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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO
SAÚDE MENTAL E ATENÇÃO PSICOSSOCIAL

POLÍT. PÚBLICAS, LEGISLA. E SAÚDE MENTAL NO BRASIL


1) Indicação bibliográfica:

REFERÊNCIA: BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em


Saúde. Departamento de DST, AIDS e Hepatites Virais. HIV / AIDS no Brasil:
Provimento de Prevenção em um Sistema Descentralizado de Saúde. GHD-
018. Brasília, 2011.

2) Resumo:

A Dra. Mariângela Galvão Simão, a principal autoridade brasileira em HIV/AIDS


em dezembro de 2009, trouxe um avanço no combate à doença, o que
manifestou respostas imediatas e agressivas ao HIV/AIDS, e sustentada nos
direitos humanos, o Brasil passou a ser o primeiro país em desenvolvimento
oferecendo tratamento anti-retroviral, financiado pelo governo e com acesso a
toda população.

No ano de 2009, seis anos passados após o início do processo


descentralização, levando em consideração as grandes regiões do Brasil, o
Departamento Nacional de DST, da AIDS e da Hepatite, precisou ter como
meta, o investimento em auxílio técnico em locais com maiores necessidade.
Também é abordado um panorama geral da circunstância do país, com
histórico do período da ditadura militar e a passagem para a República,
apontando os aspectos principais e relevantes da saúde pública brasileira, que
nos leva para a situação da apresentação de que o sistema de saúde pública
no Brasil passa a ser organizado em dois subsistemas, o SUS – Sistema Único
de Saúde, financiado pelo sistema privado e pelo governo.

Apesar de todo avanço da doença, as pessoas ainda continuavam a se infectar


com a doença, entre elas, jovens, mulheres e homossexuais, todos de baixa
renda, que tinham poucas informações de como se prevenir.

Por volta dos anos 80 no Brasil, os primeiros casos de HIV foram detectados
em homens homossexuais.

Por volta dos anos 80 e 90, dobravam a quantidade de pessoas infectadas,


pois os planos de prevenção e diagnósticos eram poucos, a pratica de relações
sexuais sem prevenção representavam nessa época 97 % dos casos das
pessoas que eram contaminadas pelo HIV.

Aqui no Brasil a disponibilidade aos antirretrovirais, tem se mostrado eficiente,


eficaz e efetivo, tal estratégia apresentou resultados de 40% a 70% na
mortalidade entre os anos de 1997 e 2003, evitou muitas internações e mortes,
e teve também a redução da morbidade. Nessa época, o valor total de
antirretrovirais foi de, aproximadamente, US$ 1,6 bilhão.
Ao passar dos anos foram surgindo remédios cada vez mais avançados, que
proporcionavam melhor tratamento para os pacientes, esses remédios eram
importados a um custo muito alto para o Brasil.

A política de precaução para o controle do HIV no Brasil, se resume em três


bases: a garantia de que todos possam ter acesso aos tratamentos e remédios
gratuitos, ampliar as formar de diagnósticos e de prevenção e preservar um
relacionamento com a população.

Um dos princípios do SUS entende-se que as ações da prevenção e


tratamento devem ser abrangentes, colocando como importância prevenção e
tratamento, serviços que devem ser gratuitos, igualitários e universais, partindo
com a participação pública descentralizada. A Dra. Mariângela Galvão Simão,
presume que prosseguir com os serviços de prevenção do HIV no Brasil
obrigava a união de forças municipal e estadual, para favorecer os serviços de
prevenção e tratamento da AIDS por meio do sistema descentralizado de
saúde pública no Brasil. A verdade é que, o fenômeno da descentralização está
cada vez mais presente, de modo que ao lado da administração central,
dividida em órgãos, e retrata uma série de entidades geradas pelo próprio
Estado, que a elas concede a execução de determinadas atividades estatais, e,
ainda, particulares, que recebem delegação para o exercício de serviços
públicos.

3) Citações:

Cinco princípios guiaram o desenvolvimento do SUS: 1) cobertura gratuita e


universal; 2) serviços abrangentes da prevenção ao tratamento; 3) igualdade;
4) descentralização; e 5) participação pública. Nos anos 90,as leis e políticas
descrevendo estes princípios foram adotadas e implantadas. (Pg 3)

Em 1995, o governo iniciou o Programa Saúde da Família (PSF) para levar


serviços básicos de saúde mais próximos dos pacientes por meio de visitas
domiciliares, particularmente para moradores de áreas rurais e favelas
urbanas. Em 2009, o PSF se tornou a espinha dorsal do sistema básico de
saúde do Brasil. Cada equipe PSF incluía um clínico geral, uma enfermeira, um
auxiliar de enfermagem e quatro agentes de saúde selecionados para atender
em torno de 1.000 famílias. As equipes faziam visitas domiciliares para
identificar necessidades de saúde, encorajar visitas à unidade pré‐natal e
pediatra, e promover o uso dos medicamentos. Em 2005 mais de 20.000
equipes PSF tratavam 73 milhões de pessoas em 4.800 cidades, ou
aproximadamente 40% da população.5 O PSF foi considerado o motivo para o
rápido crescimento das taxas de vacinação infantil e para a queda da
mortalidade infantil. (Pg 5)
Uma militância forte da sociedade civil e o serviço de ONGs tinham sido a base
da resposta brasileira ao HIV. Entretanto, em 2009, muitas ONGs estavam
quase entrando em colapso e as populações de alto risco estavam sendo
negligenciadas em locais onde o governo havia falhado em auxiliá‐las. Os
ativistas contra a AIDS ficavam cada vez mais frustrados. O Departamento
Nacional deveria continuar a oferecer auxílio técnico, ou deveria realizar ações
mais fortes em locais onde a política de descentralização falhava? (pg 18)

