Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
BIBLIOGRÁFICO DAS
PROBLEMÁTICAS JUVENIS
THINK, INOVATION, YOUTH
I Capítulo
Início do Projeto – A crise psicológica da adolescência tardia e fase
precoce do Jovem adulto...............................................................................4
II Capítulo
A caraterização e pertinência da motivação académica................................7
Estudos empíricos associados à motivação académica.................................9
III Capítulo
A Êxtase de Curta Duração e as Brumas da Existência na Juventude
A Atitude para o Consumo de Drogas na Juventude..................................14
IV Capítulo
A Realidade do Nosso País
A Desvirtuação de uma Transição Sadia....................................................18
V Capítulo
Fecho do projeto – Importância do psicólogo clínico nesta fase de transição
para a vida adulta em si...............................................................................21
Bibliografia.................................................................................................22
EEEP & Clínica Médica Marques Leal – Dr. Ângelo Leal
1
EEEP & Clínica Médica Marques Leal – Dr. Ângelo Leal
sendo o modelo de eleição a psicologia analítica de Jung. Cada utente, contudo, será
inicialmente avaliado nas diversas áreas psicológicas e, por conseguinte, será elaborado
um plano de intervenção específico, não necessariamente na linha de Jung, com vista a
responder de forma adequada às necessidades e aos contextos diversos que cada
problemática.
2
EEEP & Clínica Médica Marques Leal – Dr. Ângelo Leal
Capítulo I
(Introdutório)
3
EEEP & Clínica Médica Marques Leal – Dr. Ângelo Leal
Início do Projeto
A Crise Psicológica da Adolescência Tardia e do Início da Fase Precoce
de Jovem Adulto
4
EEEP & Clínica Médica Marques Leal – Dr. Ângelo Leal
A fase da adolescência tardia e jovem adulto é uma altura complicada pela sua
exploração do valor da vida. É uma altura em que os jovens colocam em questão todos
os elementos que simbolizem a figura autoritária externa, recorrendo a um valor mais
centrado na ideologia dos pares ou na exploração dos seus próprios valores morais.
Fowler (2006) compreendeu esta fase como crucial para o desenvolvimento moral, ético
e religioso do jovem, admitindo que esta fase representa uma revolução drástica, que
emancipa muitos e que perturba profundamente outros. Esta fase carateriza-se pelos
aspetos essenciais do jovem, ao dar-se conta da relatividade do recebido, o indivíduo revê
a sua conceção do mundo e abandona a confiança numa autoridade externa, articula a sua
própria visão a partir das opções distintas, que irá ajudar na formação da sua identidade
e na assunção dos seus compromissos. Durante o amadurecimento desta fase surge o risco
da rutura de uma relação íntima entre a simbologia ancestral/religiosa e o seu conteúdo
afetivo, o que aporta um sentimento de perda e culpa. O seu perigo encontra-se numa
confiança excessiva no poder da razão.
Esta fase transitória, é importunada por uma panóplia de alterações e revisões
sobre a própria conceção de vida, meio de pertença, valores morais e existenciais. Desta
forma, a necessidade de um psicólogo clínico ajustasse a um cumprimento de uma
transição mais saudável atuando como o catalisador para o encontro do sentido.
5
EEEP & Clínica Médica Marques Leal – Dr. Ângelo Leal
Capítulo II
Fernando Pessoa
6
EEEP & Clínica Médica Marques Leal – Dr. Ângelo Leal
Nas últimas décadas, mais numa lógica de objetivos ou de metas, e já não numa
lógica de satisfação de necessidades básicas, a motivação tem sido assumida como
decisiva na explicação do comportamento escolar dos alunos, em particular da sua
aprendizagem e realização (Valle, Núñez, Cabanach, Rodríguez, González-Pienda, &
Rosário, 2009). De facto, nos últimos anos, o insucesso escolar tem sido alvo de muita
atenção por parte dos profissionais educacionais, daí a necessidade de vários estudos onde
é possível identificar um conjunto de variáveis que influenciam e se relacionam com o
desempenho escolar do aluno. Uma dessas variáveis diz respeito à motivação do aluno
(Almeida, Gomes, Ribeiro, Dantas, Sampaio, Alves, Rocha, Paulo, Pereira, Nogueira,
Gomes, Marques, Sá, & Santos 2005). A motivação é vista como um fator essencial, pois
permite compreender a forma como o aluno usa a auto-monitorização, dirigindo o seu
comportamento (Gonçalves, 2010 cit. in Pereira, 2011).
