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Modelo simplificado para dimensionamento de enfilagens

para garantia de estabilidade de frente de túneis rasos

Lins, P. G. C.
Universidade Federal da Bahia, Salvador, Bahia, Brasil, <plins@ufba.br>

da Silva, F. A.
Universidade Federal da Bahia, Salvador, Bahia, Brasil, <fabengufba@yahoo.com.br>

Resumo: No projeto de um túnel é necessário garantir a estabilidade da frente de escavação. Quando a


resistência do solo não garantir esta estabilidade é necessário construir um sistema de suporte para a frente de
escavação. As enfilagens são um sistema de suporte eficiente para aumentar a condição de estabilidade da
frente de escavação. Um modelo simplificado para o dimensionamento de enfilagens em túneis rasos é
proposto. O modelo utiliza o conceito de equilíbrio limite para um mecanismo de ruptura composto por um
bloco e uma cunha na frente de escavação. As condições de ruptura global ou de ruptura local da frente de
escavação são consideradas no modelo. O modelo apresentou resultados consistentes.

Abstract: In a tunnel’s design it is necessary to ensure the excavation face stability. When the soil strength
does not assure the required stability, it is necessary to build a support system for the excavation front. The
forepoling is an efficient support system of increasing the stability condition of the excavation front. A
simplified model for the design of forepoling in shallow tunnel is proposed. The model uses the concept of
limit equilibrium for a failure mechanism composed of a block and a wedge in the excavation front. The
conditions of global failure or local failure of excavation front are considered in the model. The model
showed consistent results.

1 INTRODUÇÃO escavação se torna instável) ou ruptura global


(existe o desenvolvimento de um mecanismo de
Na escavação de um túnel uma das questões que ruptura que evolui até a superfície).
deve ser garantida é a estabilidade da frente de Na Figura 1(a) está ilustrado um padrão típico
escavação. No trabalho clássico de Broms & para uma ruptura local da frente de escavação. Na
Bennermark (1967) um número de estabilidade é Figura 1(b) está ilustrado um padrão típico de
definido como a razão entre a pressão na frente de ruptura global da frente de escavação.
escavação e a resistência não drenada. Por este Os trabalhos clássicos de análise de estabilidade
critério o número de estabilidade deve ser inferior a de frente muitas vezes não incluem algum tipo de
seis para garantir a estabilidade da frente de reforço da frente. Os principais tipos de reforço são
escavação. as enfilagens e as pregagens da frente.
Diversos outros pesquisadores estudaram o Um mecanismo de ruptura para a frente de
assunto e incluíram na análise aspectos como a escavação foi proposto por Horn em 1961. Este
relação entre a espessura da camada de solo acima mecanismo pressupõe o movimento de um bloco e
da escavação (cobertura) e o diâmetro do túnel. Uma uma cunha na frente de escavação. O mecanismo de
discussão detalhada do assunto pode ser encontrada Horn é ilustrado na Figura 2.
em Carvalho (1995) e Alonso (2011). O mecanismo de Horn vem sendo utilizado para
Um aspecto a ser destacado na análise de representar o problema de estabilidade de frente por
estabilidade de frente é que pode ocorrer um diversos autores como, por exemplo, Anagnostou e
processo de ruptura local (parte da frente de Kovari (1994) e Anagnostou e Kovari (1996).

1
extensão de um trabalho anterior de Oreste (2009).
O método baseia-se no conceito de equilíbrio limite,
onde o fator de segurança é calculado para um
mecanismo de ruptura concebido por Horn.
Oreste (2009) e Oreste (2011) apresentam o
equacionamento do fator de segurança para o
mecanismo de Horn de forma detalhada. Sendo que
algumas equações são apresentadas diretamente
apenas em Oreste (2009).
Na opinião dos autores o método proposto por
Oreste (2011) resulta em fatores de segurança
elevados.
Os trabalhos de Anagnostou e Kovari (1994) e
Anagnostou e Kovari (1996) apresentam o problema
de forma mais conceitual, não detalhando o
equacionamento, como em Oreste (2009) e Oreste
(2011).
No presente trabalho um método simplificado de
análise de estabilidade de frente que inclui o reforço
com enfilagens é proposto. O método proposto
inspira-se no mecanismo de Horn, porém
desconsidera os esforços nas feições laterais ao
plano estudado. No método proposto para avaliação
da ruptura global o fator de segurança é expresso em
termos de tensão, sendo que difere de Oreste (2009)
e Oreste (2011) que apresentam um fator de
segurança em termos de forças.

