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1INTRODUÇÃO

A Disciplina e Prática de Pesquisa


Qualitativa

Norman K. Denzin e Yvonna S. Lincoln


1. INVESTIGAÇÃO QUALITATIVA A DISCIPLINA EA PRÁTICA DA INVESTIGAÇÃO
QUALITATIVA | DENZIN & LINCOLN

2. PESQUISA QUALITATIVA • Significa coisas diferentes em diferentes pontos da história. •


Envolve uma variedade de materiais empíricos:
Estudo de caso • Experiência pessoal • Introspecção • História de vida • Entrevista • Artefatos •
Textos culturais • Histórico
Descreve momentos e significados rotineiros / problemáticos na vida dos indivíduos
• Práticas interpretativas interconectadas

3. “… pesquisa qualitativa em sociologia e antropologia nasceu da preocupação em entender o


outro.” PORQUÊ QUALITATIVO?
LOCALIZANDO O AUTOR
4. A questão geral da pesquisa qualitativa é onde você coloca o autor na análise.
QUESTÕES:
1. É a cultura do autor falando?
2. É o sexo do autor falando?
3. É o treinamento do autor falando?
4. Como objetivo pode ser um pesquisador?
5. Para quem o autor está fazendo o estudo? Conectando pesquisa qualitativa a esperanças,
necessidades, objetivos e promessas de uma sociedade democrática livre
5. PARADIGMA Uma visão de mundo subjacente às teorias e metodologia de um determinado
assunto científico [Dicionário Oxford]
. Denzin e Lincoln (2006) são mais enfáticos quanto à possibilidade do recurso a várias
metodologias para a busca de dados em uma investigação. Eles afirmam que as
pesquisas qualitativas não privilegiam esta ou aquela técnica de pesquisa e que é difícil
enquadrálas em um único terreno de discussões, bem como defender que elas pertencem
a uma única disciplina, a uma teoria e a um único paradigma. “Há múltiplos paradigmas
teóricos que alegam empregar os métodos e as estratégias da pesquisa qualitativa, desde
os estudos construtivistas aos culturais, passando pelo feminismo, pelo marxismo e
pelos modelos étnicos de estudo.” (Denzin e Lincoln, 2006, p. 20).
Nessa mesma linha de discussão, os autores ressaltam que as pesquisas qualitativas
podem recorrer a inúmeras estratégias de análise. “Os pesquisadores qualitativos
utilizam a análise semiótica, a análise da narrativa, do conteúdo, do discurso, de
arquivos e a fonêmica e até mesmo as estatísticas, as tabelas, os gráficos e os números.”
(Denzin e Lincoln 2006, p. 20). É a essa combinação de abordagens metodológicas que
se vai denominar de triangulação.
Denzin e Lincoln afirmam que o “uso de múltiplos métodos, ou da triangulação, reflete
uma tentativa de assegurar uma compreensão em profundidade do fenômeno em
questão” (2006, p. 19).

Para eles, a triangulação é um caminho seguro para a validação da pesquisa. É a


alternativa para se empreender múltiplas práticas metodológicas, perspectivas e
observadores em uma mesma pesquisa, o que garante rigor, riqueza e complexidade ao
trabalho (2006, p. 19).

No entanto, o uso de múltiplos métodos, ou da triangulação, reflete uma tentativa de assegurar


uma compreensão em profundidade do fenômeno em questão. A realidade objetiva nunca pode
ser captada. Podemos conhecer algo apenas por meio das suas representações. A triangulação
não é uma ferramenta ou uma estratégia de validação, mas uma alternativa para a validação
(Flick, 1998, p. 230). A melhor maneira então de compreendermos a combinação de uma
multiplicidade de práticas metodológicas, materiais empíricos, perspectivas e observadores em
um único estudo é como uma estratégia que acrescenta rigor, fôlego, complexidade, riqueza e
profundidade a qualquer investigação (Flick, 1998, p. 231).
(Cristal)
Observada como uma forma cristalina, como uma montagem, ou ainda como uma performance
criativa em torno de um tema central, podemos ampliar assim a triangulação como uma forma de
validade, ou como uma alternativa a esta. A triangulação é a exposição simultânea de realidades
múltiplas, refratadas. Cada uma das metáforas “age” no sentido de criar a simultaneidade, e não
o seqüencial ou o linear. Os leitores e as audiências são então convidados a explorarem visões
concorrentes do contexto, a se imergirem e a se fundirem em novas realidades a serem
compreendidas.

