Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
The Cente er for Researcch Libraries sccans to providde digital deliivery of its ho
oldings. In somme cases
problems with the quaality of the original docume ent or microffilm reproducction may result in a lowerr
quality scan, but it will be legible. In
n some cases pages may b e damaged o or missing. Filees include OC
CR
(machine searchable te ext) when the e quality of th
he scan and t he language o or format of tthe text allow
ws.
ed, you may rrequest a loan
If preferre n by contactin
ng Center forr Research Lib
braries througgh your
Interlibrary Loan Office
e.
Rights and usage
Materials digitized by tthe Center fo
or Research Libraries are inntended for th
he personal eeducational and
research u
use of studennts, scholars, and other ressearchers of tthe CRL member community. Copyrightted
nd texts may not to be rep
images an produced, dispplayed, distribbuted, broadcast, or downnloaded for o
other
purposes without the e expressed, written permisssion of the coopyright ownner.
Center for Research Libraries
Identifier:: aae3d1eb-b7b3-4352-abaf-8a39b4dd942a
Range: Sccans 000001 - 000062
Download ded on: 2018-11-02 18:53:08
DE
SERGIPE P VI F..: r.2, IA) PRES IDENJTE
(JA c I DE1EF'DONCA )
RFLATOR1C
13 'MN, I (...) O -;
COM QUE
DÁ
k 34113ZIAA-WrieMZ.Mk''ZZ.4-
DE
PELO PRESIDENTE
TWP PROWINCIKL.
Rua d'Aurora.
SENHORES ME111/9.:3 DA ASSEMBLÉA iDOVINCLU,,
A`.','%''7..ZZA=.7.
mem tir :47.5.7.7ZA.
ZZZ7"4-£.7;A. 117Z:77,D7.:2, Z =,
Resistencia. . .
Arrombamento e fuga de piezos.
Perjurio
« ... 4
G
1
Homicidio, inclusive 4 tentativas do mesmo crime 13
Ferimentos e offensas pLisicas 22
Estwpro . 1.
Hal». . . . - 0
lb C .V . 1
....- .
O
Furto. . . . 1 . h-
'Roubo. . I.
(..1.zo de armas defesas. I
, 4
Destes, o mie° notavel para- MOreCOls'espee,W inençría e' o da resistoncia come.
Diottià na villa do Campos,. de que faltei no artigo nteeedew.
Si é. certo que no anuo- de 1861 o numero de crimes foi menor , pris que-
não passou ,de 41 , é lambem exacto que fazendo-se a eonfrontação com os do
quinquennio anterior, o resultado não sendo como fôra para desejar, é comtu4o,
favoravel,t0 anuo de que trato,, como passas 4 ver
EM 1857-67'..
185&--71.,
1859 55.,
1860-71..
1861.-4L,
1862-54..
Ilbuve tres. mortes casuaes, a. respeito das quaes as-autoridades proceffiarão
necessarias averiguações.
No mesmo tempo, apesar dos tropeços com que lota a Policia, forão captura-
dos 76 criminosos entre os quaes 33 por crime de hornicidio. Comparado: este:
resultado com o qae se consegui° em 1861, a differença é era:vantagem. do anuo.,
passado, por quanto n'aquelle forno 5,1 os, criminosos capturados, e deste 'L:6
penas por aquelle crime.
Isto mostra que tem havido algua. cuidado da parte:das-autoridades.no cum,,
primente de seus deveres.
Pelo que me diz respeita, posso afilançarvos que não tenho cessado de re,
cernmendar a punição do crime e a captura do criminoso, quem quer que seja.
Reconhecendo quanto é conveniente que a autoridade seja exercida por pessoa&.
idoneas,, tenho SiiiQ milito escrupuloso nas nomeações que tenho feito.
E' pessivel, eu o acredito, que inexactas informações me tenho feito enganar.
em uma ou outra mas resta-me a conscienciar de que sempre procuro obtêt-a,
(l'aquelles que me parecem mais sizudos e menos suspeitos. Cem a comunhão po,
litiea do individno pouco se me dá, não é para. mim titulo. de habilitação;exijo,
pelo nterros.zeiu e probidade...
som 0011-6124
1,""", !"_t"r?fr 5.,,N
ar`go lea wao cgraa otel?
Depois de vossa ultima reunião clerão-se deste ramo do serviço publico as:
seguintes alterações
Tendo fall'ecido o.BacharelConçalo da Silva Porto, Juiz. de Direito da c.onaarca,
d'esta capital, foi para ella nomeado, por Decreto de 6 d.e Setembro do anno pas-
sado, o Juiz do Direito José Nicoláo 1,ig1eira,Costa,. .
IOSTATISTICA CRIMINAL,
72
l'oro sustentados no Jury :
Pelo queixoso 5
Pelo .Promotor. . 67
7.2
Os 148 réos dividem-se em :
Homens 140
Mulheres 8
Brasileiros . 155
Estrangeiros '3
ileliores de 14 amos. . 2
De 14. á 17 ». . 1
De 17 á 21 » 7
De 12 á 4-0 ' » . . 66
Viuves.
Maiore,A de 4-k.) D. 71
Solteiros. . . .
C)
41 ..,
-Casados 98
8
Ignora-se a idade de um.
Livrarão-se:
Presos 69
Atriançaclos 3t
A' revelia 48
Commetwrão os crimes como :
Autores
Cumplices
Os crimes forno:
Publicos 7
Particulares . 68
Publicas..
Resistencia 44 is . 4 1
Tirada ou fuga de presos , 2
Falsfflade ' 3
. . , . .
Perjbrio - - -
.
Particulares;
,
Tentativa de:homicidio -
. ... n
6
Ferimentos 27
Estupro. - -.. 5
Rapto 2
Furto
Darnno
Roubo
. . .....
. . .
9
3
D'esses crimes apenas 22 forno commettidos o anno passado, sendo por el-
-es julgado igual- numero de .rées.- Os outros, 53 tiverno lugar em annps anteri-
ores, e dividem-se em 5 publicos e 48 particular es.
A sua distribuição pelos -annos em que forno perpetrados é a que segue:
. -
1.839.11omicidio .
1840.
1841
».
»
. ,_.
1111
. ...... . ; ... 1
1-
4851 » 0 g 2
1855,Tentativa dó homicidio
.. .. - .... . . . . . .... I
1
4851.1 Homicídio
1857Ferimontos ....... . . . . . 1
1859 » :3
Damzio . ,
»
I860Falsidade
» Tentativa de homicídio.
.
...... . .
,
..
.
1
1
1
...1eriinentos 4
........ ..... ,
»
» Estupro , ., 2.
» Rapto 1
» Furto . 2
1861Fuga de presos 2
» .--.Falr.,idade 2
-» 41omicidio -rt.),
, . .
». Ferimentos . 10
» Estupro 2
» Furto ; , 5.
» Dainno. 1
» ;.Roab,o
53
Resistencia . ...... 1
Perjorio
Flornit:ittio : .
.
,
.....
... . .
.. 1
2
Tentativa de homicídio ,
Ferimentos. . . .. .
Estupro . .. . . , , ,
-.
.. . . .
.
.. 9
4
1
Rapto .` .' .
Furto
Damrho.,
. . .,
..
,...,....
r . s.
6., * , 11,
. 1
2
1
houve
saber
C:on,len-kilacries
:
.. .......,.. W
Niorte, , .. .. , , . . .. 1
Pristio com trabalho, 9
Pristio sinples ..
-, - ... , .. . . 11
Degredo.
Desterro. ... , . .- INe. 1
Wit4 : ? 4- « . 4
.. . ,. .4 , :: 9+7,
Alisolvii;ries 125
7
Foi 5o sustentados:
Pelo Promotor . , . . 7
Os réos forTio:.
Homens 7
De 2i á 40
... 'an4os.
Brasileires
' .. . , .
- .. - ... ,
Maiores da 40 annos,
O'.
.
. . .
.
7
5
2
Solteiros , - " . <. - 3
Casados . 4
Livran'o-se
Presos . ? 1.
