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Terga-feira 5 de Julho de 1983 1 Série —Nimera 152 0 DA REPUBLICA PREGO DESTE NUMERO — 32$00 ‘Somme Amloatras rors TA ssnaura sree tek lio em 1 dejumito ou ent de Salbo Prego epson pe onda avo, 25; ‘cormio | Toul ‘Amica | conio | Toul Die de Repti ‘compte 2 3 #00800 Sept si i Lge ‘Degaadtle deena mois ‘Stoo ‘plodce 23am aen00 idl da Auembll a Repibien rons | gosoo | 320500 ii ert Beri ds Rpaica'|t2on800 | 10800 | 130080 | ago por inks de tanto, 435. "J Petrn or novos aninene o «Dilro da amet Se Recaro proud a i de nda ano Os nner pbledos emt Novem ¢ Dexmbro do ano arora rmplstem + egaatre seo algiace Ww epondancla, fide b Adminttragh IMPRENSA NACIONAL-CASA DA MOEDA Aviso Por ordem superior ¢ para constar, comunice-se que nfo seréo aceites quaisquer originals desti- nados ao «Didrio da Republica» desde que ndo tra gam aposta a competente ordem de publicacao, assinada e autenticada com selo branco SUMARIO Ministério da Qualidade de Vie Docroto.tel n.* 321/83: ria a Reserva Ecolégica Nacional Decroto.tel n 322/83: Permite 0 ingresto em listes nominativas do pessoal dos Servigor Médico Sociais 20s individuos que no termo do periodo de instalagio.daqucles Servigos desempe- ‘thavam fungoes em comissGes de gestao dos mesmos € permite a nomeagao de membros das comissdes faladoras. dos ceniros regionals de seguranse social © do" Centro Nacional. dev Pensées. para os mapas de ‘quadros de pessoal desses Servigas. Ministéries des Finangas © do Plano, de Cultura Coordenaréo Cientifica e da Reforma Admi- nistrativ Docreto Regulamentar n* 62/89: tino quadro de pessoa! do Museu de Escultura Compa Ministcio dos Nepécos Estrangeirs: Avie: ‘Torna public ter entrado om vigor em_1 de, anero de B85" texto cm portugues dae cmenda Telatamente fs mena Ae 8 do Ast Beep Reto angpowte Latenaconal de Mereadoras Peigoss pot Estrada (ADR). enoess Ps ‘Toma pablico que o Governo do Quénia depositou o ins- Trumento de adesio a emendas » convensio insttul- dora de Orgentzacio Maritima Internacional, edoptadas pela Resolugio A, 450 (XI), de 15 de Novembro de 1978, Toma pablieo que o Goveno do Quénia depositou o ins- Trumento de adetho hs emendas & ConvengSo institu dora da Organizagto Maritime Internacional, adoptadas pel resolugao A. #30 (XI), de 15 de Novembro de 1979, ‘Tome piblico ter o Governo da Teildndia depositado 0 fmento de adeslo ts emendas & convengfo que ins ‘Orgunizaggo Marftima Internacional Ministério da Educagso: Decreto-Lei n° 323/83: Fina uma adequada regulamentagio da leectonaglo. da “isciplina de" Religito’ ¢ Moral Catélicas. Ministério Dectaracéo: De terem sido autorizadas tansferéncias de verbas no ‘ergamento do Ministero. Cultura © Coordenagéo Cientfica: Regido Auténoma da Madeira: Governo Regional: Decreto Leglalativo Reglonal n° 4/83/! Integra os funcionérios da Previdéncia no regime da Fungao Pablica, MINISTERIO DA QUALIDADE DE VIDA Decreto-Lei n 321/83 de 5 de Jutho (© primeiro passo na concretizagao de uma politica de ordenamento do territério a escala nacional foi dado com a institucionalizago da Reserva Agricola Nacio- nal, que consagrou o solo agricola como um valor pa- trimonial & permanéncia da Naglo 2426 © segundo passo seré dado com a criagdo da Re- serva Ecolégica Nacional, que vem salvaguardar, em determinadas éreas, a estrutura bioffsica necesséria para que se possa realizar a exploragéo dos recursos ¢ @ utilizagio do territério sem que sejam degradedes determinadas citcunstincias ¢ capacidades de que de- pendem a estabilidade e fertilidade das regiSes, bem como a permanéncia de muitos dos seus valores eco- némicos, socias e culturais. ‘A agricultura moderna, aumentando a extensio das folhas de cultura e intensificando a exploragio do solo, como contrapartida a um maior artifcialismo e simplicidade dos sistemas de produgdo, exige a existén- cia de uma estrutura de protecedo que garanta a perma- néncia do fundo de fertilidade de determinadas