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02/12/2017 Unificação Da Itália E Da Alemanha - História - Educabras

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UNIFICAÇÃO DA ITÁLIA E DA ALEMANHA


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A UNIFICAÇÃO ITALIANA Sumário


A Itália, como o Congresso de Viena a definiu, nada mais era do que uma “expressão geográfica”. Ficara - A Unificação Italiana
dividida em sete estados principais: - A Unificação Alemã
i. A Guerra dos Ducados
o reino da Sardenha e Piemonte, ao norte.
ii. A Guerra Áustro-Prussiana
o reino das Duas Sicílias, ao sul.
iii. O Império Alemão
os Estados da Igreja.
o reino Lombardo-Veneziano.
ASSINE
o ducado de Toscana.
QUESTÕES A RESPONDER
o ducado de Módena.
QUESTÕES DISSERTATIVAS
O reino Lombardo-Veneziano pertencia à Áustria, ao passo que os Três Ducados da Itália Central, Parma,
Módena e Toscana, eram governados por dependentes do Habsburgos. No período de ocupação
napoleônica, a burguesia italiana do Norte prosperou; surgiram na região centros industriais ativos, onde
as classes liberais, policiadas pelo sistema absolutista e intervencionista de Metternich, passaram a se
agrupar em sociedades secretas.

À medida que o fervor revolucionário de 1848 se alastrava pela Península, os governantes, um após
outro, concederam reformas democráticas. Logo se evidenciou, porém, que os italianos estavam mais
interessados em nacionalismo do que democracia. Havia alguns anos que os patriotas românticos vinham
sonhando com o Risorgimento, a ressurreição do espírito italiano que restauraria a nação gloriosa na
posição de domínio que havia desfrutado na Antiguidade e na Renascença. Para consegui-lo, admitia-se
universalmente que toda a Itália devia fundir-se num Estado só.

Os moderados monarquistas, partidários de uma unificação sob a forma de monarquia parlamentar, tendo
por defensor Carlos Alberto, do reino Sardo-Piemontês, afirmando, também, que se a Itália desejava
realmente uma independência nacional, só a conseguiria com a exclusão da Áustria dessa Liga. Os
principais líderes dessa corrente eram César Balbo, D´Azeglio e Camillo di Cavour, primeiro-ministro do
reino Sardo-Piemontês.

A Itália terá que “fazer-se por si” (“L´Itália fará da se” — palavras de Carlos Alberto); para isso, era
necessário que predominasse um só pensamento numa só ação. O único rei partidário de uma guerra
contra a Áustria era Carlos Alberto; o rei das Duas Sicílias procurava atrasar a partida das tropas que
prometera. O duque de Toscana, de origem austríaca, desconfiava da política ambiciosa de Carlos Alberto.
O Papa Pio XI hesitava entre o amor à pátria e a preocupação com a universidade católica; como
austríacos também eram católicos, não enviou seu contingente.

Todo o peso da guerra cabia, assim, aos piemonteses, que derrotados nas batalhas de Custozza (1848) e
Novara (1849), viram restaurada a autoridade austríaca. O último a depor as armas foi Giuseppe Garibaldi.
Derrotado, Carlos Alberto abdicou em favor de seu filho Vítor Emanuel II.

O movimento revolucionário de 1848/49 mostrara que a Itália ainda estava fraca militarmente;
demonstrara também ser absurda a pessoa do Papa como líder do movimento unificador. Caíram os
partidários de Gioberti.

Vítor Emanuel II escolheu para chefe de seu ministério Massimo D´Azeglio, símbolo do patriotismo na
Itália, o qual cuidou da reorganização interna do reino, em moldes liberais. O general La Marmora, à
frente do Ministério da Guerra, procurava reorganizar o exército do ponto de vista da disciplina, instrução
e armamentos, para fazê-lo reencontrar o prestígio perdido em Custozza e Novara. À frente do Ministério
da Agricultura, Indústria e Comércio, estava o diretor do jornal “Risorgimento”, Camillo di Cavour.