Pesquisa quali
a pesquisa qualitativa é uma atividade situada que localiza o observador no mundo.
Consiste em um conjunto de práticas materiais e interpretativas que dão visibilidade ao
mundo. Essas práticas transformam o mundo em uma série de representações, incluindo
as notas de campo, as entrevistas, as conversas, as fotografias, as gravações e os
lembretes (Cook, 1981, in Denzin e Lincoln, 2006, p. 17).
Dessa maneira, deixa-se de lado o confronto entre paradigmas, porque ele se mostra
secundário frente à força da necessidade do estudo de realidades sociais concretas e que
estão além, em termos de importância, de enquadramentos teórico-filosóficos incapazes
de apreender a dinâmica e o movimento dos temas relativos às Humanidades e às
Ciências Sociais.

6. COMO FUNCIONA
Escola de pensamento/ Reuniu dados/ método=PARADIGM!

7. BRICOLAGE CLAUDE LEVI-STRAUSS 1966 “Um bricoleur é um homem de todos os


ofícios ou uma espécie de pessoa profissional faça-você-mesmo”. Bricolage é um processo de
usar vários métodos que veem versões diferentes da realidade. O agregado é uma visão complexa
do assunto.

8. FILMES MOSTRANDO! O Encouraçado Potemkin (1925)


9. TRIANGULAÇÃO Uma alternativa para validação. Você não pode capturar a realidade
objetiva.
10. Natureza socialmente construída da realidade versus relações causais isentas de valores
QUAL VS QUANT

11. + POSITIVISMO As contas objetivas do mundo são possíveis.


Pós-positivismo Você só pode ver partes da realidade. Todos os métodos são falhos.
12. -ISMS, ETC.
• fundacionalismo | Podemos ter uma base definitiva para as nossas alegações de conhecimento
sobre o mundo. Envolve o uso de epistemologias empiristas e positivistas.
• Estruturalismo | Sustenta que qualquer sistema é constituído por um conjunto de categorias de
oposição incorporadas em uma linguagem.
• Semiótica | Ciência dos signos e sistemas
• Pós-estruturalismo | A linguagem é um sistema instável de referentes. É impossível capturar
completamente o significado de uma ação, texto ou intenção.
• pós-modernismo | Uma sensibilidade contemporânea, em desenvolvimento desde a Segunda
Guerra Mundial, que não privilegia nenhuma autoridade, método ou paradigma.
• Fenomenologia | Um sistema complexo de idéias. Basicamente, lidar com a consciência da
primeira pessoa. A experiência é intencional.
• Humanismo | Refere-se a uma perspectiva que afirma alguma noção de liberdade e progresso
humanos. (Não teísta)
• Epistemologia | Trata de como conceituamos nossa realidade e nossas imagens do mundo.
Conhecimento do conhecimento.

13. HISTÓRIA
• Século 17: Etnografia Primitiva • Confirmou a diversidade racial e cultural dos povos em todo o
mundo. • Diversidade Teorias sobre as origens
• Do século XVII ao XIX: Etnografia Colonial • Focado mais no pluralismo colonial • Os nativos
da esquerda sozinhos, desde que seus líderes possam ser cooptados pela administração colonial.
• Do final do século 19 ao início do século 20: índio americano como “Outro” • Estudo sob a
perspectiva do conquistador • “Salvando os índios”
• Do início do século 20 aos anos 1960: Etnografia do “Outro Cívico” • Estudos comunitários e
estudo dos imigrantes americanos
• Meio século até a década de 1980: Estudos de etnicidade e assimilação • Desafios pós-
modernos e pós-estruturais: O pesquisador qualitativo faz mais do que observar a história, ele
desempenha um papel nisso.

14. SETE MOMENTOS


TRADICIONAL:
• “Objetivo”, cúmplice ao imperialismo, monumentalismo • Poder do pesquisador para
representar o sujeito Tradicional
MODERNISMO
• Formalizar pesquisa qualitativa, tentou fazer estudos de processos sociais importantes •
Póspositivismo - mas ligando qualitativo a valores quantitativos
GÊNERO BORRADO
• Pluralista, interpretativo, Perspectiva aberta (Geerttz, 1973) • Tarefa central: dar sentido a uma
situação local
CRISE DE REPRESENTAÇÃO
• Questões colocadas em questão: gênero, classe, raça • Novos modelos de verdade, método,
representação foram buscados
FAZENDO SENTIDO
• Entendimento de as 3 crises: Representação, Legitimação, Praxis • Como representar o “outro”
POSTEXPERIMENTAL
• Procurou conectar os escritos às necessidades de uma sociedade democrática livre.
O FUTURO
• O que vem a seguir?

