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MINISTÉRIO DA DEFESA

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA


INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA
(REAL ACADEMIA DE ARTILHARIA, FORTIFICAÇÃO E DESENHO)
SEÇÃO DE ENGENHARIA QUÍMICA (SE/5)
QUÍMICA EXPERIMENTAL II
EXPERIMENTO: POTENCIAL HIDROGENIÔNICO E SOLUÇÕES TAMPÃO
PROFESSORA: Kátia R. de Souza

TURMA: C
COMPONENTES DO GRUPO:

JOSE LAURO DE OLIVEIRA SCHRAMM


BRUNO GORRESEN MELLO
LUIS FILIPE MATUCHEWSKI

18 de agosto de 2018
Rio de Janeiro, RJ
Sumário

INTRODUÇÃO TEÓRICA................................................................ 3
METODOLOGIA ............................................................................. 4
RESULTADOS E DISCUSSÕES..................................................... 6
CONCLUSÕES ............................................................................... 7
BIBLIOGRAFIA ............................................................................... 7
1. Introdução teórica
Em química, pH de uma solução é definido como o logaritmo negativo na base
́ n hidrogênio (em mol/L)
dez da concentração de io
𝑝𝐻 = − log[𝐻 + ]
O pH é utilizado para medir o grau de acidez de uma solução, sendo que para
valores abaixo de 7, a solução é considerada ácida, para pH =7 a solução é
considerada neutra, enquanto para valores acima de 7 a solução é básica, ou
alcalina.
Um tampão é uma solução em que seu pH tende a permanecer constante
mesmo após a adição de ácidos ou bases fortes, funcionando momo uma fonte
ou como um ralo de H+ [1].Um tampão ácido é uma solução em água de um ácido
fraco e sua base conjugada na forma de sal. Ele estabiliza as soluções no lado
ácido da neutralidade (pH<7). ].Um tampão básico é uma solução em água de
uma base fraca e seu ácido conjugado na forma de sal. Ele estabiliza as soluções
no lado básico da neutralidade (pH>7).
O pH de uma solução tampão é próxima do pK a do ácido fraco quando o ácido
e a base conjugados têm concentração semelhantes.
As fontes ou os ralos de prótons se esgotam se são adicionadas grandes
quantidades de ácidos ou bases fortes. A capacidade tamponante é a máxima
quantidade de ácido ou de base que pode ser adicionada sem que o tampão
perca sua capacidade de resistir à mudança do pH. O tampão se exaure
quando a maior parte da base fraca é convertida em ácido ou quando a maior
parte do ácido fraco é convertida em base.
A capacidade de um tampão é determinada por sua concentração e pH. Um tam-
pão mais concentrado pode reagir com mais ácido ou base adicionados do que
um menos concentrado. Uma solução tampão é, geralmente, mais efetiva na
faixa de pKa ± 1[1]. Matematicamentea capacidade tamponante foi introduzida
por Van Slyke em 1922, onde é expressa por:
β = ∆Cb / ∆pH = - ∆Ca / ∆pH
onde Ca e Cb são, respectivamente, as quantidades (mols) de
ácido ou base forte adicionados por litro. Em ambos os casos,
o valor de β é sempre positivo.[2]
Um indicador ácido-base muda de cor com o pH porque ele é um ácido fraco que
tem uma cor na forma de ácido (HIn, em que In significa indicador) e outra na
forma de base conjugada (In-). A mudança de cor acontece porque o próton
muda a estrutura da molécula de HIn e faz a absorção de luz ser diferente na
forma HIn e na forma In-. Quando a concentração de HIn é muito maior do que
a de In-, a solução tem a cor da forma ácida do indicador. Quando a concentração
de In- é muito maior do que a de HIn, a solução tem a cor da forma básica do
indicador.
Tabela 1 :Valores do pKa de algumas substâncias [3]

Substância pKa
Ácido Sulfúrico 1,99
Ácido Carbônico 1º 6,36
Ácido Carbônico 2º 10,25
Ácido acético 4,766
Hidróxido de sódio 14,8

2. Metodologia

a. Material necessário

i. 1 suporte para tubos de ensaio;

ii. 2 tubos de ensaio pequenos;

iii. 6 tubos de ensaio grandes;

iv. 1 proveta de 10ml;

v. 2 soluções tampão desconhecidas (T1 e T2);

vi. 1 proveta de 10ml;

vii. 7 tiras de papel indicador de pH;

viii. Solução de NaOH 0,1 mol/L;

ix. Solução de 𝐻2 𝑆𝑂4 0,1 mol/L;

x. 1 escala de pH em cores para o indicador universal;

xi. 5 soluções de ácidos, bases e sais desconhecidos com concentração 0,1mol/L;

xii. 2 bécheres de 20ml;

xiii. 1 bastão de vidro;

xiv. Água destilada;

xv. 1 vidro de relógio;

xvi. Indicador universal;

xvii. 2 pipetas de Pasteur;


xviii. 1 bulbo de borracha;

xix. Caneta para identificação.

