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PROPRIEDADE INTELECTUAL

Videoaula 1 - A proteção legal da propriedade intelectual e as patentes como fonte


de informação tecnológica.

● Os Direitos Autorais protegem as Criações Estéticas/Artísticas;


○ Reverberam e aperfeiçoam-se perante a sensibilidade das outras pessoas
(literatura, esculturas, pinturas, melodias, mídias..);
● A Propriedade Industrial protege as Criações Industriais/Técnicas.
○ Reverberam e aperfeiçoam-se perante a natureza como artificialização do
mundo natural (objetos, dispositivos, máquinas, utensílios..); são dotadas de
funcionalidade, “utilidade”.

PROPRIEDADE INTELECTUAL: ORIGEM


Os principais Tratados Internacionais que regulamentam a Propriedade Intelectual em
nosso âmbito são:
● Convenção da ​União de Paris de 1883 (regulamenta a Propriedade Industrial),
Internalizada em nosso ordenamento pelo ​Decreto n. 1.263/1994​​.
● Convenção de ​Berna de 1886 (regulamenta a proteção das Obras Literárias e
Artísticas). Internalizada em nosso ordenamento pelo ​Decreto n. 75.699/1975​​.
● Acordo sobre Aspectos dos Direitos de Propriedade Intelectual relacionados ao
Comércio – TRIPs – OMC. Internalizado em nosso ordenamento pelo ​Decreto n.
1.355/1994. Aspectos relacionados ao comércio internacional (acordo TRIPs).

PROPRIEDADE INTELECTUAL: LEIS


As principais Leis referentes ao presente tema são:
● LPI​​ – Lei de Propriedade Industrial, Lei n. 9.279/96;
● LDA​​ – Lei sobre Direitos Autorais, Lei n. 9.610/98;
● LPPIPC​​ – Lei sobre a Proteção da Propriedade Intelectual de Programa de
Computador, Lei n. 9.609/98;
● LPC​​ – Lei de Proteção de Cultivares, Lei n. 9.456/97 (Transgênicos).

PROPRIEDADE INTELECTUAL: RAZÕES


A Constituição Brasileira, em suas diversas versões, desde a primeira de 1824 até a atual, a
C.F./88, demonstrando o interesse e a preocupação estatal com o tema, dispõe sobre as
criações intelectuais (​art. 5º​​., da C.F./88, incisos ​XXVII e ​XXVIII​​, via criações artísticas, e,
inciso​ XXIX​​, via criações industriais e marcas).

Parece evidente que o Titular, em algum momento deveria receber alguma vantagem,
algum “bônus”, para criar algo novo e divulgar sua criação. Portanto, trata-se de:
● ACESSO à Informação,
● ACESSO ao Conhecimento,
● ACESSO à Tecnologia,
● ACESSO aos Medicamentos,

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● ACESSO aos Alimentos,
● ACESSO à Cultura.
O Estado promove uma espécie de pacto com o titular dos direitos em tela:

Primeiro, o titular cria algo relevante e novo para o País;

Segundo, não basta tal criação, esta deve ser divulgada para a Sociedade, não pode ficar
secreta ou em sigilo..

Terceiro, exemplificando, para a criação industrial/técnica, o titular deve descrevê-la, art.


24, LPI (Lei da Propriedade Industrial) e a mesma será publicada/divulgada, art. 30, LPI,
pelo órgão competente (Instituto Nacional da Propriedade Industrial, INPI).

Mas não param aqui os estímulos e vantagens concedidos pelo Estado para motivar o
inventor/criador/autor..

Para desenvolver este argumento há que se considerar a natureza jurídica dos direitos
relativos à Propriedade Intelectual.

Com efeito, majoritariamente, a doutrina vislumbra tais direitos pelos prismas:

do criador (autor, inventor), e, da criação (invenção, obra artística).


Quanto ao criador fala-se em direitos morais (que são inalienáveis, imprescritíveis..)

Quanto à criação fala-se em direitos patrimoniais. Estes, negociáveis contratualmente


(transferíveis).

PROPRIEDADE INTELECTUAL –PROPR. IND. (PAT. I)

Assim, pode-se retornar aos estímulos, sobretudo, às “Empresas” (Sociedades


Empresárias), para criar e inovar, pois é do cerne do Sistema de Propriedade Intelectual,
como regra, a concessão de direitos patrimoniais de exclusividade aos titulares que criarem,
que acrescentarem, desenvolvendo a Tecnologia, e a Economia em prol da Sociedade.
Portanto a chave deste segundo aspecto é o termo “EXCLUSIVIDADE”!

