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GUSTAVO KOITI
IZABELLA LOPES
NÁTALY VERGÍLIO
RODOLFO NESTA
PRESIDENTE PRUDENTE
03/Outubro – 2016
ALCALINOS E ALCALINOS TERROSOS
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
Para os metais do grupo II, a solubilidade da maioria dos sais diminui com o aumento do peso
atômico, embora se observe a tendência inversa no caso dos fluoretos e dos hidróxidos. Com exceção do
berílio, que é muito menos eletropositivo que os outros elementos do grupo e que, portanto, não reage
com a água, os demais elementos reagem facilmente com água fria liberando hidrogênio e formando os
correspondentes hidróxidos.
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REAÇÃO COM O AR
Por serem quimicamente muito reativos, rapidamente perdem o brilho quando expostos ao ar
seco. Todos os metais alcalinos queimam ao ar formando óxidos, embora o produto formado varie com o
metal. O lítio forma o monóxido Li2O e uma pequena quantidade do peróxido Li2O2, o sódio forma o
peróxido Na2O2 e uma pequena quantidade do monóxido Na2O, os demais formam superóxidos do tipo
MO2.
Todos os elementos do grupo II queimam em atmosfera de ar formando óxidos e/ou uma mistura
de óxido e nitreto.
M + ½ O2 MO
Mg + ar MgO + Mg3N2
Análises Qualitativas:
Observação da solubilização ou não em diferentes ácidos. Ex: HCl a frio em calcários
solubiliza calcita (CaCO3) e não dolomita (Ca, Mg (CO3)2).
Observação da cor da chama queimando o sal. Ex: sais de sódio dão coloração amarela,
potássio violeta, cálcio vermelho-tijolo.
Precipitação de grupos de cátions e ânions. Ex: Ag+ forma um precipitado branco com HCl,
solúvel em excesso de reagente.
Observação de resíduo insolúvel em ácidos. Ex: Al2O3 é insolúvel em qualquer ácido.
OBJETIVOS
PARTE EXPERIMENTAL
Materiais e método
Reagentes:
Lítio metálico;
Sódio metálico;
Potássio metálico;
Magnésio metálico;
Peróxido de sódio;
Cloreto de potássio;
Nitrato de potássio;
Carbonato de potássio;
Carbonato de cálcio;
Carbonato de estrôncio;
Carbonato de bário;
Vinagre (solução de ácido acético 4%);
Uréia;
Solução de ácido clorídrico 3 mol/L;
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Materiais
Béqueres (25 e 50 mL);
Tubos de ensaio;
Estante para tubos;
Pinça metálica;
Bico de bunsen;
Papéis de filtro;
Aparato para filtração a vácuo.
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Método B:
O procedimento anterior foi repetido apenas com o carbonato de estrôncio, onde não
houve a adição da uréia durante a síntese.
Todo o restante foi seguido da mesma maneira.
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FLUXOGRAMAS
Agitar
Gás Solução
1 gota de fenolftaleína
Anotar as observações
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Agitar até dissolução do sal Agitar até dissolução do sal Agitar até dissolução do sal
Fita de magnésio
Aquecer
Agitar vigorosamente
2 gotas de fenolftaleína
Anotar as observações
Vinagre
Anotar as observações
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Aquecer sob agitação magnética Aquecer sob agitação magnética Aquecer sob agitação magnética
Aquecer sob agitação magnética Aquecer sob agitação magnética Aquecer sob agitação magnética
Pesar Pesar
Pesar
25 mg de SrCO3
2 mL de água destilada
HCl 3 mol/L
Diluir para 10 mL
Resfriar
(Filtração)
Solução Precipitado
Pesar
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Um fato muito importante a se destacar é que todos os metais alcalinos reagem com água,
formando os seus respectivos hidróxidos e liberando gás Hidrogênio (H2). De forma igualitária,
ambos reagem de acordo com a seguinte equação química:
Sendo assim, os metais utilizados (Li, Na e K) reagem com agua para formar LiOH,
NaOH e KOH respectivamente.
Após a formação dos respectivos hidróxidos nota-se, graças ao indicador fenolftaleína,
uma coloração rósea no meio, que nos serve de indicativo para um pH básico, fruto da
dissociação dos hidróxidos no meio aquoso, de acordo com a seguinte equação:
Dessa forma, haverá uma maior concentração de íons hidroxila dissociados no meio, o
que justifica o aumento do valor de pH.
Outro fato também importante nesse experimento foi a velocidade da reação dos metais
alcalinos com a água, onde a velocidade de reação aumentou do Lítio para o Potássio, com o
Sódio estando entre os dois. Esta velocidade pode ser explicada analisando o tamanho dos
elementos, uma vez que o lítio é o menor dos três metais em análise, este vai possuir uma maior
camada de hidratação, o que dificulta a sua reação com o meio. Ainda, o seu ponto de fusão é o
maior entre os três metais, o que faz com que a energia liberada durante a sua reação para a
formação de hidróxido não seja suficiente para fundir o mesmo, mantendo assim uma menor
superfície de contanto com a água. Para efeito de comparação os metais sódio e potássio são
significativamente maiores que o lítio, além de possuir um ponto de fusão também maior que o
mesmo, o que explica a ordem de velocidade da reação para estes metais. Os valores de ponto de
fusão e tamanho iônico estão disponíveis na tabela 1.