Affiaoc.a!los 2
Ausentes que comparecerâo . $ 2
A' revelia, . 2
Foro:
A ubres . 7
Os crimes ferãa
Publiços, - 7
Sendo
Prevarica0o . .... .
. . O . 4,
I
Concusno. . ., , ....
Suspenso de emprego 11
..
.. ,..... .
Multa . . .
Dera-se
Absolvições . . 3:
Houve :
Appellação .. . . . ....O.00 I
Casados . ., . a.
Presos.
Autoras. 49
..
, ,
. :
,
...
.. .
. . .
O
.
.
,..
.
O. O
..
,
..,
I,
4_
4.-
. ,
O crime foi de resisténcia.
Tolos forra absolvidos houve appellaçrro que ainda. pende..
lluuno 1
Tizo de armas 1
lfit'raco de Posturas 1
Houve:
Condemnaçtíes . . , .
Sendo as peeas
ikiso simples 2
Nua 1
AbsolvU'es . 4
Dei'io-se :
Appelles
Em resumo.
Pelo Juzy, Juizes de Direito e mais Authoridades foro julgados o anno pas.
gado
Processos ...
Aos quaes responderiTe:
177
Crins ( inclusive 1 infracç.:::.o de postu-as ) 97
Dos ciriw.,,s
Pel)lieos. 17.'
sabei.:
flesisteLc:ia , 2
Tiri.n eu fuga de prezos . 2
Falsid.aie . . . .
4-,
o
Perjuro 1
Desobediencia 4
Contrabando . , . 4
Pre,..aric(u:.;.0 , - 4
Coneussfo 1
Ex,ces?.o ou abuso de aut..,14dade , 4
lirquiaridade de co2dua . . . . . . 1
17
Particulares 78.
Sendo
> ....... 14
Tbiltatiw . . . . -. c 6
1:3
retimentps . . ,,
stnpro. . 5
Rapto . .
Furto . .
Damno
Roubo . 2
73
Policiaes 2.
Uso de armas
infracção de posturas. . / . . . . .1
.2
liouve 4.1 condemnacties, ã saber:
Por decisão do Jury
» » dos Juizes
...... . 27'
1 4.
41
Sendo .as penas:
Morte
Prisão com trabalho e 9
Prisão simples 21
Degredo
Desterro .. 1
Multa . . 7
Su3pensão de emprego 1.
1/ i
41
Abso1viç5es 14.-0:
Por decisão do Jury. . .. .. . . 1q4
Por prescripção
Por decisão dos Juizes 15
140
Os recursos foro 27.
Appellaç-ões do Juiz 5
» das partes
Protesto para novo Jory
27
Como se evidencia do quadro que acabo de esboçar-vos, é extraordinaria
disproporç5o entre o numero das absOlVições e o das condeinnações, pois en-
quanto aquellas forão em numero de 124, estas não passarão de 27.
O digno Dr. Chefe de Policia a explica
'1.P Pela defeituosa organisação e Instrucção dos processos.
2.° Pela demora nos julgamentos dos crimes antigos.
3'.° Peta delenelle prolongada. dos ros de crimes affianeavers;.
4.° Pela- freq.uencia de Ser, presidido o Jury por Juizos substitutos.
5.° Finalmente, pela bene\'olencia. do mesmo Jury.
Estou. perfeitamente do accorda co:' i.';11e..
Tendok sido annullada pela segunda vez- a. eleição de Vereadores e Juizes cley
'az da. Parocbia de Vifia-Nova, a de Vereadores. de. Pacatuba, a de Verea,
dores e Juizes de Paz; da de Itabaiana, Lambem pela segunda vez, e
derada insubsistente a. de Vereadores de Campo do Britto, pela razb de c;41.sii..
tuirem os votos d'aquella a maioria. de Municipio,. conforme- tne foi communicado,
por Avizos de 2: e '13. de Márço passado, marquei o. dia. 18 de. Maio para- se pro-
ceder as novas .
irEan
vaLLAt. »E sciiio-m"..
SOCCOIMCS PROWIPDF.NCI..
Apenas pelo Subdelegede da Villa da Senhora das DkOS por orneio de 11,
de Fevereirodo amo lind3 me foi communicado O tilenvolvimento 011) seu dis-
trktO de uma febre cujo caraeter não desereveo, mas que de '2-2 de Janeiro até
a data de sua participação já havia feita algunns victiinas , existindo 41 pessüas
affecoalas.tiz partir immediatamente para a mesma Villa o Inspector de saúde
Pdb5ca, alim do estudar o ;:araeter de similhante epidemia , e informar-me acerca
de sua qualidade e origem , e dos meios convenientes para combatél-a.Ao mes-
mo Inspector recommendei que; quando se desse o caso de se achar a classe des-
valida em completo desamparo , victima da iotensidade e violencia do mal , lan-
çasse tO do tolos os recursos o providencias precisas para salvai-a , fazendo-se
auxiliar por qualquer Medico e Pharmacentieo que ficasse mais proxima.
Cumprir) pontualmente o sobredito Inspector de saúde minhas recornmenda-
çFies, e por officio de '27 odo citado Fevereiro, jà de volta do ponto infeccionado,
déo-me conta minuciosa de sua commissão.
Achou ell que era sem contestação a febre amarella que aPi dominava, o pro-
videnciou em ordem a que os enfermos disvalidos fossem promptamente tratados
de conformidade com a autorisação que lhe conferi.
Ao Reverendo pro Parocho da Froguezia, que solicita e caridosamente se dedi-
cou ao tratamento dós enfermos, remetti em 5 de Marçe uma. ambulancia com os
neceesarios remedios para qq.os fizesse applicar, tendo em vista a descripção
mal e as iudieaçties curativas que pelo Inspector de salide lhe havilo sido minis-
tradas.
Por essa mesma occasião roguei a aquele Sacerdote a continuação de seos
Loas serviços em favor da humanidade.
Quando inc persuadia que o mal declinava, foi quando em 14 de Março sobre-
dito recebi partecipões officiaes datadas de 10 cli, noticiando-me sua roera
descencia, e o consequente augmeroo das victimas.
A' vista (restas participaçïíes fiz sem demora partir de novo '6 Inspector de
saúde em soccorro rh população fulminada, fazendo-o acompanhar do uma segunda
ambulaucio, e recommendando-lhe que rt.,:o abandonasse a mesma população sem
que a deixasse entregue aos desvelos de algum Medico, mediante contracto.
Minhas ordens foto observadas, e o tratamento dos pobres enfermos da Se-
obora das Dores passou a ser zelosatneote ministrado desde o dia 19 de :4areo
pelo Medico Dr. João Paulo Vieira tia Silva para isto contractado.
Segundo as recernmendaçZies que dirigi ao referido Medico nunca deixou ele
de dar-me partes amiudadas do estado da epidernia,.e de pedir todos Os medica-
mentos e soccorres que ião sendo precisos, é que promptamente lhe foro tniuiS-
trados.
Os cofres nacionaes com os soecorros expedidos para esta Villa dispenderJo
apenas 8:143Q0, sendo 7`. 0000. réis diarias do Uedico. 50000 réis ajuda de
11
custo. ao Inspector de salde 'por duas viagens -que reza mesma Villa, 414300
dieta aos enfermos pobres, e reis transporte, de uma ambulancia.
Passando .agora Srs., a mencionar-vos es soccorros e providencias expedi-
das em favor dos habitantes da Villa de Simã'o Dias, acominettidos do.mesmo-
devo para não fatigar vossa paciencia, declarar-vos que os disvellos e solieitude
que empreguei para. com aquell'outra porção de .meos governados em ailliceão
suão forno superiores aos que empreguei em favor d'est'outra de quem vou. fanar.
Não obstante a longa distancia que medeia (Festa Capital a mencionada Villa,
fiz que della se sentisse tamliem a presença do Inspector de saúde publica e ia,
Provincia As autorisacfries que este recebe° em favor dos infelizes habi:.antes.da
Senhora das Dores, recebe° tambem em favor dos de Simão Dias.