Em termos gerais, a motivação académica tem sido definida em termos das
expectativas pessoais, sobre as suas capacidades para organizar e executar cursos de ação
em favor de determinados desafios (Schunk, 1991), porém a motivação académica pode
obedecer a outros construtos na aprendizagem, que podem interferir nestas expectativas
pessoais (Vansteenkiste, Lens, & Deci, 2006). Desta forma, compreendemos que um dos
construtos pode ser regulado através de uma motivação intrínseca (e.g., surge do próprio
interesse) ou de uma motivação extrínseca (e.g., foi realizado por um motivo externo à
própria aprendizagem) (Ryan, & Deci, 2000). À semelhança da teoria de Allport, a teoria
da auto-determinação de Ryan e Decoi (2000) acrescentou uma nova compreensão sobre
a motivação extrínseca. Segundo os autores, a motivação extrínseca deriva de dois
construtos, ou seja, a identificação e a introjeção. A identificação é caraterizada por algo
positivo que foi integrado pelo indivíduo a partir de agentes externos e que foi
transformado em motivação autónoma. Na introjeção existe algo que é consolidado
apenas por pressão social ou de pares. Ryan e Deci, (2000) relativamente à motivação
extrínseca, referem que “os estudantes podem realizar ações motivadas extrinsecamente
com ressentimento, resistência e desinteresse, ou, alternativamente, com uma atitude de
disposição que reflete uma aceitação interna do valor ou da utilidade da tarefa” (p.55).
7
EEEP & Clínica Médica Marques Leal – Dr. Ângelo Leal
8
EEEP & Clínica Médica Marques Leal – Dr. Ângelo Leal
9
EEEP & Clínica Médica Marques Leal – Dr. Ângelo Leal
ocorre, porque os alunos deixam de receber tanto suporte emocional dos pais e
professores, passando a comparar os seus resultados académicos com os pares
(Tiedemann, 2000; Davies, 2006). Relativamente às variáveis de género, Musitu, Garcia
e Gutiérrez (2001) relatam que as raparigas apresentam níveis mais altos de autoconceito
académico e familiar, enquanto os rapazes apresentam níveis mais altos de autoconceito
emocional. No entanto, Singh, Goyal e Singh, (2017) verificaram que os rapazes
demonstram um autoconceito globais e pessoal mais elevado do que as raparigas. Os
autores verificaram diferenças entre o género feminino e a escolaridade entre o 9º ano, o
10º ano e o 11º ano, apurando um aumento do autoconceito moral e intelectual. Os autores
explicam que as raparigas preferem a negociação, a colaboração e a consultação em vez
da competição que se verifica nos rapazes.
Os adolescentes com um nível baixo de autoestima tendem a percecionar-se como
incompetentes, desprezíveis e incapazes enquanto pessoas e o mais provável é que
respondam a acontecimentos de vida stressantes com sentimentos de desesperança e
incapacidade. Em contrapartida, os adolescentes que têm um nível de autoestima
satisfatório, irão avaliar estes sucessos como ultrapassáveis e capazes de lidar
positivamente com eles (Rosenberg, 1986). Rosenberg e colegas, (1995) explicam que a
autoestima académica revela uma relação positiva relativamente às notas escolares e o
efeito da autoestima relativamente ao marco geral escolar tem uma relação ligeiramente
maior. Num estudo com adolescentes portugueses, Alves et al., (2002) repararam que os
adolescentes do décimo e do décimo primeiro ano, que revelavam baixo rendimento
académico, também sofriam de valores mais baixos de autoestima. Os alunos do décimo
ano que revelavam rendimento académico mais baixo, avaliavam-se mais positivamente
na área da atração romântica. Os autores referem que esta deslocação dos valores da
autoestima é uma forma protetiva dos adolescentes lidarem com os problemas desse
conceito.