E justamente! Considere-se, por exemplo, as criações industriais. A todos que criarem algo
que seja novo, tenha aplicação industrial e seja dotado de certa inventividade o Estado
concederá um período de exploração econômica do objeto de sua patente, exclusivo, de 20
anos (para as invenções), ou 15 anos (para os modelos de utilidade).

Transcorrido este período extinguem-se os direitos patrimoniais da patente (art.78, I, LPI) e


seu objeto cai em domínio público (art.78, par. único), qualquer interessado pode
reproduzi-lo, inclusive explorá-lo economicamente, vendendo e fabricando seu objeto, sem
necessidade de autorização do titular.

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Qual seria o significado da expressão: período de exclusividade?

Período que possibilitaria ao titular obter o retorno dos custos e despesas de suas
pesquisas e, ainda, viabilizar o lucro necessário à sua atividade.

O art. 42 da LPI assenta que: “ A patente confere ao seu titular o direito de impedir terceiro
sem o seu consentimento, de produzir, usar, colocar à venda, vender ou importar com estes
propósitos:

I – produto objeto de patente;

II – processo ou produto obtido diretamente por processo patenteado.”

Trata-se de um direito negativo, não de fazer, vender, usar, importar, mas de impedir
terceiros de fazê-lo...ou seja, fica vedada qualquer reprodução (fabricação/venda..) sem
autorização do titular, art. 42, LPI.

Neste momento, por dentro da Propriedade Industrial, seria secundário se o titular explora
ou não no plano econômico o objeto da patente fabricando, vendendo ou importando
determinado produto.

O art. 43 da LPI dispõe em seus incisos sobre as exceções à essa regra.

Assim, são permitidas pela legislação reproduções em caráter privado, sem finalidade
comercial e que não causem prejuízo aos interesses econômicos do titular da patente.

Na mesma linha os atos praticados por terceiros desautorizados com fins experimentais,
relacionados à pesquisas científicas/tecnológicas escapam à restrição.

A proteção/tutela às criações industriais/técnicas no Brasil

O termo “Patente”, neste âmbito, possui dois significados: Patente como Direito e Patente
como Título (carta-patente, documento)

A Lei de Propriedade Industrial, LPI, L. 9.279/96, no seu Título I compreende duas


classes/categorias de criações industriais/técnicas: as invenções (art. 8º.) e os modelos de
utilidade (art. 9º.)

A LPI não define o que seria invenção ou modelo de utilidade, mas o que não seria
invenção/modelo de utilidade (art. 10, LPI), e o que não seria patenteável
(art. 18, LPI).

Assim na primeira hipótese (art. 10, LPI) tem-se:

descobertas, teorias científicas, métodos matemáticos, obras literárias, arquitetônicas,


artísticas e científicas ou criação estética,

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o todo ou parte de seres vivos naturais e materiais biológicos encontrados na
natureza, ou dela isolados, incluindo genoma/germoplasma e processos biológicos naturais,
bem como os programas de computador em si.

Na segunda hipótese (art. 18, LPI) tem-se:

O que for contrário à moral, segurança, saúde pública, substâncias, produtos e processos
resultantes de transformação do núcleo atômico, o todo ou parte dos seres vivos, exceto os
microorganismos transgênicos que atendam aos requisitos de patenteabilidade do art. 8º.,
LPI.

Quanto aos Requisitos de Patenteabilidade tem-se:

para as invenções, art. 8º., LPI, “É patenteável a invenção que atenda aos requisitos de
novidade, atividade inventiva e aplicação industrial”;

para os modelos de utilidade, art.9º., LPI, “É patenteável como modelo de utilidade o objeto
de uso prático, ou parte deste, suscetível de aplicação industrial, que apresente nova forma
ou disposição envolvendo ato inventivo”.

Novidade → art. 11, LPI, “a invenção e o modelo de utilidade são considerados novos
quando não compreendidos no estado da técnica”

O Estado da Técnica, par. 1º., art. 11, LPI, compreende tudo aquilo tornado acessível ao
público antes da data de depósito do pedido de patente, por descrição escrita ou oral, por
uso ou qualquer outro meio, no Brasil ou no exterior.

Aplicação Industrial → art. 15, LPI, a invenção e o modelo de utilidade ostentam aplicação
industrial quando possam ser utilizados ou produzidos em qualquer indústria.

Atividade Inventiva → art. 13, LPI, a invenção apresenta atividade inventiva, sempre que,
para um técnico no assunto, não decorra de maneira evidente ou óbvia do estado da
técnica.