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A situação era difícil para o Piemonte (esse reino tinha apenas 5 milhões de habitantes contra 37
milhões da Áustria), que possuía agora dois inimigos: a Áustria e os Estados Pontifícios; as demais
potências eram indiferentes à questão. Entretanto, o panorama internacional mudou quando a França e a
Inglaterra iniciaram contra a Rússia a Guerra da Crimeia. Para atrair a Inglaterra e a França à causa da
unidade italiana, Cavour ofereceu-lhes ajuda do Piemonte, sem procurar obter promessas de vantagens
(1855). Finda a guerra, Cavour compareceu ao Congresso de Paris (1856) como representante do Estado
mais fraco, tomou atitudes reservadas nas questões que não lhe interessavam, mas procurou atrair a
atenção de seus colegas franceses e ingleses para a causa italiana. Chamando a atenção das potências
europeias para Piemonte, esse reino passou a ser oficialmente o protetor dos italianos oprimidos. O
governo austríaco protestou contra as pretensões do Piemonte de falar em nome de toda a Itália; mas
esta, de um modo geral, acolheu bem a ideia da proteção que lhes oferecia Cavour.

Procurando o apoio dos patriotas, entre os quais Garibaldi, Cavour conseguiu fundar a Sociedade
Nacional, que tinha por missão proteger na Península todos os que desejassem se unir ao Piemonte para
realizar a obra de libertação da Itália. Foram chegando então ao Piemonte numerosos emigrados que
passavam a ocupar não apenas cadeiras nas Universidades, como também lugares no Parlamento.
Preparava-se assim, na cosmopolita Turim, capital do Piemonte, a unidade italiana.

O Piemonte, numa calma aparente, armava-se cada vez mais; suas forças, porém, não eram suficientes
para enfrentar a Áustria. De seu lado, Napoleão III, à frente do Governo Francês, desejava, como protetor
das nacionalidades, auxiliar o Piemonte; entretanto, adiava sempre o momento, a fim de não
descontentar os católicos de seu país, já que as terras do Papa seriam forçosamente anexadas à Itália
unificada.

Deu-se então, o encontro do Plombières (1858) entre Cavour e Napoleão III, que não passou de mero
acordo verbal, embora lançasse as bases de uma futura aliança entre a França e o Piemonte, a fim de
afastar a Áustria da Itália. No ano seguinte, uma aliança política redigiu de forma concreta os acordos
estabelecidos verbalmente em Plombières: ficava estabelecido que o Piemonte teria o auxílio francês,
mas só no caso de um ato agressivo da Áustria.

Cavour iria então provocar essa agressão, aumentando o efetivo do Piemonte; a Áustria protestou e
exigiu o desarmamento do Piemonte, que recebeu o ultimato como uma declaração de guerra.

Apesar de estar-se saindo vitorioso, a situação política não permitiu que Napoleão III continuasse a
guerra. É que havia, externamente, o perigo da Prússia, que se armava para conseguir a unificação da
Alemanha em seu proveito e, internamente, o descontentamento dos católicos franceses que não
apoiavam a causa italiana.

Assim, foram suspensas as hostilidades, para que os franceses e austríacos fixassem as preliminares de
paz em Villafranca (julho de 1859) que foram as seguintes: a Áustria cedia a Lombardia ao Piemonte, os
Estados italianos passariam a constituir uma Confederação presidida pelo Papa, a Venécia, embora fizesse
parte dessa Confederação, continuaria a pertencer à Áustria. A desilusão provocada na Itália por essas
preliminares de paz foi imensa.

Assim sendo, em março de 1860, um plebiscito anexava os Estados centrais aos domínios do Piemonte;
por sua vez, Cavour entregava à França a Saboia, berço da casa reinante do Piemonte, e Nice, terra de
Garibaldi, que, por esse motivo, atacou violentamente o Primeiro-Ministro do Parlamento. A partir daí, a
unificação italiana passaria a ser feita por etapas, através de anexações.

