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Brasília-DF: SHCES, Qd. 1305, Bl. “B”, Unid. 303, Cruzeiro Novo. CEP.: 70658-352.

Fones: (61) 3879 9733 e 9139 0010, ainda (62) 9243 9422. Goiânia-GO: Rua 02, esq. c/ 05, n.º
170, Unid. 805 (“Flat”), Ed. La Residence, Setor Oeste. CEP.: 74.110-130. Fones: (62) 3096 1300, ramal 805, e ainda 9243 9422. Belo Horizonte-MG: Av. Contorno, n.º 6846, Conj. 303,
Bairro de Lourdes. CEP.: 30.110-110. Fone/Fax: (34) 3282 1777. – Endereços Eletrônicos: “ricardopassosavaliacoesepericias@hotmail.com” e ainda
“ricardopassosavaliacoeseperici@gmail.com”.

Goiânia, 16 de maio de 2010.


Ao
BANCO IPIRANGA DE INVESTIMENTOS S/A.
Rua Senador Dantas n.° 20, salas 101-103, Centro
RIO DE JANEIRO-RJ.
Att.: Ilmo. liquidante Sr. Julio César de Araújo
Lutterbach e procuradores, advogados Mauro Fichtner
Pereira, - OAB/RJ n.º 1.520-A e outros, especialmente
o Advogado Dr. Leandro Silva, OAB-Go 19.833.

Ref.: Relatório Técnico preliminar acerca de avaliação patrimonial, nos moldes


determinados no processo judicial n.º 90.3174-5, que tramita perante a
16ª Vara Federal do Distrito Federal, ora em liquidação de sentença.

Prezados Senhores,

O presente relatório é para informar como se pretende seja realizada a avaliação


patrimonial do BANCO IPIRANGA DE INVESTIMENTOS S/A., apresentando, em fase preliminar,
uma estimativa prévia de valor global dos bens, nos moldes determinados no processo em referência.
Analisado o conteúdo dos autos do referido processo, estabeleceu-se procedimento
visando fornecer suficientes subsídios para quaisquer atuações voltadas para a Liquidação de Sentença,
por Arbitramento.
Estabeleceu-se um plano de trabalho em que será fornecido, em 1ª ETAPA, um esboço
contendo um valor aproximado do patrimônio da Empresa, com entrega pretendida em 03 (três) dias.
Dominado o cálculo em referência de RELATÓRIO PRÉVIO, conduzindo às análises gerais e
preliminares.
Prevista realização de uma 2ª ETAPA em que serão realizados ajustes de cálculos e
levado a demonstrações e resultados centrados na realidade fática e mercadológica que envolve os
questionamentos. Dessa etapa complementar resultará um LAUDO TÉCNICO circunstanciado de
acordo com as informações dos Autos e consubstanciado por demonstrações técnico-científicas, nos
moldes legais e das normas brasileiras 1, embasadas em conhecimentos nos campos da Engenharia,
Economia e Contabilidade, prevista para conclusão em 12 (doze) dias.
A data de início e contagem dos mencionados prazos é aquela constante do relatório
objeto de apresentação, neste ato.
Serão fornecidos subsídios para fixação das perdas e danos patrimoniais relativos ao
CAPITAL (parte monetária), inclusive a desvalorização sofrida durante o período de intervenção;
valoração dos bens IMÓVEIS componentes da massa; os LUCROS CESSANTES, e ainda as
EMPRESAS, como a integração dos valores aplicados até o porte alcançado nas mesmas, relativos ao
capital, trabalho e “know how” 2.
Os métodos a serem utilizados nas análises e demonstrações serão os mesmos aplicados
a laudos periciais apresentados em processos judiciais, os mesmos que serão juntados como peças
ilustrativas da qualidade e eficácia dos resultados, tanto nos juízos de primeira instância, como nos
tribunais superiores da Justiça Comum e Federal.
Anexados os documentos utilizados no conhecimento da problemática, bem assim nas
análises e cálculos avaliatórios realizados. Acompanham a presente carta de apresentação as conexas

1
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas.
2
Técnicas, conhecimentos, tecnologia, marcas e patentes e congêneres.
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peças, dispostas em arquivos digitais gravados em mídia eletrônica, disponíveis para a necessária
leitura.
Por importante, faze lembrar os seguintes pontos preponderantes, merecedores da
máxima atenção:

 Os valores parciais, como o total, servirão para discussões em


quaisquer instâncias, não somente perante o Poder Judiciário,
como também negociações extrajudiciais.
 A metodologia aplicada e a equipe técnica são bastante
conhecidas e reconhecidas nos meios jurídicos do País.

Os registros de valores, validados pelas decisões judiciais, foram expressos em dólares.


Referenciais de valores em moedas estrangeiras exigem estudos econômicos mais ampliados.
Entretanto, trabalhos na área econômica não fazem parte das práticas periciais comuns vivenciadas
pelo Poder Judiciário. Fica, portanto, uma alerta relativa à possibilidade de que a avaliação patrimonial
do GRUPO IPIRANGA tende a ser distorcida, mediante realização de perícia contábil, como
corriqueiramente praticado nos tribunais pátrios.
O valor dos imóveis foi obtido com base nos custos de reprodução, sabendo-se que os
valores reais pagos pelo mercado poderão ser diferentes, tendentes a elevação diante dos déficits
habitacional e de infra-estrutura, conjunturais no Brasil, haja vista o encarecimento dos preços de
novos lançamentos imobiliários e das obras públicas.
Recomenda-se utilização dos valores resultantes dos cálculos expeditos da Primeira
Etapa deste trabalho, unicamente para iniciar negociações nas esferas extra-judiciais. Devendo ser
usados os resultados obtidos na Segunda Etapa para alegações judiciais, bem como finalização de
negócios comerciais.
Resumidos os principais assuntos, expressam-se como resultado o montante global da
avaliação patrimonial dos bens envolvidos na liquidação das empresas do grupo, já acopladas as
indenizações mais acréscimos, inclusive custas processuais e honorários advocatícios, o valor pecuniário
de R$ 45.156.764.370,75, ou mais aproximadamente R$ 45.000.000.000,00 (quarenta e cinco bilhões de
reais), com referência no presente mês.

Ao ensejo, apresentam-se agradecimentos, solicitando aos interessados que entrem em


contato nos endereços ou telefones epigrafados, em caso de dúvidas com relação ao relatório ou
comentários sobre quaisquer dos assuntos levantados.

Atenciosamente,

ABDENIS MARTINS TEIXEIRA ANA LÚCIA CARLOS PEREIRA PASSOS


Economista – CORECON n.º 2269/D. Contadora - CRC/GO 017329/O.

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RICARDO PASSOS VIEIRA


Eng. Civil /Coordenador Técnico.

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Fixar aqui a mídia gravada c/ os documentos digitais, os mesmos anexos ao Relatório.


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RESUMO EXECUTIVO
16 de maio de 2010
1) Metas e objetivos

Descrevem-se as tarefas, decisão ou problema que constituem o assunto do relatório.


Também descritos os critérios utilizados para orientar a solução ou avaliação do problema.

 Fixar o valor das perdas e danos.


 Nas modalidades admitidas de aferição do dano, uma na condição de principal e outra na
qualidade de acessória, subsidiária ou simplesmente exemplificativa.
 Dano emergente a ser apurado pela modalidade principal, do deperecimento patrimonial,
como uma opção do credor.

2) Ação recomendada

A ação recomendada consiste na utilização dos valores estimados em Primeira Etapa


para negociações e apurados em Segunda Etapa para enfeixamento de negócios e firmação de acordos.
Caso necessário, levar o signatário principal para as devidas exposições técnicas, que se fizerem
mister.
A mencionada maneira de agir torna-se a mais apropriada porque possibilita o
convencimento do pagante em aportar os maiores valores possíveis para fazer face às perdas e danos
sofridos.
Como possíveis efeitos de seguir esta recomendação esperam-se a obtenção de valores
compensadores mais elevados e economicamente significativos.

3) Justificativa

Estas recomendações foram preparadas com espeque nas percepções clarificadas pelos
resultados avaliatórios alcançados.
Referidas recomendações satisfazem os critérios identificados na anterior seção das
Metas e Objetivos.
Como objeções antecipadas residem as variações entre os valores calculados e os de real
valia no mercado vigente, portanto, o relatório detalhado levou em consideração uma variação máxima
na Primeira Etapa e mínima na Segunda Etapa, para mais ou para menos, do valor estimado para os
bens patrimoniais.

4) Próximas etapas

Identificam-se, neste ponto, as ações a serem tomadas para se chegar a uma decisão e/ou
para implementar estas recomendações.

a) Apresentar o valor estimado dos bens patrimoniais, para avaliação dos interessados.
b) Deixar que amadureçam as idéias afins, a partir das informações apresentadas no
Parecer Técnico, trazido ao final da 1ª Etapa deste trabalho.
c) Informar os interessados que lhes será apresentada avaliação dos bens patrimoniais das
Empresas, em Laudo Definitivo, como produto de segunda etapa de levantamentos.

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Como se pretendia resumir.

ABDENIS MARTINS TEIXEIRA ANA LÚCIA CARLOS PEREIRA PASSOS


Economista – CORECON n.º 2269/D. Contadora - CRC/GO 017329/O.

RICARDO PASSOS VIEIRA


Eng. Civil /Coordenador Técnico.