Aqui encontrou o mesma Iospeetor de saúde maior numero de pessoas devt?;.
tadas ao serviço da humanidade não só por que a população é maior, e a epidemia
se mostrava mais intensa, como. ainda por que já se achava em exercicio a Com,
missão do District» Medico que para esse, e para os demais Municípios da Provín-
cia nomeei em datas de 17 e 18 do Março, desde que tive noticia olficial do de-
senvolvimento do cliolera ni.orbus na Provinda de Pernambuco.
Sobre estas commisstíres, mais adiante falharei quando houver de tratar d'esse
outro , e mais cruel,. fidgelio , infelizmente manifestado na cornarc,a de Propriá.
Continuando, pois, a atar o fio de minha exposiffio.,..dir-vos-hei que em Si-
mão-Dias guardou-se melhor systhema a ordem no tratamento dos enfermos. -
Um Lázareto,ahi.,se estabelece°, onde adespeito da. repugnancia que mostrou
a população em proeura , recolherão-se 3'2 doentes, dos quaes 28 curarão-se,
e 4 fenecerão.
O Dr. Juiz Municipal do. Termo, # outras pessoas caridosas. tratarão cada um
por sua parte, é todos conjunctamente de prestar importantes offleios a humanida-
de anda. A COMIlliSS:ãO do District° Medico fez-se recomMendavel pelo zelo e so-
licitude que manifestou sendo de justiça que em signal de oTatidão eu faça regis-
trar deste documento -não sõ os nomes do seu Presidente Domingos José Ribeiro
e de dons Membros Viga.rio Antonio da. Costa. Andrade,; e Francisco i;lathias dos
Santos Fernandes pela expontaneidade com que á expensas suas fizerão as despe-
sas do Lazareto, como -lambem o do cidadlo José Marçal de ,Araujo Andrade
que fez offerta de uma sua ma para servir de Lazareto pelo' tempo que se fizesse
preciso.
Estes actos de generosidade, e as minhas incessantes recomtnendae-ões.para
que na destribuição dos..Soccorros não se dessem Os abusos que .em taes quadras
srto mui triviaes , fizer7á com que os cofres publicos despendessem _apenas com
a epidemia na Villa da Simão-Dias a quantia -de 205000 réis, comprehendi-
da a juda- de custo de 130»00 reis requerida pelo Inspector de saáde publica
pela viagem que fez.
O CHOLEIZAMOZBUS.
GUARDA. NACIONAL.
Não são melhores dó que as do armo passado, as Worm. ac,i5es que vos posso
dar acerca desta iustituição creada para fias tão uteis e' proveitosos.
A. Guarda Nacional n'esta. Provincia. continúa a existir nominalmente, como,
então vos, disse.
Inuteis tem sitio os meos esforços para- faz:4 a. melhorar:
Sabe-se que ella existe pelos grandes empenhos que se ompreg:To. na procu-
ra dos Postos ; mas urna vez obtidos, poucos são os agraciados que se empene-
t4o de que ate-tildas honras e proorninencias que eles lhes conferem , mas zdguma:
e&u.s.a. lhes. resta. altser.. Sabe-se tambem que ella existe quando é mister su.stentar-
ei
nrn caprixo; conquistar uma eleiç7io; crear esta ou nquella difficuldade á autoridade
desefecta ; ou finalmente quaude se põe em actividade O recrutamento, porque en-
tão nio lia quem não seja Guarda Nacional feelado o muito prompto para o
serviço,
'Tem silo letra morta as Leis e Regulamentos que determirAo os exercieios e
revistas.
- A remessa (lis informaeiíes, semestraes, mappas , e rdaçties de condteta
de que fairio os 11 , 12, e 13 do Decreto n.° 1:351. de 5 de Abril da 1854
tem sido de balde exigidas. Um ou outro Commandante Superior as tem enviado
por este motivo ainda uri() piide ser cumprido o terminante Aviso circular do Mi-
nister:o da Jestia de 12 de Agosto do anuo passedá.
As quaiifica.,:ões se rejo fazem em muitos corpos, e poucos Ao os que as ("anu
regularteente. Aquelle aquela assiste os requisitos e condiç5es para ser qualif-
do Guarda Nacional não o é, porque conta seguramen0 com a protecçrío dos Coe-
selhos. o desprezo que geralmente se tem de pertencer as fileiras de rio dis-
tincta railicia: (raiá a grande cithiça pelos Postos ; d'ali finalmente o falseamento
da mais bell e proveitosa instituiçrío.
Os Commandos Superiores e Corpos existentes na Provincia sb os mesmos
qu.6 já vos descrevi na sessrío passada. --Nem' urua alterao solfrerrio em sua or-
ganisaifaR e destribuiç5o.
Dos mappas da força que ultimamente me foro remettidos pelos diversos
Commandantes Superiores, com falta dos da Estancia Santa Luzia, e Larangei-
rase que até o presente, não enviarrío os que lhes dizem respeito, consta que a
ultima qualificaçrío deo o seguinte resultado;
Cerninande Superior da Capital 3:080 Guardas.
Dito de ltabaiana 1:468
Dito do Lagarto í :995
Dito do Marola] 2:381
'Pio da Capelia 9:654
-,,Dto de Villa Nova 2:122
ap.
Total. 13:700 Guardas.
=Consta ainda dos mesmos MaPPaS que nos Commandos Superiores acima..
relaeenados eximeet as seguintes vages de lugares cuja nomeação é da privativa
coroptteeia do Governo Imperial, a saber.;
1Chefe de Estado Maior.
3Tenente Coroneis Chefes de Corpos.
8Ajudantes de Ordens,
3Secretaries Geraes.
3Cyrurges Mores.
1Capitão Quartel 3Iestre,
Total .19
POU.Ç.t. DE L.MUA.
uma Companhia de Caçadores a clinica força de Linha com que co2ta esta
Provinda, !mica que !lie tem cabido no longo espaço de vinte e tantos auos-
1. )inviyi-se o soo estado elT,;zi tivo de 82 praeas, tendo mais 43 aggrepdas, e 15
addidas, cora ás quaes se ula deve seguramente contar.
Imiti! é dizer-vos que essa força riFio satisfaz as exigencias do serviço--V(53
mesmos , compenetrados d'esta verdade, por mais de uma vez vos tendes dirigido
aos Altos Podcres. da Nação, manifestando-a em termos calmes e convincentes, e
pedindo a creação de tini rm,io Batalhão.
Vossos reclamos, que tem sido sempre acompanhados dos da Presiencia ain-
da não poderão ser attendidos---Mais tarde o serão. Confiemos na indefectivel
rectidão e justiça d'aquelles a quem toca remediar to palpitante necessidade, a-
cerca da qual ainda á pouco tive occaião de dirigir-me á S. Ex. o Snr. Hinisko
da Guta ra
Essa complmllia é actualmente conarnandada pelo capitão Manoel José de Me-
DCZCSSeo e.xercicio data de pouco tempo : não posso per isto emitiir juizo al-
tmun acerca de merecimento e conducta.
Continna no- ey.eraicio das funeç.ões de Ajudante de Ordens da .Presideacia o
Tenente Segismundo deÁguiar, que se tem feito recommendavel por seo zelo e
activijade.
O estado completo creste Corpo é de 160 praças conforme foi fixado peia vossa
Resoltufio a.° .61-3 de 28 de Abril do anao passado. O soo- estado effec-
tivo. até 14. de Janeiro ultimo era de 159 praças, faltando 7 para o seo completo.
Immensas dificuldades sente a administraç,o da Provinda pela exiguidade de
similhante força, que aro chega para attender a um Sem numero de requisições
que todos os dias lhe são dirigidas pelas Authofidades, dignas pela aár parte da
mais prompta satisfação.
D'ahi o que resulta é que o serviço da policia nunca se fará com a conveniente
presteza o ainda que a Authoridade, sem. garantia, e sem o pres-
ree.eolaridade,e.
tigio que .lhedá a ibry'd , perderá de energia, deixando de pôr era pratica actos e
.1iligencias em que a justiça, e a propria sociedade tinhão tudo a ganhar.
