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O advento da Revolução Industrial deixou para trás o modo de produção agrícola e manual,
utilizando máquinas no auxílio das ações humanas e ampliando, dessa forma, a produção e os
mercados.
A transformação que o ser humano imprimiu à natureza, com o uso das máquinas e com a
necessidade cada vez maior de matérias-primas, fez surgir uma nova relação homem-natureza,
na qual o ser humano domina e explora os ambientes naturais, principalmente em decorrência
do consumismo, em especial nos países ricos.
A degradação ambiental foi crescente e desenfreada durante os séculos XIX e XX, com
consequências evidentes no século XX I – poluição atmosférica, contaminação da água e do solo,
retirada de florestas etc., o que tornou sombrias as previsões futuras para a vida no planeta.
A Revolução Industrial levou à urbanização, que, por sua vez, também provocou problemas
relacionados à geração de resíduos sólidos (lixo), à ocupação desordenada do solo com
desmatamento e impermeabilização, à contaminação dos cursos fluviais com esgotos e resíduos
sólidos, ao aparecimento de ilhas de calor etc.
Nas últimas décadas, vem ocorrendo uma importante transformação na administração industrial
de consequências positivas na área da sustentabilidade, com adoção de medidas amenizadoras
de impactos ambientais – a reciclagem, o reuso da água etc., modificando pensamentos e
atitudes do passado em que a deterioração ambiental era uma consequência inevitável do
processo industrial.
Um primeiro aspecto a ser considerado é a relação entre o ineficiente transporte público e o uso
do transporte privado. Em grande maioria, os ônibus coletivos submetem os passageiros a
condições de desconforto, como ficar em pé por longos períodos ou a quantidade exagerada de
pessoas que torna o local quente e abafado. Dado isso, muitos adquirem o carro próprio para
que sua locomoção seja mais satisfatória.
Entretanto, o uso do transporte individual gera impactos sociais e ambientais. No âmbito social,
congestionamentos fazem com que trechos curtos sejam feitos em um longo período de tempo.
Em questões ambientais, os automóveis lançam gases poluentes à atmosfera causando o
agravamento do efeito estufa e outros danos, como chuva ácida.
Portanto, esse é um impasse que precisa ser resolvido. Segundo dados da ONG Rodas da Paz, o
transporte público polui 17 vezes menos do que o privado. Os governos estaduais devem investir
em transportes coletivos, como ônibus e metrôs, para que assim as pessoas possam fazer uso
deles com mais frequencia e conforto. As prefeituras devem também investir em ciclovias e o
Ministério do Meio ambiente deve promover, em escolas e empresas, palestras a respeito dos
benefícios para a natureza na utilização das bicicletas como meio de transporte. Ademais, o
Ministério do Transporte deve investir em pesquisas sobre como utilizar de forma eficiente as
hidrovias. Com essas medidas e participação da população, a falta de mobilidade urbana deixará
de ser um problema.
Sociedade de consumo
Com isso, há a devastação das florestas e o esgotamento até mesmo dos recursos renováveis,
tais como a água própria para o consumo, as florestas e o solo. Além disso, os recursos não
renováveis vão contando os dias para a escassez completa, tais como as reservas de petróleo e
de diversos minérios utilizados para a fabricação dos mais diferentes produtos utilizados pela
sociedade.