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Ritual das Exéquias

O Decreto diz que “pelos ritos das Exéquias, a Santa Mãe Igreja teve sempre o costume não
só de encomendar seus mortos a Deus, mas também de sustentar a esperança de seus filhos e dar
testemunho de sua fé na futura ressurreição dos batizados, juntamente com Cristo”. Por esse motivo,
o Sagrado Concílio Vaticano II ordenou, através da Sacrosanctum Concilium que os ritos de exéquias
fossem revistos para manifestar “mais claramente, o sentido pascal da morte cristã”. Os trabalhos
foram feitos e Paulo VI aprovou tais ritos, promulgando este Ritual das Exéquias, cuja vigência inicia
a partir de 1º de junho de 1970.

INTRODUÇÃO GERAL
A Introdução Geral destaca que é com profunda esperança que a Igreja celebra o Mistério
Pascal de Cristo nas Exéquias de seus filhos a fim de que eles, incorporados pelo Batismo a Cristo
morto e ressuscitado, passem com Ele da morte para a vida. Sendo assim, o Sacrifício Eucarístico da
Páscoa de Cristo que é oferecido pela Igreja nesse momento “serve” ao irmão falecido como sufrágio,
e para os irmãos vivos, consolo e esperança.
Para os adultos, o Ritual apresenta celebrações para serem realizadas em três momentos: a)
na vigília de orações na casa do morto (velório); b) no momento em que o corpo é colocado na essa;
e c) a condução do corpo à sepultura. Em cada um destes momentos é oportuno que se reúnam os
parentes e amigos, assim como, se possível, a comunidade, para ouvir na Liturgia da Palavra a
mensagem de esperança e consolo, para participar do sacrifício eucarístico ou para dirigir ao morto a
última saudação e despedida.
Atentos a estes três momentos, foram elaborados três tipos de Ritual: 1º) composto por três
celebrações – na casa do morto, na Igreja e no cemitério; 2º) composto por duas celebrações – na
capela do cemitério (capela mortuária) e junto ao sepulcro; e 3º) apenas uma celebração, na casa do
morto.
Em todas essas celebrações, se dá muita importância à liturgia da Palavra de Deus: as leituras
proclamam o mistério pascal, despertam a esperança de um novo encontro no Reino de Deus, nos
ensinam uma atitude cristã para com os mortos e nos exortam a testemunhar, em toda parte, uma vida
cristã. Sugere-se também, através de uma adequada catequese [e formação bíblica] o uso de salmos
para expressar, por um lado a tristeza – que não é negada, e por outro, a confiança na ressurreição.
Uma nota: as exéquias também devem ser celebradas [segundo o Direito Canônico]: pelas
crianças, cujos pais as desejavam levar ao batismo, ainda que tenham falecido antes do sacramento;
pelos batizados pertencentes a outras igrejas não católicas, com a devida permissão do Ordinário do
lugar, caso não se disponham elas de ministros próprios; pelos que optarem pela cremação, desde que
não por razões contrárias à fé cristã.
Nos números 16 – 20, o Ritual apresenta os diferentes ofícios e serviços relativos aos mortos.
São orientações, por exemplo, para que a fala do sacerdote desperte a esperança dos participantes
sem, porém, ofender a tristeza dos que sofrem. Destacamos o n. 18: “Especial atenção tenham para
aqueles que não são católicos ou, se católicos, raramente ou jamais participam da Eucaristia, ou,
simplesmente, parecem ter perdido a fé: os sacerdotes são ministros do Evangelho de Cristo para
todos”. As exéquias são, portanto, dever da Igreja e direito do cristão.
Os números 21-22 apresentam o que compete às Conferências Episcopais quanto à
preparação dos rituais adaptados às necessidades pastorais de cada região, sem nunca descuidar do
sofrimento humano e da fé na ressurreição.
Os números 23-25 apresentam mais detalhadamente instruções para o sacerdote quanto à
preparação e organização da liturgia exequial: a possibilidade de escolher textos bíblicos adequados,
a adaptação dos salmos ou de refrãos, etc. Destacamos o número 25, que afirma a importância da
visão integral do ministério cristão e da função pastoral do sacerdote dizendo que é tarefa dele: a)
assistir aos doentes e agonizantes; b) explicar catequeticamente o significado cristão da morte; c)
consolar a família em sua tristeza, também através da apropriada preparação da celebração das
exéquias; e d) harmonizar a liturgia dos mortos com toda a vida litúrgica paroquial e com o ministério
pastoral.
O primeiro capítulo apresenta a Vigília pelo morto e a oração quando o corpo é colocado na
essa. Optamos por não abordar esta celebração.

