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DEZ 2001 NBR 10488

Cabo telefônico com condutores


estanhados, isolado com
ABNT – Associação termoplástico e com núcleo protegido
Brasileira de
Normas Técnicas por capa APL - Especificação
Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 / 28º andar
CEP 20003-900 – Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro – RJ
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Endereço eletrônico:
www.abnt.org.br ABNT/CB-03 - Comitê Brasileiro de Eletricidade
CE-03:046.01 - Comissão de Estudo de Fios e Cabos Telefônicos
NBR 10488 - Tinned copper conductors, plastic insulated, APL sheathed
telephone cable - Specification
Descriptors: Telephone cable. Conductor. Thermo plastic
Esta Norma substitui a NBR 10488:1991
Copyright © 2001 Válida a partir de 30.01.2002
ABNT–Associação Brasileira
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavras-chave: Cabo telefônico. Condutor. Termoplástico 15 páginas
Todos os direitos reservados

Sumário
Prefácio
1 Objetivo
2 Referências normativas
3 Definições
4 Requisitos gerais
5 Requisitos específicos
6 Inspeção
7 Aceitação e rejeição
Prefácio
A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo
conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial
(ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas
fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Pública entre
os associados da ABNT e demais interessados.

1 Objetivo

Esta Norma fixa os requisitos mínimos exigíveis na fabricação dos cabos telefônicos com condutores estanhados, isolados
com termoplástico e com núcleo protegido por capa APL. Estes cabos são indicados para a fabricação de cotos de
transição, para uso em armários de distribuição, em caixas terminais e em entradas de edifícios.

2 Referências normativas
As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta
Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão,
recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições
mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento.

NBR 5368:1997 - Fios de cobre mole estanhados para fins elétricos - Especificação

NBR 6810:1981 - Fios e cabos elétricos - Tração à ruptura em componentes metálicos - Método de ensaio

NBR 6811:1981 - Fios e cabos elétricos - Ensaio de aderência e continuidade em fios de cobre estanhados - Método de
ensaio
2 NBR 10488:2001

NBR 6814:1986 - Fios e cabos elétricos - Ensaio de resistência elétrica - Método de ensaio
NBR 7301:1982 - Fios e cabos elétricos - Ensaio de soldabilidade - Método de ensaio
NBR 7310:1982 - Transporte, armazenamento e utilização de bobinas de condutores elétricos em madeira -
Procedimento
NBR 9128:1994 - Fios e cabos telefônicos - Ensaio de capacitância mútua - Método de ensaio
NBR 9129:1994 - Cabos ópticos e telefônicos - Verificação da continuidade elétrica da blindagem - Método de ensaio
NBR 9130:1994 - Fios e cabos telefônicos - Ensaio de desequilíbrio resistivo - Método de ensaio
NBR 9131:1998 - Cabos telefônicos - Ensaio de diafonia - Método de ensaio
NBR 9133:1999 - Cabos telefônicos - Ensaio de atenuação de sinal de transmissão - Método de ensaio
NBR 9134:1998 - Cabos ópticos e telefônicos - Ensaio de aderência da fita APL - Método de ensaio
NBR 9135:1994 - Cabos telefônicos - Ensaio de dobramento do cabo - Método de ensaio
NBR 9137:1998 - Cabos ópticos e telefônicos - Ensaio de pressurização - Método de ensaio
NBR 9138:1998 - Cabos telefônicos - Ensaio de desequilíbrio capacitivo - Método de ensaio
NBR 9140:1998 - Cabos ópticos e fios e cabos telefônicos - Ensaio de comparação de cores - Método de ensaio
NBR 9141:1998 - Cabos ópticos e fios e cabos telefônicos - Ensaio de tração e alongamento à ruptura - Método de
ensaio
NBR 9142:1999 - Fios e cabos telefônicos - Ensaio de resistência à fissuração - Método de ensaio
NBR 9143:1999 - Fios e cabos telefônicos - Ensaio de contração - Método de ensaio
NBR 9144:1999 - Fios e cabos telefônicos - Verificação da continuidade e contato elétrico - Método de ensaio
NBR 9145:1991 - Fios e cabos telefônicos - Ensaio de resistência de isolamento - Método de ensaio
NBR 9146:1994 - Cabos ópticos, fios e cabos telefônicos - Ensaio de tensão elétrica aplicada - Método de ensaio
NBR 9154:1999 - Amostragem e inspeção em fábrica de fios e cabos telefônicos - Procedimento
NBR 11137:2000 - Carretéis de madeira para acondicionamento de fios e cabos elétricos - Dimensões e estruturas
NBR 13977:1997 - Cabos ópticos - Determinação do tempo de indução oxidativa (OIT) - Método de ensaio
NBR NM-IEC 60811-1-1:2001 - Métodos de ensaios comuns para os materiais de isolação e de cobertura de cabos
elétricos - Parte 1: Métodos para aplicação geral - Capítulo 1: Medição de espessuras e dimensões externas -
Ensaios para a determinação das propriedades mecânicas
ASTM D 3349:1993 - Test for absorption coefficient of carbon black pigmented ethylene plastic film
Munsell Book of Color
3 Definições
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definições:
3.1 cabo telefônico CTP-APL-SN: Conjunto constituído por condutores de cobre eletrolítico estanhado, maciço, com
isolação termoplástica, reunidos no mínimo em 10 pares e com núcleo protegido por uma capa APL.
3.2 capa APL: Conjunto constituído por uma fita lisa de alumínio revestida em ambas as faces com filme termoplástico,
aplicada longitudinalmente sobre o núcleo do cabo, e uma camada externa de material termoplástico extrudada sobre a
fita.
4 Requisitos gerais
Na fabricação dos cabos telefônicos CTP-APL-SN, devem ser observados processos de modo que os cabos prontos
satisfaçam os requisitos técnicos fixados por esta Norma.
4.1 Designação dos cabos
Os cabos telefônicos especificados por esta Norma são designados pelo seguinte código:
CTP - APL - SN - Y - Z
onde:
CTP é o cabo telefônico com isolação termoplástica, conforme a tabela 1;
APL é a capa APL;
SN representa os condutores estanhados;
X é o número centesimal do diâmetro nominal do condutor, conforme a tabela 1;
Y é o número de pares nominais, conforme a tabela 1.
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Tabela 1 - Formação e designação