Relativamente à autoestima estudos de diferenças de género revelam que, em
regra, o género feminino apresenta níveis médios relativamente mais baixos (Ferreira,
Bento, Chaves & Duarte, 2014; Kling, Hyde, Showers, & Buswell, 1999 cit. in Antunes,
Sousa, Costa, Raimundo, Lemos, Cardoso, Gomes, Alhais, Rocha & Andrade, 2006; ul
Haq, 2016) e que a partir do meio da adolescência e durante a idade adulta, a autoestima
tem a tendência de manter-se estável. Contudo, alguns estudos referem uma certa
instabilidade no início e no meio da adolescência (Trzesniewski, Donnellan, & Robins,
2003 cit. in Antunes, Sousa, Costa, Raimundo, Lemos, Cardoso, Gomes, Alhais, Rocha
10
EEEP & Clínica Médica Marques Leal – Dr. Ângelo Leal
& Andrade, 2006). A idade pode ser um fator relevante na dimensão da autoestima, visto
que alguns estudos referem que nos jovens, as dimensões da autoestima e do rendimento
académico correlacionam-se positivamente entre si (Peixoto, 1998 cit in Azevedo &
Faria, 2006). A mesma relação não é encontrada com o aumento da idade, por exemplo
quando a faixa etária deixa de ser o adolescente e passa para os jovens adultos (Azevedo
& Faria, 2006; Erol & Orth, 2011). Contudo esta última afirmação ainda tem sido muito
discutida pela regressão da etapa do jovem adulto.
Os autores do autoconceito notam que a sua estrutura multidimensional, não nega
uma sobreposição entre um autoconceito global ou da autoestima (Marsh & Craven,
2006). Em vez disso, os modelos hierárquicos multidimensionais do autoconceito,
integram por si, dimensões específicas e globais da autoestima no autoconceito, tanto que
a autoestima global é uma componente multidimensional da estrutura do autoconceito
(Marsh, Craven & Martin, 2006).
Num estudo de Marsh, o autor verificou que apesar da escala do autoconceito
académico e da autoestima apresentarem-se moderadamente relacionados, o autoconceito
académico demonstra um forte padrão de efeitos recíprocos com o rendimento
académico, enquanto a autoestima não demonstrou quase nenhum. Outros autores têm
verificado inconsistente estes dados, referindo nos seus estudos que a autoestima está
fragilmente e negativamente correlacionada com o autoconceito (Kernis, Paradise,
Whitaker, Wheatman & Goldman, 2000).
Findley (2013), explica que a autoestima não deve ser um preditor tão ajustado
como o autoconceito no sucesso académico, visto que a autoestima pode levar a
distorções da realidade e capacidade académica. No entanto, o próprio autoconceito
poderá ser mal interpretado pelo sujeito. Estes construtos devem ser explorados e
consolidados ao longo do tempo pelos jovens e pelas jovens.
Conclui-se, portanto, a importância de se trabalhar a uma profundidade clínica
estes dois constructos, para o sucesso diário do jovem, que não se expressa somente na
sua atividade académica, como nos outros contextos e que irão influenciar indiretamente
a sua forma de estar em contexto escolar.
11
EEEP & Clínica Médica Marques Leal – Dr. Ângelo Leal
Capítulo III
C. G. Jung
12
EEEP & Clínica Médica Marques Leal – Dr. Ângelo Leal
13
EEEP & Clínica Médica Marques Leal – Dr. Ângelo Leal
14
EEEP & Clínica Médica Marques Leal – Dr. Ângelo Leal
em si ser uma variável mediadora também das atitudes perante o consumo de substâncias,
visto que em alturas de recessão, os consumos tendem a reduzir (Ayllón & Ferreira-
Batista, 2018). Bryant (2003) referia que o rendimento académico deveria ser um melhor
preditor das atitudes face ao consumo, do que um influenciador da mudança. Esta
conceção do autor advém, porque as dificuldades académicas geralmente ocorrem antes
do início do uso de substâncias e que, ao longo do tempo, as variáveis académicas, tal
como as notas e o mau comportamento escolar, são mais preditivas do uso de substâncias
do que vice-versa (Bryant et al., 2000). Desta forma, os alunos com baixo rendimento
académico devem reportar atitudes negativas face ao consumo de substâncias (Barkin,
Smith, & DuRant, 2002; Bryant, 2003). Dos poucos estudos longitudinais, alguns
parecem reportar alterações face às atitudes (Bryant et al., 2000; Bryant, 2003), enquanto
outros não (Bryant & Zimmerman, 2002).