1º TIPO DE EXÉQUIAS: NA CASA DO MORTO, NA IGREJA E NO CEMITÉRIO

O segundo capítulo apresenta o Primeiro Tipo de Exéquias: na casa do morto, na Igreja e


no cemitério.
1º etapa: Na casa do morto:
a) O sacerdote, de túnica e estola exequial, dirige-se a casa do morto com os ajudantes, levando a
cruz e a água benta. Entrando na casa, o sacerdote saúda os presentes, expressando-lhe o consolo
na fé, através de alguma palavra da Sagrada Escritura (Mt 11,28).
b) Se houver o costume asperge o corpo – em seguida dirá um dos salmos: sugere-se o Salmo 22
(23).
c) Oração pelo morto:
Pai Santo, Deus eterno e todo-poderoso, nós vos pedimos pela alma de N., que chamastes deste
mundo. Dai-lhe a felicidade, a luz e a paz. Que ele, tendo passado pela morte, participe do
convívio de vossos santos na luz eterna como prometestes a Abraão e à sua descendência. Que
sua alma nada sofra, vos digneis ressuscitá-lo com vossos santos no dia da ressureição e da
recompensa. Perdoai-lhes os seus pecados para que alcance junto de vós vida imortal no Reino
eterno. Por Cristo, nosso Senhor, amém.
d) E em seguida oração pelos que sofrem.
Procissão a Igreja
a) Se o morto for levado à Igreja numa procissão, esta se organiza segundo os costumes locais, indo
à frente o ajudante com a cruz. O sacerdote precede o caixão. Pode-se cantar alguns salmos.
b) Se não houver celebração alguma na casa do morto, o sacerdote, à porta da Igreja, saúda os
presentes e, se for costume, asperge o corpo.
2º Etapa: Acolhimento na Igreja
a) Ao Ingressar na Igreja para o início da missa, haja apenas um canto.
b) Se for oportuno, conserve-se o costume de colocar o corpo naquela posição que lhe era habitual
na assembleia litúrgica: se leigo, com o rosto voltado para o altar; se ministro sacro, com o rosto
voltado para o povo. Sobre o caixão pode-se colocar a Bíblia ou cruz. Em redor o círio pascal
junto da cabeça do morto.
c) Depois dos ritos iniciais, celebra-se a liturgia da Palavra, na qual poderá haver três leituras, a
primeira do Antigo Testamento.
d) Após o Evangelho, uma breve homilia, excluindo qualquer tipo de elogio fúnebre.
e) Depois da homilia, faça-se a oração dos fiéis que será concluída por uma oração sacerdotal ou
pelo Pai Nosso rezado por todos.
f) Recomenda-se que os fiéis, especialmente os parentes, participem pela comunhão do sacrifício
eucarístico oferecido pelo morto.
g) Última encomendação e despedida: nas vossas mãos, Pai de misericórdia, entregamos a alma
do nosso irmão N. Na firme esperança de que ele ressurgirá com Cristo no último dia, como
todos os que no Cristo adormeceram. (Nós vos damos graças por todos os dons que lhe
concedestes na sua vida mortal, para que fossem sinais da vossa bondade e da comunhão de
todos em Cristo). Escutai na vossa misericórdia as nossas preces: abri para ele as portas do
paraíso e a nós que ficamos concedei que nos consolemos uns aos outros com as palavras da
Fé, ( até o dia em que nos encontraremos todos no Cristo e assim estaremos sempre convosco e
com este (a) nosso (a) irmão (a). Por Cristo Nosso Senhor, amém.
(o corpo é aspergido)
h) Se o sacerdote e a assembleia acompanharem o corpo ao cemitério, a última encomendação e
despedida, pode ser realizada junto ao sepulcro. O corpo é transportado, após a oração depois da
comunhão ou, se não houver missa, após a celebração da Palavra.