2 MODELO DE RUPTURA GLOBAL

Para a análise de equilíbrio limite é utilizado o


modelo para ruptura global que está representado na
Figura 1(a) e esquematizado na Figura 3. O modelo
considera um comportamento rígido perfeitamente
plástico dos blocos de solo, sendo a resistência ao
cisalhamento caracterizada por uma coesão (c) e um
Figura 1: Padrões de ruptura típicos para (a) ruptura
ângulo de atrito (φ).
local e (b) ruptura global (Anagnostou e Kovari,
Na frente de escavação é considerada uma cunha
1994).
de número 1. Na parte superior da cunha existe um
bloco de número 2 que se estende até a superfície. O
fator de segurança é determinado considerando que
o bloco 2 se apóia na cunha 1 que escorrega sobre o
plano de comprimento L, a base da cunha 1 possui
uma inclinação (θ). O túnel possui um diâmetro Ht e
uma cobertura Hc. As variáveis geométricas L e b
são dadas por:

Ht
L= (1)
senθ

Ht
b= (2)
tan θ

O peso do bloco 1 (P1) e do bloco 2 (P2) são


Figura 2: O mecanismo de Horn (Oreste, 2011). dados por:

Oreste (2011) apresenta um método para γ ⋅ Ht 2


dimensionamento de pregagem da frente de P1 = (3)
escavação. O trabalho de Oreste (2011) é uma 2 ⋅ tan θ

2
γ ⋅ hc ⋅ Ht As tensões normal (σ) e cisalhante (τ) atuando ao
P2 = (4) longo do comprimento L da cunha 1 são dadas por:
tan θ
(P1 + P2 − 2 ⋅ R L ) ⋅ cos θ
σa = (10)
L

(P1 + P2 − 2 ⋅ R L ) ⋅ sen θ
τa = (11)
L

O fator de segurança com relação à ruptura global


(FS1) é tomado como a razão entre a resistência ao
cisalhamento ao longo do comprimento L da cunha
1 dividida pela tensão cisalhante mobilizada ao
longo do mesmo comprimento:

c + σ a ⋅ tan φ
FS1 = (12)
τa
Figura 3: Variáveis do modelo de ruptura global.
Substituindo-se as Equações 10 e 11 na Equação
Supondo que o solo de cobertura na frente de 12 chega-se a:
escavação está em repouso e considerando que o
solo tem peso específico γ, as tensões horizontais
c+
(P1 + P2 − 2 ⋅ RL ) ⋅ cosθ ⋅ tan φ
atuantes nas paredes verticais do bloco 2 são dadas
por: FS1 = L (13)
(P1 + P2 − 2 ⋅ RL ) ⋅ sen θ
σ (z ) = k 0 ⋅ γ ⋅ z (5) L
O fator de segurança com relação à ruptura global
Neste trabalho o coeficiente de empuxo
(FS1) é função da inclinação da base da cunha 1 (θ),
horizontal para o solo foi tomado como
sendo necessário pesquisar o valor de inclinação da
representado pela relação proposta a partir dos
base da cunha que leva ao fator de segurança
trabalhos de Jaky publicados em 1944 e 1948:
mínimo.
Devem ser destacadas duas simplificações
k o = 1− sen φ (6) adotadas. A primeira é que são desconsiderados os
esforços nos planos paralelos ao desenho da Figura
A força de resistência ao cisalhamento por metro 2. A segunda é que é desconsiderado um esforço
ao longo de cada lateral do bloco 2 pode ser dada cisalhante entre a cunha 1 e o bloco 2.
pela integral:
3 RUPTURA GLOBAL COM REFORÇO
Hc
RL = ∫ (c + σ (z ) ⋅ tan φ )dz (7)
0 O processo execução de reforço com enfilagens
pode ser divida em três fases. A primeira fase é a
Substituindo a Equação 5 na Equação 7 e execução do arco de sustentação, são executados
integrando chega-se a: furos com inclinação pouco maior que a do
alinhamento da seção transversal do túnel,
 Hc 2  utilizando uma perfuratriz. Nestes furos são
RL = c ⋅ Hc +  k 0 ⋅ γ ⋅  tan φ (8) inseridos tubos metálicos, que serão ancorados no
 2  solo através de calda de cimento, por um processo
parecido ao processo construtivo de tirantes em
Nas simplificações adotadas neste trabalho a solos. Os tubos metálicos contêm pequenas
força vertical total (P) atuando no bloco 1 é dada aberturas em sua geratriz espaçadas normalmente de
pela soma do peso do bloco 1 (P1) e do bloco 2 (P2) 50 cm a 1,0 m entre si e tamponadas com uma
subtraindo duas vezes a resistência lateral no bloco “camisa” de borracha, são as chamadas válvulas
2 (RL): manchetes (Figura 4a). O processo é iniciado com a
injeção de calda de cimento com fator água/cimento
da ordem de 0,6; através de uma mangueira que
P = P1 + P2 − 2 ⋅ RL (9)
preenche a bainha do furo, começando pelo final do

