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APRESENTAÇÃO: EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO

E TRANSDUTORES

INSTRUTOR
Rogério Dias Regazzi
M.Sc e Engenheiro de Segurança do Trabalho
Diretor 3R Brasil Tecnologia Ambiental
Diretor Isegnet.com.br e inovando no isegnet

ASSUNTO: DIVULGAÇÃO PARA A SOSCIEDADE ATRAVÉS DO PORTAL


WWW.ISEGNET.COM.BR E INOVANDO NO ISEGNET

ANÁLISE DE VIBRAÇÕES – CURSO VCH – PARCERIA 3R BRASIL

Prefácio do Autor:

Nossa intenção através do Portal Isegnet é passar para a sociedade a informação e o conhecimento provocando a
discussão sobre os assuntos. Decidimos como há 10 anos pelo portal, montar um curso sem ônus totalmente
aberto e esclarecedor. Evitando o tecnicismo, dificuldades de linguagem e outros interesses que tomam o
conhecimento uma ferramenta de segregação. Queremos que o Legislador, os profissionais que trabalham com a
questão ocupacional ambiental e toda a sociedade tenham um material de suporte confiável, uma referência para
procedimentos, metodologias e normalização. Devemos apenas lembrar que as questões de vibração no corpo
humano são complexas e demandam de treinamento e práticas especificas para que as avaliações e medições em
campo sejam reprodutivas e confiáveis. Portanto decidimos abordar de forma direta o assunto e alertar a
sociedade das questões relacionadas ao treinamento, as práticas e a falta de especialização para as questões de
vibração, muitas vezes esquecidas pelos fornecedores importadores dos equipamentos de medição que sugerem
muitas vezes equipamentos desatualizados e ineficazes aumentando o problema. Para medir vibração deve-se ter
em mente as características do objeto de medição que possui uma assinatura facilmente identificada após alguns
minutos de medição e, portanto, fundamental para a avaliação correta do que se está medindo; tais equipamentos
devem ter no mínimo a possibilidade de mostrar o gráfico de freqüências em terças de oitavas em tempo real, e
isto estaremos vendo neste curso que preparei para vocês.
Obrigado e boa sorte!

M.Sc, Eng. Rogério Dias Regazzi


CEO-Diretor 3R Brasil Tecnologia Ambiental
Metrologias, Engenheiro de Segurança do Trabalho e Engo Mecânico
CREA 94-1-1065-4 / 138481/D (nova carteira)
Diretor www.isegnet.com.br e inovando no isegnet
55 21 – 8272-8534 / 9999-6852
contato@isegnet.com.br & regazzi@esp.puc-rio.br

1 (por Rogério Dias Regazzi)


Todos os direitos reservados ao
autor e as referências.
Apresentação:
A percepção da vibração pelo corpo humano e seus efeitos no conforto, nas
atividades ocupacionais e na saúde, são dependentes da distribuição da vibração
pelo corpo, determinada pela postura e pela vibração na(s) interface(s) entre o
corpo e o ambiente. Quando uma pessoa está sentada, a exposição à vibração pode
ser determinada pela aceleração r.m.s. obtida em uma interface, posicionada entre
o corpo e o assento ou pela determinação da transmissibilidade deste assento
(comparação da aceleração no assento e na base do mesmo). Tendo como
referencia o Decreto-Lei no46/2006 [1], o qual indica que nas atividades
susceptíveis de apresentar riscos de exposição a vibrações mecânicas, o
empregador deve avaliar e, se necessário medir os níveis de vibrações a que os
seus trabalhadores estão expostos, assim como, tomar medidas quando os valores
de exposição (A8) se encontrem superiores aos valores de ação e limite de
exposição admissíveis. Assim, torna-se importante efetuar a medição da vibração,
de modo a determinar o nível de exposição a que cada trabalhador esta sujeito.
Um dos métodos mais usados para determinação da transmissibilidade, por
exemplo, é o parâmetro SEAT (Seat Effective Amplitude Transmissibility) que
possibilita avaliar a eficiência da isolação de um assento (Griffin, 1990). Um SEAT
de 100% indica que não existe melhoramento ou degradação no desconforto
produzido pelo assento; se o valor do SEAT é maior do que 100%, o desconforto
causado pela vibração é aumentado pelo assento e se o SEAT é menor do que
100% indica que o assento isolou parte da vibração. Outro método utilizado para
determinar a transmissibilidade é a obtenção da resposta em freqüência do assento
H(w).
As edições da norma ISO 2631 apresentam curvas limites (para conforto, saúde e
fadiga), de aceleração máxima recomendadas para cada tempo de exposição: de
um minuto a doze horas De acordo com as normas ISO 2631-1 (2007) e BS 6841
(1987) VDVs suficientemente altos podem causar severo desconforto, dores e
ferimentos. As normas salientam que vibrações que produzem VDVs na região de
15 m/s1,75, usualmente causam severo desconforto. É imprescindível o uso de
analisadores de freqüência de dois canais para a realização destas medições.

1. EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO E TRANSDUTORES


O progresso no campo dos microprocessadores tornou possível a digitalização de
sinais, o que antes era processado de forma analógica.

As técnicas foram estabelecidas através do uso de sensores de deslocamentos


baseados na interferometria a laser, fato que proporciona alta confiabilidade e
baixo custo, e que são capazes de medições de vibrações sem contato, até de
freqüências muito baixas.

Os avanços da inteligência artificial, tal como aqueles aplicados nos sistemas


dedicados, encontram aplicações na forma integrada e simultânea do uso de
informações provenientes de diferentes sensores (vibrações, temperatura, pressão,
carga, etc); desta forma a operação de uma máquina pode ser continuamente
corrigida ou paralisada imediatamente no caso de uma anomalia séria, antes de seu
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colapso; quando focado o campo da manutenção preditiva, transcendendo para a
proativa.

Os transdutores de vibração são os elementos que dentro da cadeia de medição são


os responsáveis em relacionar a vibração mecânica com a resposta elétrica. São
utilizados principalmente nas áreas de manutenção preventiva e análise de
estruturas mecânicas. Como exemplos pode-se destacar a manutenção de turbinas
de avião, motores elétricos, bombas, compressores, vibrações em tubulações,
ensaios mecânicos, teste de embalagens, vibração transmitida ao corpo humano
(saúde), entre outros.

Com referência ao julgamento subjetivo da intensidade vibratória, parece que o


tempo de integração para a percepção de vibração humana diminui de 2 a 0,8s,
sobre a banda de freqüência de 2 a 90 Hz.

Nos equipamentos em que a posição de trabalho do operador seja sentado, temos


como superfícies de apoio as nadegas, sendo que o sensor de medição
(acelerômetro axial ou triaxial), ficara localizado entre o assento e as nadegas do
trabalhador. Quando os equipamentos são operados na posição de pé, a superfície
de apoio do trabalhador são os pés, assim o sensor de medição, ficara localizado
entre o pavimento / superfície da maquina e um dos pés.

2. UNIDADES DE MEDIDA DE MEDIDA


A quantidade primária usada para descrever a intensidade de um ambiente
vibratório, independente do tipo de transdutor ou “pick-up” usado nas medições
reais, deverá ser a aceleração. A aceleração deveria normalmente ser expressa em
metros por segundo ao quadrado (m/s2)

Em trabalho fisiológico costuma-se frequentemente expressar aceleração em


unidades não dimensionais g, onde 1 g é o valor da aceleração normal devido à
gravidade atuando na superfície da Terra. Esta prática é lícita dentro do contexto de
trabalho experimental à disposição, desde que, quando for feita referência aos
limites dados nesta Norma Internacional, o valor normal internacional de gn seja
usado para conversão a valores de aceleração expressos em metros por segundo
quadrado.

A grandeza de uma vibração, isto é, a aceleração (ou, se mencionados, a


velocidade ou deslocamento), deveria ser expressa como um valor médio
quadrático - RMS (valor eficaz = raiz quadrada da média dos quadrados). Quando
os valores máximos são medidos, estes devem ser convertidos adequadamente a
valores eficazes, antes da referência aos limites dados nesta Norma Internacional.
Para a descrição adequada de vibração, a qual é marcadamente não senoidal,
irregular ou de banda larga, o fator de pico (razão de pico máximo para o valor
eficaz) da função tempo deve ser determinado ou calculado: os limites dados nesta
Norma Internacional deveriam ser considerados muito experimentais no caso de
vibrações, tendo altos valores de pico (isto é, superiores a 3; veja abaixo).
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Os parâmetros de vibração são universalmente mensuráveis em unidades métricas,
de acordo com as normas ISO. A constante gravitacional “g” ainda é largamente
usada para designar os níveis de aceleração, embora esteja fora do sistema ISO de
unidades correntes. Felizmente, porém, um fator de quase 10 (9,81), relaciona as
duas unidades, de modo a simplificar a conversão mental com uma tolerância de
2%.

Normalmente apresenta-se a freqüência numa escala logarítmica. Isto tem o efeito


de ampliar as freqüências menores e comprimir as freqüências mais altas na escala,
resultando assim uma mesma exatidão percentual em toda a largura da escala e
mantendo suas proporções a um nível razoável.

As escalas logarítmicas também são usadas para traçar amplitudes de vibração; o


que permite que uma escala de decibéis seja usada como auxiliar na comparação
de níveis. Um decibel (dB) é o coeficiente de um nível qualquer em relação a um
nível de referência, e por isso não tem dimensões. Porém para se determinar os
níveis absolutos de vibração, deve ser estipulado o nível de referência conforme
norma ISO 1683 (10-6). Podemos, por exemplo, dizer que um nível de vibração é
10 dB maior do que um outro, sem maiores explicações. Porém, se dissermos que
um nível de vibração é de 85 dB, teremos que compará-lo a um nível de referência.