Porem, Senhores, se são irrecusaveis as ras5es que vos apresento, 'mostrando
a insufficiencia do .pe,ssoçal d'esse Corpo ; tambern -por outro lado não são
menos attendiveis as circurnstariaias financeiras da vossa Provinoia, que altamente
se oppõem á decretação de qualquer aecrescimo.
Augwentar despesas, sem meios para pagai-as, seria admittir am systhema
destruidor, seria anniquillar, proscrever as regras dos verdadeiros principios de
economia, -
3411
7416,f
maig do guie a espiga pelo grzo de trigo c'.a semente. Por min fisca no dará
uu fadio de luz.
« Para JS)('!TIr!O tnu eidadb cornammos ft)rman!lo um bolum,
r.C.)ias por toda a parto.. Quando se n.:Io pout; a luz intrior que sd reebi! (14
true,f1.., lo:lividno dlo podo ser how:a. E apenas Urna cabeça desse rebanho
chamado Inti1r11:Ái), (pit3 Se deixa condzir pelo dono P:151âg(3fil ou :1(.)1114'tad(ifir().
Na. Cl-C:11(2r:: 1/ninaria o pie reSi3L(3 e3CMVi1:i 1.11i é a materia , á a ifitel111.
eia. A onr!,; acal.;a a igneranciJ.
1.(3.3(;.1 fi Vi3Zi pa:'a t.k) imi)ortlte objecto, e reu)rnmendovo,s.
D-1;eazLt.iu 1..-LILY apresentou o dinc. Inr
znarezAnt
LICE0 SERGSEPANO.
tem deixado de ser por eles remediada !trio S/1 por causa do desagradavel estado
de finanças da provincia, IllaS ainda par tuna serie de contrariedades que uma
por todas, e todas conjuneiamente, tem feito supplantar seus mais ardentes e leu-
vaveis desejos.
Pelo que me toca, faço tim appello para o que escrevi na fala que li por oe-
casião da ultima reunião d'assemblea legialativa desta provincia. Quem compulsar
esse documento, -ha de reconhecer que não tenho encarado aom indifferença para
esse impertantissimo ramo do serviço
Foi por isso que li com intenso rigoaijo o oficio á que respondo.
Recebi tardem a relação dos professores cathedraticos e substitutos das dilfe-
reates disciplinas , e lei organica por que se deve reger esse estabelecimento.
Quanto á aqueles, folgo em reconhecer que reunetn as precisas labilitaçties para
o arduo mas glories° encargo que vão tomar; á respeito (festa, mais tarde lhes
ernittirei o meu juizo.
Por ultimo manifestão vv. mm. o desejo que nutrem de que a abertura do Lycêo
Scryipono tenha lugar sempre no memoravel dia 7 de Setembro, anniversario
W.:SSa emancipação politica : acho ruuto louvavel , e não tenho a menor duvida era
acTliescer com elle.
Saúdando , pois, com jubilo fio patriotica ideia, patenteando á vv mm. meu
agradecimento pelos bons desejos que nutrem de coadjuvar minha administração,
apresentando-lhes um voto de louvor pelo alto serviço que fio generosomente se
paestaoá fazer á esta bela provincia , restame assegurar-lkes que podem contar
com todo o apoio e coadjuvação desta presidencia para que se torne uma verdade
tão bella concepção, para o que faço os mais arlentes votosaa.Deus Guarde a vv.
mm.Joaquim Jacintbo- do Meralonça.Srs. Professores Cathedraticos do Lyceu
Sergipano.»
ZZ"...2.,572.1ZZ=ZZZZ .?:Zs.
Não vos illudais com este quadro : com quanto .exacto , o estio financeiro
*lesse Estabelecimento no é prospero e lisongeiro como d'elle se, parece inferir,
e eu vou demonstrar-vos.
A sornrna de4:884058 que figura na receita como proveniente da contribui-
eo maritima no representa a renda annual d'esta origem ; n'ella se acho inclui-
dos 3:065359 do -anno anterior, que por ordem da Presidencia forão recolhidos
ao deposito, no cofre competente, e entregues à Commissão depois que se abrio o
hospital.
A receita .do subsidio provincial que na tabella é computada. em 6:441673
lambem não é ordinaria, pois que esta é de 1:000.
O excesso provém de ter a Presidencia mandado entregar a qcantia-(iestinada,
sob o mesmo titulo, para pagamento da despeza feita com os objectos inclispen-
savais á sua inauguraçã'o e abertura, taes como roupa de cama_ e do corpo, uten-
sis de rneza e casinha
Outro tanto se pode dizer sobre os 3:000 reis que se deve á munificencia
de ua Magestade o Imperador, quando esteve nestal.Proviricia.. 0,-mesálo succede
á respeito dos donativos da cai idade de alguns prestimosos cidadãos.
O que pois se pode considerar sua renda ordinaria não passa de
Total 6:400000
À despesa
Com o pessoal :699
Botica 4:416180
Alimentos 2:717;3484
Despens á cargo do mordomo 8611.spn()
Cemiterio 42.0,,-WOO
411.«..
Tudo na importancia de 7:113;565G
Sendo: a receita de
Resulta um deficit
-----
6:400M)Ott
713056
Note-se que este deffit. não é raaior poque não se permitte a. exi.;ten-
cia simultanea de mais de 20 doentes nos leitos de suas enfermarias, mesmo por
causa de seo estado de Lanças..
Se ao que aeab.o. d diser aGcrescentar-se a considerat;:ão de que alg,uns
ramos de receita sã° sosceptiveis de variantes que podem determinar sua (lin&
nuiçio. em hum tempo dado, ainda mais se conhecerá quanto é. incerto: e pouco
s?guro o futuro de to proveitosa estabelecimento-.
Para elle chamo vossa especial attenção; 'e recoaunendandovos. a leimra dfr
Minucioso relatorio da commissão que o administra, onde conhecer& a _dedicação.
o zi.:19 com que ella tem. servido> peço-vos que. não (luxeis. do garantir a censor-.
YaOri.Q de.t.ão hurnanitaria instituição , indispensavel á vossa Provinda que Contai
hum população de 2.00:000 almas, avultan.dO muito a classe indigente.
Antes de passar adiante-, preciso pagar huma divida de gratidão aos caridosos
cidadãos que dirigem este estabelecimento. O inca-nsavet zelo e desvelo com que.
se. tem havido , a maneira desinteressada por que tern servido, alguns até coa
grandes sacriãcios, e o vivo interesse que omão pela prosperid.ule (1' essa casa,
santa, procurando todos os meios de ongrandecél-a, lhes dão inconcurso direito. á:
todos os elogios e- ao reconhecimento. publico.
He-me pcis sobremodo agradavel tribntarlhes Xeste lugar, e em nome da
Pzovincia, Ima roto de !ousar e de reconhecimento.
Não vos posso dar minuciosos esclarecimentos á. respeito creste tfospital, por-.
que a Mem Administrativa que o dirige deixou do enviar o relatorio que lhe exigi..
C.:u isto aind'a mais se enrobusteceo a crença que uhimamente tenho alimentado.
de que na sua adtninistração.h.a pouco zelo e nenbnma caridade.
Durante o anile passado,. entrarão U. doentes sendo de caridade 35, 2: ho,
mens e 33 mulheres; presos. 35, homens 32., mulheres 3; soldados 48.
Sahirão curados 94 sendo 1.7 mulheres 29: presos.22 homens e 2, mulhe-
res, e 48 soi'dados..
Morrerão tg, sendo de caridade I, 2;homens e 12 mulheres;.. presos 7i,
homens e á. mulher'.
03
fiesumidú :
Ebtr.irrp, .118
C11,131.1.0s
lo
ao
Os, seis resi:Irt!es fica rio elo h atamento.
Qual a sua recita 2 despesa n.o os posso diser, pela rusrio já declarada.
41a,.gine' P112111.41040.4 12 AN
oss%oilátW/D12 iJe ,;:* 1.4.1:» 0'0.