Bryant (2003) num estudo longitudinal, analisou as diferenças entre o género e o
rendimento académico, através da inclinação linear, verificando que os elementos do
género feminino com baixo rendimento usam menos cigarros no oitavo ano, mas
aumentam o seu uso, ao longo do tempo, muito mais do que os elementos do género
masculino ou do feminino com alto desempenho académico. Mesmo nos elementos do
género feminino com rendimento académico maior, o aumento do uso é mais linear do
que os elementos do género masculino com alto ou baixo rendimento. No entanto, num
estudo acerca com estudantes universitários, divididos em várias classes de idade e
separados pelo género, não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas
entre o género e as atitudes face ao consumo específico do álcool (Couns, Samantha &
Joanne, 2016). No entanto, outros autores referem que as mulheres demonstram uma
maior sensibilização face às atitudes, demonstrando uma maior consciencialização face
aos riscos inerentes ao abuso, caraterizando um perfil menos permissivo face à atitude de
consumo de drogas ilegais (Moral, Rodríguez & Sirvent 2004). Num estudo longitudinal,
Jimenéz et al., (2011) não evidenciaram diferenças significativas entre rapazes e raparigas
face à consciencialização e desejos em evitar os efeitos negativos derivados do uso de
psicofármacos e de drogas ilegais. Contudo os autores verificaram que os rapazes
demonstram uma certa permissividade e uma maior inclinação para o consumo e
habituação de drogas ilegais e álcool, ao que as raparigas manifestam menores perceções
de risco face ao consumo de substâncias legais, sobre tudo o tabaco.
Devido a esta realidade, torna-se cada vez mais importante a atuação do psicólogo
sobre estas atitudes e desmistificação dos efeitos de qualidade do uso de drogas.
15
EEEP & Clínica Médica Marques Leal – Dr. Ângelo Leal
Capítulo IV
M. Gandhi
16
EEEP & Clínica Médica Marques Leal – Dr. Ângelo Leal
Hoje em dia vivemos um estado de calamidade entre a relação dos jovens com o
mundo, dos jovens com os pais, dos jovens com os professores e dos jovens com o papel
simbólico que devem desenrolar para com o mundo. Face à pergunta “o que queres ser
quando fores grande” muitos respondem de forma inconclusiva ou não respondem de
todo. A verdade é que a maioria dos jovens não detém dados suficientes sobre o si mesmo
e sobre o mundo real, para poderem avaliar aquilo que pretendem fazer num futuro
próximo. Infortúnio do desígnio destas más avaliações, denota-se hoje em dia que o
ensino superior aproxima-se mais de um ensino obrigatório do que um ensino de vocação,
de aperfeiçoamento da arte que corre a alma, de um despertar para a vida profissional que
emana do coração. Decorre antes da realidade explícita em antigo provérbio que corre as
bocas dos nossos nobres cidadãos “os pais hoje em dia querem que todos os filhos virem
senhores doutores”.
É natural esta pressão por parte dos pais, pois eles só pretendem que os filhos
escolham os melhores caminhos e que acedam aos melhores recursos sociais e biológicos.
Contudo, é vigente da atividade do próprio adolescente, a necessidade de diferenciação
do próprio Self, face à relação com os pais. É necessário que o jovem comece a explorar
um mundo fora da atividade sistémica familiar e que comece a conectar com outras
realidades e territórios inexplorados. Essa descoberta ativa pode levar a escolhas mais
perigosas, quando o adolescente não opta pelas melhores fontes de modelagem e acede
aos caprichos fáceis dos comportamentos desviantes. Esta exploração acontece
provavelmente de forma mais precoce no jovem rapaz do que na rapariga. Desde cedo
que os rapazes são capacitados a sair de casa, a abandonar biologicamente o seu estado
beta para uma procura ativa de membro alfa de uma nova realidade. Nas raparigas o
mesmo não acontece, sendo a sua expressão emocional de cariz mais afetivo, a rapariga
é por norma enclausurada e resguardada pela própria família até uma idade algo mais
tardia. Apesar da maturidade feminina evoluir de forma mais precocemente, torna-se mais
difícil a sua diferenciação com o seio familiar o que se transmite na maneira de estar mais
terrena e sensível no contexto académico e no contexto laboral.