La = 20 log (a ao ) dB
onde La = nível de aceleração em dB (escala logarítmica)
2
a = aceleração medida em m/s
-6 2
ao = nível de referênca zero = 1 x 10 m/s

A aceleração, nas Normas ISO, tanto é dada em m/s2 como dB (decibel). Os


valores medidos em dB, também poderão ser convertidos como: aceleração em
m/s2 e velocidade em m/s, conforme as equações a seguir:

Valores da aceleração :
a = antilog { (La - 120 ) 20 } = m s 2
onde: a = aceleração a ser calculada a partir da medição em dB

Valores da Velocidade:
Lv = 20 log (V Vo ) dB

onde: Vo = 1 x 10-9 m s = dB
V = antilog { (Lv - 180 ) 20 } = m s
Lv = níveis em dB
V = velocidade em m/s

4 (por Rogério Dias Regazzi)


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3. RECOMENDAÇÕES PARA EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO
É recomendado que a Publicação IEC 184 seja usada para especificar os
transdutores de vibração e a Publicação IEC 222, para especificar o equipamento
auxiliar, incluindo amplificadores, equipamento seletor de freqüência e sistema
condutor. A ISO 8041 refere-se ao tipo que pode ser 1 ou 2, aos filtros em 1/3 de
oitavas e a verificação da cadeia de medição e sua rastreabilidade.

Podemos afirmar que com o uso de dosímetro de vibração sem os gráficos de


análise em 1/3 de oitavas não se sabe o que se vai encotrar. E, estes são
normalmente apresentados pelos fornecedores e vendedores no Brasil, não no
exterior, como a solução para a avaliação de vibração no corpo humano, o que vem
acarretando um prejuízo ao trabalhador, as empresas e a sociedade, pois vibração
não é receita de bolo. Países como Portugal, por exemplo, exige a capacitação dos
profissionais que avaliam ruído e vibração ocupacional e ambiental.

Estes pontos e referências normativas quando não informados pelos fornecedores


caracterizam uma irresponsabilidade, pois sabem dos problemas e os intempéries
da não aplicação da análise gráfica por freqüência que permite verificar os erros e
descartar medições.

Da mesma forma que o Legislador exigiu a impressão do histórico do dosímetro de


ruído, deveria exigir o gráfico em 1/3 de oitavas da avaliação de vibração no corpo
humano, pois os equipamentos apresentam uma assinatura bem definida após um
tempo de medição.

Análise de vibração de banda larga ou aleatória.

Na medição de vibração aleatória ou distribuída, da qual a análise de banda estreita


não excedendo um terço de oitava, é o método apropriado de descrição, os filtros
de banda de um terço de oitava usados em qualquer rede analítica ou de gravação
estarão de acordo com a Publicação IEC 225. A amplitude de freqüência dada na
Publicação IEC 225 deve, consequentemente, ser extrapolada para freqüências
mais baixas correspondentes.

Para algumas aplicações será apropriado equipar a aparelhagem eletrônica de


medida de vibração com filtro de freqüência em 1/3 de oitavas com integração
(aleq), definida como correspondente aos limites para vibração vertical (az) e
horizontal (ax e ay) dados, respectivamente, no parágrafo 4, tabelas 1 e 2 e figuras
2a e 3a (ver a Nota 2 de 4.2.4) da ISO 2631. Uma rede assim definida não se
desviará de ± 1 dB dos valores recomendados, para mais de duas freqüências
fixas; 6.3 Hz e 31,5 Hz para medições az e 1,25 Hz para medições az e ay.

Tempo de exposição

A Norma 2631 inclui um procedimento de computação (veja o parágrafo 4.4) para


avaliar exposição diária efetiva à vibração. Isto é feito levando-se em consideração,
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o quanto for possível, as variações na intensidade de vibração e qualquer
intermitência ou interrupção de exposição à vibração, que possa ocorrer durante o
período. Sempre que forem feitas medições de exposição humana à vibração, que
varie em intensidade ou que for descontínua, o registro do tempo desta exposição
deverá ser anotado em detalhe. A utilização de equipamentos integradores que
fornecem a média ponderada no tempo da aceleração por 1/3 de oitavas a leq,
permite a medição direta da exposição e a identificação das freqüências mais
elevadas para implementação de medidas de controle individuais ou coletivas ou de
engenharia.

Pontos a Lembrar!