15. A CRISE TRIPLA


REPRESENTAÇÃO:• Como capturar a realidade / experiência vivida
LEGITIMAÇÃO • Aceitação do sistema social / aspecto • Apoio daqueles que participam
PRÁXIS • Promulgação / incorporação / realização da teoria?

16. MORAL DA HISTÓRIA 1. Cada um dos momentos históricos ainda existe. 2. Escolhas.
Escolhas. Escolhas. 3. Estamos em um momento de descoberta e redescoberta de novas formas
de olhar, interpretar, argumentar, escrever ... A pesquisa qualitativa não pode mais ser vista
dentro de uma perspectiva positivista neutra ou objetiva.

17. FANTASMA DUPLICADO Os observadores qualificados e competentes podem relatar suas


próprias observações sobre o mundo social e as experiências de outros. Um verdadeiro sujeito
presente no mundo pode relatar suas próprias experiências. Pesquisadores poderiam misturar suas
próprias observações com auto-relatos de assuntos através de entrevistas e história de vida,
experiência pessoal, etc.

18. O PROCESSO DE PESQUISA

1 | O PESQUISADOR • Um pesquisador fala de uma perspectiva particular de classe, gênero,


raça, cultura e comunidade étnica. • Um pesquisador aborda o mundo com um conjunto de ideias,
uma estrutura (teoria, ontologia), um conjunto de questões (epistemologia) e examina de
maneiras específicas (metodologia, análise). • Um pesquisador fala de dentro de uma comunidade
interpretativa distinta que configura os componentes multiculturais e de gênero do ato de
pesquisa. um pesquisador biograficamente situado

2 | PARADIGMAS INTERPRETATIVOS • Cada paradigma interpretativo faz exigências


particulares ao pesquisador, incluindo as perguntas que ele faz e as interpretações que o
pesquisador traz para elas. • redibilidade, transferibilidade, confiabilidade e confirmabilidade, em
vez de validade interna e externa, confiabilidade, objetividade são valorizadas. • Feminista pós-
estruturalista: problemas com o texto social e a lógica, texto multiviocentado baseado nas
experiências de pessoas oprimidas. • Estudos culturais / teoria Queer: use métodos
estrategicamente para produzir resistências a estruturas locais de dominação.

3 | ESTRATÉGIAS DE INVESTIGAÇÃO • Um desenho de pesquisa descreve um conjunto


flexível de diretrizes que conectam paradigmas teóricos primeiro a estratégias de investigação e,
segundo, métodos de coleta de material empírico. • Especifica como o investigador irá endereçar
representação e legitimação. • Um conjunto de habilidades, suposições e práticas que o
pesquisador emprega ao passar do paradigma para o mundo empírico.
4 | MÉTODOS DE COLETA E ANÁLISE • Formas de gerenciar e interpretar documentos,
métodos de gerenciamento de dados e métodos de análise assistidos por computador. • Métodos
de leitura e análise de entrevistas, conteúdo de texto, narrativa, semiótica.

5 | INTERPRETAÇÃO E APRESENTAÇÃO • Interpretações qualitativas são construídas. • O


conto final: teoria confessional, realista, impressionista, crítica, formal, literária, analítica,
fundamentada, etc. • A prática interpretativa de dar sentido às descobertas é tanto artística quanto
política. • A avaliação do programa é um dos principais locais de pesquisa qualitativa.

24. OUTRAS COMENTÁRIOS 3. No entanto, acho que a primeira lição sobre Pesquisa
Qualitativa em RM ainda é válida em pesquisas acadêmicas - você não pode concluir relações
causais definitivas na análise qualitativa. 4. É fascinante como a Pesquisa Qualitativa passou por
uma história que acrescentou métodos para abordar possíveis análises tendenciosas (e até agora
os métodos qualitativos ainda têm esse estigma), mas a conclusão que chegamos aqui é: “Você
nunca pode ser completamente e absolutamente sem preconceitos”. 5. É por isso que a lição
sobre a bricolagem é importante - se vários métodos (possivelmente de múltiplos escritores)
usados em um único assunto forem usados, e os resultados fizerem sentido juntos e os
resultados "concordarem", então a pesquisa estará tramando alguma coisa.

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