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APOIO DAS PONTES

Elementos das pontes:


• superestrutura
• aparelho de apoio
• infraestrutura

aparelho de apoio + infraestrutura = apoio das pontes

Superestrutura

Aparelho de apoio
Encontro
Pilar

Fundação

APOIO DAS PONTES

Aparelho de apoio:
• transmitir reações da super para a infra
• permitir movimentos da super

Infraestrutura:
• transmitir reações da super para o solo

• elementos:
suporte: pilar
encontro

fundação

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APARELHOS DE APOIO:
• vínculos da superestrutura
• movimentos da superestrutura

Estruturas de edifícios usuais:


não requerem aparelhos de apoio
vãos e carregamentos pequenos

Pontes e construções de grande porte:


aparelho de apoio onde o cálculo previu movimentos

Movimentos: rotação e translação

Classificação em função dos movimentos previstos:


• articulação fixa
• articulação móvel
• articulação “elástica”

Articulação fixa: rotação


reações vertical e horizontal

Articulação móvel: rotação e translação


reação vertical

Articulação elástica: rotação e translação


reações vertical e horizontal

Articulações fixa e móvel: metálicos


concreto

Articulação elástica: elastômero

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APARELHOS DE APOIO METÁLICOS

Material:

aço
combinação de chapas e “roletes”

Requerem manutenção especial:

corrosão do aço
sujeira
lubrificação

Exemplos de articulações fixas:

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Exemplos de articulações móveis

Viaduto Santa Ifigênia – São Paulo

Articulação metálica dos arcos

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APARELHOS DE APOIO DE CONCRETO

Construídos junto com a estrutura de concreto

Manutenção normal

Tipos:
Articulação de contato

Articulação Mesnager

Articulação Freyssinet

Pêndulos

Articulação Mesnager

Articulação de contato

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Articulação Freyssinet

Obtido pelo
estrangulamento da seção

Recomendações construtivas:
inclinação das faces e
arredondamento dos cantos

Princípio de funcionamento

Isostáticas das tensões


de compressão e de tração

Efeito de cintamento
do concreto da seção estrangulada
estado múltiplo de tensões favorável
resistência maior do concreto

Fissura devida à carga móvel


se fecha com a carga permanente
por causa da fluência do concreto

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Armadura de fretagem
para resistir às tensões de tração
(fendilhamento)

Articulação Freyssinet
para rotação em qualquer direção

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Pêndulos de concreto

APARELHO DE APOIO DE NEOPRENE

Neoprene:
marca registrada da Dupont
elastômero
borracha sintética
policloropreno

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Características:
G é pequeno ≈ 1 MPa (γ ≤ 0,7)
E é pequeno ≈ 3 MPa
σadm ≈ 13 MPa
resistência às intempéries

Translação Rotação
G pequeno E pequeno

σadm ≈ σconcreto
⇒ dimensões compatíveis com as estruturas de concreto

Manutenção normal

Dimensionamento do neoprene:
reações vertical e horizontal
translação e rotação

Espessuras grandes:
arqueamento das bordas
achatamento excessivo

Neoprene cintado ou fretado:

redução do achatamento excessivo

aumento do σadm

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Neoprene cintado ou fretado

Dispositivos para impedir o deslizamento

Colagem

Calços
Encaixe

Substituição do aparelho de apoio

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Aparelho de apoio deslizante NEOFLON

TEFLON – P.T.F.E.
Politetrafluoretileno
coeficiente de atrito: 0,03 a 0,07

Aparelho de apoio de neoprene


revestido na face superior
por uma folha de TEFLON

Chapa de aço comum


revestida na face inferior
por uma folha de aço inox

Aparelho de apoio de neoprene


em panela - “pot-bearing”

Aparelho de apoio metálico


com teflon

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Aparelho de apoio de neoprene
em panela - “pot-bearing”

PROFIP Industrial Ltda.


modelo VASOFLON

Aparelho de apoio metálico com teflon

PROFIP Industrial Ltda.


modelo CERNOFLON : rotação em uma direção (foto)
modelo RUNDFLON : rotação em qualquer direção

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ENCONTROS E PILARES
(suportes)

ENCONTROS

Dupla função:

suporte da ponte

muro de arrimo - proteção do aterro contra a erosão

Ala Articulação Freyssinet

Encontro

Sapata

Tipos de encontros
Alas laterais separadas da parede frontal

Em U – muro de retorno Alas inclinadas Alas transversais


1 – muro frontal 1 – muro frontal 1 – muro frontal
2 – alas longitudinais 3 – alas inclinadas 4 – alas transversais

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Tipos de encontros
Alas laterais monolíticas com a parede frontal