 A insalubridade por exposição às vibrações acima dos limites de tolerância (LT) é considerada de grau médio,
cabendo ao trabalhador o adicional de 20 % sobre o salário mínimo legal vigente no país.
 Torna-se bastante complicada a interpretação da NR 15 quanto à descaracterização da insalubridade aos
trabalhadores expostos às vibrações acima do LT, na medida em que não são aplicáveis medidas de ordem
coletiva ou individual que atenuem a exposição dentro níveis aceitáveis definidos pelos documentos técnicos e
legais.
 Baseado no aspecto citado acima, existindo uma exposição às vibrações acima do LT, medidas de ordem
administrativas devem ser adotadas, como por exemplo, a redução da jornada de trabalho e/ou revezamentos
dos trabalhadores de modo a diminuir o tempo de exposição.
 Destaca-se, que para a eliminação da insalubridade por vibrações se faz necessário obrigatoriamente, a
avaliação quantitativa do nível de exposição segundo critérios definidos pelas Normas ISO, para as quais
foram estabelecidos limites de tolerância.
 No Passado: Embora as vibrações devam ser quantificáveis os juízes do TRT, tem admitido, baseado no
princípio da economia processual, o critério qualitativo, isto é sem necessidade de avaliação ambiental quanto
ficar constatado a existência de outro agente insalubre de mesmo grau de insalubridade ou maior. No caso
das vibrações elas estão sendo acompanhadas pelo ruído, caso seja caracterizada a insalubridade pelo ruído,
dispensa-se a avaliação quantitativa das vibrações.
 No Passado: O exemplo acima se torna claro na medida em que se sabe que os adicionais de insalubridade
não são acumulativos e será aplicável, sempre, aquele que for de maior valor monetário.

4. VIBRAÇÕES TRANSMITIDAS AO SISTEMA MÃO-BRAÇO


(Diretivas Européias)

4.1. Avaliação da exposição:

A avaliação do nível de exposição às vibrações transmitidas ao sistema mão-braço


baseia-se no cálculo do valor da exposição diária normalizada num período de
referência de 8horas, A (8) expressa como raiz quadrada da soma dos quadrados
(valor total) dos valores eficazes da aceleração ponderada em frequência,
determinados segundo as coordenadas ortogonais a hwx, a hwy, a hwz, tal como
definido nos capítulos 4 e 5 e no anexo A da norma ISO 5349-1 (2001).

A avaliação do nível de exposição pode ser efectuada através de uma estimativa


baseada nas informações relativas ao nível de emissão dos equipamentos de
trabalho utilizados fornecidas pelos fabricantes destes (aplicado com restrições
para projeto e identificação do risco) e da observação das práticas de trabalho
específicas, ou por medição para a comprovação através de avaliação quantitativa.

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4.2. Medição:

Quando se procede à medição nos termos do n.o 1 do artigo 4.o (Diretiva


Européia):

a) Os métodos utilizados podem incluir a amostragem, que deverá ser


representativa da exposição pessoal do trabalhador às vibrações mecânicas em
questão; os métodos e aparelhos utilizados devem ser adaptados às características
próprias das vibrações mecânicas a medir, ao ambiente circundante e às
características do aparelho de medida, em conformidade com a norma ISO 5349-2
(2001);

b) No caso de aparelhos que devam ser seguros com ambas as mãos, as medições
serão efetuada em cada mão. A exposição é determinada por referência ao valor
mais elevado; serão igualmente fornecidas informações sobre a outra mão.

4.3. Interferências:

O disposto no n.o 4, alínea d), do artigo 4.o aplica-se em especial no caso de as


vibrações mecânicas interferirem com a manipulação correta dos comandos ou com
a leitura dos aparelhos indicadores.

4.4. Riscos indiretos

O disposto no n.o 4, alínea d), do artigo 4.o, aplica-se em especial no caso de as


vibrações mecânicas interferirem com a estabilidade das estruturas ou com o bom
estado e a segurança dos elementos de ligação.

4.5. Equipamentos de proteção individual

Os equipamentos de proteção individual contra as vibrações transmitidas ao


sistema mão-braço podem contribuir para o programa de medidas referido no n.o 2
do artigo 5.o (Diretiva Européia).

5. VIBRAÇÕES TRANSMITIDAS A TODO O ORGANISMO (Corpo Inteiro)


(Diretivas Européias)

Veículos aéreos, terrestres e aquáticos, bem como maquinarias (da indústria ou


agricultura) expõem o homem à vibração mecânica, interferindo no seu conforto,
na eficiência do seu trabalho e, em algumas situações, na saúde e segurança. No
Brasil faz-se apenas referência aos limites de saúde e segurança como o anexo 8
da NR-15.

Os limites referenciados na ISO 2631 são fornecidos para uso de acordo com os
três critérios geralmente reconhecíveis de preservação do conforto, eficiência de
trabalho e segurança ou saúde. Os limites estabelecidos segundo tais critérios são
denominados, respectivamente, nesta Norma Internacional como: “nível de

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conforto reduzido”, “nível de eficiência reduzida (fadiga) / proficiência”, “limite de
exposição”.