Ato Inventivo → art. 14, LPI, o modelo de utilidade é dotado de ato inventivo sempre que,
para um técnico no assunto, não decorra de maneira comum ou vulgar do estado da
técnica.

Assim, nota-se que os 3 requisitos para estas duas categorias de criações (invenções e
modelos de utilidade) são quase os mesmos, com a única exceção do campo da
inventividade: “atividade inventiva” para as invenções e “ato inventivo” para os modelos de
utilidade.

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PATENTES COMO FONTE DE INFORMAÇÃO TECNOLÓGICA

Quanto à utilização deste material (os documentos de patentes), como importante fonte de
informação tecnológica para os (as) discentes de engenharia e futuros (as) profissionais
cabe uma palavra no sentido de aproveitarem a disponibilidade (sem custo) destes
relatórios que descrevem as tecnologias das grandes corporações globais, (nas mais
diversas áreas como eletrônica, mecânica, química, petróleo e outras..) disponibilizados,
remota e gratuitamente, através de telefones móveis em bancos de dados de Instituições
como Google Patents, Espacenet (Europa), USPTO (E.U.A.), JPO (Japão, com parte das
patentes em inglês) e INPI (Brasil) e consultem tais fontes.

ATIVIDADE
Pergunta 1 3 pts
Assinale a alternativa correta:
● A Lei de Propriedade Industrial não tutela os processos industriais que atendam aos
requisitos de patenteabilidade implementados por programas de computador.
● A Lei de Propriedade Industrial não tutela os programas de computador em si.
● A Lei dos Direitos Autorais não tutela as criações industriais/técnicas, por isso não
aborda os programas de computador.
No Brasil a proteção autoral dada aos programas de computador é idêntica a aquela
dada aos autores literários.

Pergunta 2 4 pts
Assinale V (verdadeiro) ou F (falso) para cada afirmação a seguir:
● A tutela aos direitos de propriedade intelectual, pela Lei n. 9.609/98, ficará assegurada
por 20 anos contados da sua criação.​ F são 50 anos.
● O titular do direito de propriedade intelectual de programa de computador não poderá
obstar que aquele que adquiriu legalmente uma versão deste a alugue a alguém. ​F
● Aplica-se ao programa de computador o direito de opor-se a alterações desautorizadas
que impliquem deformação ou modificação que prejudiquem a reputação do
programa.​V

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● Quanto aos direitos morais de propriedade intelectual, segundo a Lei n. 9.609/98, o
direito de reivindicar a paternidade do programa não se aplica ao programa de
computador.​ ​F
● Trechos do programa de computador suficientes para identificá-lo e caracterizar sua
originalidade não são considerados informações de caráter sigiloso. ​F São
consideradas sigilosas.
● Programa de computador, pela Lei n. 9.609/98, é a expressão de um conjunto
organizado de instruções apenas em linguagem codificada. ​F = natural ou codificada
● A proteção aos direitos de que trata a Lei n. 9.609/98 independe de registro.V
● Não se aplicam aos programas de computador as disposições relativas aos direitos
patrimoniais. F

Pergunta 3 3 pts
Assinale V (verdadeiro) ou F (falso) para cada afirmação a seguir:

● Configura violação aos direitos do titular a reprodução em um único exemplar, para


armazenamento eletrônico, de cópia legitimamente adquirida. F
● Não configura violação aos direitos do titular a reprodução em um único exemplar,
para salvaguarda, de cópia desautorizada de programa de computador. F
● Não configura violação dos direitos do titular de programa de computador a
ocorrência de semelhança de programa a outro por conta da observância de preceitos
normativos e técnicos.V
● Os valores auferidos em razão da exploração econômica (venda, por exemplo) sobre
as derivações autorizadas pelo titular dos direitos de programa de computador
pertencerão ao titular. F

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Pergunta 1 2 pts
Sobre a Lei da Propriedade Intelectual, aponte a alternativa correta:
● A exaustão interna pressupõe a importação paralela.
● Nossa legislação prevê a exaustão externa como exceção.
● A importação paralela pressupõe a exaustão interna.
● Nossa legislação não prevê a hipótese de exaustão interna.

Pergunta 2 2 pts
Assinale a alternativa correta:
● Os desenhos industriais não compreendem a forma ornamental de um objeto.
● Os desenhos industriais não necessitam ter forma original.
● Nos desenhos industriais, novidade coincide com originalidade.
● Nos desenhos industriais, a originalidade coincide com a distintividade,
requisito vinculado às marcas.

