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MOÇÃO
Pela requalificação urgente da EB1/JI D. Nuno Álvares Pereira em Corroios
A Escola Básica do 1.º Ciclo com Jardim de Infância D. Nuno Álvares Pereira, sita na Rua Sebastião da
Gama, Qta do Rouxinol, freguesia de Corroios, entrou em funcionamento em 1982 e integra o
Agrupamento de Escolas João de Barros.
Dada a inexistência de refeitório próprio, as cerca de 130 crianças que frequentam o 1.º ciclo
deslocam-se à escola mais próxima, EB 2/3 de Corroios para ali consumirem a refeição do almoço. As
crianças que frequentam a sala de Jardim de Infância, fazem todas as refeições no seu espaço escolar,
em sala improvisada, acoplada à copa, sendo o almoço fornecido por uma empresa recorrendo ao
uso de pratos, talheres e copos de plástico descartáveis.
Por seu turno, e pela perspetiva da educação integral, a alimentação escolar faz parte do processo de
aprendizagem. Para uma criança em idade pré-escolar, o uso dos talheres e manipulação dos
utensílios também é parte desse processo de aprendizagem. A educação ambiental não é de
somenos importância, é necessário consciencializar as crianças para a preservação do meio
ambiente. Estima-se que o consumo nesta escola ultrapassa os 200 kg de plástico por cada ano
letivo.
Acresce que o equipamento escolar onde são confecionadas as refeições, encerra sempre que há
interrupções letivas, ficando as crianças que frequentam a componente de prolongamento de horário
(vulgarmente conhecido ATL) sem as refeições asseguradas durante este período. Ou seja, durante as
pausas letivas, parte das crianças trazem almoço de casa, outras recorrem ao serviço prestado por
um restaurante local, o que obviamente, representa um encargo oneroso para qualquer orçamento
familiar, em especial para as famílias mais carenciadas.
Perante a esta situação, a coordenação da escola tem vindo a alertar, consecutivamente, a câmara
Municipal para que tome as medidas necessárias para a rápida reabilitação da Escola de forma a
permitir as devidas condições de funcionamento, segurança e bem-estar de toda a comunidade
educativa.
Importa referir, que o equipamento em apreço consta na Carta Educativa do concelho, homologada
pelo Ministério da Educação em 2006, no elenco das propostas de intervenção a construir no âmbito
do quadro de reordenamento da rede pública, com custo estimado na ordem dos 2 milhões de euros,
estando a sua relocalização dependente de outros equipamentos escolares do mesmo agrupamento.