3
furo, através um orifício feito na ponta mais extrema Entretanto, se a soma resistência ao corte do metal
da mangueira, presa ao tubo de enfilagem (Figura das enfilagens (RE) e da resistência ao cisalhamento
4b). Após o início de pega desta calda é injetada a ao longo das duas laterais do bloco 2 (2·RL) for
alta pressão, dentro do tubo de enfilagem, uma calda superior ao peso do bloco 2 (P2) a força vertical
de cimento mais forte com fator água/cimento na total (PR) atuando no bloco 1 é tomada apenas
ordem de 0,4; fazendo abrir as válvulas manchetes, como o peso do bloco 1, de forma que:
uma por vez através de um obturador duplo
espalhando a primeira calda de cimento injetada no ((P2 − 2 ⋅ R L − RE ) ≥ 0) então
interior da massa de solo. Assim, ancorado-se o ⇒ PR = P + P − 2 ⋅ R − RE
primeiro trecho do tubo metálico e em seguida  1 2 L
desloca-se o obturador para realizar o mesmo SE  (14)
processo nas outras válvulas manchetes. Para que a  ((P2 − 2 ⋅ R L − RE ) < 0 ) então
“camisa” de borracha das válvulas manchetes não se 
desloque são soldados aros de contenção no tubo de  ⇒ PR = P1
enfilagem, confinando-a, ver Figura 4c, (Prandina,
1999; Bastos, 2011).
O fator de segurança com relação à ruptura global
com reforço (FS2A) é dado por:

PR ⋅ cos θ
c+ ⋅ tan φ
FS 2 A = L (15)
PR ⋅ sen θ
L

(a)

(b)

Figura 5: Variáveis do modelo de ruptura global


com reforço de uma linha de enfilagens.

No caso de reforço com enfilagens é necessário


verificar o fator de segurança da resistência ao corte
do metal das enfilagens (RE) somada a resistência
(c) ao cisalhamento ao longo das duas laterais do bloco
2 (2·RL) com relação ao peso do bloco 2 (P2). Este
Figura 4: Detalhes dos tubos de enfilagem utilizados fator de segurança de estabilidade do bloco 2
na obra do Túnel da Via Expressa ao Porto de (FS2B) indica se o bloco 2 está seguro pela
Salvador (Bastos, 2011). resistência lateral e as enfilagens.

No modelo proposto apenas a resistência do metal RE + 2 ⋅ RL


das enfilagens é considerada. A ancoragem da FS 2 B = (16)
P2
enfilagem no maciço não foi estudada. Para
considerar o reforço no modelo de estabilidade O fator de segurança FS2A verifica se não existirá
global a força gerada pela resistência ao corte do ruptura por cisalhamento ao longo do comprimento
metal das enfilagens (RE) é incluída no cálculo da L da cunha 1. O fator de segurança FS2B verifica se
força vertical total (PR) atuando no bloco 1. existe estabilidade do bloco 2.