Pergunta 3 2 pts
Assinale V (verdadeiro) ou F (falso) para cada afirmação a seguir:
● F A obra de caráter puramente artístico pode ser considerada como
desenho industrial.
● V O desenho industrial compreende a nova e original forma ornamental
de um objeto ou o conjunto ornamental de linhas e cores aplicável a um objeto,
proporcionando resultado visual novo e original e que possa servir de tipo de
fabricação industrial.
● F O desenho industrial é considerado original quando dele resulte uma
configuração visual comum.
● F Os desenhos industriais compreendem apenas as formas distintivas.
● F Segundo a LPI, não é possível que um objeto como um vasilhame de
bebida, um frasco de perfume, ou uma embalagem de um produto obtenham o
Registro de Marca no INPI.
● V Uma forma puramente artística não pode ser protegida como desenho
industrial.

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● F Uma forma tridimensional ornamental, que seja nova, original e
passível de fabricação industrial, pode ser protegida como desenho industrial, marca
e obra de arte aplicada.
● V Uma obra de arte aplicada a um objeto utilitário como um telefone
móvel pode ser cumulativamente tutelada como desenho industrial, atendidos os
respectivos requisitos e desde que sua forma (artística/ornamental) seja dissociada
do efeito técnico.

Pergunta 4 2 pts
Assinale a alternativa correta:
● Marcas, em nossa legislação, são sinais perceptíveis pela audição.
● Marcas têm como requisito a novidade absoluta.
● Marcas são sinais ou signos distintivos.
● Marcas não têm enfoque concorrencial.

Pergunta 5 2 pts
Assinale V (verdadeiro) ou F (falso) para cada afirmação a seguir:
● F As marcas não podem assinalar serviços.
● F As marcas não têm como requisito a novidade relativa.
● F As marcas têm como único requisito a distintividade.
● V As marcas tridimensionais vinculam-se à proteção da forma nova,
relativamente, e distintiva de um objeto.
● V O pedido de registro de marca deve passar por exame de mérito no
INPI.
● F O princípio da especialidade implica no registro da marca em todas as
classes.
● F O que confere a propriedade às marcas no Brasil é o uso.
● V O registro da marca vigorará sempre pelo período de 10 (dez) anos.

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CONTROLE E AUTOMAÇÃO
Videoaula 1 - Introdução aos sistemas automáticos: lógica programada

Automação vem do latim “automatus”, que significa “mover-se por si só”. A ideia inicial da
“criação” da palavra era de que máquinas e equipamentos pudessem realizar os serviços
braçais realizados pelos seres humanos, sem a necessidade de interferência, ou seja, de
forma autônoma.

INDÚSTRIA 1.0
Era da Mecanização. Século XVIII e XIX. Produção em larga escala. Energia a Vapor.
INDÚSTRIA 2.0
Era da eletricidade. 1850 a I Guerra Mundial. Linhas de Montagem. Produção em massa.
INDÚSTRIA 3.0
Era da Automação. 1950 a 1970. Processo produtivo automatizado. Primeiros robôs.
INDÚSTRIA 4.0
Era dos sistemas cyber-físicos. Hoje em dia. Internet das coisas. Automação dos softwares.
ELEMENTOS BÁSICOS DE UM SISTEMA AUTOMATIZADO
a)​​Energia​​ ​(de qualquer fonte e característica) para concluir os processos e
operar o sistema;
b)​​Programa de instruções ​que direcione os processos a serem executados;
c)​​Sistema de controle ​que tenha capacidade de executar tais instruções.

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CONTROLADOR LÓGICO PROGRAMÁVEL - PLC
Um PLC pode ser definido como um complexo sistema eletrônico para uso
industrial, capaz de gerir qualquer operação de controle industrial de maneira
flexível.

INTRODUÇÃO AO DIAGRAMA DE BLOCOS

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HARDWARE DO PLC

O hardware de um PLC é composto por três componentes fundamentais:


● Unidade Central de Processamento – CPU;
● Unidades de Entrada e Saída – I/O;
● Unidade de Programação.

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CICLO DE SCAN (VARREDURA)

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FUNÇÕES DO SISTEMA OPERACIONAL
AUTODIAGNÓSTICO: ​A maioria dos PLCs tem as seguintes funções
essenciais:
● mau funcionamento do microprocessador;
● mau funcionamento da memória;
● erro na sintaxe do programa usuário;
● tempo de ​scan​ anormal;
● nível insuficiente de carga da bateria de backup;
● proteção dos dados.