Em U com
Em U
alas triangulares

Tipos de encontros
Encontros perdidos – enterrados no terrapleno
não funcionam como muros de arrimo

com fundação direta com fundação em estacas


sobre terrapleno compactado cravadas no terrapleno

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Laje de transição

Depressão atrás do encontro devido ao recalque do aterro

Laje de transição para compensar o recalque do aterro

Laje de transição

Laje de transição curta, em encostas íngremes

Laje de transição curta e inclinada para recalques pequenos

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PILARES
Pilares maciços

Em alvenaria de pedras
pontes antigas

Extremidades em cunha
revestida de pedra para
proteção contra desgaste

Pilares de pequena altura

maciço duas colunas três ou mais colunas


pilar-parede mais comum no Brasil tabuleiros largos

1 – pilar 2 – viga de capeamento – travessa 3 – fundação

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Pilares de grande altura

pilar-parede pilar-parede pórtico


vazado enrijecido

1 – pilar 2 – viga de capeamento – travessa 3 – fundação

4 – vigas intermediárias

Formas da seção transversal dos pilares

Pilares comuns Pilares-parede

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Exemplo de ponte em
viga contínua de concreto armado
com suportes de dois pilares
típicos no Brasil

Outros exemplos

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Exemplos de pontes com pilares de grande altura

Viaduto da Rodovia dos Imigrantes

Ponte Tancredo Neves – Rio Iguaçu – Divisa Brasil-Argentina

FUNDAÇÕES

Tipos: direta
estacas
tubulões
especiais

Escolha do tipo: tipo de solo


presença de água
forma dos pilares
cargas

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FUNDAÇÃO DIRETA
solo resistente em pequena profundidade - σadm. ≥ 300 kPa
sem recalques

Sapatas rígidas (blocos)

Sapatas flexíveis

Exemplo de ponte com fundação direta

Ponte sobre o Rio Pelotas na BR-116 – divisa SC-RS


apoios intermediários: sapatas rígidas sobre rocha
apoios extremos: atirantados

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Exemplo de ponte
com fundação direta
em sapata flexível

ESTACAS
Material da estaca:
madeira
metálico
concreto
Madeira:
obras provisórias
peças roliças
eucalipto

Metálico:
perfis de aço
perfis compostos

Concreto:
moldadas no local
pré-moldadas

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Estacas metálicas - perfis laminados, soldados, chapa dobrada, trilhos
Perfis simples :

Perfis compostos :

Estacas de concreto pré-moldadas – armadas ou protendidas

Estacas de concreto moldadas no local


(segundo Walter Pfeil)

Estaca tubada Estaca tubada Estaca tubada Estaca tipo Franki Estaca escavada
tubo perdido de tubo perdido tubo perdido e base alargada e base alargada para
parede grossa de chapa fina base alargada tubo recuperável terrenos argilosos
corrugada

1- tubo perdido 2- cabeçote de base 3- concreto

4- tubo perdido de chapa fina corrugada 5- base alargada

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Execução da estaca tipo Franki

Estaca tipo Strauss Estaca tipo Hélice Contínua

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Exemplo de ponte com fundação em estacas

TUBULÕES

Poço escavado com auxílio de uma “camisa”

Camisa metálica: tubo de aço

Camisa de concreto:
moldada no local em segmentos
à medida que o poço vai sendo escavado

Tubulão a céu aberto


em terreno seco ou
de baixa permeabilidade

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Tubulão a ar comprimido

Exemplo de ponte
com fundação em tubulão

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FUNDAÇÕES ESPECIAIS
EM CAIXÃO
fundação de grande porte
formada por caixa retangular de aço ou concreto
pode ser apoiada no terreno
ou escavada até atingir o terreno resistente
preenchido com concreto

Exemplo:
fundação em caixão
dos pilares
do vão central
da ponte Rio-Niterói

Anteprojeto
não executado

1. caixão metálico

2. “faca” metálica

3. septo intermediário

4. enchimento com
concreto

5. concretagem submersa
da base

6. bloco superior em
concreto

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FUNDAÇÕES ESPECIAIS
Tubulão tipo Bade-Wirth

1- tubo metálico Bade – recuperável (φ = 2,20m) 2- camisa metálica perdida (φ = 1,80m)


3- armadura 4- concretagem submersa 5- enchimento de areia

Escavação mecânica do tubulão Bade-Wirth


com ferramenta especial

1- tubo metálico cravado

2- ferramenta de corte

3 e 4- sistema “air-lift”

injeção de ar comprimido
remove a água misturada
com material escavado

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Concretagem submersa do tubulão Bade-Wirth

1- central de concreto
2- bomba de concreto
3- tubo “tremie”
4- tampa do tubo “tremie”
5- funil
6- tubo Bade
7 e 8- camisa metálica
9- armadura
10- concreto

Fundação em tubulões Bade-Wirth


executada nos pilares do vão central da Ponte Rio-Niterói

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FUNDAÇÕES ESPECIAIS
Tubulão + estacas metáilcas

Escavação do tubulão
com ar comprimido
até a profundidade possível
(cerca de 30m abaixo do N.A.)

Cravação de estacas metálicas

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