Por fim, reduzir a transmissão mãe‐para‐filho do HIV e garantir acesso em


tempo hábil ao teste, tratamento e cuidados dependiam da força do sistema de
saúde primária do Brasil. Como o departamento de Simão poderia fortalecer o
sistema de saúde em meio a tanta desigualdade em um país tão grande? (pg
18)

4 – Comentários

Partindo das informações dispostas no texto, é fato notório que a amplitude


territorial do país favorece a discrepância populacional no que concerne aos
aspectos necessário para os investimentos em saúde no que tange a ações
preventivas e de tratamento.

Ainda que o norteador do modelo de gestão do Sistema Único de Saude (SUS)


tenha por base a descentralização político administrativa como forma de
atender as demandas territoriais, tendo como estratégia principal o Programa
Saúde da Família (PSF), ainda há dificuldades no atendimento de forma a
sanar a demanda apresentada, considerando a desigualdade social, refletindo
na dificuldade de fortalecimento do sistema de saúde. No texto analisado, essa
dinâmica é apresentada por meio dos histórico de ações referentes ao trabalho
desenvolvido a nível governamental e não governamental no que tange as
ações frente a prevenção e tratamento do HIV/AIDS.

5- IDEAÇÃO

O texto inicia com a informação acerca do avanço no combate em HIV/AIDS no


Brasil, sendo que em 1996 o Brasil passa a ser o primeiro país em
desenvolvimento a oferecer tratamento anti-retroviral, financiado pelo governo
e com acesso a toda a população.

Em 2009, seis anos após o início do processo de descentralização,


considerando as grandes dimensões do Brasil, o Departamento Nacional de
DST, AIDS e Hepatite teve de focar seus investimentos em auxílio técnico aos
locais de maior necessidade.
Na sequencia é abordado no texto um panorama geral da conjuntura do país,
considerando um recorte histórico do período de ditadura militar e a transição
para a República, com ênfase nos aspectos relevantes a definição do atual
sistema de saúde pública brasileiro.

Partindo desse contexto, temos no texto a informação de que o sistema de


saúde pública brasileiro passa a ser organizado em dois subsistemas: O SUS –
Sistema Único de Saúde, financiado pelo governo e o sistema privado.

Dentro dos princípios do SUS entende-se que as ações devem ser


abrangentes (da prevenção ao tratamento), gratuitas, universais, igualitárias,
com a participação pública e descentralizada.

Em 1995 inicia-se o Programa Saúde da Família (PSF), o qual torna-se a


espinha dorsal do sistema básico de saúde, com o intuito de atender a
população de maneira mais próxima dos pacientes, principalmente através de
visitas domiciliares.

Com o aumento do número de casos de diagnóstico de casos de HIV e esses


relacionados e estigmatizados aos homossexuais, houve a mobilização da
sociedade civil por ativistas dos direitos homossexuais aliados aos ativistas
sanitaristas para exigir uma resposta governamental. Em 1983, o estado de
São Paulo cria o primeiro programa de controle da AIDS, que permanece como
base de resposta brasileira ao HIV por toda a década de 1990. Em 1985, o MS
cria a Comissão Nacional da AIDS (CNAIDS), que foi um importante veículo
para o controle social e participação pública. Ainda nesse ano, o MS cria o
Programa Nacional de Controle da AIDS (PNA), sendo que nessa época 11
estados brasileiros já contavam com programa similar.

Em 2003 surge o Monitor AIDS, um sistema com o objetivo de reunir dados de


informações do MS através da internet, criado com o financiamento do Banco
Mudial e em parceria com o MS, para informar a política de implantação do
programa e promover a transparência, buscando padronizar e consolidar as
informações relacionadas a AIDS.

De acordo com o texto, em 2001 todos os estado brasileiros tinham programas


contra a AIDS financiados pela arrecadação de impostos.

Com a descentralização do SUS, os líderes do PNA planejaram transferir o


controle financeiro e administrativo as secretarias de saúde dos estados e
municípios e passa a implantar em 2004 com o foco na melhoria da integração
dos programas de HIV/AIDS nos níveis do SUS, desenvolvimento de
programas de capacitação e promover a comunicação entre governos locais e
a sociedade civil representada por ONGs, sendo que essas teriam os seus
projetos financiados e monitorados pelos estados.
Ainda que houvesse críticas acerca da ênfase no tratamento em detrimento de
políticas de prevenção, a política de prevenção e controle do tratamento
consistia em ações integradas em três focos, abrangendo o acesso ao
tratamento, ao diagnóstico e prevenção e na manutenção do relacionamento
com a sociedade civil.

As ações preventivas eram coordenadas para a distribuição de preservativos,


materiais educacionais e testes rápidos de HIV.

Ainda que toda uma estrutura tenha sido criada, o texto trás a reflexão como
em um país tão grande e em meio a tanta desigualdade é possível que se
fortaleça o sistema de saúde.

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