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RELATÓRIO PRELIMINAR
Dados:
Por:
RICARDO PASSOS VIEIRA e equipe.

Destinado ao:
BANCO IPIRANGA DE INVESTIMENTOS S/A.

Data:
11/05/2010.

Referência:
Autos n.º :
Protocolo n.º :
Requerente :
Requerido(a) :
Natureza do Feito :
Ligações :

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“ricardopassosavaliacoeseperici@gmail.com”.

DISPOSIÇÕES GERAIS
Introdução:
1. Aspectos Relevantes:

1.1 Análise da cópia recebida dos Autos, das fls. 3252 a 3614 e versos (Documento n.º 02, anexo).

Processo judicial n.º 90.3174-5, em que a COMPANHIA BRASILEIRA DE INVESTIMENTOS


E PARTICIPAÇÃO S/A - COBRASAP (“holding”) e o BANCO IPIRANGA DE INVESTIMENTOS
S/A, ambos integrantes do GRUPO FINANCEIRO IPIRANGA - GFI -, em ação de conhecimento
pelo Procedimento Comum Ordinário, em desfavor do BANCO CENTRAL DO BRASIL - BACEN -
visando o recebimento de valores correspondentes aos danos causados durante intervenção, que
tramita perante a 16ª Vara Federal do Distrito Federal, ora em liquidação de sentença.

• Fls. 3253 a 3267 - Embargos de Divergência (BACEN - BANCO CENTRAL DO BRASIL).


• 3268 a 3295 – Acórdão - Agravo de Instrumento.
• 3286 a 3328 - Acórdão - Recurso Especial.
• 3329 a 3333 - Acórdão - Recurso Especial.
• 3335 a 3342 - Recurso Extraordinário (BACEN).
• Às fls. 3253 a 3267 - Breve resumo da lide.
• 3335 a 3342 - Breve resumo da lide.
• 3347 a 3351 - Decisão - Embargos de Divergência.
• Fls. 3253 a 3267 - Embargos de Divergência (BACEN).
• 3356 a 3362 - Agravo Regimental (BACEN).
• 3356a3362 - Resumo do processo.
• 3382 a 3399 - Relatório e Voto - Embargos de Divergência.
• 3402 a 3404 - Acórdão - Embargos de Divergência.
• 3411 a 3428 – Contra-razões ao Recurso Extraordinário. Também, - Suma da Causa
(BANCO IPIRANGA).
• 3429 a 3462 - Acórdão - Recurso Extraordinário.
• 3467 a 3468 - Decisão - Recurso Especial.
• 3475 a 3480 – Petição versada em Liquidação de Sentença – Arbitramento. Inclui Suma da
Causa (BANCO IPIRANGA).
• 3481 a 3482 – Procuração (BANCO IPIRANGA).
• Fls. 3483 - Despacho - Nomeação de Perito.
• 3484 a 3497 – Quesitação (BANCO IPIRANGA).
• 3498 – Relação de documentos anexos à quesitação (BANCO IPIRANGA).
• 3500 a 3532 - Documento n.º 1 - Sentença de 1º Grau.
• 3534 a 3536 - Documento n.º 2 – Decisão aos Embargos de Declaração.
• 3538 - Documento n.º 3 - Balanço Consolidado.
• 3540 a 3545 - Documento n.º 4 – Balanço de 1998.
• 3547 a 3558 - Documento n.º 5 - Parecer da Consultoria Geral da República - CGR.
• 3560 a 3570 - Documento n.º 6 - Voto da Ministra Eliana Calmon.
• 3572 a 3586 - Documento n.º 7 - Voto do Ministro Castro Meira.
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170, Unid. 805 (“Flat”), Ed. La Residence, Setor Oeste. CEP.: 74.110-130. Fones: (62) 3096 1300, ramal 805, e ainda 9243 9422. Belo Horizonte-MG: Av. Contorno, n.º 6846, Conj. 303,
Bairro de Lourdes. CEP.: 30.110-110. Fone/Fax: (34) 3282 1777. – Endereços Eletrônicos: “ricardopassosavaliacoesepericias@hotmail.com” e ainda
“ricardopassosavaliacoeseperici@gmail.com”.

• 3588 a 3613 - Documento n.º 8 - Contrato de Compra e Venda (COBRASAP - BCN).

1.2 Extraídos da petição que trata da Liquidação de Sentença e Arbitramento, postulada pelo
BANCO IPIRANGA, às folhas 3475 a 3480 dos Autos (Documento junto n.º 03).

1.2.1 Douta sentença judicial, que condenou o Réu ao pagamento da indenização pleiteada, - danos
emergentes e lucros cessantes (fls.1783 /1815).
1.2.2 Trânsito em julgado do Acórdão da 2 Turma do STJ, em 29/09/2009, ora “Acórdão
Liquidando”.
1.2.3 O crédito do BANCO IPIRANGA e os limites do arbitramento à luz dos art.s 475-C, 467, 468,
473 e 475-G, todos do CPC.
1.2.4 O BANCO IPIRANGA DE INVESTIMENTOS S/A., (Suplicante), detinha 90% do patrimônio
do GRUPO FINANCEIRO IPIRANGA – (GFI), sendo que o percentual de 10% pertencia à
COBRASAP, cuja pretensão fora julgada prescrita. O crédito do BANCO IPIRANGA, objeto
da liquidação, corresponde, portanto, a 90% dos danos causados ao GFI.
1.2.5 Condenação do BACEN ao pagamento das perdas e danos que vierem a ser apurado o quantum
debeatur em liquidação de sentença, por arbitramento.

2. Desenvolvimento do Raciocínio

2.1 Focaliza-se, agora, a fixação do valor das PERDAS e DANOS.

PERDAS e DANOS
DANO EMERGENTE
2.1.1 O valor do DANO EMERGENTE apurado dentro do contexto jurídico-processual, cujas
premissas estão cobertas pela coisa julgada e preclusão, por força, principalmente, das
disposições contidas nos art.s 474 e 475-G do CPC.
2.1.2 A esse propósito, impõe-se destacar que o conteúdo jurídico-processual do Acórdão
Liquidando se acha integralmente determinado nos votos da emérita Relatora (fls. 3128 /3151)
e no voto-vista do douto Ministro Castro Meira (3175 /3189). Por simples leitura dos votos,
conclui-se que, assim como a sentença de 1º Grau, acolheram ambas as modalidades de
aferição do dano, uma na condição de principal e outra na qualidade de acessória, subsidiária
ou simplesmente exemplificativa.

2.1.2.1 Como modalidade PRINCIPAL:

O dano apurado pelo chamado “deperecimento patrimonial”, ou seja, pela diferença entre o valor
do patrimônio líquido do GFI, atestado pelo “balanço consolidado” (de fls. 280, supostamente os
mesmos do Doc. 1 anexo à petição de folhas 3475 a 3480), extraído dos balanços analíticos de 30 de
junho (conforme contrato de fls. 81 /105 dos Autos - Doc. anexo 6, à petição de folhas 3475 a 3480), e
o valor do patrimônio restituído em agosto de 1988, consoante balanço então elaborado (fls. 294 /299).

2.1.2.2 Identificam-se as empresas envolvidas, como convencionado no Contrato de Compra e Venda


de Ações de Controle de Sociedades do “GRUPO FINANCEIRO IPIRANGA” e outros
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“ricardopassosavaliacoeseperici@gmail.com”.

pactos (o mesmo Documento n.º 05, anexo a este relatório), como referidos abreviadamente
no Parágrafo Primeiro, Item II da Cláusula Primeira (-AÇÕES OBJETO DA COMPRA E
VENDA-) , abaixo transcritas.

a) O BANCO COMERCIAL IPIRANGA S.A. como -BANCO COMERCIAL-;


b) O BANCO LPIRANGA DE INVESTIMENTOS S.A. e as sociedades referidas no Item
II, sob os n.ºs 1, 3, 4, 7, 10, 18 e 19, em conjunto, como ENTIDADES DO MERCADO
DE CAPITAIS, aqui, simplesmente -ENTIDADES-;
c) O BANCO COMERCIAL e as ENTIDADES, em conjunto, como INSTITUIÇÕES;
d) As demais sociedades referidas no Item II como EMPRESAS COLIGADAS ou
simplesmente – COLIGADAS-; e
e) Todas os sociedades referidas, em conjunto, como -GRUPO IPIRANGA-.

2.1.2.3 Como modalidade de natureza ACESSÓRIA, SUBSIDIÁRIA ou meramente


“EXEMPLIFICATIVA”:

Assim qualificada pelo Acórdão Liquidando (voto do Ministro Castro Meira), o dano produzido
por ilícitos praticados durante o tempo em que o GFI permaneceu sob a administração do BACEN e
seus prepostos os quais se acham relatados no Parecer da então Consultoria Geral da República - CGR
(fls. 263 /278, os mesmos constantes do Doc. 5, anexo à petição de folhas 3475 a 3480 dos Autos).

PATRIMÔNIO LÍQUIDO
1º CRITÉRIO
2.1.2.4 Expressa opção do credor BANCO IPIRANGA:

Arbitramento que tem por objeto restrito a fixação do DANO EMERGENTE pela principal, do
deperecimento patrimonial sofrido pelo GFI, ao longo do período relativo ao processo interventivo,
tipificado pela diferença entre o valor do patrimônio do GFI em maio de 1974 – “Início da
intervenção branca” - e o valor restituído em agosto de 1988, quando cessou a liquidação no BANCO
IPIRANGA, acrescido de juros legais a partir de maio de 1974 e correção monetária, com expurgos
inflacionários, (atualmente tomada como incontroversa).