Há, basicamente, três tipos de exposição humana à vibração:

a) Vibrações transmitidas simultaneamente à superfície total do corpo e/ou a


partes substanciais dele. Isto acontece quando o corpo está imerso em um
meio vibratório. Há circunstâncias em que isto é de interesse prático, por
exemplo, quando ruídos de alta intensidade no ar ou na água excitam
vibrações no corpo.

b) Vibrações transmitidas ao corpo como um todo através de superfícies de


sustentação, como os pés de um homem em pé, ou as nádegas de um
homem sentado, ou a área de sustentação de um homem recostado. Este
tipo de vibração é comum em veículos, em construções em movimento
vibratório e nas proximidades de maquinário de trabalho.

c) Vibrações aplicadas a partes específicas do corpo, como cabeça e membros.


Exemplos destas vibrações ocorrem por meio de cabos, pedais ou suportes de
cabeça, ou por grande variedade de ferramentas e instrumentos manuais.

É também possível reconhecer condições em que o incômodo da vibração indireta


seja causado pela vibração de objetos externos (como um painel de instrumentos).
Esta Norma Internacional aplica-se principalmente à circunstância b,
particularmente onde a vibração é aplicada através da principal superfície de
sustentação do homem sentado ou em pé. No caso de vibrações aplicadas
diretamente a indivíduo recostado ou em repouso, há dados insuficientes para
fazer-se recomendação segura; isto é particularmente verdadeiro em relação à
vibração transmitida diretamente à cabeça, onde a tolerância em geral é reduzida.
A tolerância pode também ser reduzida quando coexistem as condições b e c.
Eventualmente, entretanto, os limites para um homem sentado ou em pé podem
também ser usados para o indivíduo recostado ou em repouso. Deve-se ponderar
que surgirá circunstância em que a aplicação rigorosa desse limite será
inapropriada.

5.1. Avaliação da exposição

A avaliação do nível de exposição às vibrações baseia-se no cálculo da exposição


diária A (8) expressa como aceleração contínua equivalente para um período de 8
horas, calculada como o mais elevado dos valores eficazes, ou o mais elevado dos
valores de dose de vibração (VDV) das acelerações ponderadas em freqüência
determinadas segundo os três eixos ortogonais ( wx, wy, e wz ) , para um
trabalhador sentado ou em pé), de acordo com os capítulos 5, 6 e 7, com o anexo
A e com o anexo B da norma ISO 2631-1 (1997). Nesta Norma Internacional,
limites separados estão especificados conforme a vibração esteja na direção
(anatomicamente) longitudinal (az) ou plano transverso (ax ou ay).

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A avaliação do nível de exposição pode ser efetuada através de uma estimativa
baseada nas informações relativas ao nível de emissão dos equipamentos de
trabalho utilizados fornecidas pelos fabricantes (aplicado com restrições para
projeto e identificação do risco) e da observação das práticas de trabalho
específicas, ou por medição. Os Estados-Membros têm a faculdade de, no que se
refere à navegação marítima, considerar apenas as vibrações de freqüência
superior a 1 Hz.

5.2. Medição

Quando se procede à medição nos termos do n.o 1 do artigo 4.o, os métodos


utilizados podem incluir a amostragem, que deverá ser representativa da exposição
pessoal do trabalhador às vibrações mecânicas em questão. Os métodos utilizados
devem ser adaptados às características próprias das vibrações mecânicas a medir,
ao ambiente circundante e às características do aparelho de medida.

5.3. Interferências

O disposto no n.o 4, alínea d), do artigo 4.o, aplica-se em especial no caso de as


vibrações mecânicas interferirem com a manipulação correta dos comandos ou com
a leitura dos aparelhos indicadores.

5.4. Riscos indiretos

O disposto no n.o 4, alínea d), do artigo 4.o, aplica-se em especial no caso de as


vibrações mecânicas interferirem com a estabilidade das estruturas ou com o bom
estado e a segurança dos elementos de ligação.

5.5. Extensão da exposição

O disposto no n.o 4, alínea g), do artigo 4.o, aplica-se em especial quando, dada a
natureza da atividade, o trabalhador beneficia de instalações de repouso
supervisadas pela entidade empregadora; salvo em caso de força maior, as
vibrações transmitidas a todo o organismo nessas instalações devem ser reduzidas
para um nível compatível com o seu objetivo e condições de utilização.

5.6. Curvas de ponderação

Na avaliação prática de qualquer vibração, cuja descrição física pode ser dada em
termos destes fatores, três critérios humanos principais podem ser distinguidos.
São eles:

a) A preservação da eficiência de trabalho (“Nível de eficiência reduzido (fadiga)”);


b) A preservação da saúde ou segurança (“Limite de exposição”) ;
C) A preservação do conforto (“nível de conforto reduzido”).

9 (por Rogério Dias Regazzi)


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Cada um desses limites é definido graficamente para a direção longitudinal (az) -
(figuras 2a e 2b) e direções transversas (ax , ay) - (figuras 3a e 3b).