4
O critério adotado é que FS2A ou FS2B deve ser da cunha 1 (θ) que leva ao FS1 mínimo foi de 58º. A
maior que 1,5. Este valor de 1,5 é uma referência Figura 6 mostra o fator de segurança FS1 em função
inicial, e deve ser revisto com mais aplicações do da inclinação da base da cunha 1 (θ).
método. Dimensionada uma linha de enfilagens que Um ponto a ser destacado é que o método de
garanta este critério é necessário a verificação da Oreste (2011) forneceu um fator de segurança de
estabilidade local da cunha 1. 1,899. O fator de segurança do método de Oreste
(2011) é alto para um túnel de baixa cobertura em
4 MODELO DE RUPTURA LOCAL relação ao diâmetro construído em um solo com os
parâmetros considerados no caso estudado.
O modelo de ruptura local considera que apenas a
cunha 1 escorrega. Além da resistência ao longo do
comprimento L da cunha 1 é considerada também
uma resistência ao cisalhamento na parte superior da
cunha. Esta ultima resistência ao cisalhamento
considera que a tensão normal na parte superior da
cunha é nula, de forma que a resistência considerada
é apenas devido a coesão.
A expressão para o fator de segurança para a
ruptura local (FS3) é dada por:

c ⋅ b + c ⋅ L + PR ⋅ cos θ ⋅ tan φ
FS 3 = (17)
PR ⋅ sen θ

Figura 7: Fator de segurança com relação à ruptura


global (FS1) em função da inclinação da base da
cunha 1 (θ).

5.2 Ruptura Global com Reforço

Na análise de ruptura global foram consideradas


enfilagens metálicas com tubos de 0,10 m de
diâmetro externo e 0,09 m de diâmetro interno. A
resistência a tração do metal considerado foi de 200
MPa. A resistência ao corte foi tomada como quatro
quintos da resistência a tração do metal, no caso 160
MPa. No caso a resistência ao corte de cada
Figura 6: Variáveis do modelo de ruptura local. enfilagem foi calculada em 955,04 kN. Ao final do
processo de seleção do número de enfilagens foram
Caso o fator de segurança para a ruptura local
adotadas quatro enfilagens por metro. De forma que
(FS3) seja inferior a 1,5 é necessário o reforço da
a resistência ao corte do metal das enfilagens (RE)
frente com pregagem. Este valor de 1,5 também é utilizada foi de 3820,18 kN.
uma referência inicial, e deve ser revisto com mais
A Figura 8 apresenta o fator de segurança com
aplicações do método. Neste caso o
relação à ruptura global com reforço (FS2A) em
dimensionamento da pregagem pode ser feito com o
função da inclinação da base da cunha 1 (θ). A
método de Oreste (2009) ou Oreste (2011).
Figura 8 apresenta o fator de segurança de
estabilidade do bloco 2 (FS2B) em função da
5 ESTUDO DE CASO inclinação da base da cunha 1 (θ). Para valores de θ
superiores a 28º o valor do fator de segurança com
5.1 Ruptura Global relação à ruptura global com reforço (FS2A) torna-
se inferior a 1,5, conforme pode ser observado na
Para testar a formulação foi cosiderado um túnel Figura 8. Entretanto para valores de θ superiores a
com as seguintes características cobertura (Hc) de 28º o fator de segurança de estabilidade do bloco 2
8,45 m, diâmetro (Ht) de 10 m. O solo possui peso (FS2B) é superior a 1,5, conforme pode ser
específico (γ) de 16,3 kN/m3, coesão (c) de 15,6 kPa obaserado na Figura 9, garantindo a estabilidade do
e ângulo de atrito (φ) de 29,4º. sistema.
Na análise para avaliação de ruptura global o O valor de θ = 28º auxilia na definição do
fator de segurança FS1 mínimo encontrado foi de comprimento das enfilagens. O valor de b, definido
0,633. O que implica que o túnel é instável para um na Equação 2, somado a um comprimento de
mecanismo de ruptura global. A inclinação da base

5
ancoragem da enfilagem define seu comprimento
total.
Deve-se destacar que o fator de segurança com
relação à ruptura global com reforço (FS2A) em
função da inclinação da base da cunha 1 (θ) passa
por um mínimo. Enquanto que o fator de segurança
de estabilidade do bloco 2 (FS2B) é uma função
estritamente crescente com o aumento da inclinação
da base da cunha 1 (θ).

Figura 10: Fator de segurança para a ruptura local


(FS3) em função da inclinação da base da cunha 1
(θ).

Figura 8: Fator de segurança com relação à ruptura


global com reforço (FS2A) em função da inclinação
da base da cunha 1 (θ).