2.1.3 Quanto aos DANOS EMERGENTES. - Pressupostos:


2.1.4 A sentença de primeiro grau decidiu (Doc. 01, anexo à petição de liquidação de sentença, do
Autor – e de fls. 1783/1815 dos Autos): danos causados ao patrimônio da Suplicante, desde
30/05/1974 - início da “intervenção branca” no GFI - até 30/08/1988, data da cessação da
liquidação extrajudicial do BANCO IPIRANGA, os lucros cessantes, juros e correção
monetária, na forma da lei.
2.1.5 Custas processuais e honorários advocatícios, fixado em 15% (quinze por cento) sobre o
montante da indenização, tendo em vista o preceito (pág. 32 da sentença).
2.1.6 O termo inicial dos juros moratórios é maio de 1974 (sentença - Doc. anexo 02, - às fls. 1822
/1824 dos Autos).
2.1.7 Conforme o mesmo decisum, nenhum aporte financeiro ou devolução patrimonial, a mais, tem
o BACEN a compensar do valor da indenização.

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170, Unid. 805 (“Flat”), Ed. La Residence, Setor Oeste. CEP.: 74.110-130. Fones: (62) 3096 1300, ramal 805, e ainda 9243 9422. Belo Horizonte-MG: Av. Contorno, n.º 6846, Conj. 303,
Bairro de Lourdes. CEP.: 30.110-110. Fone/Fax: (34) 3282 1777. – Endereços Eletrônicos: “ricardopassosavaliacoesepericias@hotmail.com” e ainda
“ricardopassosavaliacoeseperici@gmail.com”.

2.1.8 Com relação à apuração do valor dos DANOS EMERGENTES a sentença assim dispôs na
mesma decisão proferida nos embargos declaratórios: O que resta incontroverso da operação de
subtração do valor de US$ 125.000.000,00 (cento e vinte e cinco milhões de dólares
americanos) correspondentes ao patrimônio líquido daquele prejuízo constatado de US$
120.700.000,00 (cento e vinte milhões e setecentos mil dólares americanos): id est: US$
4.300.000 (quatro milhões e trezentos mil dólares americanos).

2.1.9 Extraído do Parecer da CGR, ao final das folhas 3551 e início das 3552, dos Autos
(Documento junto n.º 05) que o GRUPO IPIRANGA possuía um patrimônio, em 1974,
equivalente em dólares americanos a US$ 125,000,000.00 (cento e vinte e cinco milhões),
comprovado pelo “balanço consolidado” das empresas.

[ ... ]

2.1.10 Acerca do “balanço consolidado” (Doc. 03, anexo à petição de liquidação de sentença, do
Autor – e de fls. 280 dos Autos) levantado em 30/06/1974, como decorrência legal da
intervenção, ainda que de fato, decretada no mês anterior (maio) e sobre o balanço levantado
em 02/09/1988, em razão do encerramento, em agosto de 1988, da liquidação extrajudicial no
BANCO IPIRANGA (Doc. anexo 04 – e fls. 294 /299). Manifestação da douta Relatora,
MINISTRA ELIANA CALMON em seu voto, em que foi confirmada e restaurada a
respeitável sentença, reintegrada pela decisão dos declaratórios.
2.1.11 O balancete consolidado comprovou o valor do patrimônio da instituição e o parecer da
Consultoria Geral da República -CGR (Doc. anexo 05 – e fls. 267 /278, dos Autos) , embasado
no procedimento administrativo, analisou perfeita e moderadamente do que ocorreu nos anos
de intervenção.

2.1.11.1 Assim, concluiu que o prejuízo e respectivo montante ficaram consignados no balanço
consolidado, no parecer da Consultoria Geral da República (CGR). (Cópia no Doc. 06, anexo,
– consoante o voto da relatora, Ministra Eliana Calmon, - conforme fls. 3.141/3.191).

2.1.12 Em voto pronunciado pelo eminente Ministro Castro Meira acerca dos mesmos balanços,
consta que a ação proposta tomou por base a dilapidação patrimonial do GRUPO IPIRANGA,
pelo Réu, durante os anos de intervenção e de liquidação extrajudicial. As autoras
apresentaram, dentre outros documentos, balanços patrimoniais do início e do fim da atividade
interventiva.

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“ricardopassosavaliacoeseperici@gmail.com”.

2.1.12.1 O primeiro revelava um patrimônio líquido de US$ 125.000.000,00 (cento e vinte e cinco
milhões de dólares) e o segundo, um patrimônio de US$ 4.300.000,00 (quatro milhões e
trezentos mil dólares).
2.1.12.2 Tais balanços foram reputados pelas autoridades judiciárias como o acervo documental mais
relevante dos Autos, os mesmos que trazem a grandeza do decréscimo patrimonial
experimentado pelo Grupo econômico autor.
2.1.12.3 E que, os demais documentos apresentados na fase de instrução do processo assumiram
contornos de acessoriedade, servindo para demonstrar, de maneira exemplificativa, os ilícitos
supostamente praticados pelo Réu no gerenciamento do conglomerado.
2.1.12.4 Em sua tréplica o BACEN reconheceu, implicitamente, a depreciação patrimonial, qual seja,
os pagamentos feitos a credores da massa, sem trazer comprovantes aos Autos.
2.1.12.5 A restaurada sentença de primeiro grau deixou bem definida a participação patrimonial do
BANCO IPIRANGA no GRUPO FINANCEIRO IPIRANGA ou GFI, no percentual de 90%,
como se extrai desta passagem:
2.1.12.6 A ação julgada nas Instâncias Superiores, encontra-se na fase na qualificação da dívida (an
debeatur), no que tange aos direitos não prescritos do BANCO IPIRANGA DE
INVESTIMENTOS S/A, que representam 90% (noventa por cento) do total, e da participação
acionária da COBRASAP em seu patrimônio. (Doc. anexo 1, página 14 da sentença).

2.1.13 Estabelecida a certeza quanto ao dano com base em elementos de convicção de natureza
contábil, deixando certo que o valor dos prejuízos devem ser extraídos, fundamentalmente, pela
diferença entre ( i ) o valor do patrimônio líquido do Grupo em maio de 1974, conforme
levantamento contábil levado a efeito em 30 de junho de 1974, sintetizado no chamado
“balanço consolidado”, e ( ii ) o valor do patrimônio líquido apresentado pelo balanço
efetivado quando do encerramento da liquidação do BANCO IPIRANGA, em agosto de 1988.
Daí a conseqüência inexorável de que a apuração do valor devido (quantum debeatur) tem de
ser feita pela forma da valoração do chamado dano pelo “deperecimento patrimonial”.

2.1.13.1 Diferença entre os patrimônios líquidos apurados pela via contábil, consubstanciados nos
balanços levantados quando da intervenção, em 30/06/1974 (de acordo com a Cláusula 6a,
Parágrafo 1º, do Contrato do Doc. anexo n° 08 – e documento de fls. 81 /104, dos Autos);
2.1.13.2 E em 31/08/1988, quando da cessação da liquidação extrajudicial no BANCO IPIRANGA,
configura o dano emergente sofrido pelo GRUPO FINANCEIRO IPIRANGA, durante os
quase quatorze anos em que esteve sob intervenção e liquidação do Réu.

2.1.14 Correspondentes QUESITOS a serem respondidos pelo ilustre Perito do Juízo, para fim da
determinação do seu valor, do PRIMEIRO ao NONO (fls. 3489 e 3490).

REFERENCIAL MONETÁRIO
2.1.15 O Setor bancário tem crescido a altíssimas taxas, no País, invariavelmente, nas últimas
décadas. Em breve pesquisa à fontes de informações mais respeitadas, obtém-se compreensão
de que os bancos crescem a uma taxas média de, no mínimo, 18% a.a, alcançando percentuais
superiores a 24% ao ano. Portanto, modesta é considerar uma taxas de crescimento anual de
12%, para uma instituição financeira.
2.1.16 É comum nas empresas existentes no mercado a obtenção de lucros, os mesmos que são
responsáveis pela sobrevivência e crescimento dessas instituições. O lucro é para a empresa
como o sangue nas veias dos viventes. Além da manutenção da empresa, o lucro consiste na
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“ricardopassosavaliacoeseperici@gmail.com”.

recompensa esperada, correspondendo à premiação do empresário, pelo sucesso do organismo


criado e do negócio tocado.
2.1.17 Nas empresas de maior rentabilidade é usual a reintegração em torno de 2 /3 (dois terços) do
lucro, na própria máquina, revertendo o 1 /3 (um terço) restante como bonificação aos
participantes. Para efeitos da presente estimativa de valor patrimonial, considerou-se uma parte
proporcional a 2 /3 do lucro como motor para o crescimento anual, provocando acumulação de
forma composta sobre o patrimônio líquido.
2.1.18 Tomando-se 2 /3 da taxa de crescimento aproximada de 18% a.a. é o mesmo que assumi-la a
um patamar por volta de 12% ao ano, como demonstrado no Documento junto n.º 06.
2.1.19 Dólar foi unicamente adotado, como referência monetária, atinente ao cenários econômicos,
ligados aos mercados interno e internacionais, devido a sua relativa estabilidade, diante do
gigantismo da economia internacional em torno da moeda americana, como alcançado no
último e no presente séculos.
2.1.20 Neste mesmo sentido justificou a Consultoria Geral da República – CGR, em seu parecer, o
uso da moeda Americana, exclusivamente, como referencial monetário seguro, desde a época
de sua redação (Documento n.º 05, junto ao presente), às folhas 3554, final, e início da 3553
dos Autos.

