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AO JUIZO DE DIREITO DA ___ª VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DE

FORTALEZA - CEARÁ.

AÇÃO DE DIVÓRCIO LITIGIOSO

CLOVIS NOGUEIRA DE LIMA, brasileiro, casado, pintor inscrito do CPF sob o nº 714.742.693-
20 e portador do RG 200868306-56 – MTPS/CE, residente e domiciliado na Rua Presidente Arthur
Bernardes, número 779, Casa 04, Bairro Edson Queiroz, CEP: 60812-035, Fortaleza – Ceará, por
intermédio da DEFENSORIA PÚBLICA e estagiários, vem, perante Vossa Excelência, propor a
presente AÇÃO DE DIVÓRCIO LITIGIOSO, em face de Maria Lucíola Sabino de Lima,
brasileira, casada, residente e domiciliado na Rua Presidente Arthur Bernardes, número 704, Bairro
Edson Queiroz, CEP: 60812-035, Fortaleza – Ceará, pelos motivos fáticos e jurídicos que passa a
discorrer.

Inicialmente a parte autora declara-se pobre na forma da lei tendo em vista não
ter condições de arcar com as custas e demais despesas processuais sem prejuízo do sustento
próprio ou de sua família, razão pela qual comparece assistido(a) pela Defensoria Pública do
Estado do Ceará, autorizada a atuar por força dos artigos 1º e 4º inc. IIII da Lei
Complementar Federal nº 80/94.

Assim, requer(m) preliminarmente os benefícios da gratuidade judiciária


(artigo 3º da lei nº 1.060/50), tendo em vista enquadra-se na situação legal prevista para

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sua concessão (artigo 4º da lei nº 1.060/501 e artigo 98 caput e §1º,§5º do NCPC)2 bem
como a observância das prerrogativas processuais do defensor público ao final assinado,
sobretudo (I) a intimação pessoal e (II) prazos processuais em dobro, tudo em
conformidade com o artigo 128 da Lei Complementar Federal nº. 80/94.

II. DA INEXISTÊNCIA DE E-MAIL

A parte Autora informou não possuir endereço eletrônico, destarte, não há


infringência ao inciso II, na forma do § 3º do art. 319 do Código de Processo Civil.

III. DA QUALIFICAÇÃO DA PARTE CONTRÁRIA

Considerando que a Parte Autora não dispõe de todas as informações acerca da parte
Ex-Adversa, requer, com fundamento no art. 319, §1º DO CPC, seja oficiado ao INSS
para informar o Cadastro Nacional de Informações Sociais, Receita Federal, INFOSEG,
INFOJUD, SIEL.

IV. DA AUSÊNCIA DE RESOLUÇÃO DE DEMANDAS REPETITIVAS

1STJ - Ag Rg no REsp 846478/MS – “Para a concessão do benefício da assistência judiciária gratuita basta a afirmação da parte que não
tem condições de arcar com as custas e demais despesas processuais” Relator(a): Ministro ALDIR PASSARINHO JÚNIOR. Órgão Julgador:
QUARTA TURMA. Data do Julgamento: 28/11/2006. Data da Publicação: DJ 26/02/2007 p. 608.
2 CPC/15. Art. 98. A pessoa natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, com insuficiência de recursos para pagar as custas, as despesas
processuais e os honorários advocatícios têm direito à gratuidade da justiça, na forma da lei. § 1o A gratuidade da justiça compreende: I
– as taxas ou as custas judiciais; II – os selos postais; III – as despesas com publicação na imprensa oficial, dispensando-se a publicação
em outros meios; IV – a indenização devida à testemunha que, quando empregada, receberá do empregador salário integral, como se em
serviço estivesse; V – as despesas com a realização de exame de código genético – DNA e de outros exames considerados essenciais; VI
- os honorários do advogado e do perito e a remuneração do intérprete ou do tradutor nomeado para apresentação de versão em
português de documento redigido em língua estrangeira; VII - o custo com a elaboração de memória de cálculo, quando exigida para
instauração da execução; VIII - os depósitos previstos em lei para interposição de recurso, para propositura de ação e para a prática de
outros atos processuais inerentes ao exercício da ampla defesa e do contraditório; IX – os emolumentos devidos a notários ou
registradores em decorrência da prática de registro, averbação ou qualquer outro ato notarial necessário à efetivação de decisão judicial
ou à continuidade de processo judicial no qual o benefício tenha sido concedido.(….) § 5o A gratuidade poderá ser concedida em relação
a algum ou a todos os atos processuais, ou consistir na redução percentual de despesas processuais que o beneficiário tiver de adiantar no
curso do procedimento.
2
À luz do que dispõe o art. 976 do Código de Processo Civil, vale afirmar ao Douto
Julgador que o caso em tela não se trata de uma demanda repetitiva, nem configura um
risco de ofensa à isonomia e nem à segurança jurídica.

V. DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO/MEDIAÇÃO

A Requerente pleiteia, com fulcro no art. 319, inciso VII, do CPC, que seja realizada
audiência de autocomposição, comprometendo-se a parte Autora a comparecer na
referida audiência.

Requer, ainda, que as intimações para comparecimento à Audiência sejam feitas na


pessoa da Parte, dada as peculiaridades das atribuições defensoriais, com fulcro no art.
186, §2º, do CPC.

VI – DOS FATOS

O senhor CLÓVIS NOGUEIRA DE LIMA e a senhora MARIA LUCIOLA


SABINO DE LIMA, contraíram matrimônio no dia 31 de Julho de 1981, sob regime de
comunhão parcial de bens, mediante ato lavrado perante o Cartório Cavalcanti Filho,
conforme atesta certidão de casamento anexada a esta petição.

Da relação matrimonial referida no parágrafo anterior, nasceu 01 (um) filho, de


nome Fabiano Sabino de Lima, atualmente com 36 (trinta e seis) anos de idade, nascido em
24 de Janeiro de 1982, conforme se infere do exame do documento de identidade anexado à
exordial.

Desde por volta do ano de 1986 o requerente e a requerida estão separados de


fato.

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O requerente vive atualmente em união estável com Maria Dolores Araújo da
Silva, por volta de aproximadamente 30 anos também.

Vale ressaltar que, na separação de fato o cônjuge varão saiu da residência


levando apenas objetos pessoais.

Foi proposta sessão de mediação no âmbito do Centro de Solução de Conflitos


e Cidadania – CEJUSC, no EPJ/UNIFOR nas datas de 27/08/2018 e 29/08/2018, conforme
carta convite em anexo, porém a demandada não compareceu às mesmas.

Diante da situação fática supranarrada, não tendo os cônjuges restabelecido a


convivência conjugal durante todo o período da separação de fato, e não subsistindo a menor
possibilidade de reconciliação, tendo em vista o autor já viver em união estável com outra
pessoa, o mesmo pretende se desvencilhar do vínculo conjugal que ainda o une a senhora
MARIA LUCIOLA SABINO DE LIMA ora demandada.

Na constância do casamento, não houve bens conjugados aptos a meação.

Assim sendo, não havendo mais nada a fazer, vem o requerente à presença de Vossa
Excelência requerer seja decretado o mais rápido possível o seu divórcio.

III - DOS TERMOS DO DIVÓRCIO

a) DA PARTILHA DE BENS

Inexistem bens imóveis e/ou móveis a partilhar.

C) DOS ALIMENTOS ENTRE CÔNJUGES

A promovida possui meios de subsistência, razão pela qual não há que se


arbitrar pagamento de pensão alimentícia.
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Quanto ao cônjuge varão, ora promovente, este dispensa o recebimento de
pensão por parte do cônjuge virago.

D) DO NOME

O requerente solicita que a promovida volte a usar o nome de Solteira: Maria


Lucíola Sabino da Costa.

IV – DO DIREITO

DO DIVÓRCIO:

O artigo 1571 do Código Civil estabelece que o casamento válido se dissolver


pelo divórcio.

Art. 1.571. (…)


§ 1o O casamento válido só se dissolve pela morte de
um dos cônjuges ou pelo divórcio, aplicando-se a
presunção estabelecida neste Código quanto ao
ausente.

Com o advento da Emenda Constitucional nº 66/2010, que alterou o §6º do


artigo 226 da CF/88, deixou de existir a exigência constitucional de separação de fato por
mais de dois anos para concessão do divórcio direto.

