionar um dos 4


modos de serviço disponíveis: manual (MAN), passo a passo com tempo (PPCT), passo a
passo sem tempo (PPST) e automático (AUTO).

♦ Manual - corresponde a um estado passivo do AGR. Neste modo de


funcionamento não há acções de vigilância nem se actua sobre os
órgãos da central.

♦ Passo a passo com tempo - neste modo de serviço, os programas


são executados passo a passo. A execução dum passo consiste em
verificar os critérios de vigilância, dar ordens e verificar as condições
de progressão.

Uma vez verificadas as condições de progressão é activada a


sinalização de passo terminado, indicando que o Autómato está
pronto a executar o passo seguinte. Esta passagem é efectuada
manualmente pelo operador por pressão no botão Fim de Pausa ( X
). Até que se avance para o passo seguinte, o Autómato mantém as
vigilâncias respeitantes ao passo em que se encontra.

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♦ Passo a passo sem tempo - semelhante ao modo de operação passo


a passo com tempo, excepto no teste da condição de progressão,
que é feita sem o tempo de tolerância ou seja, não há um limite de
tempo máximo para que os critérios de progressão sejam validados.

♦ Automático - em automático as transições entre estados estáveis do


Grupo são realizadas exclusivamente pelo Autómato. Assim, logo
que as condições de progressão são verificadas num determinado
passo, o Autómato inicia de imediato a execução do passo seguinte.

A selecção do modo de operação é feita por pressão no botão respectivo.

Programas - zona onde é possível visualizar/seleccionar os programas a executa.


Existe, ainda, um botão de Pausa e um de Fim de Pausa. Durante a execução de um
programa e se for permitido ( isto é, se não for um comando interdito e se o programa não
for do tipo automático) é possível suspender o programa pressionando o botão de Pausa.
Neste estado, o Autómato continua, no entanto a vigiar o estado da instalação (verificar
os critérios de vigilância) e a ocorrência de certo tipo de falhas pode conduzir o Grupo a
um estado livre de perigo de acordo com o Mapa de Programação. Para continuar a
execução do programa, dever-se-á pressionar o botão de Fim de Pausa (X) a partir do
qual o Autómato executa de novo o passo em que se encontra (as ordens são repetidas e
os temporizadores de tolerância e progressão são reinicializados).

Estados - esta zona contem as sinalizações dos estados mais relevantes para o
operador :

♦ condições de arranque satisfeitas para programa x - indica que o


programa de arranque x pode ser executado de acordo com o passo
x do programa de condições preliminares.

♦ fim de programa - indica que o Autómato chegou ao fim do programa.


Isto só acontece com os programas estáveis já que apenas estes
permanecem no último passo.

♦ fim de passo - informa que o passo chegou ao fim sendo possível


avançar para o passo seguinte (aplica-se apenas aos modos de
operação passo a passo).

6. 1. 2 Controlo de Potência

Para o controlo de potência do grupo poderão-se definir quadros específicos para o efeito
do género dos que se apresenta a seguir. Neste quadro é possível verificar o valor da
potência real, o valor do ultimo setpoint, executar setpoints, aumentar e diminuir a
potência por impulsos de tempo e cancelar comandos de potência.

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Figura 4. Exemplo de um quadro de controlo de potência

Como se referiu na introdução, existem duas formas de controlar a potência: por impulso
de tempo ou por setpoint.

♦ Por impulso de tempo, existem dois botões, P+ e P- que permitem fazer subir
e descer a potência, respectivamente, durante um certo tempo. Quando se
pressiona um desses botões, aparece uma caixa de diálogo para o operador
introduzir o tempo ( em segundos ) durante o qual ele pretende que a
potência suba ou desça. Equivale a manualmente actuar sobre os comandos
de subir ou descer potência.

♦ A outra forma de controlar a potência consiste em pressionar o botão


“Setpoint” e introduzir na caixa de diálogo o valor pretendido para a potência
(MW ou MVar). No caso do pedido de Setpoint ser aceite, o valor de potência
pedida é colocado na caixa de potência, junto ao botão de Setpoint, e o
Autómato de Grupo tentará levar o grupo para essa potência.