2.1.21 Excetuando-se o situação anômala dos últimos dois anos, devido ao maior atingimento da
economia dos EUA, ocasionado pela crise de 2008, a relação entre o Dólar e o Real se manteve
à razão de 1 para 3.
2.1.22 Tomando um valor mais próximo das médias verificadas nos últimos anos, assumiu-se o valor
de US$ 1,00 (um dólar) como R$ 2,75 (dois reais e setenta e cinco centavos).

2º CRITÉRIO
2.1.23 Pressupostos para fazer chegar ao valor do PATRIMÔNIO LÍQUIDO do Grupo em 1974, por
outra via, autônoma.
2.1.24 Premissa inicial, relembrando que a sentença restaurada pelo Acórdão Liquidando e este
próprio nos embargos de declaração interpostos pela Autarquia, decidiram que o BANCO
IPIRANGA faz jus ao percentual de 90% (noventa por cento) do valor dos prejuízos sofridos
pelo GRUPO FINANCEIRO IPIRANGA (fls. 1796, 3º par., dos Autos), vez que o percentual
de 10%, que representava o patrimônio da COBRASAP, fora atingido pela prescrição.
2.1.25 Diante de outra via de demonstração do Patrimônio Líquido do GRUPO, em 1974, irradia-se,
de forma inconteste, dos elementos de convicção contidos no contrato de compra e venda
celebrado entre COBRASAP e o BCN, acostado às fls. 81/104 dos Autos (Doc. anexo 8).
Constitui, assim, documento hábil e - eficaz para se chegar, de forma autônoma, ao valor do
patrimônio líquido do GFI, em 1974, sem se valer, para isso, do chamado “Balanço
Consolidado”, embora aquele, o contrato de venda celebrado entre GFI e BCN, confirme, de
forma definitiva, conquanto agora dispensável, a autenticidade deste último, balanço
consolidado.

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“ricardopassosavaliacoeseperici@gmail.com”.

2.1.26 Com efeito, a Cláusula Segunda do instrumento contratual, -PREÇO DE VENDA-, dispõe
acerca da transação entre VENDEDORA e COMPRADOR, de 32.621.447 (trinta e dois
milhões, seiscentas e vinte e uma mil e quatrocentas e quarenta e sete) ações integralizadas do
capital social do BANCO COMERCIAL, pelo preço de Cr$ 86.500.000,00 (oitenta e seis
milhões e quinhentos mil cruzeiros).
2.1.27 Na Cláusula Sexta e parágrafo 1º, do mesmo contrato, sob o título -APURAÇÃO DO
PATRIMÔNIO LÍQUIDO-, acham-se referidas as fontes que deram origem a tal “preço de
venda”.
2.1.28 Em que o COMPRADOR promoveria apuração do patrimônio líquido contábil das
INSTITUIÇÕES com base em balancete levantado naquela data, bem como o patrimônio
líquido real das mesmas, a preços de mercado, para fins de incorporação nos termos da
Cláusula Oitava.
2.1.29 Assim, os balanços analíticos das instituições, levantados em 30 de junho de 1974, como
acolhido pelo Acórdão Liquidando, serviram de base para a elaboração do “balancete” aludido
no instrumento de compra e venda em referência, em 20/11/1974.
2.1.30 E o conteúdo do “Balancete” definiu o preço da venda, em definitivo, do BANCO
COMERCIAL IPIRANGA (BCI) ao BANCO DE CRÉDITO NACIONAL - BCN, isto é, pelo
preço - de Cr$ 86.500.000,00 (oitenta e seis milhões e quinhentos mil cruzeiros), como extraído
da Cláusula Segunda do mesmo instrumento de compra e venda.
2.1.31 No Parágrafo 1º, contudo, o contrato trata da determinação só do preço do BANCO
IPIRANGA DE INVESTIMENTOS S/A. e empresas controladas, e o faz em valor apenas
simbólico, sujeitando-o a ajustamento, consoante se constata do Parágrafo 2º.
2.1.32 Parágrafo 2º: Em que, o preço referido no Parágrafo 1º está sujeito a ajustamento e será
determinado definitivamente de acordo com o disposto no Parágrafo 2º, da Cláusula Nona.
2.1.33 Como a COBRASAP detinha 10% do Grupo (ou BANCO COMERCIAL), abstraída sua
participação no BANCO IPIRANGA, que detinha os 90% restantes, como emerge da decisão
anteriormente citada, coberta pelo efeito preclusivo da coisa julgada material, esses 10%,
segundo o “balancete” irradiado dos balanços analíticos de 30/06/1974, foram quantificados,
em moeda da época, em Cr$ 86.500.000,00 (oitenta e seis milhões e quinhentos mil cruzeiros).
2.1.34 Assim, para se chegar ao valor do patrimônio líquido de todo o Grupo, na época: se o
patrimônio líquido do BANCO COMERCIAL representava 10% do GFI e essa participação
valia Cr$ 86.500.000,00, o patrimônio líquido de todo o GRUPO FINANCEIRO IPIRANGA -
GFI (ou 100%) - valia Cr$ 865.500.000,00 (oitocentos e sessenta e cinco milhões e quinhentos
mil cruzeiros), em 1974.
2.1.35 O “balancete” que instrumentou a venda é o mesmo “balanço consolidado” de fls. 280 (Doc. 1
anexo à petição de folhas 3475 a 3480) e que serviu de documento para demonstrar o valor do
patrimônio líquido do Grupo, em maio de 1974.
2.1.36 Suposto trata-se da mesma peça, porque no chamado “Balanço Consolidado” - documento de
fls. 280 dos Autos - sob o título de “Quantias Oferecidas”, lê-se que a venda do BANCO
COMERCIAL foi pelo valor de Cr$ 86.500.000,00, (isto é, oitenta e seis milhões e quinhentos
mil cruzeiros).
2.1.37 Daí emergir que o “balanço consolidado” de fls. 280, síntese dos balanços analíticos de
30/06/1974, mencionados no contrato de venda, é o próprio “Balancete” que serviu de base
para a venda do BANCO COMERCIAL IPIRANGA ao BCN.
2.1.38 É evidente que se trata do mesmo documento, pois o preço da venda foi de Cr$ 86.500.000,00,
como já constava do “Balancete”, como se infere do Contrato de Venda com data de
20/11/1974, e esse preço se acha referido, de forma exata, no chamado “balanço consolidado”.
2.1.39 O “Balanço Consolidado”, que sintetiza os valores dos balanços analíticos de 30/06/1974,
conforme mencionado na Cláusula Sexta, Parágrafo 1°, do “Contrato” (fls. 88 dos autos), não

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pode ter sido elaborado antes de 20/11/1974, data da venda, pois, nele consta o respectivo
preço, como evidenciado.
2.1.40 Se fosse outro documento, constituído após os referidos balanços analíticos de 30 de junho e
antes da mencionada data (20/11/1974), não poderia ostentar, a toda evidência, o preço exato
da venda celebrada e consumada por tal valor.
2.1.41 O raciocínio demonstrado da inequívoca e reconhecida autenticidade do “Balanço
Consolidado”, demonstra a equivalência entre os valores a que se chega por ambas as duas
vias, do patrimônio líquido do GRUPO FINANCEIRO IPIRANGA.
2.1.42 Assim, através do contrato de venda alcança-se o montante de Cr$ 865.000.000,00. Já no
“balanço consolidado” aparece um patrimônio líquido de Cr$ 869.532.000,00.
2.1.43 A irrisória diferença foi explicada por correspondência a duas ou três inexpressivas empresas
que permaneceram com sua controladora, COBRASAP, de vez que não foram incluídas no
negócio, vindo a desaparecer com a liquidação da Empresa.
2.1.44 Quesitos submetidos à resposta do ilustre Perito, com base nos pressupostos anteriores, os de
números DÉCIMO, de fls. 3494, a DÉCIMO TERCEIRO, às fls. 3495.

LUCROS CESSANTES
Capital
Esta corresponde á parcela da avaliação que trata da parte monetária dos bens, consistente na
força vital da empresa, destilada da seqüência de resultados positivos acumulados ao longo do tempo,
representada pelo lucro apurado e acumulado como produção originada dos negócios e
empreendimentos.

2.2 Critérios para valoração dos LUCROS CESSANTES, que importam em ressarcir aos autores
os danos causados ao seu patrimônio, desde 30/05/1974 - início da “intervenção branca”no
GFI - até 30/08/1988, data da cessação da liquidação extrajudicial do BANCO IPIRANGA
DE INVESTIMENTOS S/A., os lucros cessantes, juros e correção monetária, na forma da lei.