Diâmetro Número
nominal centesimal do
Designação Número de pares nominais
do diâmetro do
condutor condutor
mm X Y
0,50 CTP-APL-SN 50 10 20 30 50 75 100 150 200 300 400 600

4.2 Condutor

4.2.1 Cada condutor deve ser constituído por um fio de cobre eletrolítico maciço, estanhado, com diâmetro nominal de
0,50 mm, sendo seu diâmetro mínimo limitado pela resistência elétrica máxima.

4.2.2 Os condutores utilizados na fabricação dos cabos devem estar conforme a NBR 5368.

4.2.3 A superfície do condutor não deve apresentar aspereza, fissuras, escamas, rebarbas, estrias ou inclusões.

4.2.4 O condutor pode ter emendas efetuadas por solda a frio ou a quente, desde que as características elétricas e
mecânicas satisfaçam os requisitos desta Norma.

4.3 Isolação

4.3.1 A isolação de cada condutor deve ser constituída de material termoplástico, aplicada de forma a satisfazer os
requisitos desta Norma.

4.3.2 A camada de material isolante aplicada sobre cada condutor deve ser contínua, uniforme e homogênea ao longo de
todo o comprimento do condutor.

4.3.3 A isolação deve estar justaposta sobre o condutor, porém removível e não aderente a ele.

4.3.4 A isolação de cada condutor deve ser externamente de uma única cor, quando verificada conforme a NBR 9140, com
tonalidade, luminosidade e saturação conforme o Padrão Munsell apresentado na tabela 2.

Tabela 2 - Cores da isolação

Luminosidade Saturação Tonalidade


Cor
Mínima Máxima Mínima Máxima Mínima Máxima
Encarnada 3,5 4,5 10,0 14,0 1,25R 3,75R
Laranja 5,5 6,5 12,0 16,0 1,25YR 3,75YR
Marrom 3,0 4,0 4,5 7,0 10R 5YR
1) 1)
Amarela 8,0 10,0 2,5Y 7,5Y
1)
Verde 4,5 5,5 9,0 1,25G 3,75G
1)
Azul 3,5 4,5 9,0 10B 5PB
1)
Violeta 3,5 4,5 8,0 1,25P 3,75P
1)
Sem valor especificado.

4.3.5 Para as cores neutras (branca, cinza e preta), os limites de luminosidade e saturação devem ser conforme o Padrão
Munsell apresentado na tabela 3, quando verificados conforme a NBR 9140.
Tabela 3 - Cores neutras da isolação

Luminosidade
Cor Saturação
Mínima Máxima
Branca N8,75 N9,4 5R/1; 5YR/1; 5Y/1; 5G/0,5; 5B/0,5 e 5P/0,5
Cinza N4,5 N5,5 5R/0,5; 5Y/0,5; 5G/0,5; 5B/0,5 e 5P/0,5
Preta N1,5 N2,3 5R/0,5; 5Y/0,5; 5G/0,5; 5B/0,5 e 5P/0,5

4.3.6 Todos os condutores de um mesmo comprimento de cabo devem ser isolados com o mesmo tipo de material, sendo
sua escolha de inteira responsabilidade do fabricante.

4.3.7 O nível permissível de falhas na isolação do condutor não deve exceder, em média, uma falha a cada 12 km de
condutor isolado.
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4.3.8 São permitidos reparos na isolação dos condutores durante o processo de fabricação, usando-se o mesmo material
da isolação com aplicação a quente ou outro método equivalente. As características da isolação reparada devem satisfazer
os requisitos desta Norma.

4.4 Formação dos pares

4.4.1 Depois de isolados, os condutores devem ser torcidos dois a dois, formando pares, com passos e sentidos esco-
lhidos pelo fabricante, de modo que o cabo pronto satisfaça os requisitos desta Norma.

4.4.2 Os passos de torcimento dos pares não devem exceder 150 mm.

4.4.3 Não deve ocorrer a perda de identificação dos pares quando da abertura de 1 m de cabo.

4.5 Identificação dos pares


Os pares devem ser identificados, seqüencialmente, conforme a tabela 4.

