Sei sulla pagina 1di 31

Página 1 de 31

2018
Descaracterização de
Nascente

Douglas Andrey Pedron


Regulari Engenharia
2/8/2018
Página 2 de 31

RELATÓRIO TÉCNICO AMBIENTAL


Descaracterização de Nascente

VALENTINO OGLIARI

CONSULTORIA TÉCNICA

Douglas Andrey Pedron


Engenheiro Ambiental
CREA/SC: 140096-2

Indaial/2018

Rua: Dr. Blumenau, nº 3772, Encano Baixo, Indaial – SC, CEP 89130-000
Telefone (47) 3380-4509 E-mail: contato@regulariengenharia.com.br
Site: www.regulariengenharia.com.br
Página 3 de 31

INDÍCE
1. IDENTIFICAÇÃO DO PROPONENTE 4
2. OBJETIVO 4
3. JUSTIFICATIVA 5
4. MATERIAIS E MÉTODOS 5
5. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO 6
5.1 DADOS DO IMÓVEL 6
5.1.1 Localização 6
5.1.2 Municípios atingidos 6
5.1.3 Bacia Hidrográfica 6
5.2 RECURSOS HÍDRICOS 9
6. CONTEXTUALIZAÇÃO DA ÁREA 9
6.1 HISTÓRICO 10
6.2 USO DO SOLO 12
7. LEVANTAMENTO DE CAMPO 12
8. LEGISLAÇÃO 13
9. ZONEAMENTO 20
10. CONSIDERAÇÕES FINAIS 21
11. ANEXOS 22
12. BIBLIOGRAFIA 27
13. IDENTIFICAÇÃO DA EQUIPE TÉCNICA 30

LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Hispometria da bacia do rio Itajaí (Fistarol, 2010). 7
Figura 2 - Mapa hidrográfico do rio Itajaí, sub bacias e hidrografia principal (Fistarol, 2010). 8
Figura 3 – Bacia do Itajaí, cobertura florestal e uso do solo (Fistarol, 2010). 8

LISTA DE ANEXOS

Anexo 1 – Foto do covoamento 23


Anexo 2 - Foto do terreno 23
Anexo 3 – Foto do terreno 24
Anexo 4 – Foto do terreno após forte precipitação, terreno com declivio facilitando o escoamento de água. 25
Anexo 5 – Foto do terreno, terreno com declivio facilitando o escoamento de água. 25
Anexo 6 – Vegetação do terreno. 26

ÍNDICE IMAGENS
Imagem 1 - Localização da APP dentro do terreno (imagem Google Earth). ..................................................... 5
Imagem 2 - Terreno em perímetro Urbano ......................................................................................................... 9
Imagem 3 - Vista do terreno no ano de 2003 (Google Earth). .......................................................................... 11
Imagem 4 - Vista dos terrenos no ano de 2017 (Google Earth). ...................................................................... 12
Imagem 5 - Imagem do zoneamento do Bairro Carijós..................................................................................... 21

Rua: Dr. Blumenau, nº 3772, Encano Baixo, Indaial – SC, CEP 89130-000
Telefone (47) 3380-4509 E-mail: contato@regulariengenharia.com.br
Site: www.regulariengenharia.com.br
Página 4 de 31

1. IDENTIFICAÇÃO DO PROPONENTE

Nome
Valentino Ogliari
CPF
216.908.129-15
RG
389.200 SSP-SC
Endereço
Avenida Manoel Simão, 232, Apto 103, Bairro Naões. CEP: 89.082-085
Cidade/UF
Indaial/SC
Data
02/08/2018
Consultoria Técnica
Douglas Andrey Pedron
Engenheiro Ambiental
CREA/SC 140096-2
Pessoa para contato
Douglas Andrey Pedron
Telefone:
(47) 3380-4509
E-mail:
contato@regulariengenharia.com.br

2. OBJETIVO

O presente relatório tem por objetivo subsidiar as análises da Secretaria do


Meio Ambiente do município de Indaial, visando a descaracterização de 01 (uma)
Nascente, localizadas na Rua Minas Gerais, ao fundos da casa de nº 123 – Bairro
Estrada das Areais, localizada em área urbana.

““Considera-se área urbana consolidada aquela situada em zona urbana


delimitada pelo poder público municipal, com base em diagnóstico
socioambiental, com malha viária implantada, com densidade demográfica
considerável e que preencha os requisitos do art. 47, II, da Lei nº
11.977/2009, excluindo-se o parâmetro de 50 habitantes por hectare.”

Desta forma, o presente documento apresentado na forma de Parecer


Técnico feito a partir de análises à documentos oficiais, à documentos particulares
(fotos, fatos, etc.) e observações “in loco”, visa investigar a existência ou não de Áreas

Rua: Dr. Blumenau, nº 3772, Encano Baixo, Indaial – SC, CEP 89130-000
Telefone (47) 3380-4509 E-mail: contato@regulariengenharia.com.br
Site: www.regulariengenharia.com.br
Página 5 de 31

de Preservação Permanente, resgatando o estado anterior da área considerando o


histórico do local com suas respectivas mudanças até a atualidade.

3. JUSTIFICATIVA

As áreas alvo deste Relatório Técnico estão inseridas em perímetro urbana do


município de Indaial, em constante desenvolvimento por moradias ou atividades
econômicas diversas.

Podemos verificar na imagem 01 (um), que fica constatado a presença de


nascentes na propriedade do Sr. Valentin Ogloari de Matricula nº 8589. Este relatório
tem como finalidade descaracterizar a nascente que está demarcada na imagem 01
(zero um).

Imagem 1 - Localização da APP dentro do terreno (imagem Google Earth).

4. MATERIAIS E MÉTODOS

Foi realizado visita a campo, no dia 06 de julho de 2018, dois dias antes da
visita a campo no dia 04 de julho ocorreu uma fraca precipitação de cerca de 4mm.