Art. 226. A família, base da sociedade, tem especial proteção do


Estado.

§ 6º O casamento civil pode ser dissolvido pelo divórcio.

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No caso concreto, o ajuizado da presente ação representa manifestação
inequívoca de que a parte autora não tem interesse no prosseguimento do vínculo
matrimonial, tendo em vista já conviver em união estável com outra pessoa, o que por si só
enseja o deferimento da concessão do divórcio.

DO RITO PROCESSUAL

Os artigos 693 e seguintes do Novo Código de Processo Civil, estabelecem:

Art. 693. As normas deste Capítulo aplicam-se aos processos


contenciosos de divórcio, separação, reconhecimento e extinção de
união estável, guarda, visitação e filiação.

Art. 694. Nas ações de família, todos os esforços serão empreendidos


para a solução consensual da controvérsia, devendo o juiz dispor do
auxílio de profissionais de outras áreas de conhecimento para a
mediação e conciliação.
Parágrafo único. A requerimento das partes, o juiz pode determinar a
suspensão do processo enquanto os litigantes se submetem a mediação
extrajudicial ou a atendimento multidisciplinar.
Art. 695. Recebida a petição inicial e, se for o caso, tomadas as
providências referentes à tutela provisória, o juiz ordenará a
citação do réu para comparecer à audiência de mediação e
conciliação, observado o disposto no art. 694.

§ 1o O mandado de citação conterá apenas os dados necessários à


audiência e deverá estar desacompanhado de cópia da petição inicial,
assegurado ao réu o direito de examinar seu conteúdo a qualquer
tempo.

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§ 2o A citação ocorrerá com antecedência mínima de 15 (quinze)
dias da data designada para a audiência.

§ 3o A citação será feita na pessoa do réu.

§ 4o Na audiência, as partes deverão estar acompanhadas de seus


advogados ou de defensores públicos.
Art. 696. A audiência de mediação e conciliação poderá dividir-se em
tantas sessões quantas sejam necessárias para viabilizar a solução
consensual, sem prejuízo de providências jurisdicionais para evitar o
perecimento do direito.
Art. 697. Não realizado o acordo, passarão a incidir, a partir de
então, as normas do procedimento comum, observado o art. 335.
Art. 698. Nas ações de família, o Ministério Público somente
intervirá quando houver interesse de incapaz e deverá ser ouvido
previamente à homologação de acordo.

No caso em apreço, está mais do que comprovado o direito do demandante,


haja vista que deseja o divórcio, e que diante da emenda retromencionada da Constituição
Federal, não mais se faz necessária a comprovação de lapso temporal algum. Observa-se,
pois, que a realidade fática apresentada encontra sólido amparo no ordenamento jurídico,
sendo plenamente possível o deferimento do pedido de divórcio postulado ao final desta
petição.

V – DOS PEDIDOS

Diante do exposto, o promovente requer que Vossa Excelência se digne de:

1-Assim com fundamento no artigo 226 §6º da CF/88, artigos 1.571, §1º e 1581

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do CC/2002 e artigos 693 e seguintes do CPC/2015, requer a Vossa Excelência:

1) o recebimento da inicial com a qualificação apresentada (cf. Artigo 319,


inciso II, e §2º e 3ºdo CPC/153);
2) o processamento da ação sob segredo de justiça (cf. Artigo 189, inciso II do
CPC/154);
3) o deferimento da gratuidade judiciária integral para todos os atos
processuais (cf. Artigo 98 caput e §1º, §5º do CPC/155);
4) a citação do(a) réu(ré) para comparecer à audiência de
conciliação/mediação (cf. artigo 695, §1º do CPC/15 6) e apresentar contestação no prazo de
15 dias contados da data de sua realização OU do protocolo do pedido de cancelamento
pelo(a) promovido(a) (cf. artigo 335, incisos I e II do CPC/157);
5) a designação de audiência de conciliação ou mediação tendo em vista o
interesse declarado(a) do(a) autor(a)(s) por via alternativa de solução do litígio (cf. artigo 319,
inciso VII do CPC/158); devendo o(a) autor(a) ser intimado pessoalmente da data de
realização em virtude não se encontrar assistido por advogado particular, mas sim por

