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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS

MISSÕES - URI - CAMPUS ERECHIM


DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

ANDRESSA ARBOIT FRITZEN


ELISIANE GALVAGNI
JAQUELINE TRINDADE DOS SANTOS TODESCATT
PATRICIA GRIEP

TRANSFERÊNCIA DE CALOR POR CONDUÇÃO EM BARRAS DE SEÇÃO


CIRCULAR UNIFORME E CONVECÇÃO NATURAL

ERECHIM/RS - BRASIL
ABRIL DE 2018
ANDRESSA ARBOIT FRITZEN
ELISIANE GALVAGNI
JAQUELINE TRINDADE DOS SANTOS TODESCATT
PATRICIA GRIEP

TRANSFERÊNCIA DE CALOR POR CONDUÇÃO EM BARRAS DE SEÇÃO


CIRCULAR UNIFORME E CONVECÇÃO NATURAL

Relatório da disciplina de
Laboratório para Engenharia de
Alimentos I do curso de Engenharia
de Alimentos, Departamento das
Ciências Agrárias da Universidade
Regional Integrada do Alto Uruguai
e das Missões – URI, Campus
Erechim.
Professor: Dr. Alexander Junges

ERECHIM/RS - BRASIL
ABRIL DE 2018
1. INTRODUÇÃO

Calor é uma forma de energia transferida de um corpo para outro, por conta de
uma diferença de temperatura. A transferência de calor, que consiste nesse trânsito de
energia térmica de um corpo sólido, líquido ou gasoso, para outro é o fenômeno de
enfoque estudado pela Termodinâmica. Esta forma de energia só ocorre quando o
sistema está em desequilíbrio térmico. Portanto, não é possível dizer que um corpo
possui calor (Q) e sim que ele possui energia interna (U).
Há três mecanismos conhecidos para a transferência de calor: a condução, a
convecção e a radiação (INCROPERA e DEWITT, 1998). A taxa de transferência de
calor na direção x por unidade de área perpendicular à direção da transferência, equivale
a proporção ao gradiente de temperatura (𝑑𝑇 𝑑𝑥 ) nesta direção para o fluxo de calor. Já
a condutividade térmica (𝑊 𝑚.𝐾 ) é a constante de proporcionalidade k sendo uma
propriedade de transporte que vai depender da característica do material estudado
(INCROPERA, 2003).
Ao se aquecer uma barra em uma de suas extremidades, cria-se um sistema
com condução e convecção (convecção natural combinada). O fluxo condutivo na barra
é considerado como sendo unidimensional, ou seja, admite-se a temperatura na barra
como sendo uniforme ao longo de cada seção, assim como serão desprezadas a variação
das propriedades físicas dos materiais com a temperatura. Desse modo o calor
conduzido pela barra será removido através de um processo de convecção
(INCROPERA, 2003).
A condução ocorre principalmente em corpos sólidos e consiste na troca de
calor pela agitação (colisões) dos átomos e moléculas vizinhas do sólido. Esta pode
ocorrer também em um fluido, mas somente quando ele não está em movimento. Os
materiais apresentam capacidades diferentes de conduzir calor, propriedade chamada de
condutividade, sendo que os sólidos são melhores condutores, seguidos dos fluidos e
por último os gases (BONJORNO, 1985).
Os metais, de um modo geral, são excelentes condutores de calor. A
condutibilidade, entretanto, pode variar consideravelmente de um para outro. De modo
específico, o cobre é um metal não ferroso e não magnético que se funde a 1080ºC e,
depois da prata, é o melhor condutor de eletricidade e calor. Em contato com o ar seco
e em temperatura ambiente, o cobre não sofre alterações, isto é, não se oxida (YUNUS,
2007).
2. OBJETIVO

Determinação do perfil de temperatura ao longo de uma barra de cobre de seção


circular uniforme, bem como a determinação do coeficiente convectivo natural médio
de transferência de calor entre a barra e o ar ambiente.

