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Crisma Jesus, o Reinado de Deus

MATERIAL: velas, uma bíblia, toalhas na cor do tempo litúrgico, imagem ou figura de Cristo Rei, uma Cruz
AMBIENTAÇÃO: a Palavra em uma mesa bem preparada, com as velas ao lado. A imagem ou figura de Cristo
Rei deve estar próxima, com a Cruz ao lado. Pode-se incluir outros elementos do Reinado de Cristo.

"Jesus, lembra-te de mim, quando entrares no teu reinado". (Cf. Lc 23, 42)

Cristo é Rei. Não é somente enquanto Deus, mas também enquanto homem. A soberania de
Cristo é um aspecto fundamental de sua mediação salvífica. Cristo salva porque tem o poder efetivo
para fazê-lo. A fé da Igreja afirma a realeza de Cristo e professa no Credo que “seu reino não terá
fim", repetindo assim o que o Arcanjo Gabriel disse a Maria (cf. Lc 1, 32-33). A dignidade real de Cristo
já havia sido anunciada no Antigo Testamento (cf. Sal 2, 6; Is 7, 6; 11. 1-9; Dn 7, 14). Cristo,
entretanto, não falou muito de sua realeza, pois entre os judeus de seu tempo estava muito difundida
uma concepção material e terrena do reino Messiânico. Reconheceu-a num momento particularmente
solene, quando, respondendo a uma pergunta de Pilatos, disse: “Sim, tu o dizes. Eu sou Rei" (Jo, 18,
37). A realeza de Cristo não é metafórica, é real e comporta o poder de legislar e de julgar. É uma
realeza que se fundamenta no fato de que é o Verbo encarnado e em que é nosso Redentor (cf.
Pio XI, Enc. Quas primas, 11-11-1925, AS 17(195)599).

Seu reino é espiritual e eterno. Como diz o Missal Romano, no Prefácio da Missa de Jesus
Cristo, Rei do Universo. “é um reino de santidade e de justiça, de amor, de verdade e de paz”. Cristo
exerce sua realeza atraindo a si todos os homens por sua morte e ressurreição (cf. Jo 12, 32). Cristo,
Rei e Senhor do universo, fez-se o servidor de todos, pois “não veio para ser servido, mas para servir
e dar a vida como resgate pela multidão (Mt 20, 28)" (Catecismo da Igreja Católica, 786).

Atualmente, a nossa civilização ocidental perdeu quase que de modo total a consciência da
realeza de Cristo. Dizem hoje, cheios de orgulho, os sábios da sabedoria do mundo: “O homem é rei!”
Gritam: “Não queremos que esse Jesus reine sobre nós! Não queremos que nos diga o que fazer,
como viver; não aceitamos limites do certo e do errado, do bem e do mal, do moral e do imoral… a
não ser os nossos próprios limites. E, para nós, não há limites!” Eis o pecado original, a arrogância
fundamental da humanidade atual. Nunca fomos tão prepotentes quanto agora; nunca tão iludidos e
enganados como atualmente!

E, no entanto, Cristo é Rei, o único Rei verdadeiro, cujo Reino jamais passará. Mas esse Rei
nos escandaliza também a nós, cristãos. É que ele não é um rei mundano, estribado na vã
demonstração de poder, de glória, de imposição. Não! Ele é o Rei-Pastor que se fez Rei-Cordeiro
manso e humilde imolado por nós. Por isso “é digno de receber o poder, a divindade, a sabedoria, a
força e a honra. A ele o poder pelos séculos”. A grandeza e o poder do Senhor neste mundo não se
manifestarão na grandeza, mas nas coisas pequenas, na fragilidade do amor, daquele amor que na
cruz apareceu como capaz de entregar a vida pelos irmãos. Reinar com Cristo é dispor-se a participar
da sua cruz. Na Igreja, no Reino de Deus, reinar é servir. Sirvamos, com Cristo, como Cristo e por
amor de Cristo!

Extraído parcialmente de uma homilia do bispo de Palmares, Dom Henrique Soares da Costa
http://www.presbiteros.com.br/site/homilia-do-d-henrique-soares-da-costa-%E2%80%93-solenidade-de-
cristo-rei/

Iluminação Bíblica
Mt 25, 31-46 Jo 18, 33-37
Lc 23, 42s Jo 12,32
Lc 1, 32s CIC 786

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