Tabela 4 - Identificação dos pares

Par Cores
Número Código de cor Veia A Veia B
1 B - Az Branca Azul
2 B-L Branca Laranja
3 B-V Branca Verde
4 B-M Branca Marrom
5 B-C Branca Cinza
6 E - Az Encarnada Azul
7 E-L Encarnada Laranja
8 E-V Encarnada Verde
9 E-M Encarnada Marrom
10 E-C Encarnada Cinza
11 P - Az Preta Azul
12 P-L Preta Laranja
13 P-V Preta Verde
14 P-M Preta Marrom
15 P-C Preta Cinza
16 Am - Az Amarela Azul
17 Am - L Amarela Laranja
18 Am - V Amarela Verde
19 Am - M Amarela Marrom
20 Am - C Amarela Cinza
21 Vt - Az Violeta Azul
22 Vt - L Violeta Laranja
23 Vt - V Violeta Verde
24 Vt - M Violeta Marrom
25 Vt - C Violeta Cinza

4.6 Formação do núcleo

4.6.1 Os pares devem ser encordoados e reunidos nas formações previstas por esta Norma, formando o núcleo do cabo.

4.6.2 Os cabos com 10 e 20 pares devem ser de formação concêntrica, podendo ter seus pares dispostos de maneira
aleatória e com passos escolhidos de modo a satisfazer os requisitos técnicos fixados por esta Norma. A disposição dos
pares nas coroas deve ser conforme a figura 1 e o código de cores, a partir do centro para a periferia, conforme a tabela 5.
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4.6.3 Os cabos com 30 pares devem ser de formação concêntrica, com todas as coroas encordoadas no mesmo sentido,
com passos escolhidos de modo a satisfazer os requisitos técnicos fixados por esta Norma. A disposição dos pares nas
coroas deve ser conforme a figura 1 e o código de cores, a partir do centro para a periferia, conforme a tabela 5. Os cabos
com 30 pares devem ter a primeira coroa separada da coroa externa através de fios ou fitas de material dielétrico não-
higroscópico, enrolados em hélice aberta. A cor dos fios ou fitas de amarração deve ser branca.

* Par-piloto, quando existir.

Figura 1 - Formações concêntricas

Tabela 5 - Formação dos cabos concêntricos

Coroa central Primeira coroa Coroa externa


Número de
pares do cabo Número dos Número dos Número dos
Total de pares Total de pares Total de pares
pares pares pares
10 2 1e2 - - 8 3 a 10
20 1 1 6 2a7 13 8 a 20
15 a 25
30 4 1a4 10 5 a 14 16
e1a5

4.6.4 Os cabos de 50 pares devem ser constituídos por quatro subgrupos, sendo dois de 12 pares e dois de 13 pares,
conforme indicado na figura 2. Cada subgrupo individual deve ser de construção concêntrica com as coroas encordoadas
no mesmo sentido, podendo ter seus pares dispostos de maneira aleatória, com passos escolhidos de modo a satisfazer
os requisitos técnicos fixados por esta Norma. A disposição dos pares nos subgrupos deve obedecer ao código de cores, a
partir do centro para a periferia, de acordo com a tabela 6.

Figura 2 - Formações dos subgrupos

4.6.5 Os cabos com mais de 50 pares devem ser de formação múltipla, constituídos por grupos de 25 pares. Cada grupo
individual deve ser de construção concêntrica, com as coroas encordoadas no mesmo sentido, podendo ter seus pares
dispostos da maneira aleatória, com passos escolhidos de modo a satisfazer os requisitos técnicos fixados por esta Norma.
A disposição dos pares nas coroas deve obedecer à figura 3 e ao código de cores, a partir do centro para a periferia, de
acordo com a tabela 7.
Tabela 6 - Formação do cabo de 50 pares

Subgrupo Coroa central Coroa externa


Número Total de pares Total de pares Número dos pares Total de pares Número dos pares
1 12 3 1a3 9 4 a 12
2 13 4 13 a 16 9 17 a 25
3 12 3 1a3 9 4 a 12
4 13 4 13 a 16 9 17 a 25
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Figura 3 - Formação do grupo de 25 pares

Tabela 7 - Formação do grupo de 25 pares

Grupo Coroa central Primeira coroa Coroa externa


Total de Total de Número dos Total de Número dos Total de Número dos
pares pares pares pares pares pares pares
25 3 1a3 9 4 a 12 13 13 a 25

4.6.6 Cada subgrupo ou grupo deve ser amarrado individualmente por meio de fios ou fitas de material dielétrico não-
higroscópico, enrolados juntos em uma só hélice ou separadamente em duas hélices, uma de cada cor, ou alternativa-
mente uma fita bicolor.

4.6.7 Os materiais dos fios ou fitas utilizados nas amarrações dos subgrupos e grupos, bem como os passos aplicados,
devem ser tais que garantam a identificação dos conjuntos formados, quando abertos em 1 m da ponta do cabo.

4.6.8 As cores dos fios ou fitas de amarração dos subgrupos de 12 e 13 pares, na formação do núcleo de 50 pares, devem
ser conforme a tabela 8.

Tabela 8 - Cores de amarração dos subgrupos

Número do Cor da amarração do Seqüência dos pares


Código de cores Número de pares
subgrupo subgrupo nos subgrupos
1 Branca - Azul B – Az 12 1 a 12
2 Branca - Azul B – Az 13 13 a 25
3 Branca - Laranja B–L 12 26 a 37
4 Branca - Laranja B–L 13 38 a 50

4.6.9 As cores dos fios ou fitas de amarração dos grupos de 25 pares, para a formação dos cabos com mais de 50 pares
até 600 pares, devem ser conforme a tabela 9.