PROTEÇÃO DOS DADOS:

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Em caso de falta de energia elétrica, o sistema operacional providencia
automaticamente a alimentação das memórias, por meio de uma bateria
elétrica chamada bateria de backup.​

FUNÇÃO DE INTERRUPÇÃO:
Terminada a operação de prioridade mais elevada, a CPU retorna ao ponto do
programa cíclico que inicialmente desempenhava e prossegue a sua
elaboração normal.

MEMÓRIAS DO PLC
RAM (​​random access memory​): ​é um tipo de memória volátil que serve para
rodar aplicações depois que o computador já está ligado, e cujas informações são
perdidas depois do desligamento da máquina. Memória de Acesso Randômico, e
que pode ser acessada a qualquer momento pelo sistema operacional para
carregar e sobrescrever informações com muita rapidez.

ROM (​​read only memory)​ : ​é algo completamente diferente, pois se refere a um tipo de
memória quase permanente. Memória Somente de Leitura, e está principalmente
localizada no chip responsável pela iniciação do sistema – é lá que as informações
básicas do computador ficam armazenadas, portanto não são afetadas quando o
dispositivo é desligado.

PROM (Programmable Read-Only Memory): esse é um dos primeiros tipos de

memória ROM. A gravação de dados neste tipo é realizada por meio de aparelhos que

trabalham através de uma reação física com elementos elétricos. Uma vez que isso

ocorre, os dados gravados na memória PROM não podem ser apagados ou alterados;

EPROM (Erasable Programmable Read-Only Memory): as memórias EPROM têm

como principal característica a capacidade de permitir que dados sejam regravados

no dispositivo. Isso é feito com o auxílio de um componente que emite luz

ultravioleta. Nesse processo, os dados gravados precisam ser apagados por

completo. Somente depois disso é que uma nova gravação pode ser feita;

EEPROM (Electrically-Erasable Programmable Read-Only Memory): este tipo de

memória ROM também permite a regravação de dados, no entanto, ao contrário do

que acontece com as memórias EPROM, os processos para apagar e gravar dados

são feitos eletricamente, fazendo com que não seja necessário mover o dispositivo de

seu lugar para um aparelho especial para que a regravação ocorra;

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EAROM (Electrically-Alterable Programmable Read-Only Memory): as memórias

EAROM podem ser vistas como um tipo de EEPROM. Sua principal característica é o

fato de que os dados gravados podem ser alterados aos poucos, razão pela qual esse

tipo é geralmente utilizado em aplicações que exigem apenas reescrita parcial de

informações;

Flash: ​as memórias Flash também podem ser vistas como um tipo de EEPROM, no

entanto, o processo de gravação (e regravação) é muito mais rápido. Além disso,

memórias Flash são mais duráveis e podem guardar um volume elevado de dados. É

possível saber mais sobre esse tipo de memória no artigo Cartões de memória Flash,

publicado aqui no InfoWester;

NOVRAM​​ (​​non volatile random access memory)​ :

Principais tipos de memória RAM

SRAM (Static Random-Access Memory – RAM Estática): esse tipo é muito mais rápido que as

memórias DRAM, porém armazena menos dados e possui preço elevado se considerarmos o

custo por megabyte. Memórias SRAM costumam ser utilizadas como cache (saiba mais sobre

cache neste artigo sobre processadores);

DRAM (Dynamic Random-Access Memory – RAM Dinâmica): memórias desse tipo possuem

capacidade alta, isto é, podem comportar grandes quantidades de dados. No entanto, o acesso

a essas informações costuma ser mais lento que o acesso às memórias estáticas. Esse tipo

também costuma ter preço bem menor quando comparado ao tipo estático;

MRAM (Magnetoresistive Random-Access Memory – RAM Magneto-resistiva): a memória

MRAM vem sendo estudada há tempos, mas somente nos últimos anos é que as primeiras

unidades surgiram. Trata-se de um tipo de memória até certo ponto semelhante à DRAM, mas

que utiliza células magnéticas. Graças a isso, essas memórias consomem menor quantidade de

energia, são mais rápidas e armazenam dados por um longo tempo, mesmo na ausência de

energia elétrica. O problema das memórias MRAM é que elas armazenam pouca quantidade de

dados e são muito caras, portanto, pouco provavelmente serão adotadas em larga escala.

ORGANIZAÇÃO DAS MEMÓRIAS DO PLC


Memória para o programa usuário (memória de programa);

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Memória para as funções internas (memória de dados);
Memória para o estado das entradas e das saídas (memória de dados);
Memória para o software​ do sistema.