2.2.1 Entregue parte do GFI ao BCN, pelo BACEN, antes da intervenção.


2.2.2 Parte dilapidada durante o período de intervenção, de quase 15 (quinze) anos. Ao ora
Suplicante assiste o direito a perceber o que deixou razoavelmente de ganhar, porque por este a
tanto foi injuridicamente impedido.
2.2.3 O BANCO IPIRANGA DE INVESTIMENTOS S/A. está até hoje, como conseqüência da
tramitação processual, sem poder usufruir da rentabilidade que lhe seria proporcionada.
2.2.4 Explicitados nos quesitos (Documento n.º 05, anexo a este relatório) pertinentes, de forma
detalhada, os critérios impositivos dos LUCROS CESSANTES, inspirados no Acórdão da
lavra do Ministro Luiz Felipe Salomão: Em que pese, a indenização em LUCROS
CESSANTES deve levar em consideração o “tempo razoável” para prolongamento das
atividades da empresa, assim como o efetivo lucro líquido anteriormente percebido, como
determinado.

2.3 Apresentada sua quesitação na peça de folhas 3484 a 3497 dos Autos, conforme as razões
expostas pelo BANCO IPIRANDA, antecedido cada conjunto de perguntas pelos pressupostos
que deram suporte a sua formulação, pelo Suplicante, extraídos: (a uma) dos votos que
prevaleceram, do venerando Acórdão Liquidando, da Segunda Turma do Colendo Superior
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Tribunal de Justiça (voto da relatora, emérita Ministra Eliana Calmon e voto-vista do emérito
Ministro Castro Meira); (a duas) da sentença do douto Juízo da 16ª Vara Federal de Brasília-
DF, integralmente restaurada por aquele, o aresto liquidando, bem como, (a três) de peças
substanciais colhidas do processo. (Documento junto n.º 04).

Instruída a quesitação com cópias das referidas peças, explicitadas as folhas dos Autos em que se
encontram os respectivos originais.

2.4 Quanto aos LUCROS CESSANTES, apresentou-se os seguintes pressupostos:

2.4.1 O venerando acórdão liquidando, da Egrégia 2ª Turma do STJ, pelo voto condutor da eminente
Ministra Relatora, restaurou integralmente a respeitável sentença de primeiro grau de fls. 1783
/1815, concluindo, em sua parte dispositiva, remetendo o feito para a liquidação, por
arbitramento, a apuração do guantum debeatur.
2.4.2 Como visto na segunda parte dos pressupostos relativos aos Danos Emergentes, a sentença
condenou o BANCO CENTRAL DO BRASIL ao ressarcimento dos danos causados ao
patrimônio dos Autores, desde 31/05/1974 - início da “intervenção branca” no GFI — até
31/08/88, data da cessação da liquidação extrajudicial do BANCO IPIRANGA DE
INVESTIMENTOS S/A., os lucros cessantes, juros e correção monetária, na forma da lei.

A sentença deixou de condenar a Autarquia em juros compensatórios, pois a mesma finalidade


deste instituto será alcançada pelo pagamento dos lucros cessantes (Doc. anexo 1, pág. 32).

2.4.3 Com base nos pressupostos relativos aos Lucros Cessantes o Autor formulou os quesitos
enumerados do DÉCIMO QUARTO ao VIGÉSIMO SEGUNDO, fls. 3496 e 3497 dos Autos
(Documento n.º 05, anexo a este relatório).

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170, Unid. 805 (“Flat”), Ed. La Residence, Setor Oeste. CEP.: 74.110-130. Fones: (62) 3096 1300, ramal 805, e ainda 9243 9422. Belo Horizonte-MG: Av. Contorno, n.º 6846, Conj. 303,
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EXPOSIÇÕES ESPECÍFICAS

3. Apuração das Percepções

DANO EMERGENTE
3.1.1 O valor do DANO EMERGENTE apurado – acolhidas ambas as modalidades de aferição do
dano, uma na condição de principal e outra na qualidade de acessória, subsidiária ou
simplesmente exemplificativa.

MODALIDADE PRINCIPAL
3.1.1.1 Como modalidade PRINCIPAL: apuração do valor devido (quantum debeatur) - tem de ser
feita pela forma da valoração do chamado dano pelo “deperecimento patrimonial” - sofrido ao
longo do período do processo interventivo, ou seja, pela DIFERENÇA entre os valores:

3.1.1.1.1 Patrimônio líquido do GFI, atestado pelo “Balanço Consolidado” (Doc. 1 anexo à petição de
folhas 3475 a 3480), extraído dos balanços analíticos de 30 de junho (conforme contrato -
Doc. anexo 6 à petição de folhas 3475 a 3480).

Início em 30/05/1974:
• “Balanço Consolidado” (Doc. anexo 03) - levantado em 30/06/1974, como decorrência legal
da intervenção, decretada no mês anterior (maio).
• O balancete consolidado comprovou o valor do patrimônio da instituição.
• O valor do patrimônio do GFI em 30/05/1974 - início da “intervenção branca” no GFI.
• Balanços levantados quando da intervenção, em 30/06/1974 (Cláusula Sesta, Parágrafo 1º, - do
Doc. anexo 08).
• Balanço patrimonial do início da atividade interventiva revelava um patrimônio líquido de US$
125.000.000,00 (cento e vinte e cinco milhões de dólares).
• Contrato de compra e venda celebrado em 20/11/1974, entre COBRASAP e o BCN (Doc.
anexo 8), – confirmação, - para se chegar ao valor do patrimônio líquido do GFI, em 1974, -
sem se valer do chamado “balanço consolidado”.
• Cláusula Segunda, título -PREÇO DE VENDA-, transação de 32.621.447 (trinta e dois
milhões, seiscentas e vinte e uma mil e quatrocentas e quarenta e sete) ações integralizadas do
capital social do BANCO COMERCIAL, pelo preço de Cr$ 86.500.000,00 (oitenta e seis
milhões e quinhentos mil cruzeiros).
• Na Cláusula Sexta - Parágrafo 1º, título -APURAÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO-,
acham-se referidas as fontes que deram origem a tal “preço de venda”. – Determinação
unicamente do preço do BANCO IPIRANGA DE INVESTIMENTOS S/A. e empresas
controladas - valor apenas simbólico, sujeitando-o a ajustamento, consoante se constata do
Parágrafo 2º, da Cláusula Nona.
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• O COMPRADOR promoveria apuração do patrimônio líquido contábil das instituições com


base em balancete levantado naquela data, bem como o patrimônio líquido real das mesmas, a
preços de mercado, para fins de incorporação nos termos da Cláusula Oitava.
• Os balanços analíticos das instituições, levantados em 30 de junho de 1974, como acolhido pelo
Acórdão Liquidando, serviram de base para a elaboração do “balancete” aludido no
instrumento de compra e venda em referência, em 20/11/1974.
• Conteúdo do “Balancete” – definição do preço definitivo da venda, do BANCO COMERCIAL
IPIRANGA (BCI) ao BANCO DE CRÉDITO NACIONAL - BCN, - de Cr$ 86.500.000,00
(oitenta e seis milhões e quinhentos mil cruzeiros), conforme Cláusula Segunda do mesmo
instrumento de compra e venda.

3.1.1.1.2 O valor do patrimônio restituído em agosto de 1988, consoante balanço então elaborado (o
mesmo Doc. anexo 1).

Fim em 31/08/1988:
• O valor restituído em 31/08/1988, quando cessou a liquidação extra-judicial no BANCO
IPIRANGA, acrescido de juros legais a partir de Maio/1974 e correção monetária, com
expurgos inflacionários.
• Apuração do valor dos danos emergentes - na decisão proferida nos embargos declaratórios: -
operação de subtração do valor de US$ 125.000.000,00 (cento e vinte e cinco milhões de
dólares americanos) correspondentes ao patrimônio líquido, daquele prejuízo constatado de
US$ 120.700.000,00 (cento e vinte milhões e setecentos mil dólares americanos), que é igual a
US$ 4.300.000 (quatro milhões e trezentos mil dólares americanos).
• Balanço patrimonial do FIM da atividade interventiva, um patrimônio de US$ 4.300.000,00
(quatro milhões e trezentos mil dólares).
• Balanço levantado em 02/09/1988, em razão do encerramento, em agosto de 1988, da
liquidação extrajudicial no BANCO IPIRANGA (Doc. anexo 04).
• O parecer da Consultoria Geral da República - CGR (Doc. anexo 05) analisou o que ocorreu
nos anos de intervenção.

MODALIDADE ACESSÓRIA
3.2 Como modalidade ACESSÓRIA: - se acham relatados no Parecer da então Consultoria Geral
da República - CGR (Doc. 5, anexo à petição de folhas 3475 a 3480 dos Autos).