ocor- réncias fisicas e de um minimo de actividade biol6gica. Por sua vez, a exploracéo de inertes, a construgio de infra-estruturas e de conjuntos fabris, a expansio de dreas utbanas, afectando gravemente a estabilidade ecoldgica das regides, a perenidade dos sistemas de producio agricola c as restantes actividades de que de- pende 0 desenvolvimento da sociedade, se néo existir @ mesma estrutura de protecsdo e enquadramento que garanta a permanéncia de determinadas ocorréncias icas ¢ de um minimo de actividade biol6gica. © territério deve constitui A Reserva Ecoligica constituiré, portanto, conjunta- ‘mente com a Reserva Agricola Nacional, tm instra- mento fundamental do ordenamento do territ6rio A es- cala nacional. Em face da importincia do problema, o Governo decreta, nos termos da alinea a) do n.° 1 do artigo 201.° 4a Constituigio, 0 seguinte: ‘Artigo 1° (Reserva Ecolégica Nacional) £ instituida a Reserva Ecol6gica Nacional, que inte- gra todas as dreas indispenséveis & estabilidade ecol6- gica do meio ¢ & utilizago racional dos recursos natu- Tais, tendo em vista 0 correcto ordenamento do ter- ritsrio, Artigo 2° (Constituigio de Reserva Ecoléglea Nacionel) A Reserva Ecoligica Nacional (REN), que adiante se designaré por Reserva Ecolégica, € constituida por: 1 — Ecossistemas costeiros, designadamente: 4) Praias; 4) Primeira e segunda dunas fronteiras a0 mar; ©) Atribas, incluindo uma faixa até 200m para © interior do territ6rio a partir do respee- tivo rebordo; 4) Quando nao existirem dunas nem arribas, uma faixa de 500m para além da linha méxima de praiamar de éguas vivas; 1 SERIE —N. 152 — 5-7-1985 ©) Estuarios e rias, englobando uma faixa de 100m para além da linha méxima de praiamar de dguas vivas; J) Mihas, ilhotas ¢ rochedos emersos no mar a0 ongo do litoral, 2—Eeossistemas interiores, designadamente: 4) Lagoas, incluindo uma faixa de 100m para além do limite méximo de alagamento, in- cluindo as faixas amortecedoras b) Albufeiras e uma faixa de 100m para além do regolfo méximo; ©) Leitos normais dos cursos de agua, zonas de galeria e faixas amortecedoras, além das fut, margens natura 4) Cabeceiras dos cursos de égua definidas a par- tir da linha de cumeada de separagio de ios € ribeiros até & rede hidrogréfice; ©) Encostas de declive superior a 25 963 A) Escarpas e faixa envolvente de 3 vezes a sua altura para além da base e rebordo da es- carpa; 2) Areas de infiltragdo méxima definidas pela sua natureza geolégica; 4h) Areas abandonadas devido a acentuada ero- sto superficial ou anterior exploraglo de inertes; 4) Uma faixa de 100m para além das bermas das auto-estradas ¢ vias répidas e de 50m para além das bermas das restantes estradas na- 1) Uma faixa de 200m ao longo de toda a costa ‘maritima natural, no sentido do oceano, de- finida a partir do limite da linha de baixa- mar de Sguas vivas. Artigo 32° (Regime da Reserva Ecolégica) 1 —Nos solos da Reserva Ecolégica so proibidas todas as acgées que diminuam ou destruam as suas fungdes ¢ potencialidades, nomeadamente vias de co- ‘Bo © acessos, construgao de edificios, aterros € escavagSes, dsiruigdo do coberto vegetal e vida ank 2— Exeeptuam-se do disposto no nimero anterior as utilizagées e ocupagoes, a definir em diploma re- gulamentar. Antigo 4° (Exploragdes mineiras) Sem prejutzo das autorizagSes legelmente estabeleci- das, a utilizagdo de terrenos abrangidos na Reserva Eco. Valea para exploraio de mings, pedreirs,bareires € saibreiras fica dependente de prévia autorizagdo conjunta dos Ministros da Qualidade de Vida e da Indistria, Energia © Exportagio. Artigo 52° (identificagéo da Resorva Ecokigica) Os terrenos integrados na Reserva Ecolégica serdo obrigatoriamente identficados em todos os instrumen 1 SERIE —N2 152 — 5-7-1983, tos que delinam a ocupagzo fisica do territ6rio, desig- nadamente planos de ordenamento, planos directores municipais e planos de urbanizacio. ‘Artigo 6° (Orgios da Reserva Ecolégica) Para efeitos do disposto neste