RETENÇÃO DOS DADOS


Cada CPU possui geralmente áreas de memórias que são mantidas em
seguida a desligamento da corrente de alimentação, chamadas de áreas de
retenção.
FONTES DE ALIMENTAÇÃO
A fonte de alimentação é utilizada para converter uma tensão alternada de
rede (geralmente 220 V) em uma tensão contínua (geralmente 12/24 V) para o
funcionamento da CPU e dos dispositivos de entrada. A fonte do PLC pode ser
de dois tipos:
• tradicional linear ou chaveada

UNIDADES DE ENTRADA E SAÍDA DO PLC

A unidade de entrada opera sob o sinal de entrada proveniente dos sensores


da instalação para torná-la compatível com a CPU do PLC.

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A unidade de saída trata os sinais emitidos pela CPU para enviá-los aos
dispositivos que devem ser acionados, chamados atuadores (motor elétrico,
lâmpadas, válvula pneumática e outros).

Sistemas a eventos discretos – lógica booleana


Sistemas a processos contínuos – variáveis analógicas

Placas de entrada digital

Placas de saída digital a relé

Placas de saída digital a Triac

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Placas de entrada analógica

Conversor Analógico/Digital

Exemplo de aplicação

MÓDULOS ESPECIAIS

Além dos módulos de entrada e de saída dos tipos digitais e analógicos,


também é fabricada uma série de módulos para aplicação particular que
satisfaz a exigência da fábrica automatizada. Esse é o caminho seguido por

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quase todos os fabricantes de PLC. Os benefícios desses módulos especiais
são:

​ iberar a CPU do peso da gestão de tais funções especiais, de modo tal que a
•​L
CPU trabalhe somente com operação fundamental de controle;
​ possibilidade de oferecer aplicação (controle eixo, comunicação, contagem
•​A
veloz e outros) com uma velocidade de resposta muito elevada.

MÓDULOS PARA TERMOPARES

Os sinais oferecidos por um transdutor de temperatura com termopares são


sinais em um nível baixíssimo de tensão (na faixa de 0,20 a 100 mV). O módulo
realiza operação de filtragem, linearização, amplificação do sinal e conversão
em valor digital.

MÓDULOS PARA CONTAGEM RÁPIDA

Quando a frequência dos sinais de entrada assume valores relevantes, a


entrada normal não consegue satisfazer a exigência desse tipo de caso, dado
que o scan do PLC é lento demais (máximo: algumas dezenas de Hz) em
relação à comutação dos sinais de entrada.

MÓDULOS PARA CONTROLE DE EIXOS

Suas principais funções são: controle da aceleração, velocidade e parada


determinada em um ponto exato do espaço.

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MÓDULOS PID

Os módulos PID permitem o confronto da variável controlada do processo


com valores do set-point (valores de referimento fixo), quando os valores da
variável controlada se distanciam para menos ou para mais dos valores do
set- point.

MÓDULOS DE I/O REMOTO

Através de linhas de comunicação serial, o PLC (situado em uma posição


muito longe de onde fica o módulo I/O remoto) administra os vários módulos
situados internamente ao próprio alojamento remoto, com a vantagem de ter a
CPU em um ambiente diferente daquele do processo a ser controlado.

UNIDADES PERIFÉRICAS

DISPOSITIVOS DE COMUNICAÇÃO:
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Do ponto de vista do hardware, os dispositivos de comunicação têm
diferentes padrões:
• RS232-C
• RS422/423
• RS485
PADRÃO ETHERNET

SOFTWARE

A norma de referência para a programação do PLC é a IEC 61131-3, que


resume todas as modalidades de programação do PLC. De todas as
linguagens de programação, pode-se fazer uma primeira macrodistinção em
duas grandes categorias:

LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO

LISTA DE INSTRUÇÕES – IL
É uma linguagem do tipo textual. É muito potente e não utiliza símbolos
gráficos. O aspecto negativo é que não se tem a visão rápida do
funcionamento do programa, como acontece com a linguagem gráfica.

TEXTO ESTRUTURADO - ST
A linguagem com texto estruturado é aquela que tem uma base informática. Na
verdade, é a evolução da linguagem Pascal. Nessa linguagem aparecem
estruturas do tipo IF, THEN, DO, ELSE e outras, típicas da programação de
linguagem de alto nível.

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LINGUAGEM LADDER - LD
O nome deriva do inglês Ladder (escada de degraus), pelo formato particular
da representação. É usualmente denominada “esquema de contatos”. De
todas as linguagens conhecidas hoje, é a mais empregada no campo
internacional para a programação do PLC.

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DIAGRAMA DE BLOCOS FUNCIONAIS - FBD
É uma linguagem composta de uma série de símbolos gráficos clássicos da
lógica combinatória (AND, OR, XOR e outros). É a mais usada pelos técnicos
com experiência de eletrônica digital.