b. Procedimentos experimentais

i. Identificou-se os tubos de ensaio pequenos de 1 a 6 e os tubos grandes com T1


e T2;

ii. Rinsou-se com a água destilada todas as vidrarias utilizadas;

iii. Identificou-se os papeis de indicador universal com a numeração de 1 a 5 e T1


e T2;

iv. Adicionou-se as soluções de 1 a 5 nos tubos de ensaio e T1 e T2, anotou-se o


volume adicionado de T1 e T2;

v. Inseriu-se o bastão de vidro no tubo de ensaio 1 e passou-se em um papel de


indicador de pH tomando cuidado para molhar todas as faixas do papel;

vi. Comparou-se com as faixas de cores fornecidas para cada pH e anotou-se o pH


correspondente aquela solução;

vii. Lavou-se o bastão de vidro com água destilada;

viii. Repetiu-se os processos de (v) a (vii) para as soluções de 2 a 5 e para T1 e T2;

ix. Adicionou-se 2ml de água destilada no tubo de ensaio 6;

x. Adicionou-se nos tubos de 1 a 6 uma gota de indicador universal e observou-se


a cor formada e então comparou-se com a escala de cores fornecida;

xi. Identificou-se os bécheres como ácido e base e adicionou-se ácido sulfúrico 0,1
mol/L e hidróxido de sódio 0,1 mol/L, respectivamente;

xii. Adicionou-se 1 gota da base no tubo de ensaio 6 utilizando uma pipeta de


Pasteur;

xiii. Anotou-se o pH obtido no tubo 6 comparando-o com a escala de cores dada;

xiv. Na solução T1 foi adicionado ácido sulfúrico gota a gota, agitando-se


constantemente, até que a coloração da solução mudasse;
xv. Após isso, colocou-se o conteúdo do tubo de ensaio T1 para uma proveta e
anotou-se o volume resultante;

xvi. Esvaziou-se a proveta e rinsou-se novamente com água destilada;

xvii. Repetiu-se os processos (xiv) a (xvi) para a solução T2 e utilizando hidróxido de


sódio;

xviii. Descartou-se todos os líquidos no rejeito e lavou-se o material utilizado com


água.

3. Resultados e discussão
Tabela 2:Valores experimentais do pH das amostras

pH Amostra Amostra Amostra Amostra Amostra Água Tampão Tampão


1 2 3
4 5 1 2
Papel de pH 0 3 12-13 9 11 - 9 4
Escala de 1 3-4 9 9-10 10 5 8-9 4-5
cores

Volume gasto de H2SO4 0,1M para neutralizar 2,00 mL de solução tampão T1:
0,56 mL
Volume gasto de NaOH 0,1M para neutralizar 2,00 mL de solução tampão T2:
2,15 mL

Para a estimativa, consideramos que os volumes de ácido e de base forte


usados para neutralizar as soluções tampão provocaram uma variação de pH
igual a 1, em valores absolutos, antes de acabar o efeito tamponante.
Assim, obtivemos as capacidades tamponantes para T1 E T2:

β1 = 0,056
β2 =0,1075

Dadas as opções para os compostos das amostras, ao comparar o pH das


amostrar com os valores de pKa tabelados (tabela 1) para os ácidos e ácidos
conjugados das bases, chega-se a conclusão de que as amostras de 1 a 5 são
respectivamente: ácido sulfúrico, ácido acético, hidróxido de sódio, bicarbonato
de sódio e carbonato de sódio, considerando que a hidrólise do carbonato deixa
o meio mais básico que a hidrólise do bicarbonato. Um bom tampão tem a
relação entre concentração de ácido e base conjugada / base e ácido conjugado
entre 0,1 e 10 (um é no máximo 10 vezes o outro). Partindo dessa premissa e
utilizando a equação de Henderson-Halssebalch, conclui-se que o pH da solução
tampão é próximo ao pKa do ácido ou ácido conjugado. Dessa forma, com
parcimônia, pode-se supor que o T1 é um tampão de íon bicarbonato e o T2 um
tampão de acetato/ácido acético, visto que os pKa’s dessas substâncias são
próximos dos PH’s dos tampões.
Ao adicionarmos uma gota de NaOH 0,1M ao tubo que continha água
destilada, o pH variou de 5 para 12-13, o que demonstra que a água destilada
possui uma baixíssima capacidade tamponante, muito inferior a T1 e T2.

4. Conclusões
O objetivo da prática foi mostrar ao aluno que existe a possibilidade de encontrar
PH de soluções utilizando indicadores universais, comparando a coloração
encontrada com a coloração pré-definida para cada faixa de pH. Além disso, o
aluno pode observar a titulação de uma solução tampão ácida e uma básica
para ver que o pH demora para se modificar com a adição constante de um
titulante, devido ao efeito tamponante. A água destilada, que supostamente
deveria ter pH 7, teve pH 5 encontrado, o que possivelmente ocorreu por causa
da solubilização do CO2 do ar atmosférico que, junto a água, produziu ácido
carbônico e dissociou-se.

5. Bibliografia
[1]Atkins,Peter Princípios da Quimica,
[2] Avaliação Da Capacidade Tamponante - Um Experimento Participativo,
César Ricardo Silva e José de Alencar Simoni
[3]CRC Handbook of Chemistry and Physics, Edition 95

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