Para realização do estudo foi utilizado métodos de observação e aberturas de


covas, para procurar águas subterrâneas. Utilizamos um GPS Garmim Map64 para
Rua: Dr. Blumenau, nº 3772, Encano Baixo, Indaial – SC, CEP 89130-000
Telefone (47) 3380-4509 E-mail: contato@regulariengenharia.com.br
Site: www.regulariengenharia.com.br
Página 6 de 31

identificar os pontos geográficos obitidos com auxílio do google maps e seguindo o


Sistema utilizado pela Prefeitura, e disponibilizado para nós. Realizamos visitas a
propriedade, nos locais indicados pelas coordenadas geográficas, realizamos a
abertura de covas e o registro fotográfico.

5. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

5.1 DADOS DO IMÓVEL

5.1.1 Localização

O imóvel está localizado na Rua Minas Gerais, aos fundos da casa de nº


537 – Bairro Estrada das Areais, Indaial-SC, sob transcrição nº 8589.

Coordenadas Geográficas UTM


Transcrição nº 8589
Latitude: 7021891.67 e Longitude: 674848.85

5.1.2 Municípios atingidos

Indaial – Santa Catarina.

5.1.3 Bacia Hidrográfica

A bacia hidrográfica do Rio Itajaí-Açu, está situada no domínio da Mata Atlântica,


sendo nela encontrados os mais significativos remanescentes no estado na Serra do
Itajaí, que constitui o divisor de águas entre os rios Itajaí-Açu e Itajaí-Mirim.

O território da bacia divide-se em três grandes compartimentos naturais - o alto,


o médio e o baixo vale – do Itajaí em função das suas características geológicas e
geomorfológicas (Comite do Itajaí). O alto vale compreende toda a área de drenagem

Rua: Dr. Blumenau, nº 3772, Encano Baixo, Indaial – SC, CEP 89130-000
Telefone (47) 3380-4509 E-mail: contato@regulariengenharia.com.br
Site: www.regulariengenharia.com.br
Página 7 de 31

à montante da confluência do rio Hercílio com o Rio Itajaí-Açu, incluindo ainda as


cabeceiras do Rio Itajaí.

O Rio Itajaí-Açu é o rio mais importante do Vale do Itajaí. Forma-se no município


de Rio do Sul, pela confluência do Rio Itajaí do Sul com Rio Itajaí do Oeste. Seus
maiores afluentes pela margem esquerda são o Rio Itajaí do Norte (na divisa de
Lontras e Ibirama), o Rio Benedito (em Indaial) e o Rio Luís Alves (em Ilhota). No
município de Itajaí, pouco antes da foz do Oceano Atlântico - mais precisamente oito
quilômetros - o Rio Itajaí-Açú recebe as águas do principal afluente pela margem
direita: o Rio Itajaí-Mirim. Passa, a partir daí, a chamar-se Rio Itajaí.

Na figura a seguir podemos verificar a Hispometria da Bacia do Rio Itajaí:

Figura 1 - Hispometria da bacia do rio Itajaí (Fistarol, 2010).

Nas figuras 2 e 3 apresentamos mapa contendo a bacia hidrográfica do rio Itajaí,


sub-bacias, hidrografia principal, cobertura florestal e ocupação do solo.

Rua: Dr. Blumenau, nº 3772, Encano Baixo, Indaial – SC, CEP 89130-000
Telefone (47) 3380-4509 E-mail: contato@regulariengenharia.com.br
Site: www.regulariengenharia.com.br
Página 8 de 31

Figura 2 - Mapa hidrográfico do rio Itajaí, sub bacias e hidrografia principal (Fistarol, 2010).

Figura 3 – Bacia do Itajaí, cobertura florestal e uso do solo (Fistarol, 2010).

Rua: Dr. Blumenau, nº 3772, Encano Baixo, Indaial – SC, CEP 89130-000
Telefone (47) 3380-4509 E-mail: contato@regulariengenharia.com.br
Site: www.regulariengenharia.com.br
Página 9 de 31

5.2 RECURSOS HÍDRICOS

Na visita realizada no terreno, não foi constatada a presença de nascentes ou


recursos hídricos. O único recurso hídrico observado são poças de água, onde a
água se acumula em buracos com cerca de 2 metros de profundidade, onde a
presença da luz do sol é rara e se da em apenas breves momentos do dia, assim
impossibilitam que ela seque por completo.

No anexo 01 (um) podemos verificar por meio de fotos tiradas no terreno, que
nos locais onde as nascentes estão localizadas não foi identificado a presença de
recurso hídrico, o único local com presença de água são onde as poças estão
localizadas.

6. CONTEXTUALIZAÇÃO DA ÁREA

A área analisada se encontra em perímetro urbano na cidade de Indaial/SC.


A propriedade possui em seu entorno várias casas e empresas, como podemos
verificar na imagem 02 (dois).

Imagem 2 - Terreno em perímetro Urbano

Rua: Dr. Blumenau, nº 3772, Encano Baixo, Indaial – SC, CEP 89130-000
Telefone (47) 3380-4509 E-mail: contato@regulariengenharia.com.br
Site: www.regulariengenharia.com.br
Página 10 de 31

O terreno não está sendo utilizado para nenhum tipo de empreendimento


ou residência até o momento. O terreno possui pequena declividade e possui tipo
de solo Argissolo.

Na tabela a seguir podemos verificar algumas das espécies de flora


encontradas na localidade.

Familia Nome popular Nome científico


Arecaeceae Palmeira Archontophoenix cunninghamiana
Myrtaceae Guamirim da folha larga Myrcia brasiliensis Kiaersk
Typhaceae Taboa Typha domingensis
Rosaceae Ameixa amarela Eriobotrya japonica (Thunb.) Lindl.
Araceae Taioba Xanthosoma sagittifolium
Melastomataceae Jacatirão Miconia cinnamomifolia (DC.) Naudin
Arecaeceae Palmito Euterpe edulis
Lauraceae Canela Branca Nectandra membranacea Meissn
Euphorbiaceae Tanheiro Alchornea triplinervia (Spreng.) M. Arg.
Myrtaceae Araçá Psidium araçá Raddi
Urticaceae Embaúba Cecropia glaziovii Snethl.
Musaceae Bananeira Musa
Tabela 1 - Exemplares de árvores encontradas na localidade.

6.1 HISTÓRICO

A colonização do município de Indaial teve início em 1860 por famílias


oriundas de Armação, Itajaí, Camboriú e Porto Belo. Primeiramente a região era
habitada por índios carijós.