A respeito cio to t!'ans.:endente objecto nada posso accrescentar zlo que vos
disse no Relatorio passado. Limitando-me pois á chamar para elle vossa attenç7ío,
!levo dizer-vos que é uma questiio, cuja solução não pode ser por muito tempo a-
diada, por que é urna das grandes necessidades de vossa Província.
I.
z
INLIU1'S
Acerca destas corporações nrio posso ter outra linguagem sinrio a que vos fui-
lei por occasião de vossa ultima reunião.
Em sua maioria quasi que não dão signal de vida; continulo á fazer,se nota-
veis pela falta de zelo e interesse pelo serviço publico.
Algumas nem liv.:ff/o as sessões ordinarias recornmendadas pela Lei !
No foro muitas as que remetterão propostas o orçamento,. como- devião,
para vos serem apresentadas. Ser- vos-hão enviadas os existentes na Secretaria.
Das informaçõe, que remetterão algumas, bem poucas, consta, quaes são as
necessidades mais urgentes de seus Municipios-; são justamente as mesmas que-
'vos apresentei no ultimo Relatorio.
Essas informações vos serão presentes.
Não srío mais lisongeiras, do que as do anno passado, as noticias:que vos te-
nho de dar sobre esta fonte de riqueza.
Actuo ainda com, a mesma intensidade e extensão os embaraços e difflcul-
dades, que lhe travão as rodas do progresso e prosperidade:
Nada se agitou de novo sobre as questões.vitaes relativas, a.introducçk de
machinas , a creação do credito rural, ao serviço professional; e- z't viação terres
tro e fluvial, de que vos fallei no- ultimo relatorio.
Entretanto vós comprehandeis, Senhores, que o futuro de -vossa provincia pren-
de-se invariavelmente aos destinos .de sua lavoura ; porque longe- vem os tempos,
em que a industria fabril derramará entre vós os benefidos- de suas numerosas
applicações.
Foi sem duvida convencidos dessa verdade que, por vossa, res'ol. n.° 587 de
14.,de:Abril de 1860 dotastes o Imperial. Instituto AgriCola .Sergipano COM" 'a .sub-
ven0o annual de 2:00W000, com a clausula, porém, de nullidad6da Mação se
por; ventura se contrabisse o emprestimo de 2,000:0004;000,-que autorisastes no
mesmo armo e dia por vossa resolução n.° 581
Como deyeis saber, este emprestimo no .se realisou:- e a 'vista disto o Insti-
4uto, tem, direito de haver do cofre provincial a quantia de,6:000n00 , impor-
*S,
tancta das sulaenaões relativas aos exeacicios de ISCO-1863. Com esta sem.
ma poderia o Instituto iniciar alguns melhoramentos, se ito lhe não fosse vedado
pela disposiaão do art.. 2.° daquella resolução , o qual deu destino especial a Una
portancia da subvenaão.
A introducaão de novas raças de animaes, o melhoramento das existeates, etas,
são, cousas de que a provincia certamente pracisa , e 'muito. Mas convém obser-
var que o mal profundo, que lhe ameaça a vi(ht agricola, provem da falta do 'for-
ças cultivadoras, e da imperfeição dos methodas de fabrico. E neste caso a ra.
são- nus dita que a introducção de rnachinas de cultura,. e de aparelhos apor faiçaa-
dos, movidos por mãos peritas , á o mais prompto e seguro meio de reinadiml
Peço-vos., portanto , que altereis neste seatido a disposição do art. 2." da ci-
tada resolução.
E' verdadeiramente admirava], a fecundidade inexgotavel dos vossos terrenos
productores de assacar 1 Co'n alguns milhares de braços cultivadores de menos
foo, bastantes alguns esforços de mais, auxiliados par urna estação favorave!,.
para que a terra exhausta dos elementos sacharigehos por ama produca;io
mais de um seculo , produzisse na safra de ISM a quantidade extraordinaria
da 2,340:695 arrobas de assucar!! 'Não haamemoria de egual producção em au-
nos anteriores.
Do mappa da exportação -vereis que a quantidade de assuar exportado no-exa.
erciaio de 1861 á 1862.foi de 1,770:383 ,g'P, no valor official de 3,653:254a5589.
E' notava', e muito de sentir que tão grande quantidade de assucar alcançasse»
apenas aguda valor, quando o de 1,409:964(9-,:y exportadas em 1856-18-57
subio á 4,774:5247$437 reis.
Achareis. a explicaaão deste facto anormal no depreciamento do vosso assucar
pela sua, má qualidade proveniente dos effeites da fabricação.
E' mais um motivo para que animeis por todos os modos esta rica industrio
até levai-a ao ponto de poder competir com as similares de outros paizes.
No Imperial Instituto Agrícola Sergipmo, achareis uaa auxiliar poderoso e.
dedic3do, que vos acompanhará. nesta nobre: propaganda da rebabilitaç4o, daseii-
volvimeato, e progresso da Agricultura Sergipana.
Com. o fiam de habilitar-vos a fazer todo o bem possivel a Industria da PF0-
-vilcia, esforcei-me por apresentar-vos uma estatiatica aproximada dos diversos ra-
mas de cultura, e das fabricas existentes, especialmente do que respeita aos en-
gcalios ou: fabricas de as.su.car, dando-vos algumas noticias sobre sua foraa culti-
vadora, livre e escrava, a extensão dos terrenos occupados , a natureza e (poli-
d4Ja da producção, e. as distancias relativas dos centros commerciaes, e dos por-
ia de embarque.. Mas não fui feliz no moo intento a por que agudas mesmos de,
qcrn Ilepc'zdia. o bom exito da empresa, para quem , C por amor de quem em-
la'ahandi similhanta trabalho, esquivarão-se. á prestar as informaç5es pedidas,
titaando não as durão falsas, occultando a
houve que ali:Ir:noa possuir apenas 48- eacravos, (pana° é noto-
verdadePropriatario.
Nío vos posso dizer quantos theares trabalharrto na tecelag-em destas cem mi-
lhares de varas de algod;io.Foi IML dos pontos em que falliar'jó completamente.
informaçües pedidas..
A causa da reanimack desta cultura fel, como sabeis,. a alta do preço do
a4odNo devida ao ch..sequilibrio da offerta e procura., ou melhor, da producç7ío e
consumo em consequencia da guerra. dos Estados:Unidos da America, que era o.
principal fornecedor desta materia prima.
Recebi, e destribui com os priacipaes lavradores algumas. sementes de algod:io
herbaceo, que me forão reinettidas pelo Ministerio da Agri:ultura.
Consta-me que as sementes gerininaKío, e que os arbustos se desenvolser:ão
rapihmente, e ach50-se bem floridos.
Tenho noticia de que nas maltas de Itabaiána, e nas terras adjacentes as mar-
gens do S. Francisco existem bellos algodoaes, e preparo-se roçados para nova,
sementeira no proximo inverno.
Chamo a vrssa atten& para a necessidade que lia de prover se de .agua as
populações agrupadas nos algodoaes das mattas de Pabaiana.
No inverno, como sabeis, no se sente a falta. de agua. Mas no vet: fo, pre-
cisament2 na. epoca da colheita, nem aguas correntes, nt,in dormentes o
sor do estio as vaporisa rapidamente. É muitas lamilias. que fixari to sua residea.-
eia ao pé de suas lavouras se the no faltasse um elemento to indispeusayel aï,k8;
40
div.ersos usos da vida, abandono as roças, as quaes voltão de tempos em tempos,
para fazerem colheitas apres2adas, imperfeitas e inopportunas.
A aliertura tile um poço; ou fonte artesiana. talvez bastasse para conseguit-se
o" desejado fim.
Propriá, outra deve ser a protecção dada a cultura do algodão.
Ahi convém animar -o estabelecimento de uma ou mais fabricas de descaro-
çar e ensacar o 'algodão, quer auxiliando directamente o primeiro emprelteridedor,
que a isto se propuzer, quer reduzindo a 2 por cento os direitos de exportação,
sobre o algodão descaroçado, e ensacado nas ditas fabricas, e despachados nas
estaçães iiscaes das margens do S. Francisao.