2º TIPO DE EXÉQUIAS: NA CAPELA DO CEMITÉRIO E JUNTO À SEPULTURA

O terceiro capítulo apresenta o Segundo Tipo de Exéquias: celebrações na capela do


cemitério e junto à sepultura. Nessa situação, não é prevista a celebração da missa, que pode ser
realizada em outro momento oportuno e inclusive na casa do morto.

1º Etapa: Na capela do cemitério:


a) Saudação: o sacerdote, devidamente paramentado, saúda os presentes adequadamente;
b) Liturgia da Palavra: pode ser só o Evangelho – sugere-se Jo 14,1-6 [“Eu sou o Caminho, a
Verdade e a Vida. Ninguém vai ao Pai senão por mim] ou outro sugerido pelo próprio Ritual],
ou, então, antes dele, outras leituras indicadas e/ou algum salmo ou canto adequado.
c) Homilia: sacerdote dirige algumas palavras de conforto.
d) Última encomendação e despedida: pode ser realizada na capela ou junto à sepultura.
Se for na capela:
i. O sacerdote motiva a comunidade à oração (o ritual traz sugestões de palavras para este
momento).
ii. Momento das preces pelo falecido, para que seja acolhido por Cristo na vida eterna, e pelos
familiares, para que sejam confortados na fé e na esperança da mesma vida eterna.
iii. Oração conclusiva: o ritual traz uma série de orações conclusivas, para diversas
circunstâncias. Optamos pela primeira, mais longa, que diz:
Nas vossas mãos, Pai de misericórdia, entregamos a alma do nosso(a) irmão(ã) N. na
firme esperança de que ele(a) ressurgirá com Cristo no último dia, como todos os que no
Cristo adormeceram. Escutai na vossa misericórdia as nossas preces: abri para ele(a) as
portas do paraíso, e a nós que ficamos, concedei que nos consolemos uns aos outros com
as palavras da fé, até o dia em que nos encontraremos todos no Cristo e, assim, estaremos
sempre convosco e com este(a) nosso(a) irmão(ã).
Por Cristo, nosso Senhor.
iv. Segue a procissão a sepultura, com salmos ou cantos apropriados.

2º Etapa: junto à sepultura:


a) se o sepulcro não tiver sido abençoado, a benção é feita logo na chegada junto a ele.
b) O enterro seja feito imediatamente ou no final da cerimônia. Em todo caso, quando o corpo for
colocado na sepultura, o sacerdote poderá dizer:
Como Deus todo-poderoso chamou para si o(a) nosso(a) irmão(ã) N., entregamos seu corpo à
terra de onde veio. Mas o Cristo que ressuscitou como primogênito dentre os mortos há de
transformar nosso corpo à imagem de seu corpo glorificado. Recomendemos, pois, ao Senhor
este(a) nosso(a) irmão(ã) para que Ele o(a) receba na sua paz e lhe conceda a ressurreição do
corpo no último dia.
c) O sacerdote motiva a oração dos fiéis (toda ou parte dela), mas se a última encomendação não
tiver sido feita na capela, omite-se a oração dos fiéis e faz-se a última encomendação no seu
lugar.
d) Reza-se a oração do Pai-nosso
e) Sacerdote conclui, dizendo estas ou outras palavras:
Ó Deus, pela morte de vosso Filho Jesus Cristo destruístes na cruz a nossa morte, e pelo seu
sepultamento e ressurreição santificastes os túmulos. Assim restaurastes para nós a vida e a
imortalidade. Acolhei as nossas preces pelos nossos irmãos que, mortos e sepultados com Cristo,
esperam a feliz ressurreição. Ó Deus dos vivos e dos mortos, aqueles que vos serviram na terra
com fidelidade vos louvem nos céus com alegria. Por Cristo, nosso Senhor.
V. Dai-lhe, Senhor, o repouso eterno. R. E brilhe para ele(a) a vossa luz.
Ou, como é costume na nossa diocese,
V. Dai-lhe Senhor o descanso eterno. R. E a luz perpétua o(a) ilumine.
f) Ao final da celebração, se pode entoar algum canto, conforme o costume.