Em 1863, o engenheiro Emílio Odebrecht, da colônia de Blumenau, subiu o


Rio Itajaí-Açu até à confluência dos rios Itajaí do Sul e Itajaí do Oeste, registrando
a existência de habitações na barra do rio Benedito, onde hoje se situa a cidade de
Indaial.

Com a implantação da Colônia de imigrantes alemães a população já


estabelecida ficou na vizinhança do núcleo, até que o desenvolvimento deste
ocasionou o movimento dos sertanejos para outras terras, ainda não ocupadas.

Rua: Dr. Blumenau, nº 3772, Encano Baixo, Indaial – SC, CEP 89130-000
Telefone (47) 3380-4509 E-mail: contato@regulariengenharia.com.br
Site: www.regulariengenharia.com.br
Página 11 de 31

Os primeiros imigrantes que se estabeleceram na Colônia foram: Júlio Stadoli,


Guilherme Schroeder, Augusto Rechberg e outros.

Em 1886 foi criado o distrito de Indaial, o qual foi elevado a Município em


1893 e extinto em 1897. Somente em 1934 restaurou-se o município, tendo sido
festivamente instalado no mesmo ano.

No local alvo desta descaracterização podemos verificar que do ano de


2003 até o presente ano, não foram realizadas mudanças significativas no local,
mas a vizinhança já houve grande alteração.

Imagem 3 - Vista do terreno no ano de 2003 (Google Earth).

Rua: Dr. Blumenau, nº 3772, Encano Baixo, Indaial – SC, CEP 89130-000
Telefone (47) 3380-4509 E-mail: contato@regulariengenharia.com.br
Site: www.regulariengenharia.com.br
Página 12 de 31

Imagem 4 - Vista dos terrenos no ano de 2017 (Google Earth).

6.2 USO DO SOLO

O terreno possui 02 (duas) moradias em sua extensão.

7. LEVANTAMENTO DE CAMPO

Conforme mencionado anteriormente, os dados utilizados no relatório


técnico foram obitidos com auxilio do googe Earth e com dados passados pelo
Municipio de Indaial. Foi realizado visita in-loco, com as coordenadas obtidas pelo
Google Earth Pro.

Foi realizada visita no terreno no dia 06 de julho de 2018, em que não foi
identificado quaisquer resquícios de algum recurso hídrico, considerando os dados
obtidos pelo GPS, foi realizado uma cobertura em um raio de 10 a 15 metros no
entorno dos pontos, e também não foi detectado qualquer resquício de presença de
nascente. Percorrendo o caminho para se chegar as coordendas das nascentes e
seus respectivos cursos d’água, foi identificado a presença de duas poças de água,
uma chegando a cerca de 1 (um metro) metro de profundidade, sendo difícil a
mesma cecar de forma natural pois a pouca luz e toda água da chuva acaba
escoando até está grota. No dia 14 de agosto de 2018, foi realizado outra visita ao
terreno, para verificar se a poça d’água estaria seca, ficou constatado que a mesma
não se encontrava seca, mas que havia diminuído a quantidade de água no local.

Rua: Dr. Blumenau, nº 3772, Encano Baixo, Indaial – SC, CEP 89130-000
Telefone (47) 3380-4509 E-mail: contato@regulariengenharia.com.br
Site: www.regulariengenharia.com.br
Página 13 de 31

Salientando que em nenhum das visitas realizadas havia água correndo no terreno,
a única presença de água é a poça (lago/lagoa).

8. LEGISLAÇÃO

O conhecimento da legislação ambiental, e de aspectos importantes das normas


legais relacionadas abrangem as três esferas, federal, estadual e municipal. Seguindo
esse paradigma, a seguir é apresentado levantamento dos seguintes materiais legais:

A Constituição Federal de 1988, com seu caráter dirigente dispõem em seu art.
225 o termo seguinte: “Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente
equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida,
impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo
para presentes e futuras gerações”.

Cabendo, portanto, ao Poder Público esta obrigação bem como a previsão de


sanções que garantam a adequação do parcelamento do solo urbano e estipule
restrições, não só urbanísticas, mas também ambientais.

A Resolução CONAMA nº 369, de 28 de março de 2006, dispoe sobre a


Intervenção ou Supressão Eventual e de Baixo Impacto Ambiental de Vegetação em
APP e traz os seguintes parâmetros legais:

Art. 10. O órgão ambiental competente poderá autorizar em qualquer


ecossistema a intervenção ou supressão de vegetação, eventual e de baixo
impacto ambiental, em APP.
(...)
Art. 11. Considera-se intervenção ou supressão de vegetação, eventual e
de baixo impacto ambiental, em APP:
I - abertura de pequenas vias de acesso interno e suas pontes e pontilhões,
quando necessárias a travessia de um curso de água, ou a retirada de
produtos oriundos das atividades de manejo agroflorestal sustentável
praticado na pequena propriedade ou posse rural familiar;
II - implantação de instalações necessárias à captação e condução de água
e efluentes tratados, desde que comprovada a outorga do direito de uso da
água, quando couber;
III - implantação de corredor de acesso de pessoas e animais para obtenção
de água;
IV - implantação de trilhas para desenvolvimento de ecoturismo;
V - construção de rampa de lançamento de barcos e pequeno ancoradouro;

Rua: Dr. Blumenau, nº 3772, Encano Baixo, Indaial – SC, CEP 89130-000
Telefone (47) 3380-4509 E-mail: contato@regulariengenharia.com.br
Site: www.regulariengenharia.com.br
Página 14 de 31