SEQUENCIAMENTO GRÁFICO DE FUNÇÕES - SFC


Essa linguagem é considerada mais uma técnica de programação do que uma
verdadeira lingua- gem de programação. Nasceu em 1977 na França e é
comumente chamada de “GRAFCET”. A representação gráfica foi construída
recorrendo- -se aos diagramas funcionais e respeitando-se algumas regras
internacionais descritas na Norma IEC 60848.

TIPOS DE PROGRAMAÇÃO

PROGRAMAÇÃO LINEAR

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Na programação linear, o programa é memorizado em um único bloco e
executado da primeira até a última instrução.

PROGRAMAÇÃO ESTRUTURADA
Na programação estruturada, subdivide-se o programa em blocos distintos e
hierarquicamente conectados, e cada bloco constitui uma parte do processo.

ESQUEMAS ELÉTRICOS A RELÉ

ESQUEMA FUNCIONAL EUROPEU


O termo mais similar ao termo Esquema Funcional se encontra na Norma
europeia EN 61082-2/5 e é copiado do termo inglês Circuit Diagram,​ que indica
um desenho que transcreve tanto um esquema de comando como de potência
de um quadro elétrico a relé.

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ESQUEMA FUNCIONAL AMERICANO
Nos Estados Unidos, o esquema de comando de uma máquina é traçado por
linhas horizontais e da esquerda para a direita, como na escrita comum. Na
prática, é como se rodasse o esquema europeu em 90°. Nesse esquema,
parte-se da esquerda com alimentação e, passando para os vários contatos,
se chega à bobina do relé, na parte direita.

DEFINIÇÃO E FUNCIONAMENTO DE UM RELÉ


Os relés são dispositivos eletromecânicos, ou frequentemente
eletromecânico-eletrônicos, larga- mente empregados em cada setor da
instalação predial e industrial. Na sua forma mais simples, um relé é
constituído de um circuito magnético (núcleo), uma bobina, e contatos de
comutação ou de potência.

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CLASSIFICAÇÃO DE UM RELÉ
Do ponto de vista funcional, os relés podem ser distinguidos em:
•Monoestáveis;
•Monoestáveis com autorretenção (memória);
•Biestáveis;
•Passo a passo.

•RELÉS MONOESTÁVEIS
Um relé monoestável (sem memorização do sinal) é o relé em que, depois de
uma energização do circuito de comando (por haver pressionado um botão), e
do botão ser relaxado, a bobina se desenergiza e retorna à posição inicial.

•RELÉS BIESTÁVEIS
Um relé se diz biestável porque possui dois estados estáveis, porém tem duas
bobinas, a bobina set e a bobina reset.

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•RELÉS PASSO A PASSO
O relé passo a passo é um tipo de relé biestável com uma só bobina. Cada
energização da bobina comuta o contato de potência K, que se mantém nessa
posição estavelmente até que um novo pulso chegue à bobina e se
recoloquem os contatos na posição inicial.

•CONTATORES
Dentre todos os tipos de relé que existem no mercado, um em particular tem
maior importância nos comandos automáticos: são os contatores.

O contator é substancialmente um grande relé monoestável de manobra


comandado a distância, utilizado sobretudo para o comando dos motores
elétricos, tanto em corrente contínua quanto em alternada, e formado por
bobina, contatos de potência e contatos auxiliares
•BOBINA
É um enrolamento de fios elétricos com um núcleo central de material
ferromagnético; quando esse enrolamento é percorrido por corrente elétrica,
cria-se um campo magnético de força F, utilizada para movimentar os contatos
tanto auxiliar quanto de potência.

•CONTATOS DE POTÊNCIA
São destinados ao comando do motor elétrico ou de carga elevada. Serão,
portanto, dimensionados em função da corrente realmente absorvida pelo
motor e da tensão de exercício.

•CONTATOS AUXILIARES
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Os contatos auxiliares são destinados a ligar lâmpadas de sinalização, alarme,
circuito de intertravamento ou de autorretenção. Os circuitos relativos têm o
nome do já citado circuito de comando. A chave pode ser normalmente aberta
ou fechada.

PROGRAMAÇÃO DE PLCs
HARDWARE BÁSICO E ENDEREÇAMENTO
O módulo básico de um PLC contém:
Unidade central (CPU);
Fonte de alimentação;
Entradas e saídas;
Portas de comunicação.

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CONTATO NORMAL ABERTO
É fechado quando o valor do bit armazenado no endereço especificado é igual
a "1".