Em outubro de 1860, a Expedição dos Mil, sob o comando de Garibaldi, atacava e conquistava o Reino
das Duas Sicílias, que desde o ano anterior sofria ante o Absolutismo de Francisco II, filho e sucessor de
Fernando II. Daí, partia Garibaldi para atacar as terras do Papa Pio XI; em novembro de 1860, o território
pontifício ficava restrito unicamente ao Lácio, onde estava Roma.

A 08 de fevereiro de 1861, Vítor Emanuel II era proclamado rei da Itália, embora restasse ainda resolver
as questões do Lácio e da Venécia. A fim de preparar-lhe o caminho, Cavour enviou, em princípios de
1861, o general Afonso La Marmora para felicitar Guilherme I por sua ascensão ao trono da Prússia; o
general italiano levava instruções para transmitir aos prussianos que, “por analogias existentes entre as
tendências históricas da Prússia e as do Piemonte, os italianos tinham por hábito considerar a Prússia
como um aliado natural”. Com isso, aproveitando-se da guerra austro-prussiana, o Piemonte aliou-se à
Prússia; vencidos em Sadowa, os austríacos entregaram pelo Tratado de Praga (1866) a Venécia à Itália.

Cavour, que morrera a 06 de junho de 1861, não pôde assistir à anexação da Venécia; essa vitória, porém
lhe cabia, pois foi dele a ideia de aproximar o Piemonte da Prússia, através da missão La Marmora. Não

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conseguiu também ver o final da Questão Romana que ele próprio encaminhara. Os discursos que fez
alguns meses antes de morrer levou o Parlamento italiano a reivindicar a união de Roma à Itália, como
capital aclamada pela opinião nacional. Entretanto, a ocupação de Roma deixava de ser apenas italiana,
pois ela era antes de tudo a capital da Igreja Católica, com adeptos em todos os países.

O Papa Pio XI, que se recusava a reconhecer a anexação de seus territórios ao Piemonte, havia
excomungado Vítor Emanuel II e seus ministros. Por sua vez, Roma, desde 1849, encontrava-se garantida
pela ocupação militar francesa, quando o Papa se viu cercado pelos revoltosos por haver-se negado a
enviar tropas para lutarem contra a Áustria. Enquanto essa situação perdurasse, qualquer ataque a Roma
provocaria um conflito armado com a França.

Reconhecendo oficialmente o Reino da Itália, Napoleão III obteve a promessa de Vítor Emanuel II de que
não tentaria invadir Roma, que assim, no prazo de dois anos, seria evacuada; foi esse o objetivo da
Convenção de Setembro (14 de setembro de 1864). Entretanto, só em agosto de 1870, diante do perigo
da guerra franco-prussiana, é que as tropas francesas deixaram Roma. Com a queda do Segundo Império
(04 de setembro de 1870), Vítor Emanuel II considerou-se desligado dos compromissos feitos ao
Imperador na Convenção de Setembro; assim, Roma foi invadida quando um plebiscito posterior
consagrava a anexação.

Roma tornava-se capital da Itália, enquanto Pio XI fechava-se no Palácio do Vaticano, considerando-se
prisioneiro. Em 1871, o Parlamento italiano promulgou a Lei das Garantias Pontifícias, a qual se
propunha definir a situação do Papa como soberano reinante. Era-lhe conferida plena autoridade sobre
os edifícios e jardins do Vaticano e de Latrão, bem como o direito de nomear e receber embaixadores.
Além disso, era-lhe dada a franquia dos correios, telégrafos e estradas de ferro da Itália e destinava-lhe, a
título de indenização, uma pensão anual de aproximadamente 645.000 dólares. Pio XI imediatamente
rejeitou essa lei sob a alegação de que os assuntos que diziam respeito ao Papa resolver-se-iam por um
tratado internacional com a sua própria participação. Entretanto, fechou-se no Vaticano e recusou ter
qualquer contato com “um governo que tratara tão vergonhosamente o vigário de Cristo na Terra”.

A solução para a Questão Romana só veio em 1929, com o Tratado de Latrão, assinado entre Pio XI e
Benito Mussolini. Segundo ele, o papado permaneceria soberano da Cidade do Vaticano, que seria assim
um Estado independente, bem como seus anexos, Latrão e Castel Gandolfo.

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