VI - construção de moradia de agricultores familiares, remanescentes de


comunidades quilombolas e outras populações extrativistas e tradicionais
em áreas rurais da região amazônica ou do Pantanal, onde o abastecimento
de água se de pelo esforço próprio dos moradores;
VII - construção e manutenção de cercas de divisa de propriedades;
VIII - pesquisa científica desde que não interfira com as condições
ecológicas da área, nem enseje qualquer tipo de exploração econômica
direta, respeitados outros requisitos previstos na legislação aplicável;
IX - coleta de produtos não madeireiros para fins de subsistência e produção
de mudas, como sementes, castanhas e frutos, desde que eventual e
respeitada a legislação específica a respeito do acesso à recursos
genéticos;
X - plantio de espécies nativas produtoras de frutos, sementes, castanhas e
outros produtos vegetais em áreas alteradas, plantados junto ou de modo
misto;
XI - outras ações ou atividades similares, reconhecidas como eventual e de
baixo impacto ambiental pelo conselho estadual de meio ambiente.
§ 1º Em todos os casos, incluindo os reconhecidos pelo conselho estadual
de meio ambiente, a intervenção ou supressão eventual e de baixo impacto
ambiental de vegetação em APP nao poderá comprometer as funções
ambientais destes espacos, especialmente:
I - a estabilidade das encostas e margens dos corpos de água;
II - os corredores de fauna;
III - a drenagem e os cursos de água intermitentes;
IV - a manutenção da biota;
V - a regeneração e a manutenção da vegetação nativa; e
VI - a qualidade das águas.
§ 2º A intervenção ou supressão, eventual e de baixo impacto ambiental, da
vegetação em APP não pode, em qualquer caso, exceder ao percentual de
5% (cinco por cento) da APP impactada localizada na posse ou propriedade.
§ 3º O órgão ambiental competente poderá exigir, quando entender
necessário, que o requerente comprove, mediante estudos técnicos, a
inexistência de alternativa técnica e locacional à intervenção ou supressão
proposta.

Ainda sobre as Áreas de Preseração Permanente, em 25 de maio de 2012 é


sancionada a Lei N° 12.651 (Novo Código Florestal), que em seu Art.3° Dispõem das
seguintes definições:

II - Área de Preservação Permanente - APP: área protegida, coberta ou não


por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos
hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a biodiversidade, facilitar o
fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das
populações humanas;
VIII - utilidade pública:
a) as atividades de segurança nacional e proteção sanitária;
b) as obras de infraestrutura destinadas às concessões e aos serviços
públicos de transporte, sistema viário, inclusive aquele necessário aos
parcelamentos de solo urbano aprovados pelos Municípios, saneamento,
gestão de resíduos, energia, telecomunicações, radiodifusão, instalações
necessárias à realização de competições esportivas estaduais, nacionais ou

Rua: Dr. Blumenau, nº 3772, Encano Baixo, Indaial – SC, CEP 89130-000
Telefone (47) 3380-4509 E-mail: contato@regulariengenharia.com.br
Site: www.regulariengenharia.com.br
Página 15 de 31

internacionais, bem como mineração, exceto, neste último caso, a extração


de areia, argila, saibro e cascalho;
c) atividades e obras de defesa civil;
d) atividades que comprovadamente proporcionem melhorias na proteção
das funções ambientais referidas no inciso II deste artigo;
e) outras atividades similares devidamente caracterizadas e motivadas em
procedimento administrativo próprio, quando inexistir alternativa técnica e
locacional ao empreendimento proposto, definidas em ato do Chefe do
Poder Executivo federal;
IX - interesse social:
a) as atividades imprescindíveis à proteção da integridade da vegetação
nativa, tais como prevenção, combate e controle do fogo, controle da
erosão, erradicação de invasoras e proteção de plantios com espécies
nativas;
b) a exploração agroflorestal sustentável praticada na pequena propriedade
ou posse rural familiar ou por povos e comunidades tradicionais, desde que
não descaracterize a cobertura vegetal existente e não prejudique a função
ambiental da área;
c) a implantação de infraestrutura pública destinada a esportes, lazer e
atividades educacionais e culturais ao ar livre em áreas urbanas e rurais
consolidadas, observadas as condições estabelecidas nesta Lei;
d) a regularização fundiária de assentamentos humanos ocupados
predominantemente por população de baixa renda em áreas urbanas
consolidadas, observadas as condições estabelecidas na Lei no 11.977, de
7 de julho de 2009;
e) implantação de instalações necessárias à captação e condução de água
e de efluentes tratados para projetos cujos recursos hídricos são partes
integrantes e essenciais da atividade;
f) as atividades de pesquisa e extração de areia, argila, saibro e cascalho,
outorgadas pela autoridade competente;
g) outras atividades similares devidamente caracterizadas e motivadas em
procedimento administrativo próprio, quando inexistir alternativa técnica e
locacional à atividade proposta, definidas em ato do Chefe do Poder
Executivo federal;
X - atividades eventuais ou de baixo impacto ambiental:
a) abertura de pequenas vias de acesso interno e suas pontes e pontilhões,
quando necessárias à travessia de um curso d’água, ao acesso de pessoas
e animais para a obtenção de água ou à retirada de produtos oriundos das
atividades de manejo agroflorestal sustentável;
b) implantação de instalações necessárias à captação e condução de água
e efluentes tratados, desde que comprovada a outorga do direito de uso da
água, quando couber;
c) implantação de trilhas para o desenvolvimento do ecoturismo;
d) construção de rampa de lançamento de barcos e pequeno ancoradouro;
e) construção de moradia de agricultores familiares, remanescentes de
comunidades quilombolas e outras populações extrativistas e tradicionais
em áreas rurais, onde o abastecimento de água se dê pelo esforço próprio
dos moradores;
f) construção e manutenção de cercas na propriedade;
g) pesquisa científica relativa a recursos ambientais, respeitados outros
requisitos previstos na legislação aplicável;
h) coleta de produtos não madeireiros para fins de subsistência e produção
de mudas, como sementes, castanhas e frutos, respeitada a legislação
específica de acesso a recursos genéticos;