4.6.10 Os subgrupos e grupos devem ser torcidos juntos, concentricamente, com passos e sentidos de encordoamento
apropriados, de modo a satisfazer os requisitos desta Norma, formando um núcleo cilíndrico, sendo permitido que as
coroas de grupos sejam separadas por meio de fios ou fitas de material dielétrico não-higroscópico. São permitidos
eventuais enchimentos de material termoplástico compatível com a isolação, a fim de formar um núcleo cilíndrico.

4.6.11 A disposição dos subgrupos e grupos nos diferentes cabos é mostrada na figura 4.

Tabela 9 - Cores de amarração dos grupos

Seqüência dos
Número do grupo Cores da amarração do grupo Código de cores
pares nos grupos
1 Branca - Azul B - Az 1 a 25
2 Branca - Laranja B-L 26 a 50
3 Branca - Verde B-V 51 a 75
4 Branca - Marrom B-M 76 a 100
5 Branca - Cinza B-C 101 a 125
6 Encarnada - Azul E - Az 126 a 150
7 Encarnada - Laranja E-L 151 a 175
8 Encarnada - Verde E-V 176 a 200
9 Encarnada - Marrom E-M 201 a 225
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Tabela 9 (conclusão)
Seqüência dos
Número do grupo Cores da amarração do grupo Código de cores
pares nos grupos
10 Encarnada - Cinza E-C 226 a 250
11 Preta - Azul P - Az 251 a 275
12 Preta - Laranja P-L 276 a 300
13 Preta - Verde P-V 301 a 325
14 Preta - Marrom P-M 326 a 350
15 Preta - Cinza P-C 351 a 375
16 Amarela - Azul Am - Az 376 a 400
17 Amarela - Laranja Am - L 401 a 425
18 Amarela - Verde Am - V 426 a 450
19 Amarela - Marrom Am - M 451 a 475
20 Amarela - Cinza Am - C 476 a 500
21 Violeta - Azul Vt - Az 501 a 525
22 Violeta - Laranja Vt - L 526 a 550
23 Violeta - Verde Vt - V 551 a 575
24 Violeta - Marrom Vt - M 576 a 600

* Par-piloto, quando existir.

Figura 4 - Formação dos núcleos com mais de 30 pares


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4.7 Pares-piloto

4.7.1 Quando especificado pelo comprador, os cabos CTP-APL-SN podem incorporar pares adicionais denominados
“piloto”, identificados pelas cores branca (veia A) e preta (veia B).

4.7.2 Os pares-piloto devem possuir condutores com mesmo diâmetro dos demais condutores do cabo e atender aos
requisitos desta Norma.

4.7.3 A quantidade de pares-piloto em cada cabo é igual a um par para cada 100 pares nominais. Os cabos com menos
que 100 pares nominais devem possuir um par-piloto conforme a tabela 10.

4.7.4 Nos cabos de formação concêntrica, o par-piloto deve estar posicionado na coroa externa, conforme a figura 1.

4.7.5 Nos cabos com mais de 30 pares, os pares-piloto devem estar na coroa externa do subgrupo ou grupo que o inclui,
conforme a figura 4.

4.8 Pares extras

4.8.1 Os cabos CTP-APL-SN, preferencialmente, não devem possuir pares extras, porém, no caso do fabricante considerá-
los necessários, eles poderão ser colocados nos cabos de 600 pares nominais, para substituição de eventuais pares
defeituosos (ver 4.9), a fim de complementar a quantidade nominal de pares exigida. O número de pares extras deve ser
conforme definido na tabela 10.
Tabela 10 - Pares-piloto e pares extras

Número de pares Número máximo de


Número de pares-piloto
nominais pares extras
10 1 0
20 1 0
30 1 0
50 1 0
75 1 0
100 1 0
150 1 0
200 2 0
300 3 0
400 4 0
600 6 3

4.8.2 Em todos os casos, a quantidade de pares úteis deve ser no mínimo a quantidade de pares nominais do cabo, sem
considerar os eventuais pares-piloto.

4.8.3 A identificação dos pares extras deve ser conforme apresentado na tabela 11.

Tabela 11 - Identificação dos pares extras

Par extra Cores


Número Código de cor Veia A Veia B
1 B-E Branca Encarnada
2 B - Am Branca Amarela
3 B - Vt Branca Violeta

4.8.4 Os pares extras podem ser colocados nos interstícios dos grupos da coroa externa. Todos os pares extras podem,
alternativamente, estar reunidos agrupadamente e amarrados helicoidalmente com fios ou fitas de material dielétrico e não-
higroscópico, na cor verde.

4.8.5 Os pares extras devem possuir condutores com o mesmo diâmetro dos demais condutores do cabo e atender aos
requisitos desta Norma.