17
EEEP & Clínica Médica Marques Leal – Dr. Ângelo Leal
Carl Gustav Jung adverte que a própria dinâmica terapêutica não deve obedecer a
uma fórmula concreta, pois cada alma humana deve ser tratada como uma alma humana.
Contudo, existem imensos indicadores da necessidade da intervenção do psicólogo
clínico, da atividade de coaching psicológico para a promoção do sucesso académico e
de vida do jovem nesta etapa de transição tão complexa e complicada.
18
EEEP & Clínica Médica Marques Leal – Dr. Ângelo Leal
Capítulo V
(Conclusivo)
"O paradoxo curioso é que
quando eu me aceito como eu
sou, então eu mudo"
C. Rogers
19
EEEP & Clínica Médica Marques Leal – Dr. Ângelo Leal
Fecho do Projeto
Importância do Psicólogo Clínico Nesta Fase de Transição Para
a Vida Adulta em Si
20
EEEP & Clínica Médica Marques Leal – Dr. Ângelo Leal
21
EEEP & Clínica Médica Marques Leal – Dr. Ângelo Leal
Bibliografia
Ajzen, I., & Fishbein, M. (2000). Attitudes and the attitude-behavior relation: Reasoned
and automatic processes. European review of social psychology, 11(1), 1-33.
Alheit, P. & Dausien, B. (2006). Processo de formação e aprendizagens ao longo da vida.
Educação E Pesquisa, 32(1), 177-197.
Almeida, L. S., & Lemos, G. (2005). Aptidões cognitivas e rendimento académico: A
validade preditiva. Psicologia, Educação e Cultura, 277-290.
Antunes, C., Sousa, M. C., Carvalho, A., Costa, M., Raimundo, F., Lemos, E., ... &
Andrade, A. (2006). Auto-estima e comportamentos de saúde e de risco no
adolescente: efeitos diferenciais em alunos do 7º ao 10º ano. Psicologia, Saúde e
Doenças, 7(1), 117-123.
Ayllón, S., & Ferreira-Batista, N. N. (2017). Unemployment, drugs and attitudes among
European youth. Journal of health economics.
Azevedo, A. S., & Faria, L. (2006). Motivação, sucesso e transição para o ensino
superior. Psicologia, 20(2), 69-93.
Barkin, S. L., Smith, K. S., & DuRant, R. H. (2002). Social skills and attitudes associated
with substance use behaviors among young adolescents. Journal of Adolescent
Health, 30(6), 448-454.
Borsari, B., & Carey, K. B. (2001). Peer influences on college drinking: A review of the
research. Journal of substance abuse, 13(4), 391-424.
Broughton, J. M. (1981). The divided self in adolescence. Human Development, 24(1),
13-32.
Bryant, A. L., Schulenberg, J., Bachman, J. G., O'malley, P. M., & Johnston, L. D. (2000).
Understanding the links among school misbehavior, academic achievement, and
cigarette use: A national panel study of adolescents. Prevention Science, 1(2), 71-
87.
Bryant, A. L., & Zimmerman, M. A. (2002). Examining the effects of academic beliefs
and behaviors on changes in substance use among urban adolescents. Journal of
Educational Psychology, 94, 621–637.
Choi, N. (2005). Self-efficacy and self-concept as predictors of college students' academic
performance. Psychology in the Schools, 42(2), 197-205.
22
EEEP & Clínica Médica Marques Leal – Dr. Ângelo Leal
Couns, C., Samantha, B., & Joanne L. (2016). Relationships between age, sex, self-
esteem and attitudes towards alcohol use amongst university students. Journal of
Alcohol and Drug Education, 60(2), 16.
Cristini, F., Scacchi, L., Perkins, D. D., Bless, K. D., & Vieno, A. (2015). Drug use among
immigrant and non-immigrant adolescents: Immigrant paradox, family and peer
influences. Journal of Community & Applied Social Psychology, 25(6), 531-548.
d'Ailly, H. (2003). Children's autonomy and perceived control in learning: A model of
motivation and achievement in Taiwan. Journal of Educational
Psychology, 95(1), 84.
Erol, R. Y., & Orth, U. (2011). Self-esteem development from age 14 to 30 years: A
longitudinal study. Journal of personality and social psychology, 101(3), 607.