3 CPC./15 Art. 319. A petição inicial indicará: (II) os nomes, os prenomes, o estado civil, a existência de união estável, a profissão, o
número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, o endereço eletrônico, o domicílio e a
residência do autor e do réu; (…) § 2o A petição inicial não será indeferida se, a despeito da falta de informações a que se refere o inciso
II, for possível a citação do réu. § 3o A petição inicial não será indeferida pelo não atendimento ao disposto no inciso II deste artigo se a
obtenção de tais informações tornar impossível ou excessivamente oneroso o acesso à justiça.
4 CPC/15. Art. 189. Os atos processuais são públicos, todavia tramitam em segredo de justiça os processos: (…) II - que versem sobre
casamento, separação de corpos, divórcio, separação, união estável, filiação, alimentos e guarda de crianças e adolescentes;
5 CPC/15. Art. 98. A pessoa natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, com insuficiência de recursos para pagar as custas, as despesas
processuais e os honorários advocatícios têm direito à gratuidade da justiça, na forma da lei. § 1o A gratuidade da justiça compreende: I -
as taxas ou as custas judiciais; II - os selos postais; III - as despesas com publicação na imprensa oficial, dispensando-se a publicação em
outros meios; IV - a indenização devida à testemunha que, quando empregada, receberá do empregador salário integral, como se em
serviço estivesse; V - as despesas com a realização de exame de código genético - DNA e de outros exames considerados essenciais; VI -
os honorários do advogado e do perito e a remuneração do intérprete ou do tradutor nomeado para apresentação de versão em português
de documento redigido em língua estrangeira; VII - o custo com a elaboração de memória de cálculo, quando exigida para instauração da
execução; VIII - os depósitos previstos em lei para interposição de recurso, para propositura de ação e para a prática de outros atos
processuais inerentes ao exercício da ampla defesa e do contraditório; IX - os emolumentos devidos a notários ou registradores em
decorrência da prática de registro, averbação ou qualquer outro ato notarial necessário à efetivação de decisão judicial ou à continuidade
de processo judicial no qual o benefício tenha sido concedido.(….) § 5o A gratuidade poderá ser concedida em relação a algum ou a
todos os atos processuais, ou consistir na redução percentual de despesas processuais que o beneficiário tiver de adiantar no curso do
procedimento.
6 CPC/15. Art. 695. Recebida a petição inicial e, se for o caso, tomadas as providências referentes à tutela provisória, o juiz ordenará a
citação do réu para comparecer à audiência de mediação e conciliação, observado o disposto no art. 694.
7 CPC/15. Art. 335. O réu poderá oferecer contestação, por petição, no prazo de 15 (quinze) dias, cujo termo inicial será a data:
I - da audiência de conciliação ou de mediação, ou da última sessão de conciliação, quando qualquer parte não comparecer ou,
comparecendo, não houver auto composição; II - do protocolo do pedido de cancelamento da audiência de conciliação ou de mediação
apresentado pelo réu, quando ocorrer a hipótese do art. 334, § 4o, inciso I;
8 CPC/15. Art. 319. A petição inicial indicará: (…) VII - a opção do autor pela realização ou não de audiência de conciliação ou de
mediação.
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Defensor(a) Público(a) Estadual (cf. artigo 334 §3º c/c artigo 186 §2º do CPC/159);
6) a intimação do Ministério Público Estadual para intervir como fiscal da
ordem jurídica (cf. Artigo 178, incisos I e II do CPC/1510 c\c artigo 698 do CPC/1511);
7) o julgamento antecipado TOTAL de mérito caso: (7.1) não haja necessidade
de produção de outras provas OU (7.2) o réu seja revel (artigo 355, incisos I e II do
CPC/1512);
8) o julgamento antecipado PARCIAL de mérito caso: (8.1) haja pedido(s)
formulado(s) incontroverso(s) ou (8.2) haja pedido(s) em condição(ões) de julgamento
(cf. artigo 356, incisos I e II do CPC/1513);
9) Não ocorrendo nenhuma das hipóteses de julgamento antecipado
TOTAL ou PARCIAL de mérito, requer decisão de saneamento e de organização do
processo: (9.1) delimitando as questões de fato e definindo a distribuição do ônus da prova e
(9.2) designando se necessário de audiência de instrução e julgamento intimação prévia e
feita por via judicial da(s) testemunha(s) arrolada(s) pela Defensoria Pública do Estado do
Ceará (cf. artigo 357 e artigo 455, §4º, inciso IV do CPC/1514);
10) Ao final, proferir sentença de resolução de mérito acolhendo os pedidos de:
10.1) decretação do fim do vínculo conjugal através do DIVÓRCIO,
expedindo-se mandado ao Cartório de Registro Civil para que proceda a averbação devida e