Rua: Dr. Blumenau, nº 3772, Encano Baixo, Indaial – SC, CEP 89130-000
Telefone (47) 3380-4509 E-mail: contato@regulariengenharia.com.br
Site: www.regulariengenharia.com.br
Página 16 de 31

i) plantio de espécies nativas produtoras de frutos, sementes, castanhas e


outros produtos vegetais, desde que não implique supressão da vegetação
existente nem prejudique a função ambiental da área;
j) exploração agroflorestal e manejo florestal sustentável, comunitário e
familiar, incluindo a extração de produtos florestais não madeireiros, desde
que não descaracterizem a cobertura vegetal nativa existente nem
prejudiquem a função ambiental da área;
k) outras ações ou atividades similares, reconhecidas como eventuais e de
baixo impacto ambiental em ato do Conselho Nacional do Meio Ambiente -
CONAMA ou dos Conselhos Estaduais de Meio Ambiente;
(...)
Art. 4º considera Área de Preservação Permanente em zonas rurais ou
urbanas:
I - as faixas marginais de qualquer curso d’água natural, desde a borda da
calha do leito regular, em largura mínima de:
a) 30 (trinta) metros, para os cursos d’água de menos de 10 (dez) metros
de largura;
b) 50 (cinquenta) metros, para os cursos d’água que tenham de 10 (dez) a
50 (cinquenta) metros de largura;
c) 100 (cem) metros, para os cursos d’água que tenham de 50 (cinquenta)
a 200 (duzentos) metros de largura;
d) 200 (duzentos) metros, para os cursos d’água que tenham de 200
(duzentos) a 600 (seiscentos) metros de largura;
e) 500 (quinhentos) metros, para os cursos d’água que tenham largura
superior a 600 (seiscentos) metros;
II - as áreas no entorno dos lagos e lagoas naturais, em faixa com largura
mínima de:
a) 100 (cem) metros, em zonas rurais, exceto para o corpo d’água com até
20 (vinte) hectares de superfície, cuja faixa marginal será de 50 (cinquenta)
metros;
b) 30 (trinta) metros, em zonas urbanas;
IV – as áreas no entorno das nascentes e dos olhos d’água perenes,
qualquer que seja sua situação topográfica, no raio mínimo de 50
(cinquenta) metros; (Redação dada pela Medida Provisória nº 571, de
2012).
V - as encostas ou partes destas com declividade superior a 45°,
equivalente a 100% (cem por cento) na linha de maior declive;
VI - as restingas, como fixadoras de dunas ou estabilizadoras de mangues;
VII - os manguezais, em toda a sua extensão;
VIII - as bordas dos tabuleiros ou chapadas, até a linha de ruptura do relevo,
em faixa nunca inferior a 100 (cem) metros em projeções horizontais;
IX - no topo de morros, montes, montanhas e serras, com altura mínima de
100 (cem) metros e inclinação média maior que 25°, as áreas delimitadas a
partir da curva de nível correspondente a 2/3 (dois terços) da altura mínima
da elevação sempre em relação à base, sendo esta definida pelo plano
horizontal determinado por planície ou espelho d’água adjacente ou, nos
relevos ondulados, pela cota do ponto de sela mais próximo da elevação;
X - as áreas em altitude superior a 1.800 (mil e oitocentos) metros, qualquer
que seja a vegetação;

Em seu parâmetro legal define no Art. 8º e 9º sobre a intervenção ou supressão


em Área de Preservação Permannete e acesso nestas áreas, respectivamente:

Rua: Dr. Blumenau, nº 3772, Encano Baixo, Indaial – SC, CEP 89130-000
Telefone (47) 3380-4509 E-mail: contato@regulariengenharia.com.br
Site: www.regulariengenharia.com.br
Página 17 de 31

Art. 8º - A intervenção ou a supressão de vegetação nativa em Área de


Preservação Permanente somente ocorrerá nas hipóteses de utilidade
pública, de interesse social ou de baixo impacto ambiental previsto nesta
Lei.
§ 1o A supressão de vegetação nativa protetora de nascentes, dunas e
restingas somente poderá ser autorizada em caso de utilidade pública.
§ 2o A intervenção ou a supressão de vegetação nativa em Área de
Preservação Permanente de que tratam os incisos VI e VII do caput do art.
4º poderá ser autorizada, excepcionalmente, em locais onde a função
ecológica do manguezal esteja comprometida, para execução de obras
habitacionais e de urbanização, inseridas em projetos de regularização
fundiária de interesse social, em áreas urbanas consolidadas ocupadas por
população de baixa renda.
§ 3o É dispensada a autorização do órgão ambiental competente para a
execução, em caráter de urgência, de atividades de segurança nacional e
obras de interesse da defesa civil destinadas à prevenção e mitigação de
acidentes em áreas urbanas.
§ 4o Não haverá, em qualquer hipótese, direito à regularização de futuras
intervenções ou supressões de vegetação nativa, além das previstas nesta
Lei.
Art. 9o Dispõe sobre o acesso de pessoas e animais em Áreas de
Preservação Permanente.
É permitido o acesso de pessoas e animais às Áreas de Preservação
Permanente para obtenção de água e para realização de atividades de
baixo impacto ambiental.

Em caráter estadual sobre a intervenção em Áreas de Preservação Permanente


a Lei nº 16.342, de 21 de janeiro de 2014 que altera a Lei nº 14.675, de 2009, que
institui o Código Estadual do Meio Ambiente e estabelece outras providências.

Subseção IV - Das APPs em Áreas Urbanas Consolidadas


Art. 122-A. Os Municípios poderão, através do Plano Diretor ou de
legislação específica, delimitar as áreas urbanas consolidadas em seus
respectivos territórios, disciplinando os requisitos para o uso e ocupação do
solo e estabelecendo os parâmetros e metragens de APPs a serem
observados em tais locais.
Parágrafo único. Os requisitos para regularização a que se refere o caput
deste artigo poderão ser definidos para a totalidade do território municipal
ou para cada uma de suas zonas urbanísticas.
Art. 122-B. Na ausência da legislação municipal de que trata o art. 122-A,
as edificações, atividades e demais formas de ocupação do solo que não
atendam aos parâmetros de APP indicados no art. 120-B desta Lei poderão
ser regularizados através de projeto de regularização fundiária.
Do Uso Econômico-Sustentável da APP
Art. 124-A. A intervenção ou a supressão de vegetação nativa em APP
somente ocorrerá nas hipóteses de utilidade pública de interesse social ou
de baixo impacto ambiental previstas nesta Lei.
Art. 124-B. Para a aplicação desta Lei, são consideradas de utilidade
pública:
I - as atividades de segurança nacional e proteção sanitária:
II - as obras de infraestrutura destinadas às concessões e aos serviços
públicos de transporte, sistema viário, inclusive aquele necessário aos