CONTATO NORMAL FECHADO

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É fechado quando o valor do bit armazenado no endereço especificado é igual
a “0".

BOBINA DE SAÍDA
Funciona como uma bobina em um diagrama lógico do relé. Se houver fluxo
de energia para a bobina, o bit na localização <endereço> é definido como "1".
Se não houver fluxo de energia para a bobina, o bit na localização <endereço>
é definido como "0".

EXEMPLO DE PROGRAMA

BOBINA RESET
Se a energia fluir para a bobina (RLO é "1"), o endereço especificado do
elemento é redefinido para "0".

BOBINA SET
Se a energia fluir para a bobina (RLO é "1"), o endereço especificado do
elemento é redefinido para “1".

FLIP FLOP RESET/SET

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O RS é resetado se o estado do sinal for "1" na entrada R e "0" na entrada S.
Caso contrário, se o estado do sinal for "0" na entrada R e "1" na entrada S, o
flip-flop é setado.

EXEMPLO DE PROGRAMA

DETECÇÃO DE BORDA NEGATIVA


Detecta uma mudança de sinal no endereço de "1" para "0" e a exibe como
RLO = "1" após a instrução

DETECÇÃO DE BORDA POSITIVA


Detecta uma mudança de sinal no endereço de “0" para “1" e a exibe como
RLO = "1" após a instrução

EXEMPLO DE PROGRAMA

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TEMPORIZADORES

TEMPORIZADORES TON
Ao energizar sua entrada SET, o temporizador inicia a contagem de tempo
definida em sua entrada TV. Após decorrido o tempo, é acionada a saída Q. Se
a entrada SET for desenergizada ou a entrada R (RESET) for energizada, a
saída Q é desligada.

TEMPORIZADORES TON
A sigla TON significa TIMER ON, mas nos PLCs da Siemens, o nome dele é S5
ON DELAY TIMER

TEMPORIZADORES TOFF

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Ao energizar sua entrada SET, a saída Q é energizada. Ao desenergizar a
entrada SET, o temporizador inicia a contagem de tempo definida em sua
entrada TV, e após decorrido o tempo, a saída Q é desenergizada.

A sigla TOFF significa TIMER OFF, mas nos PLCs da Siemens, o nome dele é
S5 OFF DELAY TIMER

EXEMPLO DE PROGRAMA

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Blocos funcionais

BLOCOS DE MOVIMENTAÇÃO
Atribuem constantes às memórias

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BLOCOS DE DESLOCAMENTO À DIREITA
Deslocam a memória à direita

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1) Qual das alternativas define o conceito de algoritmo?
Conjunto de regras e procedimentos lógicos perfeitamente definidos que levam à solução de um
problema em um número finito de etapas.

2) O
​ que é um fluxograma?
Diagrama para representação de um algoritmo.

3) Coloque em ordem numérica crescente a sequência que descreve o ciclo de varredura


(scan) de um PLC:
● [ 4 ]​​ Montagem da tabela imagem de saída.
● [ 1 ]​​ Leitura do estado das entradas.
● [ 5 ]​​ Atualização física das saídas.
● [ 3 ]​​ Processamento do programa.
● [ 2 ]​​ Montagem da tabela imagem de entrada.
4) ​Identifique quais são os componentes básicos de um sistema automatizado:

● Energia elétrica.
● Energia solar.
● Programa de instruções.
● Sistema de controle capaz de executar as instruções do programa.

5) ​Quem foi o inventor do PLC, conhecido como o “pai” do PLC?

● Richard Morley

6) Quais são as funções que NÃO fazem parte do autodiagnóstico essencial de


um PLC?

● Mau funcionamento do microprocessador.


● Mau funcionamento da memória.
● Erro na sintaxe do programa usuário.
● Teste da memória imagem de entrada e saída.
● Tempo de scan anormal.
● Nível insuficiente de carga da bateria de backup.
● Envio de mensagem via e-mail quando PLC entra em falha.
● Proteção dos dados.
● WDT (watch dog timer).

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7) Quando é necessário ler o estado de um botão de emergência, ligado a um
PLC, o ciclo de scan não pode ser realizado. Qual é o nome da operação que deve
ser realizada nesse caso?

● Função de interrupção.
● Função de autodiagnóstico.
● Função de emergência.
● Resposta correta
● Função de interrupção.
● Função de WDT.

8) Qual é a alternativa que NÃO descreve uma zona de memória típica de um PLC?

● Memória para o programa do usuário.


● Memória para as funções internas.
● Memória para o estado das entradas e das saídas.
● Memória para o software do sistema.
● Memória para backup do programa do usuário.

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