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Anticoncepção
De barreira:
Mecânicos Condom, Diafragma, Esponja
Químicos Espermaticidas
Possuem como mecanismo de ação a interposição de uma barreira mecânica ou
química que impeça a ascendência de espermatozóides da vagina para o útero. A
associação dos dois métodos aumenta a sua eficácia.
Contracepção hormonal:
o Promovem a anticoncepção através da supressão do bloqueio do eixo HH.
Suprimem o LH (progesterona) e o FSH (estrogênio) basais e diminuem a
capacidade da hipófise de secretar gonadotrofinas, quando estimulado pelo GNRH
Hipogonadismo Hipogonadotrófico
o Contracepção cirúrgica:
o Feminina (laqueadura):
o O local ideal para o procedimento é a região ístmica.
o A técnica de Pomeroy modificada ou Salpingectomia parcial é
a que tem menor índice de falhas.
o Lei brasileira: permite que mulheres com mais de 25 anos OU
mais de 2 filhos sejam submetidas à esterilização definitiva.
o Não é permitida a esterilização no momento do parto ou logo
depois do parto, exceto em casos de cesarianas de repetição
ou risco de vida, devendo a mesma ser adiada após 42 dias de
puerpério.
o Masculina (Vasectomia):
o É realizada sob anestesia local. Não causa disfunção sexual.
Pode complicar com epididimite congestiva, hematoma de
escroto e infecção de ferida operatória.
Sangramento Uterino Anormal
Diagnóstico:
o Anamnese + EFG
o Teste de gravidez, Hemograma e coagulograma
o Ultrassonografia
*É considerada normal a espessura do endométrio de até 5mm. Nos
casos de espessamento é obrigatório prosseguir a investigação com
histeroscopia + biopsia.
o Histeroscopia Biopsia de endométrio
Tratamento do SUD:
o Não-Hormonal AINES, Antifibrinolíticos
o Hormonal Progestágenos, ACO, Antiandrogênicos (Danazol)
o Cirúrgico Ablação endometrial (falência do tratamento clinico),
Curetagem uterina e Histerectomia.
Leiomioma Uterino
São tumores benignos formados por fibras musculares lisas do útero. Podem ser único
ou múltiplos, pequenos ou gigantes, causar aumento simétrico do útero ou distorcer seu
contorno.
São causa comum de sangramento uterino anormal, dor pélvica e outros sintomas. São
responsáveis por cerca de um terço das histerctomias realizadas.
Classificação:
o Subseroso Provoca menos sintomas
o Intramural Relaciona-se com quadros de hemorragia uterina
o Submucoso É o que provoca mais hemorragia
Diagnóstico:
o Anamnese + EFG: A maioria é assintomático. Alterações menstruais e dor
pélvica ou dismenorreia são as primeiras queixas. Aumento do volume
abdominal, constipação intestinal, edema de mmii, corrimento vaginal.
o Exames de imagem:
o USG abdominal ou transvaginal Nódulos hipoecoicos na parede
uterina
o Histeroscopia
o RNM É o melhor exame parava avaliação e mensuração dos
leiomiomas.
Tratamento:
o Assintomáticos Conduta expectante (acompanhamento com USG semestral)
o Pacientes jovens que desejam gestar Observação clinica semestral
o Em casos de infertilidade Terapêutica clinica (Danazol, Gestrinoma,
Análogos do GnRH) ou miomectomia
o Pacientes sintomáticas na pré-menopausa Histerectomia
o Tumores que ultrapassam a cicatriz umbilical Histerectomia
o Pacientes na pós-menopausa
o Miomas de médio a grande volume Histerctomia
o Miomas pequenos Observação
o Gestantes A miomectomia só está indicada nos casos com degeneração rubra
ou torção pedicular acompanhada de abdome agudo. A miomectomia na
cesariana somente está indicada em casos de miomas subserosos pediculados.
Resumindo:
Diagnóstico:
Anamnese + EFG:
o É frequentemente assintomática
o Sangramento uterino anormal, habitualmente cíclico
o Dismenorreia secundaria, intensa e progressiva
o Aumento do volume uterino
o Dispaurenia, dor pélvica e infertilidade não são frequentes.
o A frequência e a intensidade dos sintomas estão diretamente relacionados
com a extensão da doença.
o Em 40% dos casos, está associada a outras doenças pélvicas, como
miomatose uterina e endometriose.
Fatores de risco: Historia familiar (herança poligênica), Menarca precoce e ciclos menstruais
de curta duração, Fluxos intensos, Gestação tardia, Malformações mullerianas, Estenoses
iatrogênicas por procedimentos cirúrgicos (conização cervical)
Localização:
Ovários 65% Endometriomas Estrutura cística com conteúdo liquido espesso e
achocolatado. queixas de dispaurenia e dor pélvica.
Ligamentos uterossacros 30 – 60%
Fundo de saco posterior 30%
Extra-genital 5% Trato intestinal 70% Sigmóide
*A transformação maligna dos focos de endometriose ocorre em 1% dos casos.
Clinica:
Dismenorreia progressiva Sintoma mais frequente. Aumenta de intensidade com o
passar do tempo. A dor é difusa, referida profundamente na pelve, intensa, que pode
irradiar para a região lombar.
Infertilidade Presença de aderências pélvicas que bloqueiam a motilidade tubo-
ovariana e a captação do óvulo.
Dispaurenia, Dor pélvica crônica
Diagnóstico:
Exame físico Na época da menstruação.
Dosagem do CA 125 Possui alta sensibilidade e baixa especificidade. Seus níveis
quantificam o grau da doença e a resposta ao tratamento.
USG-TV Capaz de confirmar a presença de massa pélvica. Os
ENDOMETRIOMAS são bem visualizados por este método.
Videolaparoscopia É o procedimento diagnostico de escolha e definitivo, pois
permite a biópsia das lesões suspeitas. Está indicada na presença de dor e ausência de
resposta ao tratamento clínico. Serve também para o Estadiamento da endometriose
(Estadiamento macroscópico).
Tratamento:
Clínico: ACO, Progestogênios, Danazol Agonistas do GnRH
o Casos sintomáticos leves. Pouca resposta em endometriomas, endometriose
avançada, aderências e infertilidade.
Cirúrgico: Cirurgia laparoscópica conservadora. Ressecção dos focos endometrioticos,
restauração da anatomia tubaria, lise de aderências e cistectomia (endometriomas).