4.9 Pares defeituosos

4.9.1 Considera-se par defeituoso todo aquele que apresentar características em desacordo com esta Norma.

4.9.2 Não devem ser admitidos condutores em contato elétrico com a fita metálica da capa APL, nem eventuais pares-
piloto com defeito.
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4.9.3 Os pares defeituosos devem ser identificados por meio de uma etiqueta neles fixada em cada extremidade do cabo,
de tal maneira que não se deteriorem nem se separem dos mesmos. A codificação visível a ser utilizada nas etiquetas,
para identificação do tipo de defeito, deve ser:
- A: par com veia(s) interrompida(s) (aberto);

- C: par em curto-circuito;

- X: veia de um par ligada com veia de outro par;

- CE: par de diâmetro diferente;


- CT: par com falha em característica de transmissão.

4.9.4 Os cabos que apresentarem pares defeituosos devem ter suas extremidades pintadas com tinta indelével, na cor
amarela.

4.9.5 As posições dos pares defeituosos devem ser discriminadas no certificado de conformidade que acompanha cada
lance de cabo.

4.9.6 Nos cabos com 600 pares, é tolerado um par defeituoso por grupo de 25 pares, limitado ao número de pares extras
do cabo.

4.10 Enfaixamento

4.10.1 O núcleo do cabo deve ser envolvido por uma ou mais fitas de material não-higroscópico, aplicadas com sobre-
posição.

4.10.2 O enfaixamento deve fornecer proteção térmica adequada, de modo a evitar danos à isolação dos condutores ou
adesão entre eles por transferência de calor durante a aplicação da capa APL.

4.11 Capa APL

4.11.1 Sobre o núcleo do cabo enfaixado, deve ser aplicada longitudinalmente, com sobreposição, uma fita de alumínio
revestida com termoplástico em ambas as faces (fita APL), de modo a atender aos requisitos desta Norma.

4.11.2 A espessura do alumínio na fita APL deve ser de 0,15 mm ± 0,02 mm. Fitas de espessuras maiores podem ser
utilizadas.

4.11.3 A espessura mínima do filme termoplástico de cada face da fita APL deve ser de 0,03 mm.

4.11.4 Ao longo do comprimento do cabo deve haver aderência na sobreposição da fita APL, de forma a atender aos
requisitos desta Norma.

4.11.5 Sobre a fita APL deve ser aplicado, por extrusão, um revestimento de material termoplástico na cor preta, contendo
aditivos adequados, de forma a atender aos requisitos desta Norma e garantir o bom desempenho do produto ao longo de
sua vida útil.

4.11.6 O revestimento de material termoplástico deve ser aplicado sobre a fita APL de maneira tal que ambos fiquem
perfeitamente ligados, formando um conjunto estanque à passagem de água ou vapor d’água, constituindo a capa APL.

4.11.7 O revestimento deve ser contínuo, homogêneo, de aspecto uniforme e isento de furos ou outras imperfeições.

4.11.8 São permitidos reparos no revestimento, usando-se o mesmo material, aplicado adequadamente. As características
do revestimento reparado devem satisfazer os requisitos desta Norma.

4.11.9 O revestimento externo deve suportar, sem ruptura, a tensão alternada com valor eficaz de 12 000 V ou a tensão
contínua de 16 800 V entre a fita APL e a superfície externa, aplicada continuamente, utilizando um spark test adequado
com indicação de falhas. Alternativamente, o cabo pode ser imerso em água com aplicação de tensão contínua de 5 000 V
entre a fita APL e a água, durante 5 min.

4.12 Cordão de rasgamento

4.12.1 Os cabos com até 200 pares, inclusive, devem possuir sob a capa APL um ou mais cordões de rasgamento que
possibilitem a abertura manual da capa APL. O cordão de rasgamento deve ser dielétrico, não-higroscópico e contínuo em
todo comprimento do cabo.

4.12.2 O cordão de rasgamento deve permitir, sem o seu rompimento, a abertura de pelo menos 1 m da capa APL.

4.13 Identificação

4.13.1 Sob ou entre as fitas de enfaixamento do núcleo, ou entre este e a capa APL, deve ser colocada, ao longo do eixo
do cabo, uma fita de material dielétrico não-higroscópico contendo impressos, em intervalos não superiores a 0,5 m, o
nome do fabricante e o ano de fabricação.
10 NBR 10488:2001

4.13.2 Sobre o revestimento externo, em intervalos de 1 m, ao longo do eixo do cabo, devem ser gravados o nome do
fabricante, a designação e a capacidade nominal do cabo, a identificação do lote, o ano de fabricação e, para cabos com
mais de 100 pares, uma seta indicando a extremidade do cabo com os grupos posicionados no sentido horário.
Quando especificado pelo comprador, podem ser gravadas informações adicionais.
4.14 Marcação seqüencial

4.14.1 A marcação métrica seqüencial deve ser feita em intervalos de 1 m, ao longo do revestimento externo do cabo, com
algarismos de altura, forma, espaçamento e método de gravação ou impressão tais que se obtenha legibilidade perfeita e
permanente. Uma marcação ilegível ocasional é permitida, se houver uma marcação legível localizada a não mais que 2 m
daquela. A marcação seqüencial do comprimento do cabo deve ser visível em ambas as extremidades do cabo.

4.14.2 Na medição da marcação do comprimento ao longo do eixo do cabo, é tolerada uma variação para menos de até
0,5%, não havendo restrição de tolerância para mais.

4.14.3 A marcação inicial deve ser feita na cor branca ou incolor. Se esta marcação não satisfizer os requisitos anteriores,
é permitida uma única remarcação na cor amarela e não sobreposta à primeira.