Os pedidos de alteração do valor de potência (alteração do Setpoint ) só serão aceites


se se verificarem certas condições, nomeadamente:

♦ ter passado o tempo mínimo entre alterações de potência activa e reactiva


definido na tabela “Comando de Potência”,

♦ fim de programa,

♦ programa do tipo E (estável) e SP (aceita pedidos de alteração do Setpoint


).

Além destes comandos, existe um outro ( X ) que permite cancelar os pedidos de


potência em curso.

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6.1.3 Fluxogramas de sequências de arranque/paragem

Figura 5. Exemplo de fluxograma de sequências de arranque

Poderão se definir imagens com os fluxogramas de sequências de arranque e paragens


onde se mostram a evolução dos programas, nomeadamente o programa, passo em
curso, critérios em teste e acções por passo.

6.1.4 Quadro de Critérios

Para verificação do estado actual dos critérios, poderá-se definir uma imagem com todos
eles, ou simplesmente definir uma lista filtrada com todas as entidades que constituem os
critérios.

Figura 6. Exemplo de listagem de critérios

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6.1.5 AGR500 – janela de trace

Figura 7. Janela de trace do AGR500

Na janela de trace do AGR500, é possível seguir no tempo a evolução do AGR500, fazer


diagnósticos e detectar possíveis falhas nos programas. As mensagens mostradas nesta
janela são também guardadas em ficheiro “\Agr500.trc” para análise posterior.

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7. Diagramas lógicos funcionais

Pretende-se com os seguintes diagramas lógicos explicitar as funcionalidades descritas


anteriormente, bem como descrever de uma forma geral a arquitectura de software
implementada.

7.1 AGR500 - Módulo Principal

Carregamento e
Inicialização de Variáveis

Carregamento em memória da Base de Dados do AGR:


- mapa de programas
- controlos interditos
- parâmetros de potência

Verificação da existência de ordens oriundas do CC:


- selecção de um novo modo de operação
- selecção de um novo programa
- entrada /saída de pausa (ou passo seguinte)
- pedido de execução de um controlo de potência
* setpoint P
* setpoint Q
* impulso P+
* impulso P-
* impulso Q+
* impulso Q-
- cancelamento da ordem de potência

leitura de critérios

AGR - automatismo

AGR - controlos de potência

AGR - actualização do estado do automato para o CC

execução de ordens oriundas dos mapas

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7.2 AGR500 – Automatismo

S Verifica condições para alteração:


Pedido
- comando não interdito Alteração ou não do
de Alteração do
- programa não automático em execução Modo de Operação
Modo de Operação
- tipo de alteração e consequente viabilidade

Verifica condições para pausa:


S - programa em execução
Pedido de Entrada ou não em pausa
- programa não automático
Pausa por operador
- modo de operação não manual
- comando não interdito
N

Pedido de S AGR em pausa S


Sai de pausa.
Saída de Pausa ou por operador ou
Executa de novo o passo.
Passo Seguinte por falha

N N

S
AGR em pausa por
Modo de Operação ser Executa Passo Seguinte
Passo a Passo

S
Condições para execução de programa:
Pedido de N
- programa não automático em execução
Execução de
- AGR fora de pausa
Programa
- comando não interdito

N
S

N AGR passa para o


Programa com Passos Comuns primeiro Passo do
novo Programa

AGR passa para o ultimo


passo cumprido comum
aos dois programas
(actual e anterior)

S
Modo de operação
Mapa de Programas
Não Manual

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7.3 AGR500 – Mapa de Programas

Modo de Operação
Programa
Passo
Estado (pausa)
Percorre
todos os
critérios

ORDENS
S * Preenche o vector das ordens
com as respectivas ordens.
1ª vez no passo
* Detecta se existem
ordens de potência.
N

CRITÉRIOS de PROGRESSÃO

S
* Carrega tempos de tolerância e progressão.
1ª vez no passo
* Inicializa temporizador de tolerância

* Espera validação do critério.