Bsta medida simples em si mesma, é do immenso alcance para o progresso
e desenvolvimento da industria algodoeira, e para garaotir os direitos provinciaes
de exportação continuamente defraudados pelos compradores do algodão em rama,.
os.qtiaes, riria áébandá em Propriá as conclicçães necessarias para descaroçal-o,
ensacal-o levo-o clandestinamente para o Penedo onde encontrão tudo que lhes
falta para pol-o em termos de ser exportado. E a proposito de medidas protec-
toras ao desenvolvimento da lavoura nas margens do S. Francisco, lembro-vos que
seria igualmente na e. necessario animar directa ou iodirectamente o estabeleci-
mento -de uma fabrica de pilar o arroz, concedendo-se iguaes favores a primeira
tentativa feliz.
Até esta data ninquena se apresentou reclamando o premio de 2:000000,
que pela. vossa flesoruf,;ão de 23 de Abril de 1861 otre.recestes ao primeiro
plantador de quatro mil pés de baunilha.
Parece que oxi is muito por to pouco. Quatro mil pés de baunilha dão ap-
proximadamenté 1,000 libras de vagens, que pelo preçointimo de 10,500b por
libra, produzem 40:000,n00.
Deveis comprebender que um proclucto agricola , cuja colheta por safra im-
porta em 40:000000, -exige avultados capitaes de producç:ío; e sendo assim,
vossa resoluo-io pãe o premio fora do alcance dos emprehendedores menos favo-
recidos dd fortuna, e diminue o numero das tentativas possiveis.
De mais, o vosso. fim, ao que parece, não é a simples plantação de 4,000
pé.s de. baunilha ; porem sim o conhecimento dos meios de cultival-a, e de co-
lher, preparar, e acondicionar o fructo, de modo que possa competir com a bata-
bilha do M.exico. Pelo que nae parece mais conveniente, senão mais enleai, que
deis o prenaio. da lei, 'a quem apresentar 1,000 pés de baunilha em estado de
fructiticação coita a conclicçãó porém de publicar o processo empregado na cul-
tura dá planta.
Talvez fosse ainda melhor crear tres ou quatro premios de 1:0.005000 por
cada 500 pés .de baonilhi debaixo das condicçães acima declaradas.
Assim alargarieis o circulo da 'probabilidade das tentativas felizes
fabricação do sal continua no mesmo estado, de que vos fallei .no Relatorio
, .
do armo passado.
Alguns trabalhos se tem feito para aumentar o numero das salinas, porém ne-
nhum pari melhorar a qualidade dóproducto.
E' sempre o mesmo sal, corado pelas Materias terrosas dissolvidas nas aguas da
lavagem, e amargo pelos compostos magnesianos , que o tornão impuro.
41:
Saape,ito que vossas vistas iflio seiio praenchida3, por (Tua o espirito 110'
a55oaiaç7i0 nesta terra está ainda por se desenvolver. Vossa romiaiscenaia vos lam-
brará as ditliauldades com pie lutou a Associaolo de 1'a:halo-o de assuar,
jasi morreo antes de viver, e a difficuldade, senb impossibilidaJo da iocorpa--
raoio da companhia destinada a fazer á navegaio á. vapor na; aguas do Cotiagoi,
Sergipe, e Ganhamoaoha.
A industria do sal é ;ou [besouro inexplorado , que tam de enriqoaaer
provinda, to dotada de recursos ainda descouhecidos, ou descuidados.
Se querais protegei-a, adiantai as quantias que julgardes sufflaientea madian-
te fiança idonea, ou, se quizerdes, redusi o imposto do sal fabricado por Tona'
quer que montar um bom estabelecimento de salinas, a semelhança das que exis-
tem na França nos dapartainuntos do laLoire-inferieare no occeano, ou des Bo-
ches di Rlisne no mediterraneo.
Conlió mais no primeiro alvitre!'
Talvez n7io fosse ocioso augmentar o consumo do sal, offerecendo pequenas
premios a quem se dessaa ao trabalho de habituar os vossos animaes de fabrica e
de transporte ao uzo delle como alimento, a similhança do que se pratica em Mi-
nas e S. Paulo.
E' urna providencia antiaipada ás necessidades do futuro.
O territorio da provinaia é fertil porém limitado. Por muito tempo ainda sereis
agricultores, e em quanto o lordes, sereis criadores.
A industria agrícola tende a invadir o terreno arava oacupado actualmente com
pastagem : e em futuro breve os gados destinados é cultura das terras, ao movi-
mento das maahinas , ao transporte dos productos, é viacção terrestre e é ali-
mentaão publica no achar5o pasto sufficiente i reparaço das forças, a conser-
vaok da vida, e a reproducçíoda especie.
Em tal conjuncturd o Sal prestará valiosos serviços substitnindo a parte perdida
da alimentaç'ão vegetal.
Este objecto me parece digno da algum estudo. A cultura do fumo, que pode-
ria ser trio prospera e rendosa, acha-se muito atrasada nesta provincia.
No exercicio de '1861-1862 apenas foro exportadas 14.5 arrobas.
Poderia °ocupar ainda vossa attenç:ío com algumas consideraç'üas sobre outros
artigos-de lavoura; mas julgo sulficiente o que fica dito, para qua possaes fazer a
maior soturna de beneficios, 'que estiver ao alcance de vossos descjos e rocursos.
, Ao fechar este artigo farei algumas reflex5es , que tomareis na devida con-
sideraM. O trapesio de 30 legoas de face sobre Ta0 de fundo, que constitue
- o territorio de vossa provincia ; pode ser dividido em 4 zonas, em cada uma das
quaea atte,nta a composiff..ío e exposiçrio do solo, poderio prosperar algumas cul-
turas especiaes que n'ton praso breve, levaririo a riqueza aos cofres publicos,
e-particulares.
A primeira zona aaba.se comprebendida entre o Rio real, e o' Vasa-barris. O
:fumo, o-café e o algodoeiro dario alú abundantes colbêitas.
A:segunda á ciraumscripta pelo Vasa-barris, e o Cctinguiba comprohendidas
as maltas (12 Itabaiana E' a terra em que vegeta espontaneamente a baunilha, o
42
&rido .o algodoeiro e. talvez o fumo, vegeta admiravelinente. Às vargens do V35.
b¡AlTiS c dos deus PoXins s:-to pt'Of)ria à vegeta0o da calma.
A terceira, limitada de um: lado pelo Cotinguiba e asluaitas de liabaiana,
(.1.0 outro pelos dons Japaratobas, contém os terrenos sachariferos exedielida,
A ultima, que demora entre o Japaratuba e o S. Fpancisco presta-se maravi-
lilosamento á, cultura do a.)godoeiro nas torras altas, e a do. arroz nas. vargens do.
grande
Concebei- agora, Senhores, uma. linha leste oeste, que corte () trapesio paralle--
lamento e a 8 legoas da costa, e tereis o vosso territorio devidido em duas gran-
tips se4es,, na primeira das, quaes, a menor,, a do littoral, esto todas as terras.
araveis , e na outra, a maior, a ceutrat , todas as pastagens, as terras de cii:a50..
Já vède, Senhores, que a mesma natureza vos destir.ou á vida laboriosa,. mas.
pacifica, do lavrador, e do, criador.,
ülhai portanto para a vossa. botanica e zoologia, domestica.. abi que se es--
ceode «vosso thescuro..
lima cousa vos lembro por ultimo,, e vem a ser (pie, sondo- a agua uni de.
Picoto indispensavel a quem planta, o cria, este.. vos vai faltando de tempos á esta;
parto. V.Os o sabeis, as seccas repeteur:se com uma frequencia. assustadora.
Não vos poderei dizer se isto é devido ao seccamento da crosta peripherita.
(19 globo , ou se á alguma alteraçLso profunda na, inclina(fjo da. eclyptica sobre o.
equador ; mas o que posso affirmarvos é, que a derruba insensata das maltas, e,
de,vastac_b das capoeiras pelo incendioo7,-to sã-o indifferentes a irregularidade das.
estao5es,, a. diminAorio das chuvas, e a seccura das terras.