Imóveis
3.2.1 Bens imóveis, como parte tangível do patrimônio, composto dos terrenos, benfeitorias e demais
acessões, considerado o estado de conservação em que se encontram, ao longo do período
provável de duração das construções, remanescendo as áreas de terra onde se localizam.
3.2.2 A avaliação imobiliária foi realizada com base nas leis vigentes e normas técnicas aplicáveis,
especiais para cada caso, de acordo com a natureza dos dados disponíveis e diante das forças
atuantes no mercado.
3.2.3 Aplicados o CUSTO UNITÁRIO BÁSICO (CUB) da Construção, cujos elementos foram
calculados conforme disposto na ABNT - NBR 12721/2006, em cumprimento à Lei n.°
4.591/64, com base em novos projetos, novos memoriais descritivos e novos critérios de
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orçamentação e, portanto, constituem nova série histórica de Custos Unitários Básicos (CUB),
não comparáveis com a anterior, com a designação de CUB/2006 (SINDUSCON-RJ). Eles
correspondem aos valores do metro quadrado da construção para os diversos padrões
estabelecidos pela Norma, e devem ser utilizados para o preenchimento da documentação do
Memorial de Incorporação a ser apresentado ao Cartório de Registro de Imóveis.
3.2.4 Na formação dos Custos Unitários Básicos (CUB) não são considerados os seguintes itens, que
devem ser levados em conta na determinação dos preços por metro quadrado de construção, de
acordo com o estabelecido no projeto e especificações correspondentes a cada caso particular:
a) fundações, sub-muramentos, paredes-diafragma, tirantes, rebaixamento de lençol freático; b)
elevador(es); c) equipamentos e instalações, tais como fogões, aquecedores, bombas de
recalque, incineração, ar-condicionado, calefação, ventilação, exaustão e outros; d) playground
(quando não classificado como área construída); e) obras e serviços complementares, tais como
urbanização, recreação (piscinas e campos de esporte), ajardinamento, instalação e
regulamentação do condomínio; f) outros serviços; g) impostos, taxas e emolumentos
cartoriais; h) projetos arquitetônicos, projetos estruturais, projetos de instalação e projetos
especiais; i) remuneração do construtor; j) remuneração do incorporador.
3.2.5 Desta forma, os valores acima não podem ser considerados como preços e tão somente como
valores de referência.
3.2.6 Inclusão de um percentual de 50% destinado à incorporação dos itens de construção faltantes
no CUB, como descritos no item anterior.
3.2.7 Acrescentada taxa de custos extras de 50% para fazer face aos Benefícios e Despesas Indiretas
(BDI) dos construtor.
3.2.8 Considerada depreciação genérica média, do tipo linear, de 10% (dez por cento) para todos os
imóveis.
3.2.9 Ainda um fator financeiros devido a coisa feita, como terceiros componente de valor, de 5%
(cinco por cento).
3.2.10 Segue listagem dos imóveis, os mesmos especificado na Cláusula Décima do contrato de
compra e venda, de propriedade das empresas:

3.2.10.1 S/A BRASIL EUROPA DE ESTUDOS E PARTICIPAÇÕES:

a) Rua Lucídio Logo, 329 - Loja A, Méier, Rio de Janeiro/GB.

b) Rua Sete de Abril, 125 - Edifício Galerias Sete de Abril, Galeria superior, do 4º
pavimento, Loja 20 - Centro, São Paulo-SP.

c) Av. Fagundes de Oliveira, Bairro Piroporinha, Diadema/SP.

d) Rua Uruguai n.º 545, Ed. Julieta Viana, apto. 101 e voga de garagem, Tijuca, Rio de
Janeiro/GB.

e) Rua Uruguai n.º 545, Ed. Julieta Viana, apto. 1000 e voga de garagem, Tijuca, Rio de
Janeiro/GB.

f) Rua Uruguai n.º 545, Ed. Julieta Viana, apto. 301 e voga de garagem, Tijuca, Rio de
Janeiro/GB.

g) Rua Emancipação n.º 36, esquina com a Praça Argentina, Edifício Aurora, São Cristóvão,
Rio de Janeiro/GB.

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h) Rua João Braga n.º 113, Nilópolis/RJ.

3.2.10.2 IPIRANGA AGROPECUÁRIA S/A.

a) Fazenda Ipiranga, Diamantino/MT.

3.2.10.3 CIA. SÃO CAMILO DE EMPREENDIMENTOS

a) Rua Barão de Mesquita, 258 á 314 - Shoping Center - Lotes n.ºs. 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 60;
90% do Lote n.º 8, todos na Quadro A do projeto aprovado.

3.2.10.4 COMPANHIA CONSTRUTORA PEDERNEIRAS

IMOVEIS A COMERCIALIZAR

TERRENOS A COMERCIALIZAR

a) Parque Ma. Augusta - L. 17 - Quadra 6 – Petrópolis/RJ (total).

b) Parque Ma. Augusta - L. 16 - Quadra 5 – Petrópolis/RJ (total).

c) Porque Ma. Augusta - Lote da SOMAT - Petrópolis/RJ (total).

d) Rua Nascimento Silva, 510 (total vendido, 2/5 em fração ideal).

e) Rua Marquês de Abrantes, 136 (metade - vendido em fração ideal).

f) Rua Professor Gobizo, 8 ( metade ).

g) Lote 13 - Quadra 41 - Barra da Tijuca, Rio de Janeiro/RJ ( dois terços).

h) Lote 29 - Quadra 37 Barra da Tijuca, Rio de Janeiro/RJ ( dois terços).

i) Lote 10 - Quadra 24 Barra da Tijuca, Rio de Janeiro/RJ ( dois terços).

j) Lote 27 - Quadra 18 Barra da Tijuca, Rio de Janeiro/RJ ( dois terços).

k) Rua Alberto Hoodge, 248 - São Paulo (total).

l) Rua Washington Luiz, s/n.º - São Paulo (total).

m) Lote 19 - Quadra 41 - Barra da Tijuca, Rio de Janeiro/RJ ( dois terços).

n) Lote 13 - Quadra 13 - Barra da Tijuca, Rio de Janeiro/RJ ( dois terços).

o) Parque Ma. Augusta – Correias – Petrópolis/RJ (total).

p) Rua Lopes Quinta - Jardim Botânico, Rio de Janeiro/RJ (um terço).

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170, Unid. 805 (“Flat”), Ed. La Residence, Setor Oeste. CEP.: 74.110-130. Fones: (62) 3096 1300, ramal 805, e ainda 9243 9422. Belo Horizonte-MG: Av. Contorno, n.º 6846, Conj. 303,
Bairro de Lourdes. CEP.: 30.110-110. Fone/Fax: (34) 3282 1777. – Endereços Eletrônicos: “ricardopassosavaliacoesepericias@hotmail.com” e ainda
“ricardopassosavaliacoeseperici@gmail.com”.

IMOVEIS EM CONSTRUÇÃO

a) Rua Nascimento Silva, 510 – Rio de Janeiro/RJ (vendido 2 /5).

b) Rua Marquês de Abrantes – Rio de Janeiro/RJ (vendido).

c) Rua Alberto Hoodge, 248 - São Paulo/SP.

d) Av. Washington Luiz, s/n.º - São Paulo/SP.

IMÓVEIS EM USO

RIO DE JANEIRO/RJ

a) Graça Aranha, 226 – 5º andar.

b) Graça Aranha, 226 – 4º andar - conjuntos 413 /417.

c) Sargento Aquino, 60 - (almoxarifado).

d) Av. Santa Cruz - ( Pedreira Camará).

SÃO PAULO/SP

a) R. Barão de Itapetininga, 140 – 12º andar - conj. 121.

b) Garagem à Rua General Jardim, 157.

BRASÍLIA/DF

a) Loja e 2 apartamentos – Prédio – SCR/N, Av. W3 - SQ 707 /708, - Lote 15 /17.

3.2.10.5 COENGE S.A. ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES

a) 01 ( um) Lote de Terreno na Cidade Industrial – Contagem/MG., com edificações e


benfeitorias.

b) 02 (duas ) Vagas de Garagem - Edifício Cidade do Rio de Janeiro/GB.

c) 13º andar, Rua da Bahia, n.º 1.032 - Belo Horizonte/MG.

3.2.10.6 IPIRANGA DE LEASING E SERVIÇOS S/A

a) Rua Teófilo Otoni n.º 89, Ed. Garagem Ideal, Box n.º 401, Rio de Janeiro/GB.

3.2.10.7 APERANA S/A.

a) Restinga de Jacarepaguá - participação em 12,5%.

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170, Unid. 805 (“Flat”), Ed. La Residence, Setor Oeste. CEP.: 74.110-130. Fones: (62) 3096 1300, ramal 805, e ainda 9243 9422. Belo Horizonte-MG: Av. Contorno, n.º 6846, Conj. 303,
Bairro de Lourdes. CEP.: 30.110-110. Fone/Fax: (34) 3282 1777. – Endereços Eletrônicos: “ricardopassosavaliacoesepericias@hotmail.com” e ainda
“ricardopassosavaliacoeseperici@gmail.com”.

b) Rua Professor Gobizo n.º 8, participação em 50,0%.

3.2.10.8 REMPRI S/A.

a) Rua Antônio João, 607 ( Cordovil/GB).

b) Avenida Rio Branco, 99 – 4º andar – Rio de Janeiro/GB.

c) Rua do Ouvidor nº. 63 – 2º andar – Rio de Janeiro/GB.