4.15 Unidade de compra

A unidade de compra para os cabos telefônicos CTP-APL-SN deve ser o metro.

4.16 Características dimensionais

As características dimensionais dos cabos telefônicos CTP-APL-SN devem ser conforme a tabela 12.

Tabela 12 - Características dimensionais dos cabos telefônicos CTP-APL-SN

Espessura da capa APL


mm Diâmetro externo Massa líquida Comprimento
Número de máximo nominal nominal
Designação
pares Média Mínimo
mm kg/km m
mínima absoluto
10 1,4 1,2 12,0 115 2 000
20 1,4 1,2 15,0 180 2 000
30 1,4 1,2 17,0 240 2 000
50 1,6 1,3 19,5 370 2 000
CTP-APL-SN 75 1,8 1,5 23,0 515 2 000
100 1,9 1,5 26,0 665 2 000
150 2,0 1,6 31,0 890 2 000
200 2,0 1,6 35,0 1 250 1 000
300 2,1 1,7 41,5 1 790 1 000
400 2,2 1,8 48,0 2 380 1 000
600 2,4 1,9 58,0 3 480 500

4.17 Acondicionamento e fornecimento

4.17.1 Cada lance de cabo deve ser fornecido acondicionado em um carretel de madeira ou aço, com diâmetro mínimo do
tambor de 18 vezes o diâmetro do cabo. A largura total do carretel não deve exceder 1,5 m e a altura total não deve ser
superior a 2,7 m.

4.17.2 Um dos discos laterais (flange) do carretel deve ser provido de uma espiral (lesma) para acesso à ponta interna.

4.17.3 Os carretéis devem conter um número de voltas tais que entre a camada superior e as bordas dos discos laterais
exista um espaço livre mínimo de 6 cm.

4.17.4 Os carretéis devem ter no centro dos discos um furo com diâmetro de 87,5 mm ± 7,5 mm, para colocação do eixo.

4.17.5 Os carretéis de madeira utilizados devem estar de acordo com a NBR 11137.

4.17.6 As extremidades do cabo devem ser facilmente acessíveis para os ensaios, sem a necessidade de desenrolá-lo.
Devem ser devidamente presas à estrutura do carretel, de modo a não permitir que o cabo se solte ou se desenrole
durante o transporte.

4.17.7 Após efetuados todos os ensaios exigidos para o cabo, as extremidades do lance devem ser fechadas, a fim de
prevenir contra a entrada de umidade.

4.17.8 Todos os lances de cabo CTP-APL-SN com capacidade igual ou superior a 200 pares devem ser fornecidos com
uma pressão estabilizada entre 49 kPa e 98 kPa, quando medida conforme a NBR 9137.
NBR 10488:2001 11

4.17.9 Cada lance do cabo deve ter um comprimento nominal conforme apresentado na tabela 12, com tolerância de ± 5%.
Lances com comprimento específico e suas tolerâncias devem ser objeto de acordo entre comprador e fornecedor.

4.17.10 Cada bobina deve conter, de forma legível, indelével e acessível, as seguintes informações:
a) nome do comprador;
b) nome do fabricante;
c) número da bobina;
d) designação do cabo;
e) comprimento real do cabo na bobina, em metros;
f) massa bruta e massa líquida, em quilogramas;
g) uma seta ou indicação apropriada, para indicar o sentido em que a bobina deve ser desenrolada;
h) identificação de remarcação, quando aplicável.
4.17.11 O transporte, o armazenamento e a utilização das bobinas de cabo telefônico CTP-APL-SN devem ser feitos
conforme a NBR 7310.
5 Requisitos específicos
Os cabos telefônicos CTP-APL-SN devem possuir características que satisfaçam os requisitos desta Norma.
5.1 Requisitos elétricos
5.1.1 Resistência elétrica dos condutores
A resistência elétrica de cada condutor, em corrente contínua e a 20°C, medida conforme a NBR 6814, deve estar de
acordo com o indicado na tabela 13.

Tabela 13 - Resistência elétrica dos condutores

Diâmetro nominal do Resistência elétrica


condutor Valor máximo
mm Ω/km
0,50 97,8

5.1.2 Desequilíbrio resistivo


O desequilíbrio resistivo em corrente contínua, entre os dois condutores de qualquer par, medido conforme a NBR 9130,
deve estar de acordo com o indicado na tabela 14.

Tabela 14 - Desequilíbrio resistivo dos condutores

Diâmetro nominal do Desequilíbrio resistivo


condutor %
mm Média máxima Máximo individual
0,50 3,0 7,0

5.1.3 Capacitância mútua


5.1.3.1 Para os cabos telefônicos CTP-APL-SN até 20 pares inclusive, a média dos valores de capacitância mútua, de
todos os pares medidos conforme a NBR 9128, deve ser de 51 nF/km ± 5 nF/km.

5.1.3.2 Para os cabos telefônicos CTP-APL-SN acima de 20 pares, a média dos valores de capacitância mútua, de todos
os pares medidos conforme a NBR 9128, deve ser de 51 nF/km ± 3 nF/km e o desvio médio quadrático, calculado
conforme a equação a seguir, não deve ser superior a 2,5%:

∑ (xi − x )2
σ(% ) = n −1 × 100
x
onde:
σ é o desvio médio quadrático, em porcentagem;
xi é o valor individual;

x é a média dos valores da amostra;

n é o tamanho da amostra.
12 NBR 10488:2001

5.1.4 Desequilíbrio capacitivo

O desequilíbrio capacitivo par-par e par-terra, de todos os pares medidos conforme a NBR 9138, deve estar de acordo com
a tabela 15.