Providenciai por tanto sobre todas estas cousas como vos parecer mais acer-.
lado, tendo em consideraello o estudo dos melhoramentos, que os modernos pro,
cessos de irrigação e drenagem podem trazer ao presente e futuro de vossa. la...
vourao
ÇOMP-WE.LA
Com a subvençlo de 19. contos que re'ehe dos. c+.fres Geraes afinOmenfe, com
outra igual 'que contim'io á ter da ea,isa P:ovincial e. com a ree(:ita proveniente dos
reboques e da taxa da praticagern, me perece que fica bem amparada, para n'f.íu.
recear-se de sia prospwitjad,:!..
Milito lhe tem feito já a Pr3'.;:fi,is m de 4'1 contos que tem em ac.
dsubvenç5o Ilka tem. dado. hoje 117:316.66fiG:, quasi que tanto couto,
e realisado.
Entendo por isso que tiveis. reduzir á.42 os 18 contos com. que a Provia-
eia a subvencionona.
Dá-se ent5o justamente aquilio que est't estipulado no. contrado
N5o posso deixar de chamar toda a vossa- atten,;ão para o grande vexame,
que ,sfA soffrenço a populaç5o cresta Capital com o alto preço por que está [ia-
gando a ku'e verde, genero de no .necessario consumo. Exposta á venda, e
pre dcvessima qualidade a() ponto muitas vezes de se ri5o poder comer, era um
unjo talho pertencente à hum cortador.que urjo escrupuliza. er . pedir pelo que
v,nde hum preço fabuloso., prevalecendo-se da eircumstancia de se achar sú.
n:; mercado,. a populaç;lo pela força da necessidade, se vê obrigada á pagar, u5o.
poucas vezes, 240 rs. pela libra, e.nunce menos de 24X).!
Calculai quanto isso- no é pesado para huma populaçio em- geral pobre, c-
En-i grande parte composta de empregados publicos com exignos wne,imentos
e sobrecarregados de familia !.---110 preciso que deis remedio á t5o grande mal,
autorisando 'que se contrade o abastecimento d'esse genero, de modo que a. po-
pulação possa tel-o de bõa qualidade e por preço mais baixo, e dando para
isso os precisos meios, que do certo não s5o gravosos.
. Não será, a- primeira vez. que se forneça por tal meio esse.alimento.indispeu-
savel.
Esta mesma cidade, nos annos de 1$57 e.1858,. gozou. dos beneficios de'
medida identic.a.
c==,;:sn:z© z
raixtls, feixos, 79$ liarri, 14:081 sua, tudo com 981:J.:CO aril.,kts e .24.
libras.Do ina;,:cavatlo 1,1.:869 cixa J fixos, 699 barricas e 7:995 sacca-.4
tudo com 788:313 arrobas e
Pelos quadros quwse nhã() no Relatrio do Inspector da Thesouraria
cial, se IC a expolbc,J0 «osso genero rissse exercicio, excedeo á de cada 11"1
dos riwn exercicios ankriores o 110e mostra 'um aumento de prcduc.fio, visto
que o c4-msurnmo &ye ter sido o MCS1110.
QUI:1W i navegafío.
Ihir:.:ata o animo financeiro de 1861-186-2, entrarão no porto d'esto cidade
9.(1!) , sendo nacionaes 229 com $9:395 tone!adas e 2:868 pessGas de e.
quipagern, e 31 estrangeiros com 7:039 toneladas e 200 pessoas de equipagem.
Precedentes aquolles
De Alagôas 98
Bahia 181
« Pernambuco 3
« Rio de Jane'.ro . 16
« Portos do interior 1
229
E:Aos
De Dinamarca 9
c,
Suecia e Noruega
Gr'5-Bretanlia
« Ilespanlia
« De diversos portos com escala por outros do imperio 23
amb fm
lrn 3,1,crô.ls 9S
1;1;i9 77
e2
4neir 16
1
Rio Grande do Sul 1
Portos do interior , 1
D'estes:
Para Dinamarca . ., 1 4
«. Monte-vidéo 1 , 4
O SileCia e Noroega 9,
Gr-ã-Bretanlia 21.
Ilespanha . . . , . 4
« Diversos portos 8 1 I : r , 3
Era totlaa as outras barras entrano apenas 26 enabarcaees.--Total alas em.
barca,fries entradas119S portos da Provincia-986.
Ein relarfío z'is necessidades , é, nada, pode-se dizer, o que se tem feitn n'este
importantissimo ramo de serviço. Sinto profundamente W-io poder exprimir-me-
de outra maneira, ainda mais por que vejo que N'ossa Provim:ia, talvez mis C
que nenhuma outra, precisa d'ellas. Alas que fazer diante do estado calumi:oso
dos Coftes ?
Reconheço, por experiencia propria, que contrista nrio fazer obras, mes sigo-
a escéla dos que penso que é maie triste emprehendd-as sem meio de a pagar,
e levar ao fim. Em condicei5es similáres das em que se acha vossa Provincia, en-
teedo que se faz Muito acautelando de qualquer demnificaçk o que existe, e é-
meis ou menos o que tenho feito.
E' varia a sorte das administrae5es.A' umas, a abundância dos cofres. per-
mitte fazer grandes melhoramentos; á outras,, a penuria que a substitue, só con-
cede as consequencias da situação difficil que ella crúa. Esta ultima sorte teta
cabido á actual adininistraç:b de vossa provincia.
Ainda, assim se tem feito- alguma. cousa, muito, pouco é verdade, porém mais-.
do que se pôde suppór, e mais adiante vereis.
Continfto a pensar que é um grande mal a decretalo simultanea d& muitas,
obras, quando os recursos no poucos; a. consequencia, disse-vos eu, é que a ac-
eD:o do tempo; qee é poderosa, inutilisa muitos serviços, que feitos de uma vez:
serio proveitosos e ficarib menos dispendiosos.
Pego-vos por isso que eni vosso orçamento sigais o:mesmo systema que adoptaste&
no actual.
Está servindo de Enge.nheiro da Provinci o I.' Tenente- do corpo. de Eurg-
nheiros Abluo& Gomes 133rges, por ter pedido dimissp. o Engenheiro civil Pedro, -
Fereira de Andrade.
Passo ct informar-vos do que se tem feito-.
Achando-se ameacada d.e ruma essa ponte, de tanta utilidade publica, deter.-
mieei ao Engenheiro ao serviço da .Provincia que a fosse examinar, e que fizesse,
o orearnento da obra precisa.
Cureprida essa ordem, ordenei á Thesouraria,. que por meie de editaes,_ e ten-
do cm vista o ou:amento e plano apresentados, chamasse concurrentes, submet-
tendo ao meu conhecimento quaesqeer propostas, que por venturlapparecesseme
para resolver sobre ellas COEM fosse justo e mais conveniente áos interesses da Fa-
Sendo, como sabeis, da maior necessidade urna ponte sobre esse rio, a coa
tratei com o Reverendo José Antonio Correia, e submetii o contracto á vossa 'ap-
pi.oaçrio , que difinitivarnente foi dada.
Havendo elle, porem, fallecido, mandei que fosse contractada essa obra com o.
TeilniC Coronel Antonio Carneiro de Menezes, que fui quem apresentou propos-
ta mais v;nitikjo;,a.
F;Ji contraciada por 6.:090T5000, que estrio sendo pagos pelos cofres. da F.-
senda Coral, por conta do auxilio consignado, para obra; provinciaes. Supponho,
que por todo o mez que vem-, ou começo do outro, estará concluida.,1-lo hw
r,tande melhoramento para a. vossa Provincia-
PONTILKAO ND= O.
EStorTando o transito, publico' a falta de liunif pontillifo sobre esse riaclift que,.
como no ignorais corta a rua de S. ChristovD,a:osta. cidade;.
Com. elle pstou-se
48
PONTE DO IMPERADOR.