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Para o segundo teste, foi adicionado uma pequena quantidade de Na2O2 em água, onde
ocorre o peróxido de sódio e transformado em hidróxido de sódio e libera O2 no meio, o que
explica as bolhas observadas. Após o termino do desprendimento de gás adicionou-se
fenolftaleína, onde a coloração rósea do meio nos fornece mais um indício da reação sugerida
acima. Abaixo é mostrada a equação para a de formação do hidróxido de sódio a partir do
peróxido de sódio, bem como a decomposição do peróxido de hidrogênio formado.
Os sais KCl e KNO3 não apresentaram coloração no teste acima, fato que pode ser
explicada analisando as forças dos ácidos que deram origem a esses sais. Dessa forma, vemos
que os sais dissociados provêm de compostos com força ácido/base equivalentes, pois ambos
provem de ácidos e bases fortes, o que deixa o pH do meio aproximadamente neutro. Agora, para
o sal K2CO3, observa-se que o ânion carbonato, provem de um ácido fraco e o potássio provem
de uma base forte, o que, após a solubilização do sal em agua, gera a hidrólise dos mesmo em
ácido carbônico e hidróxido e potássio. Sendo assim, o pH da solução será acima do pH neutro, o
que acarretará a mudança de cor da solução para rosa.
Nesse experimento, uma fita de magnésio foi colocada sobre aquecimento em um bico de
Bunsen, onde a quantidade de energia foi suficiente para promover a oxidação do mesmo a óxido
de magnésio como mostrado no esquema abaixo, bem como mostrar um brilho branco intenso
característico da promoção do elétron do magnésio pela chama.
Este experimento foi dividido em duas partes, sendo a primeira o método A e, a segunda,
a fim de comparação, o método B.
O método A consiste primeiramente na solubilização dos carbonatos de metais alcalinos terrosos
(Ca, Sr, Ba) em água, seguido da adição de HCl, indicador vermelho de metila, oxalato de
amônio e ureia em temperatura próxima a ebulição, para formação do precipitado.
Os carbonatos supracitados possuem baixa solubilidade em água (Tabela 3), sendo necessário a
adição de ácido clorídrico 6 mol L-1 para solubilização dos mesmos, obtendo íons M2+ (Ca2+,
Sr2+, Ba2+) em solução, conforme reação geral abaixo.
MCO3(s) + H2O(l) M2+(aq) + CO32-(aq)
CO32-(aq) + H+(aq) HCO3-(aq)
HCO3-(aq) + H+(aq) H2CO3(aq)
H2CO3(aq) H2O(l) + CO2(g)
Por aquecimento e agitação o CO2 é liberado.
O uso de ácido clorídrico, apesar de útil neste experimento, apresenta como desvantagem
a presença de íons cloreto em solução, sendo necessário a realização de teste com Ag(NO3)2 após
remoção de impurezas com água gelada. Um possível substituto para o ácido clorídrico seria o
ácido nítrico, no entanto, este quando em ebulição (temperatura acima de 72 ºC) sofre
decomposição parcial resultando na formação de dióxido de nitrogênio, conforme reação abaixo.
4HNO3(aq) 2H2O(l) + 4NO2(g) + O2(g)
A reação do oxalato de amônio saturado com os metais de cada solução permite a
formação de precipitados brancos, cristalinos, provenientes de solução neutra, uma vez que estes
são solúveis em ácido clorídrico e ácido nítrico diluído.
Como reação geral, temos:
M2+(aq) + (NH4)2C2O4(aq) MC2O4(aq) + 2NH4+(aq)
A função da ureia neste método consiste no controle do pH da solução, por termólise em
via úmida à temperatura de 90 ºC, a fim de obtenção do precipitado de oxalatos. O cuidado
tomado durante a ebulição da solução se deve a evaporação da água, resultando em
deslocamento da reação de hidrólise ácida para a formação da ureia, conforme equação abaixo.
(NH2)2CO(aq) + H3O+(aq) ⇌ NH3(aq) + NH4+(aq) + CO2(g)
Após lavagem, filtração e secagem do precipitado de oxalato, aferiu-se a massa de cada
um, descontando a massa do papel filtro. O rendimento foi calculado de acordo com a equação 1,
abaixo, e os resultados, bem como as massas obtidas encontram-se na Tabela 4.
𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑒𝑥𝑝𝑒𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙∗100
Equação 1: % 𝑅𝑒𝑛𝑑𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 = 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑎
Tabela 4: Massas e rendimentos obtidos no preparo dos oxalatos de metais alcalinos terrosos
Ca Sr Ba
Massa teórica (g) 0,0250 0,0250 0,0250
Massa experimental (g) 0,0148 0,0218 0,0156
Rendimento (%) 59,2 87,2 62,4
CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
LEE, J. D. Química Inorgânica não tão concisa. 5ª ed. São Paulo: Edgard Blücher, 1999.
PIRES, Ana Maria. Roteiro para Práticas de Química Inorgânica III. Departamento de
Química e Bioquímica FCT – UNESP, 2016.
RATTI, Giuliana. Técnicas de Análise Química de compostos inorgânicos. Disponível em: <
http://www.angelfire.com/crazy3/qfl2308/1_multipart_xF8FF_8_Analise_Quimica_PMI-
2201.pdf > Acesso em: 06 nov. 2016