Rua: Dr. Blumenau, nº 3772, Encano Baixo, Indaial – SC, CEP 89130-000
Telefone (47) 3380-4509 E-mail: contato@regulariengenharia.com.br
Site: www.regulariengenharia.com.br
Página 18 de 31

parcelamentos de solo urbana aprovados pelos Municípios, saneamento,


gestão de resíduos, energia, telecomunicações, radiodifusão, instalações
necessárias à realização de competições esportivas estaduais, nacionais ou
internacionais, bem como mineração, exceto, neste último caso, a extração
de areia, argila, saibro e cascalho;
III - atividades e obras de defesa civil;
IV - atividades que, com provadamente. proporcionem melhorias na
proteção das funções ambientais do local; e
V - outras atividades similares devidamente caracterizadas e motivadas em
procedimento administrativa próprio, quando inexistir alternativa técnica e
locacional ao empreendimento proposto, definidas em ato do Chefe do
Poder Executivo estadual.
(...)
Art. 124-D. Para a aplicação desta Lei são consideradas de atividades
eventuais ou de baixo impacto ambiental:
I - a abertura de pequenas vias de acesso interno e suas pontes e
pontilhões, quando necessárias à travessia de um curso d'água, ao acesso
de pessoas e animais para a obtenção de água ou á retirada de produtos
oriundos das atividades de manejo agroflorestal sustentável;
II - a implantação de instalações necessárias à captação e condução de
água e efluentes tratados, desde que comprovada a outorga do direito de
uso da água, quando couber;
III - a implantação de trilhas para o desenvolvimento do ecoturismo:
IV - a construção de rampa de lançamento de barcos e pequeno
ancoradouro;
V - a construção de moradia de agricultores em pequenas propriedades ou
posses rurais, remanescentes de comunidades quilombolas e outras
populações extrativistas e tradicionais em áreas rurais, onde o
abastecimento de água se dê peto esforço próprio dos moradores;
VI - a construção e manutenção de cercas na propriedade:
VII - a pesquisa cientifica relativa a recursos ambientais, respeitados outros
requisitos previstos na legislação aplicável;
VIII - a coleta de produtos não madeireiros para fins de subsistência e
produção de mudas, como sementes, castanhas e frutos, respeitada a
legislação especifica de acesso a recursos genéticos;
IX - o plantio de espécies nativas produtoras de frutos, sementes, castanhas
e outros produtos vegetais, desde que não implique supressão da
vegetação existente nem prejudique a função ambiental da área:
X - a exploração agroflorestal e manejo florestal sustentável, comunitário e
familiar, incluindo a extração de produtos florestais não madeireiras, desde
que não descaracterizem a cobertura vegetal nativa existente nem
prejudiquem a função ambiental da área; e
XI - outras ações ou atividades similares, reconhecidas cano eventuais e de
baixo impacto ambiental em ato do Conselho Estadual de Mero Ambiente.

Em âmbito municipal a Lei Complementar Nº 143, de 14 de agosto de 2013 que


altera a Lei Complementar nº 78/2007 e dá outras providências, dispõe dos seguintes
efeitos legais:

"Subseção I - Das Áreas De Preservação Permanente"


“Art. 41 São consideradas Áreas de Preservação Permanente (APP) no
Município de Indaial, aquelas assim classificadas pela legislação”.

Rua: Dr. Blumenau, nº 3772, Encano Baixo, Indaial – SC, CEP 89130-000
Telefone (47) 3380-4509 E-mail: contato@regulariengenharia.com.br
Site: www.regulariengenharia.com.br
Página 19 de 31

Parágrafo Único - O Poder Executivo Municipal deverá apontar no ato da


Consulta Prévia para Licenciamento de Obras, as áreas protegidas por lei
bem como as áreas sujeitas a algum tipo de risco ambiental, cabendo ao
interessado informar a existência de cursos d`água, nascentes,
reservatórios d`água e demais situação que possam se enquadrar como
áreas protegidas."
"Art. 42 Os limites para a ocupação dos terrenos e glebas que contenham
em seu interior áreas consideradas de preservação permanente (APP`s)
devem respeitar obrigatoriamente o estabelecido pela legislação
competente, salvo se possuam autorização de órgão competente para sua
utilização.
(...)
§ 2º No caso de terrenos e glebas consolidadas na data de aprovação desta
lei, localizadas na Área Urbana de Indaial, assim entendida àquelas
compreendidas no perímetro urbano delimitado no mapa em anexo (Anexo
I), a faixa não edificável será, desde que atendendo às seguintes
prerrogativas:
a) ao longo dos rios ou de qualquer curso d`água, exceto os considerados
efêmeros, desde o seu nível mais alto, em faixa marginal cuja largura
mínima será:
1 - de 30 (trinta) metros, para o Rio Itajaí Açu;
2 - de 15 (quinze) metros, para os demais Rios, Ribeirões, Córregos e
Cursos D`Água.
b) ao redor das lagoas, lagos ou reservatórios d`água naturais, um raio
mínimo de 15 (quinze) metros, e, ao redor de lagoas, lagos ou reservatórios
d`água artificiais decorrentes de barramento ou represamento de águas
naturais, na faixa definida na licença ambiental do empreendimento;
c) nas nascentes, ainda que intermitentes e nos chamados "olhos d`água",
qualquer que seja a sua situação topográfica, num raio mínimo de 50
(cinquenta) metros de largura;
d) o 1/3 (terço) superior dos topos de morros, montes, montanhas e serras;
e) nas encostas ou partes destas, com declividade superior a 45º(quarenta
e cinco graus), equivalente a 100% (cem por cento) na linha de maior
declive;
§ 3º Para efeitos desta lei, consideram-se glebas, terrenos e edificações
consolidadas, aquelas compreendidas nas faixas marginais ao longo dos
cursos d´água comprovadamente existentes, legalizadas ou aprovadas até
a aprovação desta lei, desde que não haja ato administrativo ou judicial
questionando a Área de Preservação Permanente e que atenda no mínimo
4 (quatro) dos seguintes requisitos:
I - malha viária com canalização de águas pluviais;
II - rede pública de abastecimento de água;
III - rede pública coletora para tratamento de esgoto;
IV - distribuição de energia elétrica;
V - iluminação pública;
VI - recolhimento de resíduos sólidos urbanos (lixo);
VII - tratamento de resíduos sólidos urbanos (lixo).
(...)
Parágrafo Único – “A supressão total ou parcial de florestas de preservação
permanente só será admitida com prévia autorização do Órgão Ambiental
competente, quando for necessário à execução de obras, planos, atividades
ou projetos de utilidade pública ou interesse social.”.