Tabela 15 - Desequilíbrio capacitivo

Desequilíbrio capacitivo par-par Desequilíbrio capacitivo par-terra


pF/km pF/km
Média quadrática máxima Máximo individual Média máxima Máximo individual
45,3 181 574 2625

5.1.5 Atenuação do sinal de transmissão


Para os cabos telefônicos CTP-APL-SN, a atenuação do sinal de transmissão a 20°C, de todos os pares medidos
conforme a NBR 9133, não deve exceder os valores apresentados na tabela 16.

Tabela 16 - Atenuação do sinal de transmissão

Atenuação do sinal de transmissão


Média máxima
Diâmetro nominal do
condutor dB/km

mm Freqüência
150 kHz 1 024 kHz
0,50 9,3 23,5

5.1.6 Atenuação de paradiafonia


Para os cabos telefônicos CTP-APL-SN, o valor individual da atenuação de paradiafonia par-par, medida conforme a
NBR 9131, à freqüência de 150 kHz, deve ser maior ou igual que 53 dB, e quando medida à freqüência de 1 024 kHz, deve
ser maior ou igual que 40 dB.

5.1.7 Resíduo de telediafonia


O resíduo de telediafonia, medido conforme a NBR 9131, deve satisfazer os valores da tabela 17.

Tabela 17 - Resíduo de telediafonia

Resíduo de telediafonia
Freqüência
dB/km
kHz
Média quadrática mínima Mínimo individual
150 68 58
1024 52 35

5.1.8 Resistência de isolamento

A resistência de isolamento de cada condutor deve ser de no mínimo 15 000 MΩ.km, conforme a NBR 9145.

5.1.9 Tensão elétrica aplicada

5.1.9.1 O isolamento entre condutores deve suportar, por 3 s, sem ruptura, um potencial em corrente contínua de valor
igual a 3 000 V, quando ensaiado conforme a NBR 9146.

5.1.9.2 O isolamento entre o conjunto dos pares e a blindagem ligada à terra deve suportar, por 3 s, sem ruptura, um
potencial em corrente contínua de valor igual a 10 000 V, quando ensaiado conforme a NBR 9146.

5.1.10 Continuidade elétrica da blindagem

A fita APL, quando submetida ao ensaio conforme a NBR 9129, deve apresentar continuidade elétrica ao longo de todo o
comprimento do cabo.

5.1.11 Continuidade elétrica dos condutores e contato elétrico

As verificações da continuidade elétrica dos condutores e do contato elétrico entre os condutores devem ser realizadas
conforme NBR 9144.
NBR 10488:2001 13

5.2 Requisitos mecânicos

5.2.1 Alongamento dos condutores

O alongamento dos condutores na ruptura, deve ser de no mínimo 10%, conforme NBR 6810.

5.2.2 Material da isolação dos condutores

O material da isolação dos condutores deve apresentar características de acordo com o indicado na tabela 18, quando
ensaiado conforme as NBR 9141 e NBR 9143.

Tabela 18 - Requisitos mecânicos da isolação

Propriedades Requisitos
Alongamento à ruptura mínimo (%) 300
Contração máxima (mm) 10

5.2.3 Aderência entre o revestimento externo e a fita APL

A força mínima de separação entre o revestimento externo e a fita APL, determinada conforme a NBR 9134, deve ser de
20 N/25 mm.

5.2.4 Dobramento

O cabo pronto, quando submetido ao ensaio de dobramento conforme a NBR 9135, sobre um mandril com diâmetro não
superior a 15 vezes o diâmetro externo do cabo, não deve apresentar fissuras ou deslocamento da fita APL em relação ao
revestimento externo ou na sobreposição.

5.2.5 Material do revestimento externo

O material do revestimento externo deve apresentar características de acordo com o indicado na tabela 19, quando
ensaiado conforme a NBR 9141 e a NBR 9143.

Tabela 19 - Material do revestimento externo

Propriedades Requisitos
Resistência à tração mínima (MPa) 12
Alongamento à ruptura mínimo (%) 400
Contração máxima (%) 5

5.3 Requisitos químicos

5.3.1 Resistência à fissuração

O material do revestimento externo não deve apresentar falha em 10 amostras, quando submetido ao ensaio de resistência
à fissuração conforme a NBR 9142, durante 48 h.

5.3.2 Coeficiente de absorção no ultravioleta

Quando exposto à radiação ultravioleta, o material do revestimento externo deve apresentar um coeficiente de absorção
mínimo de 4 000 absorções/cm, medido conforme a ASTM D 3349.

5.3.3 Aderência e continuidade da camada de estanho

Os condutores, após o isolamento, devem ser submetidos ao ensaio de aderência e continuidade da camada de estanho e
não devem apresentar pontos negros, conforme NBR 6811.

5.3.4 Soldabilidade da camada de estanho

Os condutores devem ser submetidos ao ensaio de soldabilidade conforme a NBR 7301 e examinados quanto à qualidade
da estanhagem, que deve ser verificada pelo livre escoamento da solda no condutor.