diploma, so criados © Conselho da Reserva Ecoldgica Nacional e as comis- s6es regionais da Reserva Ecol6gica, com a composigéo © 0 funcionamento a definir em diploma regulamentar. Artigo 72 (Atribuigdes do. Conselho) 1 —Sfo atribuigdes do Conselho da Reserva Eco- l6gica Nacional: a) Aprovar o ambito ¢ limite fisico da Reserva Ecoldgica Nacional: b) Promover a execugdo de medidas de defesa da Reserva Ecoldgica; ©) Assegurar 0 cumprimento das normas estabe- Tecidas neste diploma e a realizagio das acgdes com elas relacionadas; id) Promover acgées de sensibilizagéo da opiniso ppiblica relativamente & necessidade de de- fesa da Reserva Ecol6gica; ) Emitir parecer que habilite 0 Ministro da Qua- lidade de Vida a confirmar a existéncia das excepgbes previstas no artigo 3.5 f) Decidir de recursos interpostos das decisdes das comissdes regional 2) Promover a criago, instalagao ¢ funcionamento ‘das comissdes regionais. 2—Compete & Direcgdo-Geral do Ordenamento apoiar o Conselho da Reserva Ecol6gica Nacional no cexereicio das suas atribuigdes. Artigo 8° (Cortogratia) jdade de Vida deveré 000, a drea da Reserva 10 Ministério da Qui cartografar, 8 escala de 1: Ecolégica 2—A cartografia referida no niimero anterior teré 1 delimitagdo das manchas da Reserva Ecolégica e faré aducar a uma vez plenamente eficaz, as delimitagSes Artigo 9° (Regulamentago) © Governo, no prazo de 120 dias, ¢ mediante di- ploma legal adequado, regulamentaté 0 disposto no presente decretovei, designadamente, e entre outras, has matérias respeitantes & estrutura e ao funcionamento, do Conselho e das comissdes regionais da Reserva Eco- légica, 2 identificagao das Areas previstas no ar- tigo 2, aos prazos e forma de execugdo da carto- 2427 grafia a que se refere o artigo 8.° ¢ & enunciaglo dos Critérios fundamentadores das excepgées previstas no artigo 3° Artigo 10° (Ambo de splicegbo) 1—0 presente diploma aplica-se no territério con tinental 2—A aplicagao do presente diploma nas Rogides ‘Auténomas da Madeira e dos Agores dependeré de decteto regional que adapte as suas disposigées &s con- digdes particulares dos respectivos territérios. Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 26 de Maio de 1984.— Francisco José Pereira Pinto Balsemav —- Gongalo Pereira Ribeiro Teles. Promulgado em 8 de funho de 1983. Publiquese. © Presidente da Repiblica, ANTONIO RAMALHO Eanes. Referendado em 8 de Junho de 1983. © Primeiro-Ministro, Francisco José Pereira Pinto Balsemao. MINISTERIOS DAS FINANGAS € DO PLANO, DOS ASSUNTOS SOCIAIS E DA REFORMA ADMINISTRATIVA Decreto-Lei n° 322/83 do 5 do Julho © Decreto-Lei n? 17/77, de 12 de Janeiro, deter rminou a transferéncia dos servigos médico-sociais das instituigées de previdéncia de inscrigio obrigat6ria para o ambito da Secretaria de Estado da Saide, os ‘quuis vieram a constituir os Servigos Médico-Socieis, nos termos do Decreto Regulamentar n° 12/77, de 7 de Fevereiro. Previu este diploma, nos artigos 4:° © 5.°, como 6r- sos dirigentes, a comissao instaladora € as comissbes de gestio —a nivel central e distrital, respectiva- mente —, &s quais ficou cometido o exercicio de pode- tes de superintendéncia hierdrquica: & primeira, pré- prios e delegados; as segundas, os delegados pela primeira, Por scu tumo, 0 Decreto-Lei n? 549/77, de 31 de Dezembro, ratificado pela Lei n:° 55/78, de 27 de Julho. que fixou a nova estrutura organica do sistema de se guranca social, previu a constituico, a nivel distrital, de centros regionais de seguranca social, que © Decreto ne 79/79, de 2 de Agosto, € 0 Decreto Regulamentar n 3/81, de 15 de Janeiro, vieram criar. Tris centros so geridos, presentemente, por coms: sbes instaladoras, ao abrigo € nos termos dos Decretos- ‘Leis n* 415/71, de 27 de Setembro, e 170/79, de 6 de Tunho, e do Despacho n.° 43/79, de 29 de Novembre. ‘Considerando @ utilidade da experiencia colhida por quem no Ambito das citadas comissées de gestéo dis

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