Rua: Dr. Blumenau, nº 3772, Encano Baixo, Indaial – SC, CEP 89130-000
Telefone (47) 3380-4509 E-mail: contato@regulariengenharia.com.br
Site: www.regulariengenharia.com.br
Página 20 de 31

Em se tratando de municipalidade, para a definição de zonas no Município em


Indaial, em 29 de setembro de 2000, foi sancionada a Lei Complementar N° 29, que
define o zoneamento e o uso e ocupação do solo, esta lei é parte integrante do Plano
Diretor e visa atender aos requisitos legais para uso e a ocupação do solo na Zona
Urbana do Município de Indaial:

Art. 1º A presente Lei, parte integrante do Plano Diretor tem por objetivo
disciplinar o uso e a ocupação do solo na Zona Urbana do Município de Indaial.
Parágrafo Único - Para este fim o município de Indaial fica dividido em:
I - Área Urbana: definida segundo limites fixados pela lei do Perímetro Urbano;
II - Área Rural: área restante do território do município, na qual é proibido o
parcelamento do solo para fins urbanos.
Art. 8º - Zonas Residenciais (ZR) são aquelas destinadas à função
habitacional, complementadas ou não por atividades de comércio vicinal e
varejista, subdividindo-se em:
I- Zonas Residenciais Exclusivas (ZRE), para residências unifamiliares e
multifamiliares com baixa e média densidade;
II - Zonas Residenciais Predominantes (ZRP), para residências
unifamiliares e multifamiliares de baixa, média e alta densidade.
Art. 9º - Zonas Mistas (ZMC) são aquelas que concentram atividades
complementares à função residencial, como as atividades comerciais,
varejistas, de prestação de serviços, industriais, conforme tabela anexo II.1.
Art. 15 - A adequação dos usos às zonas é determinada pela avaliação
simultânea da sua espécie, porte e potencial de degradação ambiental;
podendo os mesmos ser adequados (A), Proibidos (P), conforme a tabela do
Anexo II.1.

9. ZONEAMENTO

O terreno se localiza em Zona Residêncial Predominante 2 (ZRP2) – Art. 9º


Conforme tabela anexo II. 1. Da Lei complementar nº 29, de 29 de dezembro de
2000). Como podemos verificar na imagem.

Rua: Dr. Blumenau, nº 3772, Encano Baixo, Indaial – SC, CEP 89130-000
Telefone (47) 3380-4509 E-mail: contato@regulariengenharia.com.br
Site: www.regulariengenharia.com.br
Página 21 de 31

Imagem 5 - Imagem do zoneamento do Bairro Carijós.

10. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O presente levantamento, foi elaborado para subsidiar a análise ténica da


Prefeitura Municipal de Indaial, a qual avaliará o pedido de Descaracterização desta
APP (Área de Preservação Permanente).

Observando todos os dados levantados, mapas, visitas in-loco, fotos, mapa de


zoneamento e demais dados, que seguindo as legislações ambientais pertinentes,
não demonstra empecilhos para que ocorra esta descaracterização, o único, porém
seria a poça d’água (lago/lagoa) que se encontra no terreno. O imóvel se encontra
localizado em área urbana, circundado por uma vizinhança formada por residências
unifamiliares e empreendimentos.

Assim atesta-se a viabilidade deste parecer ambiental, desde que sejam


seguidas corretamente as aplicações das medidas mitigadoras sugeridas pelo
órgão ambiental.

Rua: Dr. Blumenau, nº 3772, Encano Baixo, Indaial – SC, CEP 89130-000
Telefone (47) 3380-4509 E-mail: contato@regulariengenharia.com.br
Site: www.regulariengenharia.com.br
Página 22 de 31

11. ANEXOS

Rua: Dr. Blumenau, nº 3772, Encano Baixo, Indaial – SC, CEP 89130-000
Telefone (47) 3380-4509 E-mail: contato@regulariengenharia.com.br
Site: www.regulariengenharia.com.br
Página 23 de 31

11.1 FOTOS NASCENTE 01

Anexo 1 – Localização da nascente 01

Anexo 2 - Foto de onde seria a localização da nascente 01

Rua: Dr. Blumenau, nº 3772, Encano Baixo, Indaial – SC, CEP 89130-000
Telefone (47) 3380-4509 E-mail: contato@regulariengenharia.com.br
Site: www.regulariengenharia.com.br
Página 24 de 31

Anexo 3 – Foto do corrego da nascente 01

Rua: Dr. Blumenau, nº 3772, Encano Baixo, Indaial – SC, CEP 89130-000
Telefone (47) 3380-4509 E-mail: contato@regulariengenharia.com.br
Site: www.regulariengenharia.com.br
Página 25 de 31

11.2 FOTOS NASCENTE 02

Anexo 4 – Imagem da localização da nascente 02 no terreno alvo do estudo

Anexo 5 – Foto da localização da nascente nos limites do terreno

Rua: Dr. Blumenau, nº 3772, Encano Baixo, Indaial – SC, CEP 89130-000
Telefone (47) 3380-4509 E-mail: contato@regulariengenharia.com.br
Site: www.regulariengenharia.com.br
Página 26 de 31

Anexo 6 – Localização da nascente 02.

Anexo 7 - Foto do entorno da nascente 02

Rua: Dr. Blumenau, nº 3772, Encano Baixo, Indaial – SC, CEP 89130-000
Telefone (47) 3380-4509 E-mail: contato@regulariengenharia.com.br
Site: www.regulariengenharia.com.br
Página 27 de 31

12. BIBLIOGRAFIA

BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Instrução Normativa n° 003, de 26 de maio de 2003.


Reconhecer como “Espécies da Fauna Brasileira Ameaçadas de Extinção”, aquelas
constantes da lista anexa a presente Portaria. Diário Oficial da União, 28 de maio de 2003,
Seção 1, p.88.

CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução nº 274, de 29 de novembro


de 20. Dispõe sobre a Balneabilidade. Disponível em: <http://www.mma.gov.br/conama>.
Acesso em: 18 de novembro de 2017.

CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução nº 357, de 17 de março de


2005. Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu
enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de
efluentes, e dá outras providências. Alterado pela Resolução CONAMA 397/2008.
Disponível em: <http://www.mma.gov.br/conama>. Acesso em: 18 de novembro de 2017.

EMBRAPA. Levantamento de reconhecimento dos solos do Estado de Santa


Catarina. CD-ROM – Boletim de Pesquisa; n.6. Rio de Janeiro: EMBRAPA-CNPS, 1998.

Rua: Dr. Blumenau, nº 3772, Encano Baixo, Indaial – SC, CEP 89130-000
Telefone (47) 3380-4509 E-mail: contato@regulariengenharia.com.br
Site: www.regulariengenharia.com.br
Página 28 de 31

Garrote, Martin Stabel; Dambrowski, Vanessa; Dos Santos, Gilberto Friedenreich.


Ocupação e colonização de imigrantes alemães e italianos na Floresta Ombrólifa
Densa Atlântica do município de Apiúna, entorno do Parque Nacional Serra do Itajaí
(SC). Disponível em: http://periodicos.unesc.net/index.php/historia/article/viewFile/434/443.
Acesso em: 18/11/2017.

Ghoddosi, S.M. & Sevegnani, L. Vegetação da bacia hidrográfica do Itajaí. In:Santos, D.S. ;
Goddosi, S.M. ; Ibbotsdon, D.P.; Frank, B. Recuperação de ambientes ciliares da bacia
do Itajaí: orientações para os grupos de trabalho municipal. 2005. (Desenvolvimento
de material didático ou instrucional - Apostila).

IBGE. Censo Demográfico 2000 – Características Gerais da População. Resultados da


Amostra. IBGE, 2003. Disponível em <
http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/cnso2000/default_populacao.shtm.
Público> Acesso em: 29 de outubro de 2017.

INDAIAL. Lei Complementar N° 30, 29 de dezembro de 2000. Institui a Lei de


Parcelamento do Solo no Município de Indaial.

INDAIAL. Lei Complementar Nº 78/2007.Altera o Plano Diretor de Indaial e dá outras


providências.

KRESIC, N. Hydrogeology and Groundwater Modelling. 2nd. Edition. CRC Press (Taylor
and Francis Group). 807 pp. 2007.

Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012. Dispõe sobre a proteção da vegetação nativa; altera
as Leis nºs 6.938, de 31 de agosto de 1981, 9.393, de 19 de dezembro de 1996, e 11.428,
de 22 de dezembro de 2006; revoga as Leis nºs 4.771, de 15 de setembro de 1965, e
7.754, de 14 de abril de 1989, e a Medida Provisória nº 2.166- 67, de 24 de agosto de
2001; e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília,
DF, 25 mai 2012.

Scheibe, L. F. Geologia de Santa Catarina. Revista Geosul, N. 1. Ano I. Departamento


de Geociências, CFH, UFSC. Florianópolis. 1986.
Rua: Dr. Blumenau, nº 3772, Encano Baixo, Indaial – SC, CEP 89130-000
Telefone (47) 3380-4509 E-mail: contato@regulariengenharia.com.br
Site: www.regulariengenharia.com.br
Página 29 de 31

Sevegnani, L. & Silva, G.R. 2000. Espécies arbóreas ocorrentes em áreas úmidas e/ou
margens de cursos d’água na bacia do Itajaí, SC, com possibilidade de serem utilizadas
em projetos de recuperação de florestas ciliares. Anais... IV Simpósio de Recuperação de
Áreas Degradadas. Blumenau: Sobrade/FURB.

Santa Catarina em Números: Indaial/Sebrae/SC._Florianópolis: Sebrae/SC, 2013. 133p.


Disponível em < http://www.indaial.sc.gov.br/prefeitura/arqui
vos/relatorio_municipal_indaial.pdf> Acesso em: 29 de outubro de 2017

VIEIRA, C. P. Alterações na cobertura vegetal: interferência nos recursos hídricos.


Silvicultura, v.20, n.82, p.26-27, 2000.

VIEIRA, P. F.; WEBER, J (Org.). Gestão de recursos naturais renováveis e


desenvolvimento: novos desafios para a pesquisa ambiental. 2 ed. São Paulo: Cortez,
2000.

Rua: Dr. Blumenau, nº 3772, Encano Baixo, Indaial – SC, CEP 89130-000
Telefone (47) 3380-4509 E-mail: contato@regulariengenharia.com.br
Site: www.regulariengenharia.com.br
Página 30 de 31

13. IDENTIFICAÇÃO DA EQUIPE TÉCNICA

Nome Nome
Douglas Andrey Pedron André Luiz Ladevig

CPF CPF
080.547.439-04 080.547.359-95

Endereço Endereço
Rua Dr. Blumenau, 3772 – Bairro Encano Rua Dr. Blumenau, 3772 – Bairro Encano

Cidade/UF Cidade/UF
Indaial/SC Indaial/SC

Data Data
24/07/2018 24/07/2018
Qualificação Profissional Qualificação Profissional
Engenheiro Ambiental Engenheiro Ambiental

Número registro Conselho de Classe Número registro Conselho de Classe


140096-2 137971-1

Telefone Telefone
(47) 3380-4509 (47) 3380-4509
E-mail E-mail
contato@regulariengenharia.com.br contato@regulariengenharia.com.br

Rua: Dr. Blumenau, nº 3772, Encano Baixo, Indaial – SC, CEP 89130-000
Telefone (47) 3380-4509 E-mail: contato@regulariengenharia.com.br
Site: www.regulariengenharia.com.br
Página 31 de 31

André Luiz Ladevig


Responsável Técnico

Indaial, em 24 de julho de 2018.

Rua: Dr. Blumenau, nº 3772, Encano Baixo, Indaial – SC, CEP 89130-000
Telefone (47) 3380-4509 E-mail: contato@regulariengenharia.com.br
Site: www.regulariengenharia.com.br

Potrebbero piacerti anche