* Alarma no caso de tempo esgotado
S
Temporizador e verifica se trata de falha crítica
de Tolerância ON (excepto para o Modo de Operação
Passo a Passo Sem Tempo - PPST).
* Após validação, inicializa temporizador de progressão
N

* Verifica estado do critério .


S
Temporizador * Alarma no caso de alteração do critério
de Progressão ON e verifica se trata de falha crítica
(caso não seja, rearma temporizador de progressão)
N

CRITÉRIOS de VIGILÂNCIA

* Alarma no caso de falha e verifica se trata de falha crítica

N S
Todos os critérios de
Fim de programa
progressão testados

* Modo de Operação PP - fim de passo


S
* Modo de Operação AUTO - passo seguinte N

* Programa CP - indica se há condições de arranque


* Programa estável - mantém-se no ultimo passo
* Programa instável - comuta para outro

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7.4 AGR500 – Controlo de Potência

S
Cancelar
Ordem de Potência

S
Verifica se há condições para efectuar controlo de potência:
Pedido de
- fim de programa do tipo SP
Controlo de Potência
- tempo mínimo desde o ultimo controlo de potência P/Q

Caso haja condições:


- ordem de potência em curso
- carrega parâmetros
* valor de setpoint ou
tempo do impulso

S
N Cancela ordens
Ordem de Potência
Programa SP de potência
em curso

S
N

Inicia/ gere ordem de potência em curso:


* impulsionais - actua saídas durante o
tempo pedido
* setpoint:
- digital - usando um mecanismo de
feedback e de acordo com os parâmetros
definidos, gere impulsos positivos e negativos
de potência, até atingir o setpoint (a menos de
um determinado erro e durante um tempo máximo)
- analógico - de acordo com os parâmetros,
activa uma saída analógica (durante um determinado
tempo)

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7.5 AGR500 - Actualização do Estado do Autómato para o CC

Actualiza estado do automato


- estado dos critérios
- critérios falhados
- alarmes
- estados (pausa; pronto para arranque, ...)
- pedidos de setpoint e respectivos resultados
- trace de manobras do AGR
- programa, passo e critério actual

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8. Interface AGR500 – Autómato Secundário

A interface do AGR500 a um Autómato Secundário faz-se única e exclusivamente através


da Base de Dados da URT500. Isto é, em termos de critérios, o AS (Autómato
Secundário) poderá calcular/agrupar entidades em entidades derivadas que depois
podem ser definidas como critérios para o AGR500; em termos de saídas, poderão-se
definir as ordens do AGR500 como controlos internos da URT500 que alteram o estado
de entidades derivadas e que depois podem activar tarefas no AS.

AGR

CRITÉRIOS ORDENS

URT500 AS

...

DAC
ENTRADAS ENTRADAS SAíDAS
DIGITAIS ANALÓGICAS DIGITAIS

SAíDAS
ANALÓGICAS

Interface AGR500 – Autómato Secundário 39 of 39


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Referências

[1] EFACEC SE
URT500 - Índice de Manuais

[2] EFACEC SE
URT500 - Manual do Integrador de Sistemas - HMI da Unidade Central

[3] EFACEC SE
URT500 - Manual do Integrador de Sistemas - Unidade Central

[4] EFACEC SE
URT500 - Manual do Produto - Descrição Geral da URT500
[5] EFACEC SE
URT500 - Manual do Produto - Unidade Central

[6] EFACEC SE
URT500 - Manual do Utilizador - Unidade Central

Referências I
Sistemas de Electrónica, S.A. Manual de Utilização
Unidade de Negócio de Automação Manual do AGR500
Unidade de Operações

Glossário

<termo expressão ou <significado>


acrónimo>
URT Unidade Remota de Telecontrolo
URT500 Unidade Remota de Telecontrolo EFACEC série 500
SCADA Supervisory Control and Data Aquisition
SCATEX SCADA EFACEC
AGR Autómato de Grupo
AGR500 Autómato de Grupo EFACEC série 500
DAC Digital Analogic Conversion
IED Intelegent Electronic Device
TPU Unidades de Protecção Digital de fabrico EFACEC Sistemas de
Electrónica, S.A.

Glossário II

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