3.2.10.9 SEGURADORA INDUSTRIAL E MERCANTIL S/A.

a) Setor Bancário Sul, Zona Urbanizada, Edifício Seguradoras, Brasília/DF.

b) Av. Amazonas, n.º 311, Edifício do Banco de Londres, 11º andar, Salas 1101 a 1108,
Belo Horizonte/MG.

c) Rua Marechal Deodoro n.º 211, Edifício do Banco Bradesco 2º andar - conjunto 201,
Curitiba/PR.

d) Largo da Misericórdia n.º 24 /30, 6º, 7º, 8º, 9º e 10º andares, Centro, São Paulo/SP.

e) Largo da Misericórdia n.º 24 /30, 6º, 7º, 8º e 9º andares, Centro, São Paulo/SP.

f) Rua Visconde de Pirajá n.º 188, apto. 601, Ipanema, Rio de Janeiro/GB.

g) Rua Timóteo da Costa n.º 297, Ed. Parque Visconde de Albuquerque, apto. 1506, Rio de
Janeiro/GB.

h) Rua do Ouvidor n.º 107, Loja e 3º pavimento, Rio de Janeiro/GB.

i) Av. Visconde de Albuquerque n.º 812, aptos. 101 e 102, Leblon, Rio de Janeiro/GB.

j) Av. Rio Branco 99, Edif. SWISSAIR, 17º andar, Centro, Rio de Janeiro-GB.

k) Av. Rio Branco n.º 25, Sobre-loja n.º 201, Centro, Rio de Janeiro/GB.

l) Av. Rio Branco n.º 25, Sobre-loja n.º 202, Centro, Rio de Janeiro/GB.

m) Av. Rio Branco n.º 25, sub-solo, Centro, Rio de Janeiro/GB.

n) Rua da Espanha n.º 2, 4º, 9º e 11º pav., Salvador/BA.

o) Rua Quinze de Novembro n.º 317, Belém/PA.

p) Av. Castilhos França, 294 /302, Belém/PA.

q) Estrada Torquato Tapajós, km 19, Manaus/AM.

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170, Unid. 805 (“Flat”), Ed. La Residence, Setor Oeste. CEP.: 74.110-130. Fones: (62) 3096 1300, ramal 805, e ainda 9243 9422. Belo Horizonte-MG: Av. Contorno, n.º 6846, Conj. 303,
Bairro de Lourdes. CEP.: 30.110-110. Fone/Fax: (34) 3282 1777. – Endereços Eletrônicos: “ricardopassosavaliacoesepericias@hotmail.com” e ainda
“ricardopassosavaliacoeseperici@gmail.com”.

3.2.10.10 OMAR S/A – VEÍCULOS

f) Av. Getúlio Vargas (terreno de fundos - área de 105,58 m2), Leopoldina/MG.

g) Av. Getúlio Vargas n.º 635, Leopoldina/MG.

h) Rua Gal. Tinoco e Rua Oswaldo Cruz, Bairro de Niterói de Itaperuna, Itaperuna/RJ.

3.2.10.11 HOTEL PORTO REAL S/A.

a) Av. Eduardo Magalhães n.º 254, São João Del Rei/MG.

b) Av. Eduardo Magalhães, esquina c/ a Rua Alfredo Luiz Ratton, São João Del Rei/MG.

3.2.10.12 12. IPITUR - IPIRANGA TURISMO S/A.

a) Av. Eduardo Magalhães n.º 300, São João Del Rei/MG.

b) Rua da Assembléia n.º 68, Edifício Garagem Campo, Box 37, Centro, Rio de Janeiro/GB.

Empresas
3.2.11 Valor de mercado das empresas componentes do Grupo, definida empresa como corpos
econômico-patrimonial individualizado, formado pela junção dinâmica e temporal de capital,
trabalho e “know how”. Compreende o “know how” os conhecimentos e o domínio das
propriedades dos negócios da empresa, as técnicas aplicadas, as tecnologias envolvidas, as
marcas criadas e patentes desenvolvidas, incluídas, no caso de instituição bancária, as
correspondentes cartas patentes.
3.2.12 Percebe-se, na prática, a utilidade dada pelo COMPRADOR que passou a operar, em seu nome
e por sua conta, as agências do BANCO COMERCIAL, de acordo com as normas explicitadas
no Parágrafo 1º, da Cláusula Oitava, -INCORPORAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES-, do contrato
de compra e venda.
3.2.13 No mesmo sentido, a existência de conjunto empreendido factível de gestão, pelo
COMPRADOR, nos moldes do Parágrafo 2º, da mesma cláusula contratual.

3.2.14 Consta do Parecer da CGR, ao final das folhas 3551 (Documento junto n.º 05) que, quando a
intervenção se instalou, em março de 1975, o GRUPO IPIRANGA era constituído de 35 (trinta
e cinco) empresas no Brasil 3 (três) no exterior.

3.2.15 Empresas elencadas na página final do contrato:

EMPRESAS
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“ricardopassosavaliacoeseperici@gmail.com”.

1. BANCO COMERCIAL IPIRANGA S/A.

2. BANCO IPIRANGA DE INVESTIMENTOS S/A.

3. IPIRANGA S/A- INVESTIMENTOS, CREDITO E FINANCIAMENTO

4. IPIRANGA CORRETORA DE TÍTULOS E CÂMBIO

5. CBV CORRETORA BRASILEIRA DE VALORES MOBILIÁRIOS LTDA.

6. CORRETORA CENTRO- OESTE DE TÍTULOS MOBILIÁRIOS LTDA.

7. DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS IPIRANGA S/A.

8. REALCRED S/A DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VÁLORES MOBILIÁRIOS

9. IPIRANGA DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS LTDA.

10. SEGURADORA E INDUSTRIAL E MERCANTIL S/A.

11. COENGE S/A - ENGENHARIA E CONSTRUÇDES

12. CIA. CONSTRUTORA PEDERNEIRAS

13. HOTEL PORTO REAL S/A

14. CIA. SÃO CAMILO DE EMPREENDIMENTOS

15. REMAPRI - REPRESENTAÇÃO DE MATÉRIAS PRIMAS S/A

16. IPITUR - IPIRANGA TURISMO S/A

17. CICLO - CIA. BRASILEIRA DE SERVIÇOS FIDUCIÁROS

18. IPÊ S/A EMPREENDIMENTOS E ADMIN!STRAÇÃO

19. IPIRANGA DE LEASING E SERVIÇOS S/A.

20. APERANA S/A - ENGENHARIA E COMÉRCIO

21. CONSULTIVA S/A - CONSULTORIA, ADMINISTRAÇÃO E ORGANIZAÇÃO

22. IPIRANGA AGROPECUÁRIA S/A.

23. OMAR VEÍCULOS S/A.

24. S/A BRASIL EUROPA DE ESTUDOS E PARTICIPAÇÕES.

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170, Unid. 805 (“Flat”), Ed. La Residence, Setor Oeste. CEP.: 74.110-130. Fones: (62) 3096 1300, ramal 805, e ainda 9243 9422. Belo Horizonte-MG: Av. Contorno, n.º 6846, Conj. 303,
Bairro de Lourdes. CEP.: 30.110-110. Fone/Fax: (34) 3282 1777. – Endereços Eletrônicos: “ricardopassosavaliacoesepericias@hotmail.com” e ainda
“ricardopassosavaliacoeseperici@gmail.com”.

3.2.16 Destaca-se a perda de cinco (5) cartas patentes com a prática de unificação das massas, dentro
do quadro de perecimento patrimonial experimentado pelas empresas do Grupo, com destaque
para o primeiro parágrafo de folhas 3554, incluso no Parecer da Parecer da Consultoria Geral
da República – CGR (Documento n.º 05, anexo).

PROPORCIONALIDADE PATRIMONIAL
3.2.16.1 Expressa opção do credor BANCO IPIRANGA: - Fixação do DANO EMERGENTE - danos
causados ao patrimônio do Suplicante - pela DIFERENÇA entre os valores dos patrimônios
líquidos apurados pela via contábil:

3.2.17 A restaurada sentença de primeiro grau deixou definida a participação patrimonial do BANCO
IPIRANGA no GRUPO FINANCEIRO IPIRANGA ou GFI, no percentual de 90%.

3.2.17.1 Qualificação da dívida (an debeatur), - direitos não prescritos do BANCO IPIRANGA DE
INVESTIMENTOS S/A, que representam 90% (noventa por cento) do total (Doc. anexo 1).
3.2.17.2 COBRASAP detinha 10% do Grupo, - abstraída sua participação no BANCO IPIRANGA,
que detinha os 90% restantes, - segundo o “balancete” irradiado dos balanços analíticos de
30/06/1974, - Cr$ 86.500.000,00 (oitenta e seis milhões e quinhentos mil cruzeiros).
3.2.17.3 Por simples proporção: se o patrimônio líquido do BANCO COMERCIAL representava 10%
do GFI e essa participação valia Cr$ 86.500.000,00, o patrimônio líquido de todo o GRUPO
FINANCEIRO IPIRANGA - GFI (ou 100%) valia:

• Cr$ 865.500.000,00 (oitocentos e sessenta e cinco milhões e quinhentos mil cruzeiros), por
inferência orientada pela leitura do contrato de venda, em 1974.
• Já no “balanço consolidado” aparece um patrimônio líquido de Cr$ 869.532.000,00.

3.2.17.4 O “balancete” - síntese dos balanços analíticos - que instrumentou a venda é o mesmo
“balanço consolidado” do Doc. anexo 1 - e que serviu de documento para demonstrar o valor
do patrimônio líquido do Grupo, em 30/06/1974, que serviu de base para a venda do BANCO
COMERCIAL IPIRANGA ao BCN.

3.2.18 Premissa inicial, - sentença restaurada - o BANCO IPIRANGA faz jus ao percentual de 90%
(noventa por cento) do valor dos prejuízos sofridos pelo GRUPO FINANCEIRO IPIRANGA, -
excetuado o percentual de 10%, - patrimônio da COBRASAP, atingido pela prescrição.

Diferença explicada por empresas não incluídas no negócio, que permaneceram com sua
controladora, COBRASAP, vindo a desaparecer com a liquidação do BANCO IPIRANGA.

LUCROS CESSANTES
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“ricardopassosavaliacoeseperici@gmail.com”.