Fazey, D. M., & Fazey, J. A. (2001). The potential for autonomy in learning: Perceptions
of competence, motivation and locus of control in first-year undergraduate
students. Studies in Higher Education, 26(3), 345-361.
Fishbein, M., & Ajzen, I. (1980). Belief, attitude, intention, and behavior: An introduction
to theory and research. Reading, MA: Addison-Wesley.
Freitas, H. C. D. N. M., Raposo, N. D. A. V., & Almeida, L. S. (2007). Adaptação do
estudante ao ensino superior e rendimento académico: um estudo com estudantes
do primeiro ano de enfermagem. Revista portuguesa de pedagogia, 179-188.
García del Castillo, J. A., Dias, P. C., & Castelar-Perim, P. (2012). Autorregulação e
consumo de substâncias na adolescência. Psicologia: Reflexão e Crítica, 25(2).
García del Castillo, J. A., Dias, P. C., Díaz-Pérez, J., Bastos, A. S., García del Castillo-
López, Á., López-Sánchez, C., & Maciá, D. (2012). Adaptación de las escalas de
actitudes hacia el tabaco, el alcohol y otras drogas en adolescentes
portugueses. Salud y drogas, 12(1).
Green, J., Liem, G. A. D., Martin, A. J., Colmar, S., Marsh, H. W., & McInerney, D.
(2012). Academic motivation, self-concept, engagement, and performance in high
school: Key processes from a longitudinal perspective. Journal of
adolescence, 35(5), 1111-1122.
Guay, F., Marsh, H. W., & Boivin, M. (2003). Academic self-concept and academic
achievement: developmental perspectives on their causal ordering. Journal of
educational psychology, 95(1), 124.
Guo, J., Nagengast, B., Marsh, H. W., Kelava, A., Gaspard, H., Brandt, H., & Brisson, B.
(2016). Probing the unique contributions of self-concept, task values, and their
23
EEEP & Clínica Médica Marques Leal – Dr. Ângelo Leal
interactions using multiple value facets and multiple academic outcomes. AERA
open, 2(1), 2332858415626884.
Holland, R. W., Verplanken, B., & Van Knippenberg, A. (2002). On the nature of
attitude–behavior relations: The strong guide, the weak follow. European Journal
of Social Psychology, 32(6), 869-876.
Jiménez, M., & Ovejero, A. (2003). Actitudes ante el consumo de sustancias psicoactivas
y mentalidades del usuario en adolescentes de Secundaria. Entemu, 15, 151-175.
Jiménez, M., Rodríguez Díaz, F. J., & Ruiz, C. (2006). Factores relacionados con las
actitudes juveniles hacia el consumo de alcohol y otras sustancias
psicoactivas. Psicothema, 18(1).
Jiménez, M., Ovejero, A., Castro, Á., Díaz, F. J., & Ruiz, C. (2011). Modificación de
actitudes hacia el consumo de sustancias en adolescentes: seguimiento de las
diferencias inter-género. International Journal of Clinical and Health
Psychology, 11(2).
Johnson, J. G., Cohen, P., Pine, D. S., Klein, D. F., Kasen, S., & Brook, J. S. (2000).
Association between cigarette smoking and anxiety disorders during adolescence
and early adulthood. Jama, 284(18), 2348-2351.
Kroger, J. (2004). Identity in adolescence: The balance between self and other.
Psychology Press.
Lemos, G., Almeida, L.S., & Primi, R. (2007). Habilidades cognitivas, desempenho
académico e projectos Psicopedagogia. B. D. Silva, e L. Almeida (Eds.), Actas
do Congresso Internacional Galego-Portugés de vocacionais: Estudo com alunos
portugueses do 5º ao 12º ano. In A. Barca, M. Peralbo, M. Porto, (pp. 1784-
1793). Braga: Universidade do Minho.
Marchand, H. (2001). Some reflections on post-formal thought. The Genetic
Epistemologist, 29(3), 2-9.
Marsh, H. W. (1990). A multidimensional, hierarchical model of self-concept:
Theoretical and empirical justification. Educational psychology review, 2(2), 77-
172.
Mega, C., Ronconi, L., & De Beni, R. (2014). What makes a good student? How
emotions, self-regulated learning, and motivation contribute to academic
achievement. Journal of Educational Psychology, 106(1), 121.