Para obter os valores limites a partir da curva de fadiga / trabalho eficiente:


• Limites de exposição: multiplicar os valores de aceleração por 2 (2dB maior);

• Nível de conforto reduzido: dividir aceleração por 3,15 (10 dB menor).

Limite de Exposição (saúde ou segurança) ou LT:

O limite de exposição em função da freqüência e tempo de exposição é, de modo


geral, calculado para eficiência reduzido (a fadiga), contudo os níveis
correspondentes para insalubridade são multiplicados por 2 (6 dB mais alto). Em
outras palavras, o nível máximo de exposição seguro é determinado – para
qualquer condição de freqüência, duração e direção – dobrando-se os valores
estabelecidos na norma para o critério de nível de eficiência reduzida (fadiga) - (ver
as Figuras 2a, 2b e 3a, 3b e Tabelas 1 e 2). Exceder o limite de exposição não é
recomendável sem justificativa especial e precauções.

NOTAS IMPORTANTES:

5.6.1- O limite de exposição recomendado, foi estabelecido em aproximadamente


metade do nível considerado como limiar de dor (ou limite de tolerância voluntária)
para indivíduos saudáveis, sobre um assento em vibração. (Tais níveis de limite
têm sido analisados, em pesquisas de laboratório, para indivíduos do sexo
masculino).

5.6.2 - Em determinadas freqüências, tanto acima como abaixo da banda de


sensibilidade máxima, os níveis de aceleração permitidos para curtos tempos de
exposição, de acordo com o limite de exposição e o nível de eficiência reduzido
(fadiga), excedem 7m/s2, sendo equivalente ao valor máximo de aproximadamente
10m/s2 ou aproximadamente 1 g para vibração senoidal. Tal vibração na direção
vertical pode fazer com que o sujeito levante de seu assento ou plataforma, a não
ser que seja contido de maneira eficaz.

É improvável que constitua um problema real devido a freqüência de ocorrência,


todavia, em freqüências superiores a 20 Hz, o deslocamento relativamente
pequeno, mesmo a altos níveis de aceleração, pode ser tal que cause complicações
aos tecidos do corpo.

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TABELA 3 da ISO 2631 - Fatores de avaliação relativos à banda de freqüência de sensibilidade (*) de aceleração
máxima para as curvas de respostas das figuras 2a e 3a.

Freqüência [Hz]
(freqüência central de banda Fator de ponderação
de um terço de oitava) Vibrações longitudinais (Figura 2a) Vibrações Transversais (Figura 3a)
1.0 0.50 = - 6 dB 1.00 = 0 dB
1,25 0,56 = - 5 dB 1,00 = 0 dB
1.6 0,63 = - 4 dB 1,0 = 0 dB
2,0 0,71 = - 3 dB 1,0 = 0 dB
2,5 0,60 = - 2 dB 0,80 = - 2 dB
3.15 0.90 = -1 dB 0.63 = - 4 dB
4,0 1,00 = 0 dB 0,5 = - 6 dB
5.0 1,00 = 0 dB 0,4 = - 8 dB
6,3 1.00 = 0 dB 0,315 = - l0 dB
8.0 1,00 = 0 dB 0,25 = - 12 dB
10,0 0,80 = - 2 dB 0,2 = - l4 dB
12,5 0.63 = - 4 dB 0,16 = - 16 dB
16,0 0.50 = - 6 dB 0,125 = - l8 dB
20,0 0,40 = - 8 dB 0,1 = - 20 dB
25,0 0,315 = - 10 dB 0.08 = - 22 dB
31,5 0,25 = - 12 dB 0.063 = - 24 dB
40.0 0.20 = - 14 dB 0.05 = - 26 dB
50,0 0,16 = - 16 dB 0,04 = - 8 dB
63.0 0.125 = - 18 dB 0,0315 = - 30 dB
80.0 0.10 = - 20 dB 0,025 = - 32 dB

(*) 4 a 8 Hz no caso de vibração ±az


1a 2 Hz no caso de vibração ±ay ou ±ax

Em casos em que a exposição à vibração, seja ela contínua por mais de 24 h, os


limites especificados nesta Norma Internacional devem ser considerados aplicáveis
a cada período de 24 h ou à parte remanescente disso; em outras palavras, ao
computar-se um tempo de exposição total equivalente, o período sobre o qual a
exposição individual será integrada está limitado a 24 h.