9 CPC/15. Art. 334. Se a petição inicial preencher os requisitos essenciais e não for o caso de improcedência liminar do pedido, o juiz
designará audiência de conciliação ou de mediação com antecedência mínima de 30 (trinta) dias, devendo ser citado o réu com pelo
menos 20 (vinte) dias de antecedência. (…) § 3 o A intimação do autor para a audiência será feita na pessoa de seu advogado. Art. 186.
A Defensoria Pública gozará de prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais. (…) § 2o A requerimento da Defensoria
Pública, o juiz determinará a intimação pessoal da parte patrocinada quando o ato processual depender de providência ou informação
que somente por ela possa ser realizada ou prestada.
10 CPC/15. Art. 178. O Ministério Público será intimado para, no prazo de 30 (trinta) dias, intervir como fiscal da ordem jurídica nas
hipóteses previstas em lei ou na Constituição Federal e nos processos que envolvam: I - interesse público ou social; II - interesse de
incapaz; III - litígios coletivos pela posse de terra rural ou urbana.
11 CPC/15. Art. 698. Nas ações de família, o Ministério Público somente intervirá quando houver interesse de incapaz e deverá ser
ouvido previamente à homologação de acordo.
12 CPC/15. Art. 355. O juiz julgará antecipadamente o pedido, proferindo sentença com resolução de mérito, quando: I - não houver
necessidade de produção de outras provas; II - o réu for revel, ocorrer o efeito previsto no art. 344 e não houver requerimento de prova,
na forma do art. 349.
13 CPC/15. Art. 356. O juiz decidirá parcialmente o mérito quando um ou mais dos pedidos formulados ou parcela deles: I - mostrar-se
incontroverso; II - estiver em condições de imediato julgamento, nos termos do art. 355.
14 CPC/15. Art. 357. Não ocorrendo nenhuma das hipóteses deste Capítulo, deverá o juiz, em decisão de saneamento e de organização
do processo: I - resolver as questões processuais pendentes, se houver; II - delimitar as questões de fato sobre as quais recairá a atividade
probatória, especificando os meios de prova admitidos; III - definir a distribuição do ônus da prova, observado o art. 373; IV - delimitar
as questões de direito relevantes para a decisão do mérito; V - designar, se necessário, audiência de instrução e julgamento.Art. 455.
Cabe ao advogado da parte informar ou intimar a testemunha por ele arrolada do dia, da hora e do local da audiência designada,
dispensando-se a intimação do juízo. (…) § 4o A intimação será feita pela via judicial quando: (…) IV - a testemunha houver sido
arrolada pelo Ministério Público ou pela Defensoria Pública;
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forneça ao autor a Certidão de Casamento atualizada de forma gratuita (cf. artigo 98, §1º,
inciso IX do CPC/1515);

10.2) deferimento do retorno do cônjuge virago ao NOME DE


SOLTEIRA, expedindo-se mandado ao Cartório de Registro Civil para que proceda a
averbação devida e forneça a(o) autor(a) a Certidão de Nascimento atualizada de forma
gratuita (cf. artigo 98, §1º, inciso IX do CPC/1516);
10.3) condenação do(a) promovido(a) ao pagamento de honorários
advocatícios a serem fixados entre 10% e 20% sobre o valor da condenação/proveito
econômico obtido OU sendo este valor irrisório, arbitramento de valor por apreciação
equitativa (cf. artigo 85, §2º e §8º do CPC/15 17) que serão recolhidos em favor do
FAADEP- Fundo de Reaparelhamento da Defensoria Pública do Estado do Ceará (BANCO DO
BRASIl – Agência n. 008-6 – Conta n. 21.740-9);
10.4) Após o trânsito em julgado, o(a) réu(a) deverá ser intimado(a) para dar
cumprimento voluntário da sentença (cf. artigo 513, §2º do CPC/1518).