(a)

Figura 9: Fator de segurança de estabilidade do


bloco 2 (FS2B) em função da inclinação da base da
cunha 1 (θ).

5.3 Ruptura Local

O fator de segurança para a ruptura local (FS3) em


função da inclinação da base da cunha 1 (θ) é
apresentado na Figura 10.
(b)
Verifica-se que o fator de segurança para a
ruptura local (FS3) mínimo igual a 1,161 ocorre Figura 11: Exemplo de reforço na frente de
para um valor de θ de 66º. O fator de segurança escavação em um túnel raso, utilizando tubos de
encontrado é inferior a 1,5, o que indica a fibra de vidro longitudinais (Túnel Avigliana,
necessidade de reforço na frente de escavação. Turim, Itália): a) vista da frente durante a fase de
O reforço da frente de escavação pode ser feita perfuração, b) detalhes de a intervenção de reforço
com pregagem de tubos de fibra de vidro. A Figura com os tubos já no local (Oreste, 2011).
11 ilustra este tipo de reforço.

6
6 CONCLUSÕES E PROPOSTAS Oreste P. (2009) Face stabilisation of shallow
tunnels using fibreglass dowels. Proceedings of
O trabalho apresenta um método simplificado para ICE, Geotechnical Engineering, 162-2, 95-109.
dimensionamento de enfilagens para túneis com Oreste, P. (2011) The Stability of the excavation
relação cobertura com diâmetro baixa. O método face of shallow civil and mining tunnels. Acta
proposto distingue ruptura global e ruptura local. Os Geotechnica Slovenica, 2011/2, 57-65.
resultados apresentados mostram-se mais coerentes Prandina, J. R. R. (1999) Movimentos de solo e
com o comportamento esperado pelos autores do danos induzidos em edificações por escavações
que o método apresentado por Oreste (2011). subterrâneas. Dissertação de Mestrado,
A simplicidade da formulação permite um Departamento de Engenharia Civil e Ambiental,
contraste e a compreensão das hipóteses de métodos Universidade de Brasília, Brasília. 180p.
propostos na literatura, como os de Anagnostou e
Kovari (1994); Anagnostou e Kovari (1996); Oreste
(2009) e Oreste (2011).
A hipótese de desconsiderar os esforços nos
planos paralelos ao desenho do mecanismo de
ruptura ilustrado nas Figuras 3, 5 e 6 é uma das
grandes diferenças em relação aos métodos
apresentados na literatura.
Alguns pontos estão em aberto para pesquisas
futuras. Um primeiro ponto é que no presente
trabalho não é proposto nenhum critério para definir
o comprimento de ancoragem da enfilagem. A
formulação apresentada deve ser melhor estudada
para túneis com relação cobertura e diâmetro
maiores.

7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Alonso, J. M. A. (2011) Procedimiento de


estimación de la pressión de trabajo óptima en la
cámada de mezclado de un escudo de presión de
tierras. Implicación en los parámetros de diseño
del escudo. Tesis Doctoral. Universidad
Politécnica de Madrid. Escuela Técnica Superior
de Ingenieros de Caminos Canales y Puertos de
Madrid. Madrid. 218p.
Anagnostou G. e Kovari K. (1994) The face stability
of slurry-shield-driven tunnels. Tunnelling and
Underground Space Technolog, 9-2, 165-174.
Anagnostou G. e Kovari K. (1996) Face stability
conditions with earth-pressure-balanced shields.
Tunnelling and Underground Space Technolog,
11-2, 165-173.
Bastos, R. G. (2011) Simulação da escavação dos
túneis da Via Expressa ao Porto de Salvador.
Monografia (Trabalho de Conclusão do Curso
em Engenharia Civil), Escola Politécnica,
Universidade Federal da Bahia, Salvador. 88p.
Broms, B. B. e Bennermark, C. M. (1967) Stability
of clay in vertical openings. Journal of Soil
Mechanics and Foundation Division, ASCE, 93-
1, 71–94.
Carvalho, L. C. (1995) Análise da Estabilidade da
frente de Escavação e de Deslocamentos do
Metrô/DF. Dissertação de Mestrado
Departamento de Engenharia Civil, Universidade
de Brasília, Brasília. 78p.

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