6. RECOMENDAÇÕES ADICIONAIS
A colocação dos acelerômetros precisa ser bem pensada, por duas razões:

a) Observe com cuidado a direção da vibração que você quer medir, e como
ela está sendo transmitida ao indivíduo;
b) O acelerômetro deve ser rigidamente fixado ao elemento vibrante. O
melhor é aparafusá-lo, mas, em vibrações verticais, por exemplo piso
vibrante é possível fixá-lo com adesivo (cera, por exemplo). O importante
é garantir uma boa adesão.
Algumas freqüências naturais do corpo humano:
a) Vibrações longitudinais (direção z, coluna):

• corpo se comporta como uma massa unitária ate 2 Hz;

11 (por Rogério Dias Regazzi)


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• Em um ser humano sentado, a 1a. Freqüência natural está entre 4 e
6 Hz;

• Para um homem em pé, a 1o ressonância ocorre entre 5 e 12 Hz;

• A ressonância da cabeça ocorre entre 20 e 30 Hz.


b) Vibrações transversais (direções x e y)

• Há uma grande diferença entre vibração transversa e longitudinal.

• Todas as freqüências de ressonância estão entre 1 e 3 Hz;


c) Vibração braço-mão.

• Com uma ferramenta adequada, operando a 30/40 Hz, a amplitude de


vibração diminui de 35% a 65% da palma para as costas da mão;

• A maior atenuação ocorre na junta do ombro.

Devem ser seguidos alguns aspectos importantes no preparo da avaliação, são


eles:
a) É conveniente realizar uma verificação com calibradores manuais com nível
de 9,81 m/s2 e 100 Hz antes e depois das medições realizadas, para
checagem da integridade do equipamento utilizado.
b) Se a vibração se mantiver contínua, pelo menos 1 minuto, podemos fazer
a medição off-line usando um analisador de largura de banda de 1250 Hz.
A teoria utilizada na elaboração das Normas pressupõe que o corpo

12 (por Rogério Dias Regazzi)


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humano é um sistema mecânico linear passivo. Esta idealização só é válido
para amplitudes de vibração reduzidas e de baixas freqüência.
c) Os dados constantes das Normas pressupõem também que se está lidando
com efeitos de vibração sobre indivíduos de boa saúde.
d) Temos que considerar que a norma estabelece critérios gerais de
avaliação, quer dizer, nos fornece os limites mínimos para que a partir
destes sejam elaborados critérios específicos através de pesquisas e
experiências fundamentadas.
e) Segundo a NR-15, norma regulamentadora do Ministério do Trabalho, as
atividades onde o trabalhador fica exposto a vibrações que superam os
limites estipulados pelas normas ISO 2631 e ISO 5349 são classificadas
como insalubres de grau médio.

Método para a medida e a avaliação da transmissibilidade da vibração das luvas na


palma da mão com EPI’s para atenuação da vibração. Verifica-se a presença do
operador com analisador de freqüência que analisa também a veracidade dos dados
de medição devido a ruído triboelétrico, loop de terra, colisão com a carcaça do
acelerômetro, desconexão do cabo dentre outros problemas de medição.

Detalhe desta medição: ausência de luvas e flexão do cabo

13 (por Rogério Dias Regazzi)


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Testing Gloves Using ISO 10819/ANSI S3.40 (ErgoAir® AntiVib®)

Atividades com maior risco de exposição à vibração

Examples of occupational vibration exposure


Industry Type of Vibration Common Source of Vibration
Agriculture Whole body Tractors
Boiler making Hand-arm Pneumatic tools
Construction Whole body Heavy equipment vehicles

Hand-arm Pneumatic tools, Jackhammers


Diamond cutting Hand-arm Vibrating hand tools
Forestry Whole body Tractors

Hand-arm Chain saws


Foundries Hand-arm Vibrating cleavers
Furniture manufacture Hand-arm Pneumatic chisels
Iron and steel Hand-arm Vibrating hand tools
Lumber Hand-arm Chain saws
Machine tools Hand-arm Vibrating hand tools
Mining Whole body Vehicle operation

Hand-arm Rock drills


Rivetting Hand-arm Hand tools
Rubber Hand-arm Pneumatic stripping tools
Sheet Metal Hand-arm Stamping Equipment
Shipyards Hand-arm Pneumatic hand tools
Shoe-making Hand-arm Pounding machine
Stone dressing Hand-arm Pneumatic hand tools
Textile Hand-arm Sewing machines, Looms
Transportation Whole body Vehicles

14 (por Rogério Dias Regazzi)


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7. CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES LEGAIS, TÉCNICAS E NORMATIVAS

Gráfico: Análise segundo a ISO 2631 RCB para assentos projetados segundo a
NIOSH

A análise de RCB - based reduced comfort boundary que é realizada em 1/3 de


oitavas, como já havíamos mencionado a sua importância, permitiu mensurar os
ganhos quando utilizadas as recomendações de projeto da NIOSH para assentos.
Verifica-se no gráfico que durante a operação do veículo sem carregamento com
assento que segue as recomendações da NIOSH, há um aumento no tempo
permitido para o operador do veículo devido as alterações nas freqüências de 4 a 8
Hertz.