5.4 Requisitos ambientais

5.4.1 Envelhecimento térmico do cabo

Uma amostra de 30 cm do cabo deve ser submetida a 70°C durante 14 dias em uma estufa com circulação de ar. Após o
condicionamento, retirar os fios do interior do cabo, escolher 10 deles, distribuídos em todas as cores disponíveis, e extrair
a isolação dos condutores, desprezando 5 cm de cada lado. Medir o tempo de oxidação induzida das 10 isolações e do
revestimento externo a 200,0°C ± 0,5°C, conforme a NBR 13977. O valor mínimo do tempo de oxidação induzida para a
isolação e o revestimento externo deve ser de 20 min.
14 NBR 10488:2001

5.5 Requisitos dimensionais

5.5.1 Espessura da capa APL

A espessura da capa APL, medida conforme a NBR NM-IEC 60811-1-1, deve estar de acordo com o apresentado na
tabela 12.

5.5.2 Diâmetro externo

O diâmetro externo dos cabos telefônicos, conforme a NBR NM-IEC 60811-1-1, deve estar de acordo com o apresentado
na tabela 12.

5.5.3 Ovalização

A ovalização dos cabos CTP-APL-SN, com capacidade igual ou superior a 200 pares, deve ser no máximo de 15%.
A ovalização deve ser calculada de acordo com a seguinte equação:

D −d
O (%) = ×100
d

onde:

O é a ovalização, em porcentagem;

D é o diâmetro máximo da amostra;

d é o diâmetro mínimo da amostra.

As medições de diâmetro devem ser realizadas conforme a NBR-NM-IEC 60811-1-1.

5.5.4 Largura da sobreposição da fita APL

A sobreposição da fita APL, medida conforme a NBR-NM-IEC 60811-1-1, deve ser de no mínimo 3 mm, para os cabos com
diâmetro de núcleo inferior ou igual a 16 mm, e de no mínimo 6 mm, para cabos com diâmetro de núcleo superior a 16 mm.

5.5.5 Aderência na sobreposição da fita APL

Na sobreposição da fita APL, medida conforme a NBR NBR-NM-IEC 60811-1-1, deve haver aderência de pelo menos
1,2 mm, para os cabos com diâmetro de núcleo inferior ou igual a 16 mm, e de pelo menos 2,4 mm, para cabos com
diâmetro de núcleo superior a 16 mm.

6 Inspeção

6.1 O fabricante deve fornecer todas as facilidades e meios para realização dos ensaios exigidos nesta Norma, quer para
os cabos prontos, quer durante o processo de fabricação, no que diz respeito aos materiais utilizados no cabo.

6.2 Todos os ensaios e verificações previstos nesta Norma estão discriminados e classificados na tabela 20, de acordo
com os respectivos métodos de ensaio e tipos de inspeção conforme a NBR 9154.

7 Aceitação e rejeição

7.1 Sobre todas as bobinas devem ser aplicados os critérios de aceitação conforme a NBR 9154.

7.2 Na inspeção visual, as unidades do lote devem atender às condições estabelecidas em 4.17, exceto 4.7.10 e 4.17.11.
NBR 10488:2001 15

Tabela 20 - Classificação e discriminação dos métodos de ensaio para o cabo CTP-APL-SN

Tipos Ensaio Método de ensaio Inspeção

Resistência elétrica dos condutores NBR 6814 N


Desequilíbrio resistivo NBR 9130 N
Capacitância mútua NBR 9128 N
Desequilíbrio capacitivo NBR 9138 P
Atenuação do sinal de transmissão NBR 9133 P
Elétricos Atenuação de paradiafonia NBR 9131 P
Resíduo de telediafonia NBR 9131 P
Resistência de isolamento NBR 9145 N
Tensão elétrica aplicada NBR 9146 N
Continuidade elétrica da blindagem NBR 9129 N
Continuidade elétrica dos condutores e contato elétrico NBR 9144 N
Resistência à fissuração NBR 9142 P
Aderência e continuidade da camada de estanho NBR 6811 P
Químicos
Soldabilidade da camada de estanho NBR 7301 P
Coeficiente de absorção no ultravioleta ASTM D 3349 Q
Alongamento dos condutores NBR 6810 P
Material da isolação dos condutores NBR 9141 e NBR 9143 P
Aderência entre o revestimento externo e a fita APL NBR 9134 P
Mecânicos
Dobramento NBR 9135 P
Material do revestimento externo NBR 9141 e NBR 9143 P
Pressurização NBR 9137 N
Ambientais Envelhecimento térmico do cabo NBR 13977 Q
Espessura da capa APL NBR-NM-IEC 60811-1-1 N
Diâmetro externo NBR-NM-IEC 60811-1-1 N
Dimensionais Ovalização NBR-NM-IEC 60811-1-1 N
Largura da sobreposição da fita APL NBR-NM-IEC 60811-1-1 N
Aderência na sobreposição da fita APL NBR-NM-IEC 60811-1-1 N
Identificação Ver 4.13 N
Visuais Marcação seqüencial Ver 4.14 N
Código de cores Ver 4 e NBR 9140 N

Onde: N = Inspeção normal;


P =Inspeção periódica;
Q = Inspeção de qualificação.

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