Protesta provar o alegado por todos os meios de provas admitidas em direito,


notadamente depoimento pessoal das partes, oitiva de testemunhas e juntada de documentos.
Atribui à causa o valor do salário-mínimo vigente, para fins meramente fiscais.
Termos em pede(m) deferimento.
15 CPC/15. Art. 98. A pessoa natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, com insuficiência de recursos para pagar as custas, as despesas
processuais e os honorários advocatícios têm direito à gratuidade da justiça, na forma da lei. § 1o A gratuidade da justiça compreende:
IX - os emolumentos devidos a notários ou registradores em decorrência da prática de registro, averbação ou qualquer outro ato notarial
necessário à efetivação de decisão judicial ou à continuidade de processo judicial no qual o benefício tenha sido concedido.
16 CPC/15. Art. 98. A pessoa natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, com insuficiência de recursos para pagar as custas, as despesas

processuais e os honorários advocatícios têm direito à gratuidade da justiça, na forma da lei. § 1o A gratuidade da justiça compreende:
IX - os emolumentos devidos a notários ou registradores em decorrência da prática de registro, averbação ou qualquer outro ato notarial
necessário à efetivação de decisão judicial ou à continuidade de processo judicial no qual o benefício tenha sido concedido.
17 CPC/15. Art. 85. A sentença condenará o vencido a pagar honorários ao advogado do vencedor. (…) § 2 o Os honorários serão fixados
entre o mínimo de dez e o máximo de vinte por cento sobre o valor da condenação, do proveito econômico obtido ou, não sendo
possível mensurá-lo, sobre o valor atualizado da causa, atendidos: I - o grau de zelo do profissional; II - o lugar de prestação do serviço;
III - a natureza e a importância da causa; IV - o trabalho realizado pelo advogado e o tempo exigido para o seu serviço. (…) § 8o Nas
causas em que for inestimável ou irrisório o proveito econômico ou, ainda, quando o valor da causa for muito baixo, o juiz fixará
o valor dos honorários por apreciação equitativa, observando o disposto nos incisos do § 2o.
18 CPC/15. Art. 513. O cumprimento da sentença será feito segundo as regras deste Título, observando-se, no que couber e conforme a
natureza da obrigação, o disposto no Livro II da Parte Especial deste Código.§ 1 o O cumprimento da sentença que reconhece o dever de
pagar quantia, provisório ou definitivo, far-se-á a requerimento do exequente. § 2 o O devedor será intimado para cumprir a sentença: I -
pelo Diário da Justiça, na pessoa de seu advogado constituído nos autos; II - por carta com aviso de recebimento, quando representado
pela Defensoria Pública ou quando não tiver procurador constituído nos autos, ressalvada a hipótese do inciso IV; III - por meio
eletrônico, quando, no caso do § 1 o do art. 246, não tiver procurador constituído nos autos; IV - por edital, quando, citado na forma do
art. 256, tiver sido revel na fase de conhecimento.
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Fortaleza/CE, 31 de outubro de 2018.

DEFENSOR(A) PÚBLICO(A) ESTADUAL

JOSÉ WALFREDO PORTELA NETO E JEANE MARY SOARES

ESTAGIÁRIOS

ROL DE DOCUMENTOS:

1. Declaração de hipossuficiência;

2. Documento de identificação;

3. Comprovante de endereço;

4. Certidão de casamento;

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ROL DE TESTEMUNHAS:

1 – Francisca Helena Furtado Xavier, CPF 318.081.073-49 e RG 2007779323-08, situado no


endereço: Rua Presidente Arthur Bernardes, 783, CEP 60.812-035, Edson Queiroz, Fortaleza-
CE.

2 – Márcio da Silva Nobre, CPF 054.797.343-85 e RG 20040102554-12, situado no endereço:


Travessa das crianças, nº 63, CEP 60812-630, Edson Queiroz, Fortaleza-CE.

3 - João Weverton de Sousa Silva, CPF 604.367.923-03, RG 20075250874, situado no


endereço: Travessa Cantoneide, 242, CEP 60812-750, Edson Queiroz, Fortaleza-CE

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