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Verônica Gesser – Resenha 01 - Michella Adriana Bibiano Ferreira – 17/09 08/10/2018


Seminário de Teorias e Práticas do Currículo - Mestrado em Educação

Evolução Histórica do Currículo

O tema nas leituras indicadas no Seminário de Teorias e Práticas do Currículo


fortaleceram alguns conceitos do significado do currículo escolar. Partindo do
pressuposto inicial, qual o conhecimento dos conteúdos mais valiosos para ensinar, com
o panorama dos momentos históricos, o currículo foi visto como um campo de
interesse das reformas econômicas, sociais e tecnológicas. Assim para compreender as
concepções nas dimensões que o currículo compõem, a leitura de Gesser(2002) tratou
das perspectivas da história do currículo.

Primeiramente, a leitura do artigo intitulado Evolução Histórica do Currículo


apresentou o resgate histórico do campo da educação destacando que a recorrência da
principal força de interesse e reforma educacional advém com essa propulsão na
economia. Afirma Gesser(2002) que ainda estamos numa luta para encontrar uma
proposta que represente uma reforma aos meios educacionais, acredita ela que pela
compreensão histórica se faz possível melhorar. Um exemplo que se destaca esta
perspectiva foi a concepção dos currículos após o lançamento do foguete Sputnik.
Surgindo nesse acontecimento a necessidade de um desenvolvimento tecnológico e
portanto, disciplinas voltadas à ciência exatas para atender a demanda da força do
interesse se resultou no surgimento do experts.

No texto seguidamente, ressaltou o quanto na história os impactos das grandes


mudanças no setor comercial e tecnológico trouxeram novas reformas na área da
Educação. Com demandas mais complexas nos setores econômicos, as pessoas
precisaram de determinado treinamento que a escola não estava atendendo. A educação
como veículo de massa passou a ter prioridades de atender essas demandas. Por
exemplo no Século XIX, o quê era importante ensinar teve modificações para atender a
era industrial com ferrovias, imprensa o avanço da ciência. Também teve um grande
processo migratório, ocasionou a formação de sindicatos que também se legitimaram e
determinaram a visão para organização e estrutura do ensino.

Alguns autores são destacados no artigo pelas dimensões sobre o currículo e


educação. Com Bobbit, concebeu a formação técnica para atender o processo fabril:
fábrica-menos desperdício-eficiência social. O progressista Dewey tinha lógica
Prof. Verônica Gesser – Resenha 01 - Michella Adriana Bibiano Ferreira – 17/09 08/10/2018
Seminário de Teorias e Práticas do Currículo - Mestrado em Educação

necessidades-interesses, pai do pragmatismo, entendia a organização da sociedade em


miniatura, a educação deveria ser aprender fazendo. Em 1932 George Counts e Harol
Rugg defenderam a visão reconstrucionista que era focado em problemas sociais e
buscavam as soluções para tais questões. No ano de 1949, Tyler apresenta sua teoria
comportamental para o currículo e ensino. Na visão pós-Sputnik, dos anos 70 até 90,
os autores Freire e Apple inspiram um pedagogia crítica fundamentada num currículo
pautado para diversidade, equidade e inclusão social.

As contribuições históricas para Educação Infantil fez um panorama também


de como as reformas políticas influenciaram o interesse na educação das crianças
pequenas que temos na atualidade. Fez entender que diversos modelos curriculares para
infância foram organizados e seguidos conforme a compreensão do que era mais valioso
ensinar ás crianças pequenas naquela época. Buscou-se entender esse fato aqui do início
desta preocupação, que segundo Oliveira-Formosinho(1996) em 1767, o surgimento da
escola do tricô na França foi o primeiro modelo curricular às crianças pequenas, pautado
na tradição oral e trabalhos manuais; porém esta proposta não resistiu pelas duas frentes
de poder: a Revolução Francesa e ação anticlerical nacionalista. Fez retomar que em
muitos momentos da história, as crianças eram também a mão de obra deste avanço
político, econômico e tecnológico. Hoje nas propostas do currículo à infância que vai na
escola, apresentadas como obrigatória torna os documentos normativos como a Base
Nacional Comum Curricular no Brasil uma máquina de guerra para toda a população e á
criança que cresce.

Referência

GESSER, Verônica. A evolução histórica do currículo: dos primórdios à atualidade.


Revista Contrapontos, v. 2, n. 4, p. 69-81, Itajaí, 2002.
OLIVEIRA-FORMOSINHO, Júlia. Modelos Curriculares para a Educação de
Infância: Construindo uma práxis de participação. Porto Editora, 1996.

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