3. MATERIAIS

O experimento foi realizado no laboratório de Termodinâmica aplicada da URI


Campus de Erechim que disponibilizou os seguintes materiais para a realização do
presente estudo:
 Barra de cobre;
 Banho ultrassônico
 Termopares e leitor de temperatura
 Temporizador

4. MÉTODOS

Inicialmente foi medido o comprimento (65,8 cm), diâmetro (1,24 cm) da barra
de cobre e a temperatura ambiente, a qual encontrava-se em era de 27,4ºC.
Em seguida foi montado o experimento, colocando-se a barra dentro da fonte
de calor (Banho ultrassônico) o qual foi ajustado em 50ºC, que corresponde a T0. Além
disso foram instalados três termopares na barra de Cobre, onde a distância entre os
mesmo está apresentada na Tabela 1.

Tabela 1. Posição dos termopares ao longo da barra de cobre.


Posição dos termopares ao longo da barra de cobre
Barra Posição 1 (cm) Posição 2 (cm) Posição 3 (cm)
Cobre 9 29,2 50,6

Ao montar o aparato experimental, foram tomadas as temperaturas durante o


tempo, ao longo dos três termopares distribuídos ao longo da barra.
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO

A água presente no banho então foi aquecida a uma temperatura inicial de


50°C. O calor da água, por condução, aquece a barra, sendo que quanto mais distante
do banho, menor é a temperatura das barras. Ao longo de cada barra estão distribuídos
3 termopares, que medem a temperatura das mesmas.
Após alguns minutos, a temperatura do banho é alterada, devido a correntes
de ar, umidade relativa entre outros. A cada dois minutos foi medida novamente a
temperatura, e os valores foram tabelados e com eles plotados um gráfico de perfis de
temperatura versus tempo.

Figura 1 valores das temperaturas versus tempo dos três termopares e do banho
ultrassônico

COBRE
60

55
TEMPERATURA (°C)

50

45

40

35

30

25
2 4 6 8 101214161820222426283032343638404244464850525456586062646668707274
TEMPO (min)

TERMOPAR 1 TERMOPAR 2 TERMOPAR 3 BANHO MARIA

Observando a figura 1 pode-se notar que o termopar 1 com uma distância de 9


cm do banho ultrassônico teve menos dificuldade para aumento de temperatura porem
não conseguiu alcançar a temperatura do banho ultrassônico de 50 ºC pois teve
estabilidade térmica em 40 ºC.
O termopar 2 com uma distância de 29,2 cm não chegou a alcançar os 50ºC
desejados, chegando a variar até o tempo 32 minutos e logo estabilizando a 32 ºC.
O termopar 3 com uma distância de 50,6 foi o que menos teve variação de
temperatura, não passando de 30ºC, isso pode ser explicado devido à grande distância
entre o banho e o ultimo termopar.
Devido a perturbações do ambiente do experimento a barra não chegou ao 50ºC
esperados, na figura acima também podemos observar a variação de temperatura do
banho ultrassônico, isso explica a instabilidade de temperaturas nos diferentes pontos
da barra de cobre.

6. CONCLUSÃO
A condução de calor pode ser influenciada por vários aspectos, os principais
deles são: comprimento da barra, material e temperatura. Por as extremidades das barras
estarem expostas ao ambiente, ocorreu além da condução, a troca de calor por
convecção, dificultando assim, que as barras estabilizassem com a temperatura inicial
do banho.

7. REFERENCIAL TEÓRICO

BONJORNO, J.R., BONJORNO, R.F.S.A., BONJORNO, V. Física. São Paulo : FTD,


1985. v.2, p.250-251.

INCROPERA, F. P.; DEWITT, D. P. Fundamentos de Transferência de Calor e de


Massa. Rio de Janeiro: LTC Editora, 1998.

INCROPERA, Frank P.; DEWITT, David P. Fundamentos de transferência de calor e


de massa. 5ª Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2003.

YUNUS, A. C. Transferência de Calor e Massa. Mc Graw Hill Brasil, 2007.

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