McAlaney, J., Helmer, S. M., Stock, C., Vriesacker, B., Van Hal, G., Dempsey, R. C., &
Bewick, B. M. (2015). Personal and perceived peer use of and attitudes toward
24
EEEP & Clínica Médica Marques Leal – Dr. Ângelo Leal
25
EEEP & Clínica Médica Marques Leal – Dr. Ângelo Leal
Rosenberg, M., & Kaplan, H. B. (1982). Social psychology of the self-concept. Arlington
Heights, IL: Harlan Davidson.
Rosenberg, M. (1986). Conceiving the self. RE Krieger.
Rosenberg, M., Schooler, C., Schoenbach, C., & Rosenberg, F. (1995). Global self-
esteem and specific self-esteem: Different concepts, different
outcomes. American sociological review, 141-156.
Ryan, R. M., & Deci, E. L. (2000). Intrinsic and extrinsic motivations: Classic definitions
and new directions. Contemporary educational psychology, 25(1), 54-67.
Schulenberg, J. E. (2006). Understanding the multiple contexts of adolescent risky
behavior and positive development: Advances and future directions. Applied
Developmental Science, 10(2), 107-113.
Schunk, D. H. (1991). Self-efficacy and academic motivation. Educational
psychologist, 26(3-4), 207-231.
Simons, J. S., & Gaher, R. M. (2004). Attitudes Toward Alcohol and Drug-Free
Experience Among College Students: Relationships with Alcohol Consumption
and Problems. The American journal of drug and alcohol abuse, 30(2), 461-471.
Skinner, E. A. (1991). Development and perceived control: A dynamic model of action
in context. In M. R. Gunner & L. A. Sroufe (Eds.), Self processes and
development. The Minnesota symposia on child psychology (Vol. 23, pp. 167–
216). Hillsdale, NJ: Erlbaum.
Skinner, E. A., Kindermann, T. A., Connell, J. P., & Wellborn, J. G. (2009). Engagement
and disaffection as organizational constructs in the dynamics of motivational
development. Handbook of motivation at school, 223-245.
Smith, P. H., Kasza, K. A., Hyland, A., Fong, G. T., Borland, R., Brady, K., & McKee,
S. A. (2015). Gender differences in medication use and cigarette smoking
cessation: results from the International Tobacco Control Four Country
Survey. Nicotine & Tobacco Research, 17(4), 463-472.
Spencer-Rodgers, J., Peng, K., Wang, L., & Hou, Y. (2004). Dialectical self-esteem and
East-West differences in psychological well-being. Personality and Social
Psychology Bulletin, 30(11), 1416-1432.
Terrero, J. Y., Almanza, S. E., Castillo, B. A., & Castillo, M. T. D. J. (2017). Actitudes
hacia el consumo de alcohol y consumo de alcohol en estudiantes de
enfermería. Investigación en Enfermería: Imagen y Desarrollo, 19(2).
26
EEEP & Clínica Médica Marques Leal – Dr. Ângelo Leal
Teter, C. J., McCabe, S. E., LaGrange, K., Cranford, J. A., & Boyd, C. J. (2006). Illicit
use of specific prescription stimulants among college students: prevalence,
motives, and routes of administration. Pharmacotherapy: The Journal of Human
Pharmacology and Drug Therapy, 26(10), 1501-1510.
Valle, A. A., Núñez, J. C, Cabanach, R., Rodríguez, S., González-Pienda, J., & Rosário,
P. (2009). Perfiles motivacionales en estudiantes de Secundaria: análisis
diferencial en estrategias cognitivas, estrategias de autorregulación y
rendimiento académico. Revista mexicana de psicologia, 26(1).
Vansteenkiste, M., Lens, W., & Deci, E. L. (2006). Intrinsic versus extrinsic goal contents
in self-determination theory: Another look at the quality of academic
motivation. Educational psychologist, 41(1), 19-31.
Yurgelun-Todd, D. (2007). Emotional and cognitive changes during
adolescence. Current opinion in neurobiology, 17(2), 251-257.
Wang, M. T., & Fredricks, J. A. (2014). The reciprocal links between school engagement,
youth problem behaviors, and school dropout during adolescence. Child
development, 85(2), 722-737.
27