3.3 Valoração dos LUCROS CESSANTES, - ressarcir aos autores - os danos causados ao seu
patrimônio, - intervalo: desde 30/05/1974 - início da “intervenção branca” no GFI - até
30/08/1988, data da cessação da liquidação extrajudicial do BANCO IPIRANGA DE
INVESTIMENTOS S/A.

3.3.1 Direito a perceber o que deixou razoavelmente de ganhar, por impedimento injurídico, da parte
dilapidada durante o período de intervenção.
3.3.2 Incidência de JUROS e CORREÇÃO MONETÁRIA, na forma da lei.
3.3.3 Segundo os critérios impositivos dos LUCROS CESSANTES: - levado em consideração o
“tempo razoável” para prolongamento das atividades da empresa, assim como o efetivo lucro
líquido anteriormente percebido.

Acréscimos Legais
3.4 Acréscimos legais aos lucros cessantes: JUROS moratórios, com termo inicial em Maio/1974 e
CORREÇÃO MONETÁRIA, na forma da lei.

3.4.1 CUSTAS PROCESSUAIS (Doc. anexo 02).


3.4.2 HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS, fixado em 15% (quinze por cento) sobre o montante da
indenização, - como na sentença de primeiro grau (Doc. anexo 02).

Conclusão:
Resumo dos cálculos efetuados.

4. Indenização

4.1 DANO EMERGENTE

4.1.1 MODALIDADE PRINCIPAL

Fazendo a diferença entre os valores apurados em 30/5/1974 e 30/8/1998.


Danos Emergentes iguais a R$: 2.301.804.195,89
Correção Monetária R$: 0,00
Juros R$: 5.248.113.566,64

4.1.2 MODALIDADE ACESSÓRIA

4.1.2.1 Imóveis:

Total dos Imóveis (R$): 463.374.514,78


Correção Monetária R$: 0,00
Juros R$: 1.056.493.893,69

4.1.2.2 Empresas
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“ricardopassosavaliacoeseperici@gmail.com”.

Valor venal das empresas (R$): 1.350.041.347,39


Correção Monetária R$: 0,00
Juros R$: 3.078.094.272,05

Danos Emergentes R$: 24.635.848.538,41


Juros e Correção Monetária R$: 14.630.815.299,03.

4.2 LUCROS CESSANTES

Estima-se o que deixou razoavelmente de ganhar, em R$:


Total dos Lucros Cessantes R$: 20.520.628.480,35
Correção Monetária R$: 0,00
Juros R$: 5.248.113.566,64
Sub-totais:
Correção Monetária R$: 0,00
Juros R$: 14.630.815.299,03
Total R$: 14.630.815.299,03

5. DANOS EMERGENTES E COMINAÇÕES LEGAIS

Somatório Geral
Total geral de Danos Emergentes incididos de juros e correção monetária.
Total R$ 39.266.663.837,44.

6. CUSTAS PROCESSUAIS e HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS

6.1 CUSTAS PROCESSUAIS

Cálculo de Custas / Despesas


Taxa Judiciária 957,69
Perícia 100.000,00
Sub-total 100.957,69

6.2 HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS

Montante da indenização (R$): 39.266.663.837,44


Fixação em 15% (quinze por cento).
Honorários de Advogado R$ 5.889.999.575,62.
Total
Custas processuais mais honorários advocatícios.
CUSTAS PROCESSUAIS e HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS - R$ 5.890.100.533,31.

7. INDENIZAÇÃO MAIS ACRÉSCIMOS (R$)

Montante da indenização (R$): 39.266.663.837,44


CUSTAS PROCESSUAIS e HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS 5.890.100.533,31
TOTAL GERAL (R$) 45.156.764.370,75.

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170, Unid. 805 (“Flat”), Ed. La Residence, Setor Oeste. CEP.: 74.110-130. Fones: (62) 3096 1300, ramal 805, e ainda 9243 9422. Belo Horizonte-MG: Av. Contorno, n.º 6846, Conj. 303,
Bairro de Lourdes. CEP.: 30.110-110. Fone/Fax: (34) 3282 1777. – Endereços Eletrônicos: “ricardopassosavaliacoesepericias@hotmail.com” e ainda
“ricardopassosavaliacoeseperici@gmail.com”.

8. Trabalhos Citados

Citam-se, como referência, os trabalhos produzidos anteriormente, os mesmos que alcançaram


completa eficácia, como práticas bem-sucedidas prestadas em serviços anteriores. São estes:

8.1 Juízo de Direito da 2a Vara da Fazenda Pública da Circunscrição Judiciária Especial de


Brasília – Distrito Federal.

Processo no Autos no PROTOCOLO no


2001011060803-8 60803–8/01 xxxxxxxx
Autor Réu Natureza do Feito
Espólio de Sebastião de Sousa e RÁPIDO BRASÍLIA TRANSPORTES Ação Reivindicatória.
Silva. E TURISMO LTDA.
Todos os direitos autorais são reservados ao Perito / Autor, garantidos pela legislação vigente.

Metas:

Delimitação e individuação da área reivindicada, por meio de caracteres topográficos exatos,


bem como avaliação das benfeitorias implantadas pela Ré na mesma área, no decorrer do tempo.

Objeto:

A área reivindicada, juntamente às benfeitorias a ela incorporadas, constituídas por edificações,


infra-estruturas sanitária, elétrica, asfáltica entre outras. Área situada à margem direita da Rodovia DF-
001, (no sentido Sobradinho-Paranoá), aproximadamente no km 11,5, na Região Administrativa do
Lago Norte, junto à cidade satélite do Paranoá-DF, na Área de Desenvolvimento Econômico do Lago
Norte.

8.2 Juízo de Direito da 2ª Vara Cível da Comarca de Alexânia – Estado de Goiás.

Processo no Autos no PROTOCOLO no


200502325253 2555 xxxxxxxxxxxxxxx
Autor Réu Natureza do Feito
Sérgio Luiz de Moraes Diniz e outro. Graçamaria Vieira Menezes e outros. Ação de Produção Antecipada de
Provas.
Todos os direitos autorais são reservados ao Perito / Autor, garantidos pela legislação vigente.

Metas:

Avaliação mercadológica das benfeitorias implantadas pelos Autores na parte que ocupavam do
imóvel desocupado.

Objeto:

O objeto do presente trabalho consiste na produção de prova técnica suficiente para avaliação
correta de todo o imóvel e das benfeitorias nele contidas; trazendo para registro dos presentes Autos
memória dos valores atuais, bem como vislumbre do status quo ante de todas as benfeitorias, captando
o valor econômico e tecnológico de mercado, com sua exploração nos ramos da agropecuária e
piscicultura.

8.3 Juízo Federal da 1ª Vara da Seção Judiciária do Distrito Federal em Brasília.

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170, Unid. 805 (“Flat”), Ed. La Residence, Setor Oeste. CEP.: 74.110-130. Fones: (62) 3096 1300, ramal 805, e ainda 9243 9422. Belo Horizonte-MG: Av. Contorno, n.º 6846, Conj. 303,
Bairro de Lourdes. CEP.: 30.110-110. Fone/Fax: (34) 3282 1777. – Endereços Eletrônicos: “ricardopassosavaliacoesepericias@hotmail.com” e ainda
“ricardopassosavaliacoeseperici@gmail.com”.

Processo no Autos no PROTOCOLO no


1999.34.00.021943-2 xxxxxxxx xxxxxxxx
Autor Réu Natureza do Feito
CONSTRUTORA LIX DA UNIÃO FEDERAL Classe 01500 - Ação Ordinária /Outras.
CUNHA S.A.
Todos os direitos autorais são reservados ao Perito / Autor, garantidos pela legislação vigente.

Metas:

Realização de prova pericial que constate a existência ou não do mencionado desequilíbrio


econômico-financeiro dos contratos CO 01/91 e CO 11/91 e o valor destinado à manutenção do
equilíbrio contratual.

Objeto:

A Ação tem por objeto reclamar como um direito o pagamento de valor bastante para a
manutenção do equilíbrio econômico-financeiro dos Contratos Administrativos n.ºs CO 01/91 e CO
11/91 da construção dos Centros Integrados /Centros de Atendimento Integral à Criança – os
denominados CAIC’s.

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Bairro de Lourdes. CEP.: 30.110-110. Fone/Fax: (34) 3282 1777. – Endereços Eletrônicos: “ricardopassosavaliacoesepericias@hotmail.com” e ainda
“ricardopassosavaliacoeseperici@gmail.com”.

Documentos Anexos:
9. Comprovantes

Segue lista dos documentos anexos, os mesmos dispostos em mídia eletrônica, contendo os
documentos digitais, seqüenciados pelos documentos encontradiços na forma material. Reporta-se à
mídia gravada que acompanha a carta de apresentação do presente trabalho.

1. Cópia digital dos Autos, recebida para realização deste trabalho técnico.

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170, Unid. 805 (“Flat”), Ed. La Residence, Setor Oeste. CEP.: 74.110-130. Fones: (62) 3096 1300, ramal 805, e ainda 9243 9422. Belo Horizonte-MG: Av. Contorno, n.º 6846, Conj. 303,
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Documento n.º 1: Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx.

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“ricardopassosavaliacoeseperici@gmail.com”.

Modo de Utilização
Veja o conteúdo do arquivo denominado “Diretrizes_Relatorio-Lista_Verificacao”, na pasta
nominada “Diretrizes_Relatorio”.

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