Durante a operação com o veículo totalmente carregado, a análise de RCB mostrou


pouca diferença no tempo permissível de exposição entre ambos os assentos. A
freqüência natural do veículo diminui para a operação “totalmente carregado” como
provado pela equação, ω = raiz(k /m) onde, o ω é a freqüência natural, k é a
constante da mola, e m é a massa. A espuma ou pneus com ar devidamente
calibrados fornecem um amortecimento e uma atenuação melhor quando a massa
do veículo é aumentada com carvão. O desempenho do assento passa a ser
secundário.

A análise aceleração-baseada RCB parece inadequada para percepções


correlacionadas ao desconforto do operador. As percepções de desconforto dos
operadores de veículo carregados, neste caso, se devem a sensação da energia
transmitida ao seu corpo através do assento e do assoalho do veículo. Então se
pode concluir que a análise em freqüência da energia transmitida (Power analysis),
proporciona uma melhor forma para correlacionar a percepção a vibração do
operador e, portanto, o grau de incômodo, em detrimento do nível de aceleração
15 (por Rogério Dias Regazzi)
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proposto pelo método RCB ISO 2631. No Brasil só tratamos dos níveis para
exposição insalubre.

Destacamos esta analise para familiarizar os especialistas, engenheiros e médico do


trabalho para a questão da vibração, É muito importante saber o que se está
fazendo e o porquê. Recomendamos uma capacitação nesta área que valorize o
processo de medição que deve ser realizado com medidor analisador de freqüência,
com recursos de ponderação por terças de oitavas. Cada sistema mecânico possui
uma assinatura por freqüência característica e que se forma após 5 a 10 minutos
de operação, utilizando a função Leq por freqüência, isto é, a media por terças de
oitavas.

Caso a assinatura se altere demasiadamente, privilegiando outras freqüências, algo


pode estar acontecendo de errado, por exemplo, o simples toque da caixa do
acelerômetro (sensor/transdutor de vibração) causa o descarte da medição. E, isso
ocorre todo o tempo, seja em ferramentas manuais seja no movimento do corpo
colidindo com o cabo ou afrouxando sua conexão. Portanto a medição tem que ser
acompanhada pelo operador que deve procurar o pior caso e fazer suas análises
para a jornada, projetando esta avaliação para o período de funcionamento. Se
utilizarmos o pior caso estamos sempre afirmando que a exposição será menor que
o valor encontrado. Neutralizando este valor com medidas de controle, neutraliza-
se toda a atividade.

Só devemos usar os dosímetros de vibração como medida de controle nos casos


onde após aplicar as medidas de engenharia, EPI e controle de tempo, verifica-se
se para toda a jornada se o valor é menor que o calculado para o pior caso. Este
estudo pode ser também realizado com dosímetro de ruído usando os Ln, isto é, os
níveis pressão sonoro estatístico que informaram quanto tempo da operação o
ruído está acima do valor que sabemos que a máquina ou o equipamento está
ligado, sendo este último mais conservativo e importante para as medidas de
proteção coletiva em função do tempo de exposição.

Podemos afirmar que com o uso de dosímetro de vibração sem os gráficos de


análise em 1/3 de oitavas não se sabe a cor da bola. E, estes são normalmente
apresentados pelos fornecedores e vendedores no Brasil, não no exterior, como a
solução para a avaliação de vibração no corpo humano, o que vem acarretando um
prejuízo ao trabalhador, as empresas e a sociedade, pois vibração não é receita de
bolo. Países como Portugal, por exemplo, exige a capacitação dos profissionais que
avaliam ruído e vibração ocupacional e ambiental. Este dado quando não
informados pelos fornecedores caracterizam uma irresponsabilidade, pois sabem
dos problemas e os intempéries da não utilização de análise de freqüência que
permite verificar os erros e impugnar medições.

Da mesma forma que o Legislador exigiu a impressão do histórico do dosímetro de


ruído, deveria exigir o gráfico em 1/3 de oitavas da avaliação de vibração no corpo
humano, pois os equipamentos apresentam uma assinatura bem definida após um
tempo de medição.

16 (por Rogério Dias Regazzi)


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2
Frequencia (Hz) x Aceleração Ponderada em (m/s w)
10,00

1,00

0,10
Medição no eixo Z
ponderada

Calibração (não
ponderado)
0,01
6,3
8,0
10,0
12,5
16,0
20,0
25,0
31,5
40,0
50,0
63,0
80,0
100,0
125,0
160,0
200,0
250,0
315,0
400,0
500,0
630,0
800,0
1000,0
1250,0
0,00

Detalhe da verificação com calibrador (sem ponderação da norma) e da medição no eixo “z” (com ponderação
da norma) no pior caso com a assinatura de medição, características dos sistemas mecânicos.

No caso apresentado mostramos o exemplo de medição em mãos e braços que


demandam de uma faixa maior em freqüência.

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17 (por Rogério Dias Regazzi)


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