Achando-se esse canal por tal modo obstriiido, que tem embaraçado
o trans-
porte dos assuares da presente safra, encarreguei de sua desobstrução á José
Corrêa de Mello, que se obrigou á p'ol-o em estado de olferecer livre
transito ás
barcas que condusem os assucares d'essa ribeira, recebendo por esse
servico
800;3000 róis, que lhe serão pagos depois de concluida a obra, e examinada
por
hum comtnisSão que attestará acerca de sua perfeicZo.
Deve ficar pretnpta u'estes poucos dias.
Nada tenho que accrescentar o (ice á. tal. respeito vos disse. o .anno pas-
sado.
C3ntinúja no mesmo n.10 estado que vo descrevi, por nada ter sitio possi-
ve.1 fazer-se, em vista do mão estado bs cofres; at,enas autorisei o caiamento
terno da de S. Chri.stovrio.
No Relatorio do digno Dr. Chefe. de Policia achareis minaiosas informaff6es
á respeito do estado de cada uma dellaS.
Contináo a pensar que a conClusSo -da obra da Cadeia cresta Capital é de toda
urfier:cia.
.iier-vos por isso que no deileis de attender á essa necessidade.
1291ARÓE
",-Tir"It
SECRETARIA DO GOVERNO.
Continúa á marchar com regularidade, sob a intelligente direcção cie s.co ze-
loso chefe, o Tcnente-Coronel Manoel Diniz Villas- boas, em quem tenho encontra-
dó- um valioso auxiliar.
Dc conformidade com a autorisação concedida dei-lhe nova Regulamento.
Foi cumprida a determinacrto do vossa. Resolução n.° 629 de 24, de Março
passado, supprimindo-se a lugar do Oficial-maior.
O lugar de Chefe de Secção do Archivo vago por ter fallecido o inclividua
.
que o exercia está- hoje °ocupado pelo cidadão Theodorico Rodrigues Montes,
que removi da Thesouraria Provincial onde servia de Official-maior da Secretariar
mandando que ficasse vaga este lugar até vossa ulterior deliberaçk.; Importou isso,
para_ a Provincia. uma. economia de 900?S' reis annuaes..
Soffre esta Repartição nessidades, que precisão ser com urg,encia attendidas,..
Peço-vos que me habiliteis satisfasel-as
Construa elle-3, da informação que me ministrou: o respectivo Chefe', e que Tos'
será presente.
Durante o armo expedirão-se 13:170 peças officiaes, sendo pela La Secção'
4:832.; pela 2.-5:64,9; pela 3.a-2:689: não se faltando em immensas copias,
e cartas officiaes que se fiarão,. e nem nos muitos despachos dados em req.ueri,
mentos.
Os seus Empregados. são assiduos,. e. procm:Io desempenhar seus deveres..
WIIESOIJRAIIIA.. PROVINCIAL«
TTPOGEAPE[Lt 1:110VINCIAL.
Corno sabeis, este imposto quanto ao algodão e couros despachados pela Me-
za de. Rendas de Villa-Nova, é cobrado a razão de 3 por cento.
Esta excepção foi autorisada pela necessidade de igualar os impostos de ex-
portaçto dos generos d'esta Provinda com os similares da Provincia limitrophe,
afim de evitar o contrabando. Tem sido impreficuo, e elle continúa em grande
escala.
Na falta de meios de vigilancia e coerG7.1o, que se não pode empregar, porque
serio dispendiosos, e na impossibilidade de fiscalisar a carga á bordo dos navios
ancorados nas aguas do. Penedo, lembra o Inspector da Thesouraria o expediente
de habilitar as agencias collocadas nas margens do S. Francisco, para cles.pacharem
os géneros destinados á expottação pela barra d'esse rio.
Coai isso diz elle, tirada a uns a razão que alleg7.io de grande distancia entre
o porto do embatque e o do despacho dos generos, e a outros a de risco da na-
3,11
vegaço contra a corrente (lo rio, nenhum motivo plausivel terá o exporta4r para
furtar-se ao pagamento do imposto.
Concordo com elo, o vos peço por isso que providencieis á respeito-,
Esta receita é orçada em til:000:000 rs., mas é' de presumir que a renh
no suba, nem. mesmo se aproxime ;:k.' essa-. altura, pois a, Provincil yr coma pou-
co escravos, e. estes são indispensaveis aos serviços agricola e urbanos.
Dos despachos. consta que no ex-ercicio findo foriío. exportados 240, escravo,
quando. no, de.1859 á 1:800:forão 3,38, e no de 18,00 á. 1801.-594.. No 1'se
mestre do exercido corrente apenas terwsido exportados 25, e crestes- alguns len
voltado em con.sequencia da baixa do preço nos mercados do sul.
Parece. pois e 'assim pensa. o Inspector da. Desonraria, que esta renda tende.
â desapparecer-ou ha de figurar sem importancia nos_ artigos da. receita.
lie b.orn.que. saibais (1:isto, para: que não. conteis. muito: com, o vai& que se!.
lhe dá. no orçamento.
DEQ331.1.
Pedi-vos o a-nno passado que. revogasseis tudo.. quanto .se acha- legislado- â
.
res-
peito d'este imposto deixandwsómente em, vigor a. Resolução.n.° 409., de.
de .1.unlio de 1854 e ilegluatnento de 29;de Sétemblwdo:mestno armo..
Insisto no mesmo pe.dido.
A' respeito de alguns outros impostos, chamo. vossa:attençb.para o que
o inspector da.T.hesi,uraria Provincial:
--
1)2 operações de credito 80:000;5000-
saldo verilicado.no..encerramento do exereicio.de IS60.-11361 27:52W360,
Tbta 515:5825'830,
sendb a orçada de . . 290:972;5530
Foi aquela superior á esta. em . 2:610n00'
As c. ,peraçZes de- credito provém dó emprestiino contraindo com o Banco da
Bahia em 26 de Setembro de 1861, de que já tendes noticia.
Houve, maior e-menor receita: esta na importancia, de... 33:603!5367"
E aquela na. de . , . . 150:687307
Sendó., esta- superibr àquela. em: . . 1117:083¡G
No balànço,da Thuouraria aclAo-se- consignadas as-clirferenças entre o orçado.
e arrecadado, por cada paragrapho de receita,
Houve differença, para.: mais nas renda.s dos g 1..* dó titule 2.° art. 1!:., 6.°,..
I.", e 35;° doart. 15.. da Lei n. 625 de 13 de Maio de 1861; para menos,. ris.
verbas dos 3.`", e 4,.° do.art. 14, e 33- cio art. 1.5.
Conforme se vcdo mesmo balanç;o, a maior receitafoi devida principalinente-
áo augmento.da. renda do. imposto sobre .o assacar, principal fonte da receita pro-
vincial,.cuja exportar» tendo chegado no exercicio- de 1860-1861 á 552:597
arrobas no valer-Ws/ciai de L281:99:6688; importando os direitos em 71:770:217,..
subio n'esse exercicio á.1:770: 383 ?, no valor ofliCial. de 3:653:254:589, som-
mando os direitos. em 235:756:121.; e a. menor, á-.diminuição que tiverk as renf-
das dos diversos generos e as restituições e reposições.
A. despeza realisada nessa exercicio.foi. de ..
440:23.8h;261
Sendo:
Despeza ordinaria. . . 279:143,576
*.. extraordinaria . . 61:761;5566;
Com. creditos especiaes . 27:2865625=
operações de credito- . 72 :0464.07.:
4;10:238;5861
50
Ci.univ,rada com a fixada do .
Mas notai que «essa receita está inchiido o saldo de 75:3-135968, que pas-
sou em 31 de Oue.diro.
A despeza -foi de 168:2-'1.W61
Que comparada com 3 do mesmo semestre no exercido anterior
na importancia . 153: 4787564.8
Produz uma diferença para mais, de Il.:7713013
Tendo sido pois a receia de 172:5j.3A'223
168:24661
E a despeza de
Foi o saldo apenas de.' . .
. .
. .. ..
. .
na importancia de 5:8i.7974
Dá uma differefiça para menos de . '1;56;5412
31
Aaõa.7277Z.,
tYPOGRÀPIIIA"PROrNCIA^L DE'SERGIPE=m3,