3º TIPO DE EXÉQUIAS: NA CASA DO MORTO OU NA CAPELA FUNERÁRIA

a) Saudação: O sacerdote, de alva e estola de cor exequial, e ainda, se oportuno, de capa da mesma
cor, aproxima-se com os ajudantes do caixão e dos parentes e amigos do morto. Saúda-os,
levando-lhes a consolação da fé.
b) Canta-se um dos responsórios ou algum canto adequado:
R. Vós que ressuscitastes Lázaro do sepulcro, dai a nosso(a) irmão(ã) o repouso e o perdão.
V. Dai-lhe, Senhor, o repouso eterno e brilhe para ele (ela) a vossa luz.
R. Dai a nosso(a) irmão(ã) o repouso e o perdão.
c) Liturgia da Palavra: pode ser só o Evangelho – “Irmãos, vamos ouvir as palavras do Santo
Evangelho, segundo João (Jo 14,1-6)” , ou, então, antes dele, outras leituras indicadas, por
exemplo Rm 8,14-23, e/ou algum salmo ou canto adequado.
d) Após as leituras, faça-se uma breve homilia.
e) Preces
Rezemos pelo nosso irmão(ã) N. ao Senhor Jesus Cristo que disse: Eu sou a Ressurreição e a
Vida: aquele que crê em mim, ainda que esteja morto, viverá. E todo aquele que vive e crê em
mim não morrerá para sempre.
1. Vós que chorastes Lázaro, enxugai as nossas lágrimas:
R. Nós vos pedimos, Senhor!
2. Vós que ressuscitastes os mortos, dai a vida eterna a este nosso(a) irmão(ã): R.
3. Vós que prometestes o paraíso ao bom ladrão arrependido, recebei no céu este nosso(a)
irmão(a): R.
4. Acolhei entre os vossos santos este(a) nosso(a) irmão(ã) purificado(a) com a água do batismo
e assinalado(a) pela sagrada unção: R.
5. Recebei à mesa do vosso Reino este(a) nosso(a) irmão(ã) tantas vezes alimentado(a) pelo
vosso Corpo e Sangue: R.
6. Fortalecei pela consolação da fé e pela esperança da vida eterna a nós, entristecidos pela
morte de nosso(a) irmão(ã): R.
f) Última encomendação e despedida
O sacerdote, de pé ao lado do caixão e voltado para o povo, acompanhado dos ajudantes com
água benta e turíbulo, diz estas palavras ou outras semelhantes:
N. morreu na paz de Cristo. Com fé e esperança na vida eterna, recomendemos este(a) nosso(a)
irmão(ã) ao Pai de misericórdia acompanhando-o(a) com nossas preces. Ele(a), que recebeu no
Batismo a adoção dos filhos de Deus e tantas vezes se alimentou à mesa do Senhor, seja agora
convidado(a) a participar nos céus do banquete dos filhos e torne-se herdeiro(a) com os santos
das promessas eternas. Rezemos também por nós que hoje choramos, para que um dia, com
nosso(a) irmão(ã), possamos ir ao encontro de Cristo, quando Ele, nossa vida, aparecer na
glória.
g) Depois, convidam-se os presentes para rezarem por algum tempo, em silêncio.
h) “A Conferência Episcopal poderá estabelecer, conforme o costume do lugar, que, depois da
oração silenciosa, seja a ocasião para palavras de saudação a serem proferidas pelos amigos do
morto. O corpo é aspergido e incensado, a não ser que se prefira fazê-lo após o canto de
despedida” (n. 66).
i) Canto de Despedida.

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